A semana começou com festa na região Sul de Palmas com a 2ª Edição do Páscoa Solidária
Com Assessoria
Nesse domingo (16), mais de 700 crianças foram beneficiadas com doações de ovos de chocolate. A ação no Jardim Taquari promovida pelo Instituto Realizar e a suplente de vereador Valtônia contou com o apoio do deputado Eduardo Mantoan.
“A Páscoa é uma oportunidade de colocar em prática a mensagem de amor, compaixão e cuidado ao próximo que Jesus nos ensinou e praticou. É tempo de sermos, mais do que nunca, instrumentos de Deus na transformação da vida das pessoas e na construção de uma sociedade mais justa e humana”.
Esta edição da Páscoa Solidária ainda contou com atividades lúdicas, brinquedos infláveis e comidinhas feitas especialmente para os pequenos. Além desta iniciativa em Palmas, o deputado Mantoan também realizou doações de ovos de chocolate em outras cidades, como São Valério, na região sudeste do Estado.
“Foi com imensa alegria que as nossas crianças aqui de São Valério receberam esse presente especial nesta data em que celebramos a ressurreição de Cristo. Somos gratos não só pelas doações, mas principalmente, pelo deputado Mantoan ter se lembrado com tanto carinho da nossa garotada”, agradeceu o prefeito Olímpio Arraes.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi derrotada no Congresso de seu partido, a Rede Sustentabilidade, e disse sair do encontro “sangrando” por causa dos ataques sofridos. O racha foi exposto neste domingo, 16, quando os grupos de Marina e do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), se dividiram pelo comando nacional da Rede.
Por Levy Teles e Giordanna Neves
Militantes trocaram acusações, vaias e ofensas durante os três dias do 5.º Congresso da legenda, em Brasília. A chapa “Rede Vive Pela Base”, que tinha o apoio de Randolfe e se posicionou mais à esquerda, venceu a disputa. Foram 234 votos para o grupo de Randolfe e 165 obtidos para o de Marina.
A ministra se comparou a um “bisão”, bovino de grande porte, sendo atacado por leões por todos os lados. “Ele é muito forte, muito grande, mas ele morreu. Neste momento, saio daqui sangrando”, disse Marina, que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à China.
A chapa “Rede Vive Pela Base” reelegeu a ex-senadora Heloísa Helena e o engenheiro ambiental Wesley Diógenes. A estrutura do partido não prevê a existência de um presidente, mas, sim, de dois porta-vozes nacionais (um homem e uma mulher). O ambientalista Pedro Ivo, um dos fundadores da Rede, afirmou que a sigla deve superar a ideia de que “não é nem de esquerda e nem de direita”. A frase foi dita por Marina ainda em 2013, no lançamento do partido.
O “Rede Vive”, de Marina, indicou Giovanni Mockus e Joênia Wapichana, presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), como postulantes ao cargo de porta-vozes nacional. O grupo prega que é preciso abranger não apenas a esquerda, mas outros espectros políticos.
Ex-senadora Heloísa Helena
“Esse partido tem lugar para a esquerda, tem lugar para quem não é de esquerda. E eu me digo sustentabilista progressista”, disse Marina. “O que se propõe tem lugar para minha irmã (Heloísa Helena), tem lugar para mim, para vocês, para o jovem e um lugar para a primeira mulher indígena ser presidente de um partido.”
O clima de racha já existia antes mesmo do começo do Congresso. Aliados de Marina pediam o adiamento do encontro, alegando o alto preço dos voos para Brasília e a ausência da ministra, que estava na comitiva de Lula na China.
Marina, no entanto, fez questão de comparecer à convenção e aproveitou para rebater acusações de adversários de que ela teria oferecido cargos em troca do apoio à sua chapa na disputa.
“Tivemos ontem (sábado) discussões acirradas, tachações indevidas e insinuações que ferem a honra”, afirmou a ministra, visivelmente cansada da viagem.
Lados opostos
Senado Randolfe Rodrigues
Um dos argumentos do grupo rival foi o de que a ministra teria oferecido cargos no partido em troca de votos. “É inaceitável um partido do campo democrático popular viabilizar todos os mecanismos para comprar voto, para promessa de cargo”, afirmou Heloísa Helena.
“É uma leviandade afirmar que a ministra Marina ofereceu alguma coisa a alguém”, rebateu o deputado Túlio Gadelha (PE), após o discurso de Heloísa. Gadelha foi vaiado por ativistas do “Pela Base”, grupo de Randolfe e Heloísa, sentados à esquerda do auditório do hotel San Marco, onde se realizou a convenção. Do lado direito, com alguns ao centro, estava o “Rede Vive”, que levou máscaras de Marina ao evento.
Ex-filiado do PDT, Gadelha reproduziu um discurso de militantes do grupo de Marina que acusaram o “Pela Base”, de Heloísa e Randolfe, de terem votado em Ciro Gomes (PDT) para presidente. “Os votos de Ciro Gomes foram para Bolsonaro”, afirmou o deputado, numa referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi novamente vaiado.
