Governo Carlesse precisa deixar Comunicação cuidar da comunicação e evitar desgastes desnecessários por possibilitar “versões” errôneas de suas ações
Por Edson Rodrigues
O governador Mauro Carlesse (PHS) assinou nessa segunda-feira, 11, o decreto que institui o novo Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Tocantins. O Estatuto foi elaborado para propiciar a modernização da atuação da PC, mas o documento a forma com que seus dispositivos foram repassadas á imprensa, deixou margem para interpretações divergentes e acabou causando um desgaste desnecessário para o governador e seu governo .
Quando fala em antecipação das ações em repartições públicas aos dirigentes, na verdade o que se quer dizer é que no dia da operação, no último momento que a antecede, o dirigente será avisado para que não sejam permitidas ações evasivas que possam prejudicar a operação.
Quando fala em entrevistas, apenas hierarquiza quem deve repassar a informação, para evitar que haja personalização de uma ação que, na verdade, envolveu uma gama de agentes e só obteve resultados pela ação técnica e intelectual de toda a polícia.
Mas, infelizmente, da forma com que o Estatuto foi divulgado, deixou-se margem para todos os tipos de interpretação.
CENTRALIZAÇÃO
Ao ver, neste artigo a palavra “centralização” e fazer um paralelo com o assunto, o leitor logo vai pensar que estamos pregando uma radicalização ainda maior do que a que alguns veículos aplicaram na divulgação do Estatuto. Mas, não se trata disso, caro leitor.
A centralização de que falamos, trata da Assessoria de Comunicação do governo mauro Carlesse centralizar toda e qualquer divulgação oficial, pois sabemos da capacidade do secretário de comunicação em filtrar e formatar as informações para que cheguem de forma correta ao público.
A divulgação errônea do Estatuto da Polícia Civil encontra eco na forma com que foram divulgados a interdição da Ponte do Porto Nacional e as intervenções na área da Saúde Pública, pois foram feitas diretamente pelas pastas envolvidas, sem o crivo da Comunicação oficial.
EXEMPLOS
Recentemente, na própria Justiça Federal, quando ainda Juiz, Sérgio Moro, uma das pessoas de maior popularidade e credibilidade no País, foi enquadrado por ter dado ares de ação cinematográfica à condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e veio à público pedir desculpas.
Isso mostra que a hierarquização nas ações da Justiça e da Polícia, seja Civil, Militar ou Federal é um dos pilares que conduzem os trabalhos dessas instituições e devem, sim ser respeitadas.
Quem não se lembra do repórter da rede Globo, César Tralli, sendo acusado de obter informações privilegiadas em ações da Polícia Federal, forma pela qual ganhou destaque no veículo de comunicação, sendo repreendido – e punido pela empresa com alguns meses de “geladeira” – da mesma forma com que foram punidos os policias “amigos”?
Portanto, nade de novo há nas orientações presentes no “estatuto”. Novas – e variadas – apenas, foram as interpretações e leituras feitas de uma divulgação mal elaborada.
É como diz um velho provérbio: “sou responsável pelo que eu digo, não pelo que você entende”.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Quando fala em limitar a divulgação na imprensa, o Estatuto prega o que seria óbvio. Delegados e policiais devem reportar suas ações aos seus superiores e assim por diante, até chegar o secretário de Segurança Pública e, da assessoria desse secretário, ser repassada á Secretaria de Comunicação do Governo do Estado e, dela, para os veículos de imprensa.
É o mesmo princípio de investigações “sob sigilo de Justiça”. Só podem ser divulgadas depois de completas para eliminar o risco de vazamentos que possam as prejudicar.
Logo, não cabe a pecha de “lei da mordaça” como alguns veículos impuseram ao ato. Soaria melhor uma “lei da comunicação hierárquica”.
A questão é que tudo o que levanta a mínima desconfiança de cerceamento à liberdade de expressão logo gera uma grande comoção, pois mexe com uma garantia constitucional. O erro, portanto, voltamos a afirmar, está presente na forma com que a divulgação do artigo que toca nesse assunto foi feita.
OBSERVAÇÕES
O governo de Jair Bolsonaro vem sangrando, incessantemente, na mídia pelos vários interlocutores que tem – inclusive o próprio presidente em suas redes sociais – e a mídia descontente vem se aproveitando disso para minar a resistência do governo federal em ser mais “maleável” com alguns veículos.
O Tocantins não merece esse descompasso de informações que o fazem sangrar – e até ser ridicularizado – pelos principais veículos de comunicação do País.
