Com Assessoria

 

 

Nesta segunda-feira, 09, o candidato à prefeitura de Palmas, Eduardo Siqueira, da coligação Juntos Podemos Agir, participou de uma sabatina na TV Jalapão, afiliada da Rede Meio Norte de Televisão, onde reforçou seu compromisso com o futuro da cidade e discutiu os desafios enfrentados no primeiro turno.

 

Durante a entrevista, Eduardo Siqueira Campos destacou a necessidade de ir além dos rótulos políticos, propondo uma união que envolva toda a cidade. “Esta eleição não é da direita ou da esquerda, é de Palmas!”, declarou, deixando claro que sua candidatura representa o desenvolvimento e o bem-estar da capital, sem divisões ideológicas.

 

Ele também ressaltou os problemas enfrentados por Palmas, como a falta de praças, escolas em tempo integral e a necessidade de grandes obras, observando que essas questões exigem uma visão prática e focada nas comunidades. Ao vivo, o candidato foi questionado sobre as dificuldades da campanha, mencionando seus limitados 30 segundos de TV e criticando as pesquisas que, segundo ele, não refletiam a realidade do eleitorado. “Nós vivemos um ano inteiro de pesquisas falsas”, enfatizou Siqueira.

 

A ausência de sua adversária em debates também foi abordada pela produção do Ronda Tocantins (TV Jalapão). Para Eduardo Siqueira, o compromisso com a vida pública exige transparência. “Quem quer participar da vida pública não pode ter medo de perguntas e microfone!”, destacou, ressaltando que sua participação nos debates demonstra respeito ao eleitorado.

 

Compromisso com o Futuro de Palmas

 

Eduardo Siqueira Campos também relembrou a importância de seu legado político e a relação histórica de sua família com o Tocantins e Palmas. “O passado é importante, é crédito, e este é meu compromisso futuro. Com a sua confiança, vou trabalhar muito mais!”, afirmou. Segundo ele, suas contribuições anteriores à cidade e ao estado são a base de seu projeto para o futuro.

 

Encerrando sua participação, o candidato pediu aos eleitores para que possa cuidar de Palmas como um zelador dedicado. “Me permitam ser o seu Zelador, cuidar da nossa cidade e das nossas pessoas”, disse Eduardo Siqueira, comprometendo-se a atender diretamente as necessidades diárias da população.

 

 

Posted On Quinta, 10 Outubro 2024 07:57 Escrito por O Paralelo 13

Com Site cruzeiro

 

 

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados analisa nesta terça-feira (8) quatro propostas que limitam os poderes do STF (Supremo Tribunal Federal). As proposições tiveram pareceres favoráveis apresentados, pedidos de vista feitos e agora aguardam deliberação por parte do colegiado.

 

O primeiro item da pauta é a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 8/2021, que limita decisões monocráticas, ou seja, individuais de tribunais superiores, como o STF ou o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Já aprovado pelo Senado, o texto teve a discussão iniciada na comissão em 11 de setembro e, por isso, tem mais probabilidade de ser votado hoje.

 

Por ser comandado pela deputada de oposição Caroline de Toni (PL-SC), o colegiado deve ter maioria favorável aos textos.

 

O relator da PEC das decisões monocráticas é o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). A proposta veda a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de uma lei ou ato normativo com efeito geral ou que suspenda atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional.

 

A PEC 28/2024, que autoriza a Câmara e o Senado a derrubarem decisões do STF, consta como segundo item na pauta da Casa. O texto prevê que, caso o Congresso Nacional considere que uma decisão do STF “exorbita do adequado exercício da função jurisdicional e inova o ordenamento jurídico como norma geral e abstrata, poderá sustar os seus efeitos pelo voto de dois terços dos membros de cada uma de suas Casas Legislativas, pelo prazo de dois anos, prorrogável uma única vez por igual período”.

 

Segundo a proposta, em caso de anulação da decisão por parte do Legislativo, conforme a proposta, o STF poderá manter sua decisão inicial pelo voto de quatro quintos de seus membros, ou seja, o tema poderá retornar ao plenário da Suprema Corte.