Antes mesmo da convenção, militantes da chapa “Pela Base”, de Randolfe, cantarolaram “A Rede que eu quero não votou no Aécio”, relembrando o apoio da ministra a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial de 2014. Ex-petista, Marina participou da primeira rodada daquela disputa, após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, de quem era vice na chapa. Hoje deputado, Aécio concorreu contra Dilma Rousseff (PT) e perdeu.
Marina passou os quase dez minutos do discurso se defendendo de ataques feitos pelos adversários, que a acusaram de ser “amiga de banqueiros”.
“Pergunto a cada um e a cada uma: alguma vez eu liguei para qualquer pessoa para insinuar sobre a honra de quem quer que seja aqui? Se disser que é verdade, é mentiroso”, afirmou a ministra. “Já fui chamada de homofóbica, fundamentalista. Não é com rótulo, com conversinhas por trás, e palavras doces pela frente, que vamos ser diferentes.”
No fim do discurso, Marina foi cortejada por militantes do partido, inclusive por um do grupo rival. “Não dá. Se alinham a um grupo que fala mal (de Marina) e querem tirar foto?”, disse um ativista da legenda, que pediu anonimato.
A deputada estadual paulista Marina Helou, que apoiou a chapa “Rede Vive” e integra o grupo político de Marina, minimizou as críticas. “Isso é uma disputa de narrativas. Na parte da diversidade, por exemplo, eles falam que têm diversidade, mas só tem pessoas brancas (no grupo)”, disse ela.
O deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos), acompanhado do governador Wanderlei Barbosa, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e comunidade em geral, participou nesta sexta-feira, (14), na Escola de Tempo Integral de Araguatins, do evento de lançamento de abertura da primeira fase da escuta social do Plano Plurianual (PPA 2024-2027).
Com Assessoria
Com o tema, "Ouvir para Cuidar", as audiências têm como objetivo, contribuir de forma participativa para a construção do PPA, principal instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do Governo Estadual, que define as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública estadual, que vão nortear na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Em sua fala, Valdemar Júnior elogiou o trabalho do governo, ressaltando a importância da participação da sociedade organizada na construção do PPA. "O Governo não se sustenta pensando sozinho, o governo se sustenta trabalhando em conjunto com a assembleia legislativa, com a bancada federal, com outros poderes, com as prefeituras, com as câmaras de vereadores e sociedade. Parabéns Wanderlei, é com a participação de todos que vamos elencar as prioridades para criarmos um planejamento com um orçamento prioritário, direcionado às políticas públicas necessárias, para que o Tocantins possa caminhar nos trilhos do desenvolvimento", destacou.
O governador Wanderlei Barbosa destacou a importância do planejamento participativo para os próximos anos. "Temos que planejar os próximos anos. E o PPA direciona o nosso orçamento e nos ajuda a alinhar o que precisamos fazer. Temos muito trabalho pela frente e queremos estar junto com o povo nesse processo. O que a população decidir será prioridade no nosso Governo”, disse Wanderlei.
Os trabalhos de escuta social do PPA, contam com a participação de órgãos estaduais. Sete eixos temáticos foram definidos para serem discutidos com a população: segurança, assistência social e cidadania; desenvolvimento produtivo, economia criativa, emprego e renda; gestão pública e governança; meio ambiente e mudanças climáticas; saúde e bem-estar; educação, ciência, tecnologia e inovação; e, por fim, infraestrutura econômica e urbana.
O governo realizará mais nove plenárias nos principais municípios tocantinenses, onde na ocasião, serão coletadas propostas para compor um documento. As próximas audiências ocorrerão nos municípios de Araguaína, Colinas, Pedro Afonso, Divinópolis, Taguatinga, Dianópolis, Gurupi, Novo Acordo e Palmas será a última a realizar a audiência.
Com duração de quatro anos, o PPA inicia no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e termina no fim do primeiro ano de seu sucessor, permitindo a continuidade do processo de planejamento. Após as plenárias, o Plano Plurianual será enviado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa.
Presidente foi recebido no Grande Palácio do Povo
Por Andreia Verdélio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram, nesta sexta-feira (14), em Pequim, 15 acordos comerciais e de parceria. Lula está em viagem ao país asiático e foi recepcionado no Grande Palácio do Povo, sede do governo chinês.
Os mandatários participaram de reunião ampliada com os ministros e assessores de ambos os países e tiveram encontro privado. Nessa conversa, além de temas bilaterais, eles trataram do diálogo e negociação para encerrar a invasão da Ucrânia pela Rússia. Um jantar em homenagem a Lula também foi oferecido por Xi Jinping.
Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.
Um dos acordos prevê o desenvolvimento do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos na parceria bilateral. De acordo com o governo brasileiro, o diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.