A única forma de interromper essa sangria é centralizar a divulgação das informações sobre os atos de governo por meio da Chefia de Gabinete, a cargo de Divino Alan, pessoa de sensibilidade aguçada e grande trânsito nos meios político, empresarial e de comunicação, e na secretaria que foi criada exatamente para isso: a Secretaria de Comunicação!
Secretário João Neto
Todas as secretarias, todos os órgãos, todas as instituições do governo podem ter certeza que o secretário de Comunicação, João Neto, é capaz de realizar o melhor trabalho possível e de alinhar as informações sobre o governo do Estado de modo a que não se dêem margens às interpretações errôneas como as que vimos após o Estatuto da Polícia Civil ser divulgado por que é perito em ações policiais.
Secretário Divino Alan
Tanto Divino Alan quanto João neto já foram coordenadores de várias campanhas políticas vitoriosas, são catedráticos no assunto e sabem, como ninguém, como transmitir uma informação exatamente da forma com que elas serão recebidas por seus interlocutores.
MORDAÇA, NÃO!
É certo que nem os veículos de comunicação nem os profissionais de imprensa aceitarão qualquer determinação que se assemelhe ao cerceamento da liberdade de imprensa. Da forma com que foi entendido e exposto por alguns, o ato do governo já suscitou a principal entidade classista da comunicação brasileira, a ABI – Associação Brasileira de Imprensa – a emitir nota condenando o conteúdo que veio a público.
A liberdade de imprensa é uma garantia constitucional e não podemos nos omitir em dizer que há, sim, indícios de que esse direito pode ser maculado se as aplicações dos atos e normativas contidos no Estatuto forem levadas a cabo exatamente como está no papel.
Tudo o que se aproxima de mordaça, deve, sim, ser rechaçado!
Sisepe insiste em ação que deixa Estado na bancarrota
Por Edson Rodrigues
Se você ainda não ouviu falar em “vitória de Pirro”, essa é uma alusão a uma vitória que, o mesmo tempo, impõe uma derrota, em outro campo, ao vitorioso. Pois bem, o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins acaba de conseguir uma “vitória de Pirro” das mais retumbantes.
Ao que parece todos os esforços que o governador Mauro Carlesse se esmerou para implementar, criando uma força tarefa de técnicos, comandada pelo secretário da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, para enquadrar o Tocantins na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF –, cortando na própria carne e enxugando os quadros da administração estadual, estão indo por água abaixo.
Não que o planejamento não tenha sido feito da maneira correta. O fato é que está marcado o julgamento para o dia 15 de março, do Embargo de Declaração do governo do Estado em relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), dos 25% dos servidores do Executivo Estadual.
Justamente na semana em que o governo Jair Bolsonaro deu sinal verde para que os estados busquem recursos junto a instituições financeiras, com o aval da União, e saía na frente com o consentimento do Poder Legislativo Estadual, com recursos para seus 139 municípios, para a construção dos hospitais de Gurupi e de Araguaína, pavimentação de diversas rodovias e da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, o Tocantins pode ficar, novamente, à mercê das ações judiciais contra governos passados, que agora podem inviabilizar o governo atual.
Com o julgamento marcado, que deve acontecer virtualmente, tudo indica que o embargo impetrado pelo governo do Estado será rejeitado e acabarão as possibilidades de recursos e, o próximo passo, será a retomada do Mandando de Segurança do Sisepe-TO no Tribunal de Justiça, obrigando o Estado a pagar o aumento de 25% aos servidores de forma retroativa a 2008.
Isso fará com que todas as boas intenções e o planejamento estipulado pelos técnicos do governo Carlesse vire pó, voltando o Tocantins à situação de sangue, suor e lágrimas, tão comuns às administrações passadas, que viviam “apagando um incêndio por mês” para pagar as folhas salariais.
O Estado do Tocantins, como instituição, como entidade mantenedora de empregos e administração, a “galinha dos ovos de ouro”, tão potencialmente produtiva, pode estar com seus dias contados, fora da LRF, dos financiamentos nacionais e internacionais e bem próximo do abismo da inadimplência, pois, ordem judicial não se discute, se cumpre!
E, para cumprir essa “vitória de Pirro” do Sisepe, o governo do Estado terá que fechar hospitais, demitir mais funcionários e diminuir o repasse para os outros Poderes que, por sua vez, também terão que demitir para se enquadrar á nova realidade de “terra arrasada”.