 

 

 

Posted On Quarta, 09 Outubro 2024 14:32 Escrito por O Paralelo 13

Candidato derrotado em São Paulo condicionou apoio a pedidos de desculpas de Nunes, Bolsonaro e Tarcísio

 

 

Por Paulo Sabbadin

 

 

O coach Pablo Marçal (PRTB), derrotado nas eleições à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (8) que não vai apoiar Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno. Segundo ele, só um milagre pode mudar seu posicionamento.

 

O milagre, de acordo com Marçal, seria um pedido de desculpa público de Nunes. Além dele, teriam que se desculpar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.

 

Ricardo Nunes dispensa apoio de Marçal no 2º turno: 'No meu palanque não'
"O Ricardo falou que não precisa da minha ajuda e que não vou subir no palanque dele", disse o coach. "Eu não vou apoiar Ricardo Nunes e que fique registrado que não vai ter meu apoio pessoal pela arrogância deles", garantiu Marçal.

 

Aposta em Boulos

 

O candidato derrotado afirmou também que "libera" seus eleitores para escolher o melhor nome entre Nunes e Guilherme Boulos (Psol), e que acredita na vitória do político do Psol.

 

"Eu tenho certeza que ele vence, porque ele sabe sinalizar pro povo, e o Ricardo não sabe. O Boulos e o Lula têm a língua do povo", afirmou.

Sobre o laudo médico falso publicado em suas redes sociais contra Boulos, Marçal se defendeu dizendo que não foi o responsável pela manipulação, e que apenas publicou, por meio de sua equipe, de "boa-fé".

 

Futuro político

Investigado pela Justiça Eleitoral, Marçal menosprezou a possibilidade de se tornar inelegível, e afirmou que em 2026 será candidato a um cargo no Executivo, para governador ou presidente.

 

Posted On Quarta, 09 Outubro 2024 04:26 Escrito por O Paralelo 13

Marconi Perillo, presidente nacional da sigla, disse que via partido reduzido a 'pó de traque' em São Paulo antes das eleições, mas Datena ajudou a manter legenda 'na mídia'

 

 

Por Pedro Lima

 

 

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que governou o Estado de São Paulo por quase três décadas, viu o número de candidatos eleitos para os Executivos municipais despencar pelo segundo pleito municipal consecutivo. Neste ano, os tucanos elegeram 273 prefeitos em todo o País — 250 a menos do que em 2022, quando comemoraram a vitória de 523 postulantes.

 

Na região metropolitana de São Paulo, a vitória foi restrita a um único município: Santo André. A sigla presidida por Marconi Perillo (PSDB) não conquistou nenhuma das capitais brasileiras, mas conseguiu ter destaque em estados como Mato Grosso do Sul e Pernambuco.

 

Na cidade de São Paulo, o resultado deste ano foi ainda pior para os tucanos — que já conseguiram vencer uma eleição em primeiro turno na cidade com João Doria, em 2016. O nome escolhido pelo partido, José Luiz Datena (PSDB), encerrou sua participação no pleito com amargos 1,84% dos votos válidos. Foi o pior desempenho da sigla na história das eleições paulistanas, local considerado pela legenda como "berço político". O apresentador disse ao Estadão que não pretende voltar à política e quer retornar ao comando de seu telejornal na TV Bandeirantes depois das suas "férias até o dia 30."

 

Perillo negou que tenha sido um erro escolher o jornalista como o candidato da legenda. Na avaliação dele, o PSDB estava reduzido a "pó de traque" em São Paulo antes deste pleito. "O partido ficou na mídia. O Datena protagonizou um debate permanente (nestas eleições)", disse o presidente nacional da sigla ao Estadão. "Ele nunca teve entrosamento com a política, então teve as limitações para se envolver nesse meio. Ele fez uma campanha limpa e verdadeira."

