Simone Tebet e Renan Calheiros integram lista de cinco nomes

 

Por: Bruna Yamaguti

 

O MDB anunciou, nesta 4ª feira (9.nov), os nomes do partido que irão compor a equipe do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora e ex-candidata à Presidência da República Simone Tebet e o senador Renan Calheiros integram a lista de políticos.

 

Em seu perfil oficial no Twitter, o presidente da legenda, Baleia Rossi, afirmou que o MDB "terá uma ação colaborativa e propositiva, com foco na solução de problemas urgentes".

 

"No caso atual, a garantia dos R$ 600 para o Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo. Da mesma forma, vamos fazer a defesa da reforma tributária, do pacto federativo e da atualização da tabela do SUS", disse Baleia.

 

Para o Conselho Político, foram indicados os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho. Já na área de Assistência Social, estão Simone Tebet e o secretário-executivo do MDB nacional, Reinaldo Takarabe. Para Indústria, Comércio e Serviços, foi indicado o nome do ex-governador Germano Rigotto.

 

Segundo Baleia, o MDB ainda poderá indicar, nos próximos dias, outros nomes técnicos para integrar a equipe de transição, que trabalhará nas instalações do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

 

 

Posted On Quarta, 09 Novembro 2022 14:28 Escrito por

Foco é no aumento de R$ 200 no programa Auxílio Brasil no ano que vem

 

Por Heloísa Cristaldo

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) um conjunto de medidas provisórias. Entre elas está a matéria que abre crédito extraordinário de R$ 27,09 bilhões no Orçamento deste ano para o pagamento dos benefícios sociais. A matéria segue para o Senado.

 

Pelo texto, são destinados recursos para o Ministério da Cidadania viabilizar o pagamento de um acréscimo de R$ 200 no programa Auxílio Brasil (R$ 25,5 bilhões) e o aumento do valor do Auxílio Gás (R$ 1,04 bilhão). A medida permitiu o pagamento por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais e diminuir tributos do etanol. A MP foi aprovada sem modificações pelo relator, deputado Alex Manente (Cidadania-SP).

 

Cultura

Outra medida provisória aprovada é a que amplia de 12 para 14 anos a vigência do Plano Nacional de Cultura (PNC). A matéria segue para o Senado.

 

Segundo o relator, deputado General Peternelli (União-SP), as restrições impostas pela pandemia de covid-19 inviabilizaram a realização das conferências, responsáveis pela formulação do Plano Nacional de Cultura.

 

"A extensão do prazo de vigência do PNC permite ao governo efetuar a consulta à sociedade civil, especialmente por meio das conferências de cultura, para que o próximo PNC a ser editado possa ser elaborado seguindo sua dinâmica devida e seja consolidado em nova norma legal futura", argumentou o relator. "Evita-se que o setor cultural reste sem sua principal norma balizadora, o que ocorreria caso o atual PNC tivesse sua vigência encerrada sem uma nova lei que o substitua", acrescentou.

 

Inadimplência

A Câmara aprovou ainda a MP que muda as regras para as instituições financeiras deduzirem as perdas com inadimplência. Em vigor desde julho, a matéria prevê que as novas normas terão validade a partir de 1º de janeiro de 2025. O texto também segue para o Senado.

 

Desta data em diante, os bancos poderão deduzir, na determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), as perdas com créditos não pagos se o atraso for superior a 90 dias e também com créditos devidos por pessoa jurídica em processo falimentar ou em recuperação judicial.

 

“[A MP] estabelece critério específico para o reconhecimento desse tipo de despesas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, harmonizando as condições de dedutibilidade previstas na legislação tributária correlata com os critérios contábeis aplicáveis ao setor’, afirmou o relator, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).

 

No caso das perdas com os empréstimos inadimplidos, o valor dedutível deverá ser apurado mensalmente, limitado ao valor total do crédito. Para achar o montante, o banco deverá aplicar sobre o valor total do crédito dois fatores que variam conforme o tipo de operação (capital de giro, arrendamento mercantil e outras) ou a existência de garantia.

 

*Com informações da Agência Câmara

 

 

Posted On Quarta, 09 Novembro 2022 06:52 Escrito por

Petista já deixou claro que vai aumentar o número de pastas; hoje, governo Bolsonaro tem 23

Por: Roseann Kennedy e Débora Bergamasco

 
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou nesta 3ª feira (8.nov) 31 áreas prioritárias da equipe de transição do governo. O número foi visto no ambiente político como uma sinalização do tamanho que a equipe ministerial de Lula terá.

 

Atualmente, o governo Bolsonaro (PL) tem 23 ministérios. Mas, ainda durante a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que aumentaria esse número, com a criação de novas pastas e redivisão de setores.

 

Povos Originários e Igualdade Social, por exemplo, chamaram atenção imediatamente na lista de prioridades da transição. Foram áreas que Lula prometeu criar ministérios. Mulheres e Pesca também foram temas colocados com destaques individualmente. Outro anúncio que o petista havia feito na campanha.