Tudo isso graças à insistência do presidente do Sisepe-TO, Cleiton Pinheiro, esteve no STF na última semana de fevereiro, onde despachou com o gabinete do ministro Lewandowski a solicitação de que o embargo fosse pautado.
A ação orgulhosa de um sindicalista colocou o futuro de todos os tocantinenses em xeque.
Que o nosso povo tenha, pelo menos, boa memória....
Apesar dos indicadores econômicos divulgados apontarem uma piora nas contas do Estado do Tocantins, os analistas que fizeram esse estudo não levaram em conta o trabalho que já vem sendo executado desde o “mandato tampão” de Mauro Carlesse, após a cassação de Marcelo Miranda
Por Edson Rodrigues
Com seus poderes de governador limitados à época, sem poder abrir processos licitatórios e exonerações, por exemplo, Carlesse tratou de montar uma equipe com os melhores técnicos da área econômica disponíveis no Tocantins, todos de sua inteira confiança, para elaborar um plano de equilíbrio nas contas da administração, com ações de curto prazo que possibilitassem ao governo enquadrar o Estado o mais rápido possível à Lei de Responsabilidade Fiscal, comandada pelo secretário da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando.
Os trabalhos dessa força-tarefa no núcleo do governo Carlesse, resultaram em um projeto que indicou enxugamento da folha de pagamento, fusões e extinções de secretarias e eliminação de cargos cujas funções eram difusas.
Após assumir, este ano, para o seu mandato regular de quatro anos, Carlesse já encaminhou à Assembleia Legislativa as ações prioritárias resultantes do planejamento dos seu técnicos e deu o primeiro passo para o enquadramento total do Tocantins à Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF –, que vai permitir que o governo seja contemplado com convênio e receba recursos da União, além do aval federal para que possa contrair empréstimos com os bancos federais e instituições financeiras internacionais.
Juntando essa nova realidade aos 500 milhões de reais que o Estado tem em caixa – liberados pelo Banco Mundial – mas não podia usar antes – e os empréstimos aprovados junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, aprovados pela Assembleia Legislativa que aguardam o enquadramento á LRF, o governo Mauro Carlesse tem tudo para fazer a economia do Tocantins decolar e ser o melhor governo da história.
BANCOS VÃO FINANCIAR
Bancos privados estrangeiros vão financiar o socorro aos Estados em grave crise financeira. Conforme o jornal Folha de São Paulo, Citibank, JPMorgan, BofA, BNP Paribas e Santander sinalizaram interesse em emprestar aos estados, desde que tenham a União como fiadora.
Ainda de acordo com o jornal, instituições públicas, como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa, que no passado socorreram governadores, ficarão de fora desta vez.
A Folha traz na matéria a relação entre a dívida e a receita dos Estados em 2018. Nela, o Tocantins tem uma relação tranquila na comparação com as unidades mais endividadas. Enquanto, o passivo do Rio representa 262% da receita, do Rio Grande do Sul, 223%; de Minas, 189%; e de São Paulo, 174%; o do Tocantins é de apenas 38%.
Contudo, o governo tocantinense enfrenta dificuldades por causa de sua falta de liquidez, indicador que fez a Secretaria do Tesouro Nacional reduzir a nota de risco do Tocantins para C. Por isso, o Estado está fazendo esforços com as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governador Mauro Carlesse (PHS) no início do ano.
A proposta é manter o Estado reenquadrado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), reverter a nota de risco e conseguir o aval da União para dois empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, um de R$ 453 milhões, contemplando obras por todo o Estado, e outro de R$ 130 milhões para a construção da nova ponte de Porto Nacional.
Apesar de o governador Mauro Carlesse vir demonstrando vontade de acertar e resolver os problemas existentes em sua gestão, pelo visto, não consegue sair do lugar, especialmente quando o assunto é a saúde pública. Dois meses já se passaram desde que assumiu, de fato e de direito, o seu mandato, para o qual foi eleito legitimamente pela maioria dos tocantinenses e o governo não consegue resolver o problema da saúde pública do estado
Por Edson Rodrigues
São milhões de reais gastos na área da saúde todos os meses e, desses milhões, cerca de 86% são gastos com folha de pagamento de funcionários da pasta, o que recai diretamente sobre a responsabilidade do atual secretario de estado da saúde que, que infelizmente ainda não conseguiu sequer amenizar o caos que se instalou na saúde publica do estado. É fato que se trata de uma herança maldita dos governos anteriores, mas que já devia ter sido, pelo menos, estancada a sangria.