Certificação
Outros documentos assinados tratam de certificação eletrônica para produtos de origem animal e dos requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos por frigoríficos para exportação de carne do Brasil para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina para o país asiático e 60% da produção brasileira são vendidos para a China.
No contexto da visita do presidente brasileiro, o setor empresarial também anunciou 20 novos acordos entre os dois países em áreas como energias renováveis, indústria automotiva, agronegócio, linhas de crédito verde, tecnologia da informação, saúde e infraestrutura.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esses acordos somam-se àqueles anunciados durante o Seminário Econômico Brasil-China, realizado em 29 de março, totalizando mais de 40 novas parcerias. Lula deveria ter feito essa viagem no fim do mês passado, ocasião do seminário, mas um quadro de pneumonia o obrigou a adiar o compromisso.
“No setor turístico, destaca-se a inclusão do Brasil na lista de destinos autorizados para viagens de grupos de turistas chineses, o que representa grande oportunidade para o crescimento do fluxo de visitantes entre os dois países”, destacou o Itamaraty.
Antes da assinatura dos atos, Lula e a comitiva brasileira participaram de cerimônia de deposição de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça da Paz Celestial.
Outros encontros
Mais cedo, também no Grande Palácio do Povo, Lula teve encontro com presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji. Segundo a Presidência da República, eles trataram da parceria estratégica entre Brasil e China, da ampliação de fluxos de comércio entre os países e do equilíbrio da geopolítica mundial.
“Lula ressaltou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a China como economia de mercado. Reforçou que o país asiático foi parceiro essencial para a criação dos Brics [bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] e que a relação bilateral entre as nações tem o potencial de consolidar uma nova relação sul-sul no âmbito global”, informou o Palácio do Planalto.
Os dois líderes também ressaltaram a intenção de ampliar investimentos e reforçar a cooperação em setores como educacional e espacial.
Já o primeiro compromisso do dia de Lula e integrantes da comitiva foi a reunião com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang. A empresa é líder do setor elétrico na China e tem investimentos no Brasil, com 19 concessionárias e linhas de transmissão em 14 estados.
De acordo com o Planalto, Lula reforçou a importância dos investimentos chineses no Brasil, a confiança na economia nacional e o foco do governo federal em investimentos em energias renováveis e na ampliação da rede de transmissão integrando projetos de geração eólica e solar com a rede convencional.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. O volume comercializado entre os dois países em 2022 foi de US$ 150,4 bilhões. O ano de 2023 marca o cinquentenário do início das relações comerciais entre Brasil e China. A primeira venda entre os dois países aconteceu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras.
Essa viagem é a quarta visita internacional de Lula após a posse neste terceiro mandato. O presidente já foi à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos. Ele também recebeu, em Brasília, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, no fim de janeiro.
Ontem (13), Lula cumpriu agenda em Xangai, onde participou da posse da ex-presidenta Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos Brics, teve encontro com empresários e visitou o centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia Huawei.
A comitiva do presidente Lula deixa a China amanhã (15). No retorno ao Brasil, o avião presidencial pousará em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial.
Defesa voltou atrás após divulgação da manifestação do MPE pela inelegibilidade do ex-presidente
Por: Rafaela Vivas
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta 5ª feira (13.abr), que retire o sigilo provisório nos documentos da ação que investiga as declarações de Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022, no Palácio do Planalto.
O documento foi encaminhado ao corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves. A ação havia sido colocada temporariamente em sigilo pelo corregedor atendendo a um pedido da defesa do ex-presidente, feito no momento da entrega das alegações finais, sob o argumento da presença de depoimentos sigilosos nos documentos entregues à Corte.
Hoje, os defensores voltaram atrás. Mudaram de ideia depois da divulgação das alegações finais pela Procuradoria-Geral Eleitoral, que nesta 4ª feira (12.abr) se manifestou pela inelegibilidade do ex-presidente por oito anos. Para os advogados de Bolsonaro pode ter ocorrido "vazamento ilegal, a merecer a devida apuração e as responsabilizações derivadas".
"Diga-se, de passagem, que, ao longo das últimas horas, os subscritores da presente manifestação têm recebido inúmeros pedidos formulados por profissionais da imprensa escrita e televisionada para disponibilização e acesso às alegações finais apresentadas, para fins de contraponto jornalístico", diz o documento assinado pela equipe do advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.
"Nesse cenário de exceção, faz-se mister, face ao direito social à livre e legítima informação, a ampla divulgação das razões finais para conhecimento e escrutínio públicos", escrevem no documento.
+ MP Eleitoral se manifesta a favor de inelegibilidade de Bolsonaro
A manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) foi na ação proposta pelo PDT que questiona os ataques de Bolsonaro na reunião com embaixadores. É a ação mais adiantada no TSE, com expectativa de julgamento na Corte eleitoral já nas próximas semanas. O MPE aceitou os argumentos da legenda e defende que há indícios de abuso de poder político de Bolsonaro nos ataques feitos ao sistema de votação brasileiro.