 

Na área econômica, a ideia do governo Lula é tirar a concentração de uma pasta só, e voltar a ter o planejamento separado da Fazenda. E para o Desenvolvimento, ações estratégicas para Indústria, Comércio e Serviços, o que pode abarcar a ideia de atender os pequeno e micro empreendimentos.

 

Ao aumentar o número de ministérios, é possível distribuir mais os espaços com os partidos aliados, o que facilita na relação de um governo com o Congresso Nacional. E se o aumento for para 31, não surpreende em Brasília.

 

Quando assumiu em 2002, por exemplo, Lula recebeu do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) uma estrutura com 24 pastas. Mas, repassou para Dilma Rousseff com 37. Ela, por sua vez, chegou a ter 39 ministros.

 

 

 

Posted On Quarta, 09 Novembro 2022 06:28 Escrito por

Costa Neto ressalta, porém, apoio a pautas de interesse público

Por Agência Brasil

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, nesta terça-feira (8), que o partido fará oposição ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

 

"O PL não renunciará às suas bandeiras de ideias, será oposição aos valores comunistas e socialistas, será oposição ao futuro presidente", disse Costa Neto. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro, derrotado na disputa à reeleição, será convidado para ocupar a presidência de honra do Partido Liberal.

 

Apesar do anúncio de que o partido será oposição ao governo que tomará posse em 1º de janeiro de 2023, pautas pontuais poderão ter o apoio do PL, disse Costa Neto.

 

"Conversei longamente com o presidente Bolsonaro, ele falou que todos esses assuntos têm que ser levados à bancada, e resolvemos juntos. Se é de interesse público, e interesse do país, nós vamos votar a favor, mas tudo tem que ser muito resolvido junto", afirmou.

 

De acordo com Costa Neto, o partido deve apoiar a reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), caso o congressista apoie um nome do PL para a presidência do Senado.

 

"Vamos apoiar Arthur Lira com a garantia de que ele nos ajude e trabalhe para ter o nosso presidente do Senado", disse Valdemar. "Temos que compor na Câmara para ter sucesso no Senado."

 

Bancada

Comandado por Costa Neto, o PL saiu fortalecido nas eleições deste ano. Na Câmara dos Deputados, dos 513 assentos, o partido conquistou 99. No Senado, o PL desbancou o MDB, que há mais de três décadas, era o maior partido da Casa, e foi o maior vitorioso nas urnas. Dos 27 senadores eleitos, oito são do PL, enquanto o PT elegeu quatro.

 

 

Posted On Quarta, 09 Novembro 2022 06:16 Escrito por

O prefeito da cidade de Iporá (GO), Naçoitan Leite (União Brasil), divulgou uma nota nesta segunda (7) pedindo desculpas por um áudio distribuído em grupos de WhatsApp na semana passada em que defendia "eliminar" o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

 

Com Jornal Opção

 

No texto, Leite diz que, "no calor das manifestações políticas", manifestou "resistência pessoal com o resultado das eleições". No áudio de 32 segundos, o político havia contestado a vitória de Lula afirmando que iria levar o país "a uma guerra civil". Por isso, defendeu a necessidade de "eliminar" o petista e Moraes, responsável por presidir o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) durante o processo eleitoral.

 

No pedido de desculpas, o prefeito afirmou que o áudio "gerou uma interpretação errada por parte de quem ouviu".

 

"Independente da forma característica como converso, peço sinceras desculpas ao Excelentíssimo Ministro, presidente do TSE, que de forma correta conduziu o processo da maior eleição eletrônica do planeta. Da mesma forma, reconheço que o processo eleitoral refletiu a vontade da maioria das pessoas e, a partir de 1º de janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente eleito de forma democrática".

No áudio que circulou por grupos de WhatsApp, ele havia dito: "Até a nossa liberdade está em jogo também. Nós temos que eliminar o Alexandre de Moraes e o Lula. Dois homens estão acabando com o Brasil. Vai virar uma guerra civil por causa de dois homens. Então vamos arregaçar as mangas. Ou é agora, ou vamos virar a Venezuela. Ou pior que a Venezuela, porque o presidente da Argentina já está morando no Brasil".

 

Iporá fica a aproximadamente 200 km de Goiânia e tem 31.274 habitantes, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Neste segundo turno, Bolsonaro teve 60,54% dos votos na cidade, enquanto Lula ficou com 39,46%

 

Em suas redes sociais, o prefeito publicou diversas mensagens e vídeos em apoio a Bolsonaro e ao governador reeleito Ronaldo Caiado (União Brasil), de quem também é aliado. Após o TSE oficializar a vitória de Lula, ele publicou em seu perfil no Instagram uma mensagem de luto, na qual afirma: "Essa culpa [a eleição de Lula] eu não carrego".

 

 

Posted On Terça, 08 Novembro 2022 05:16 Escrito por
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