Mas, de quem é a culpa? Será gestão?
Sabemos que a situação é danosa e colocou em cheque a segurança institucional da secretaria de estado da saúde e, consequentemente da população quer saber como e quando todo esse caos será resolvido. Como e quando a saúde pública do estado voltará a funcionar como deverá para garantir o mínimo de atendimento ao cidadão que necessita de cuidados essenciais, o que nunca esteve tão deficiente. Até agora nada foi feito, resolvido ou solucionado pela atual gestão, porém o povo quer, e merece, que se mostre eficiência, por parte da cúpula da saúde do governo de Mauro Carlesse.
Pelo visto, pela desorganização que se apresenta a cada dia, e pelo caos instalado em todos os hospitais do estado e no sistema de saúde, como um todo, ao governo do Tocantins só existe uma última tentativa, que se tornou urgente: substituir o atual secretário da saúde, antes que contamine a totalidade do governo do estado.
O governador Mauro Carlesse precisa estancar esta sangria e dar uma resposta técnica à sociedade urgentemente, evitando uma infecção generalizada.
Os dados obtios nas unidades de saúde do Tocantins são assustadores e, enquanto as discussões acontecem nas redes sociais, a pergunta que não quer calar é quem foi ou quem é o culpado, mesmo não sendo este o momento ideal para se discutir este quesito.
Em contato com as instituições que representam a categoria ficou claro para nossa equipe que falta diálogo entre empregador (patrão) e empregado, uma vez que as decisões têm ficado a cargo da justiça que pouco ou nada sabe das particularidades de cada Unidade de Saúde, vivenciada pelos profissionais e usuários do sistema público.
Nesse sentido, o Conselho Regional de Medicina (CRM) deixou claro em nota enviada aos veículos de comunicação e publicada em todas as redes sociais que vem fiscalizando todos os hospitais públicos do Tocantins, sobretudo no que se refere a falta de estrutura, medicamentos, insumos essenciais e escalas de médicos. A nota evidencia que a problemática apresentada em Porto Nacional, por exemplo, se repete em todo o estado, sendo uma “realidade generalizada que coloca em risco a vida de muitos pacientes”.
Sobre Porto Nacional, especificamente, o CRM diz que “foi comunicado pelo diretor técnico do Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN), desde o dia 28/02, às 18 horas, que a situação da escala de plantões na emergência estaria precária” e nada foi feito para resolver a situação, culminando na decisão drástica por parte dos médicos daquela Unidade de saúde, que foi o pedido de socorro, em forma de pedido de demissão em massa (conferir NOTA na íntegra).
Nas entrevistas concedidas por agentes públicos, tudo parece estar sendo resolvido, porém a resolução não está chegando a quem precisa de solução, o paciente, que pacientemente está esperando há dias, meses e até anos por um procedimento médico ou mesmo uma cirurgia que possa lhe devolver a saúde e a dignidade de ser humano (e por que não dizer eleitor).
O governo precisa de celeridade e por em prática o que fala, precisa tomar uma medida urgente em busca de solucionar o problema da saúde pública estadual, mesmo que por ventura tenha que sacrificar outros setores menos vitais como o da saúde.
Se por um lado o governador Mauro Carlesse vem demonstrando vontade de acertar e resolver os problemas existentes em sua gestão e que, pelo visto, não está conseguindo, por outro lado tem o Sindicato dos médicos dizendo que tudo que a categoria quer é ser chamada para discutir os problemas da área. “Só queremos a volta do dialogo, essa portaria da maldade da carga horária escrava faz o medico adoecer, não ter tempo para estudar e não segura ninguém e, no final, será exoneração em massa e só aguardar”, declara o vice-presidente do Sindicato dos médicos do Tocantins (Simed), Hélio Maués.
Maués disse que o Sindicato “está aguardando ser chamado à mesa de negociação do SUS para expor seus motivos” e tentar resolver toda essa problemática da saúde pública do estado. Sobre Porto Nacional Maués disse que a entidade contratante (governo do estado) disponibilizou um contrato para os médicos em que existe uma cláusula que diz que o médico tem que cumprir 30 dias de aviso prévio e que, infelizmente, esse mesmo contrato não garante que uma vez demitido, sem justa, causa esse mesmo médico receba os direitos que todo trabalhador deveria receber , ou seja, a mesma justiça que obriga o médico a cumprir aviso prévio não obriga o gestor a pagar o que os médicos tem direito.