 

O verdadeiro erro do PSDB, para ele, é que o partido não contou com candidato próprio à Presidência da República em 2022. "Depois do tsunami sofrido em 2022, nossa performance foi bem razoável. A gente reduziu a bancada a 13 deputados federais, apenas. E isso tem tudo a ver com o desempenho municipal. Quem cuida das eleições municipais são os deputados federais, que têm as emendas", comenta.

Perillo acrescenta que, para ele, o apresentador perdeu votos na reta final por conta do chamado voto útil. "Houve uma migração de votos dele também para candidatos que estavam disputando pau a pau o primeiro turno", pondera. "Houve um ataque sistemático de partidos da base do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aos nossos prefeitos", comenta Perillo. "Resistimos heroicamente."

 

O PSDB foi o oitavo partido que mais elegeu prefeitos em todo o Brasil, atrás do PSD, MDB, PP, União Brasil, PL, Republicanos e PSB. Há quatro anos, a legenda era a quarta do País em número de candidatos eleitos para os Executivos municipais. Mesmo assim, o presidente tucano se vangloria de ter ficado à frente do PT, que terminou em nono lugar no ranking. "Têm a máquina federal na mão e nós não temos nada." O Cidadania, que faz federação com o PSDB, elegeu de seus candidatos.

 

Sem vereador em SP

Ainda na capital paulista, os tucanos não conseguiram eleger um vereador sequer. A Coluna do Estadão havia antecipado que o clima no partido já era de "desânimo" entre os candidatos ao Legislativo municipal e que seria "sorte" se conseguissem eleger um único postulante. A aposta era no nome de Mario Covas Neto (PSDB), o Zuzinha, que encerrou sua participação no pleito com 5.825 votos —Perillo, porém, avalia que ele "foi muito bem votado". Em todo o País, a sigla elegeu 883 vereadores, e o Cidadania, 413.

 

O partido já não tinha representantes na Câmara Municipal de São Paulo desde a última janela partidária, quando todos os oito vereadores da legenda deixaram o PSDB por confrontos com a direção nacional da sigla.

 

Por sua vez, São Bernardo do Campo, berço político e domicílio eleitoral do presidente Lula (PT), é um dos triunfos para a Federação PSDB/Cidadania, de acordo com Perillo. Por lá, o candidato do PT, Luiz Fernando, não conseguiu avançar ao segundo turno. O nome do Cidadania, o deputado federal Alex Manente, disputa a segunda etapa do pleito com Marcelo Lima (Podemos). Ainda no ABC paulista, Gilvan Júnior (PSDB) venceu no primeiro turno em Santo André, contra a petista Bete Siraque.

 

Na capital paulista, logo depois do resultado do pleito, a Federação PSDB/Cidadania formalizou o apoio ao candidato do MDB, Ricardo Nunes, no segundo turno. "É algo absolutamente natural. Nunes era vice do Bruno Covas. E nós somos adversários históricos do PT e da esquerda aqui. O PSDB tomou uma atitude coerente com a sua história", declarou Perillo.

 

O presidente do PSDB nacional argumenta que o partido não errou em lançar um candidato próprio ao invés de apoiar a candidatura do MDB desde o início da disputa, como defendia uma ala dissidente. Na visão de Perillo, o primeiro turno existe para que os partidos "se apresentem", enquanto a segunda etapa do pleito serve para "reunir pensamentos diferentes" e garantir "maioria absoluta" dos votos. "O 'não natural' seria a gente apoiar a candidatura do (Guilherme) Boulos."

 

Sobre a possibilidade da ampliação da federação PSDB/Cidadania, que será discutida depois do término das eleições, Perillo disse ao Estadão que precisa conversar com os integrantes do Cidadania. "Depois vamos avançar em eventuais acréscimos e ampliações com outros partidos. Solidariedade, PDT, que a gente já conversou", afirmou. A expansão do grupo partidário, para ele, seria importante para governos estaduais, futuros candidatos ao Congresso, Câmaras Municipais e Presidência da República.

 

Os tucanos ainda podem ampliar, um pouco, a quantidade de prefeituras sob seu comando depois da segunda etapa da eleição. Isso porque avançaram na disputa os peesedebistas de Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Paulista (PE), esta última fora do eixo Sul-Sudeste. Mesmo assim, o PSDB teve a maior perda da chefia de Executivos municipais entre todos os partidos.

 

Mato Grosso do Sul e Pernambuco

O grande destaque do partido neste ano, no entanto, é Mato Grosso do Sul. Das 79 cidades do Estado, mais da metade (44) serão governadas pela legenda. Por lá, os tucanos conseguiram ganhar mais sete prefeituras para deixar sob suas asas. O atual governador do Estado, Eduardo Riedel, é do PSDB. É o terceiro mandato consecutivo da sigla no comando de MS.

 

Campo Grande, a capital sul-mato-grossense, não ficou com a legenda. O candidato tucano, Beto Pereira, terminou o pleito em terceiro lugar, com 25,95% dos votos válidos — cerca de 16 mil votos de diferença para a segunda colocada. O PSDB, no entanto, conseguiu conquistar cidades importantes, como Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Nova Andradina e Paranaíba, por exemplo.

Pernambuco, governado pela tucana Raquel Lyra, é outro lugar de destaque para o partido, de acordo com o presidente da sigla. Por lá, o PSDB conseguiu eleger 32 prefeitos, ante os 5 da última eleição municipal, em 2020. O PSB, de João Campos, prefeito de Recife reeleito com mais de 78% dos votos, saiu vitorioso em 31 cidades. Os dois partidos se enfrentarão em Paulista no segundo turno, para empatar ou ampliar ainda mais a diferença de prefeitos eleitos pelas duas legendas.

 

Já em outro Estado governado por um peesedebista, o Rio Grande do Sul, de Eduardo Leite (PSDB), o destaque não é tão positivo. Os tucanos elegeram 33 prefeitos neste ano, mas o partido terá o comando de apenas 7% dos 497 municípios gaúchos. Em números absolutos, Minas Gerais foi o estado em que o PSDB se deu melhor, com 60 eleitos. A legenda dá o crédito do feito aos deputados federais Aécio Neves e Paulo Abi-Ackel.

 

 

Posted On Terça, 08 Outubro 2024 14:23 Escrito por O Paralelo 13

Sob a liderança de Gilberto Kassab, o Partido Social Democrático (PSD) desbancou o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e conquistou o maior número de prefeituras do país: ao menos 888 dos 5.569 municípios brasileiros, quando já havia sido totalizado os votos de quase todo o país, na noite de domingo (6/10)

 

 

Por Mariana Schreiber

 

 

É a primeira vez desde 1988, após a redemocratização, que o partido de Ulysses Guimarães não conquista a maior quantidade de prefeituras.

 

O MDB, por sua vez, elegeu ao menos 861 prefeitos, ainda assim um aumento em relação a 2020 (793).

 

Os números foram contabilizados pelo portal Nexo, a partir dos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cinquenta e uma cidades ainda terão segundo turno no país, incluindo São Paulo, em que o MDB tentará a reeleição com Ricardo Nunes, contra Guilherme Boulos, do PSOL.

 

O desempenho do atual prefeito, porém, também tem o dedo de Kassab, que hoje é aliado político principal do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi o maior cabo eleitoral de Nunes na campanha deste ano.

 

Nunes, inclusive, agradeceu Kassab em seu discurso após a confirmação de sua ida ao segundo turno, em uma disputa acirrada com Pablo Marçal (PRTB) pelo eleitor conservador da cidade.

 

Considerando os eleitos em primeiro turno, o ranking dos dez maiores partidos do país em número de prefeituras estava assim na noite de domingo:

 

PSD, com 888 prefeituras, alta ante 2020 (657);

MDB com 861 prefeituras, alta ante 2020 (793);

PP com 752 prefeituras, alta ante 2020 (690);

União Brasil com 589 prefeituras (partido foi criado da fusão de PSL e DEM, que elegeram juntos 568 prefeituras em 2020);

PL, com 523 prefeituras, alta ante 2020 (344);

Republicanos, com 439 prefeituras, alta ante 2020 (212);

PSB, com 311 prefeituras, alta ante 2020 (253);

PSDB, com 273 prefeituras, queda ante 2020 (523);

PT, com 251 prefeituras, alta ante 2020 (182);

PDT, com 151 prefeituras, queda ante 2020 (315).

O destaque do PSD ficou com a reeleição de três prefeitos no primeiro turno, com Eduardo Paes, no Rio de Janeiro (RJ); Topázio Neto, em Florianópolis (SC); e Eduardo Braide (PSD), em São Luís (MA).

 

O caminho da sigla de Kassab ao topo da eleição municipal foi rápido, seguindo o mesmo comportamento pragmático do MDB: ou seja, apoiando diferentes governos, independentemente de sua corrente ideológica.

 

 

O PSD, fundado em 2011 a partir de uma dissidência do antigo Democratas, estreou em disputas municipais no ano seguinte já como a quarta maior força eleitoral, conquistando 494 cidades em 2012, quando ficou atrás apenas dos tradicionais MDB, PSDB e PT.

 

Depois disso, cresceu para 539 municípios, em 2016, e alcançou 657, em 2020.

 

O partido já havia se tornado o maior em prefeituras ao atrair quase 400 prefeitos de outras siglas nos últimos quatro anos.

 

Em abril deste ano, quando acabou o prazo para troca de partidos antes das eleições, o PSD tinha 1.040 municípios, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo.

 

O crescimento recente foi puxado por São Paulo, onde a sigla se tornou a principal aliada do governo de Tarcísio de Freitas, que é, por sua vez, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Mas o PSD também está no governo de presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comandando três ministérios: o de Minas e Energia, o da Agricultura e o da Pesca.

 

As alianças com diferentes governos dão mais acesso a investimentos públicos nos redutos eleitorais do partido, fortalecendo a sigla nas eleições, explicam cientistas políticos.

 

O PSD esteve tanto nas gestões de Dilma Rousseff (PT) como de Michel Temer (MDB). Kassab, que era ministro das Cidades da petista, deixou o governo em abril de 2016, para se tornar ministro das Comunicações de Temer no mês seguinte, assim que o início do processo de impeachment foi aprovado na Câmara dos Deputados.

 

Já no governo Bolsonaro, o partido se manteve neutro oficialmente, embora tivesse um ministro, Fabio Faria (Comunicações), que entrou em junho de 2020 como escolha pessoal do então presidente. Depois, em 2022, na janela de troca partidária, ele trocou o PSD pelo PP.

 

"O PSD já nasce como um projeto de, em alguma medida, virar um novo MDB, e, assim, ser uma figura central para governabilidade", nota o cientista político Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria.

 

Ele lembra que o partido foi fundado em 2011 sob liderança do Kassab em um momento em que parte do Democratas estava cansada do papel de oposição.

 

A sigla estava acostumada a ser governo até o PT chegar ao poder em 2003, com a primeira eleição de Lula.

 

Democratas foi o novo nome adotado pelo Partido da Frente Liberal (PFL), em 2007, quando a legenda vivia um enfraquecimento.

 

A sigla nasceu em 1985, liderada por egressos da Arena, partido de sustentação da ditadura militar (1964-1985).

 

Depois, esteve nos governos de Fernando Collor (1990-1992), Itamar Franco (1992-1994) e Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), cujo vice-presidente era o pefelista Marco Maciel.

 

"Havia uma percepção de que estava muito custoso ser oposição por tanto tempo e que, então, seria possível atrair parte do PFL [Democratas] a partir desse descontentamento. O PSD foi uma forma desse grupo se reaproximar do poder", destaca Cortez.

 

 

Posted On Segunda, 07 Outubro 2024 04:45 Escrito por O Paralelo 13
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