Para Maués, “a secretaria de estado da saúde (Sesau) está fazendo tudo errado e com a conivência dos órgãos de controle. Dessa forma, quem será prejudicado é a população que estará perdendo vários médico de qualidade”, declara. O vice-presidente do sindicato diz ainda que “infelizmente os médicos do Hospital regional de Porto Nacional não pediram a exonerações individuais e, por isso terão sim que cumprir o aviso prévio”.
Vidas em jogo
A população portuense e das cidades circunvizinhas não podem ficar desassistidas enquanto a justiça, o governo, o sindicato e o CRM travam uma discussão em torno que quem detém a razão. Esperamos que os guardiães dos direitos do povo, como Ministério Público e Defensoria Publica, bem como o poder judiciário de Porto Nacional não sejam coniventes ou solidários com um crime coletivo, praticado contra uma comunidade que só pode contar com o atendimento público, como é o caso dos que são assistidos pelo Hospital Regional de Porto Nacional e maternidade tia Dedé.
A população de Porto Nacional precisa confiar e, acima de tudo, acreditar que não está desassistida pelos órgãos de controle dos direitos públicos. O povo precisa acreditar que a justiça pode até ser cega, mas nunca Injusta.
Se precisar decretar prisões que o assim o faça, mas que não permita que vidas sejam ceifadas por omissões ou indefinições de responsabilidades seja de quem for.
Estamos de olho!
Notas
Nota CRM-TO
Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) informa que foi comunicado pelo diretor técnico do Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN), desde ontem quinta-feira (28/02) às 18 horas, que a situação da escala de plantões na emergência estaria resolvida precariamente e temporariamente. Em novo contato nesta sexta-feira (01/03), a situação se confirmou como descrito, que a emergência e o pronto-socorro estão funcionando.
Recordamos à imprensa que o CRM vem atuando e informando os gestores e sociedade da gravidade, desde o início da crise, com a demissão sem planejamento dos profissionais médicos.
O exemplo de atuação responsável do diretor técnico do HRPN demonstra a importância e efetividade deste cargo em todos os hospitais públicos, exigência legal que não vem sendo cumprida pela Sesau-TO na maioria dos hospitais do Estado.
O Conselho ressalta que vem fiscalizando todos os hospitais públicos do Tocantins, recentemente foram Augustinópolis, Araguaína onde foi detectado a falta de estrutura, medicamentos, insumos essenciais, escalas comprometidas, a entidade acredita que essa realidade está generalizada, colocando em risco a vida de muitos pacientes.
O Hospital de Porto Nacional será o próximo visitado e fiscalizado.
NOTA DO SIMED-TO SOBRE O HOSPITAL INFANTIL E HOSPITAL DE PORTO NACIONAL
Sobre o Hospital Infantil, em relação à situação da médica que se encontrava sozinha sem substituto na escala após fim do seu plantão, o SIMED-TO informa que ao tomar conhecimento do Boletim de Ocorrência registrado pela profissional na Polícia Civil, informando a falta de substituto no plantão, o sindicato oficiou a Secretaria Estadual da Saúde para adotar as providências necessárias para o funcionamento regular do hospital
Ainda sobre Hospital Infantil de Palmas, em relação aos médicos que rescindiram o contrato temporário, o SIMED entende que os profissionais seguiram o trâmite legal e formalizaram a rescisão, em razão da falta de condições de trabalho, com 30 dias de antecedência, cumpriram o aviso e não resta óbice.
Em Porto Nacional, o SIMED-TO informa que tomou conhecimento de que os médicos que não cumpriram o trâmite de formalizar a saída no prazo de 30 dias estão cumprindo a escala até vencer o prazo estabelecido em lei para que o contrato seja extinto. Os médicos desta unidade que formalizaram a saída no prazo não estão mais vinculados ao hospital, cabendo à SES as providências para regularizar o atendimento.
SINDICATO DOS MÉDICOS NO ESTADO DO TOCANTINS
O MDB brasileiro tem uma história de muita luta, luta pela liberdade de ir e vir, pelo desenvolvimento do País e também pela Criação do Estado do Tocantins. Os governos emedebistas, Moisés Avelino e Marcelo Miranda, os deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e líderes nos seus rincões do interior e na Capital ajudaram e escreveram uma linda história nestes 30 anos
Por Edson Rodrigues
Neste período do governo MDB, de Moisés Avelino e Marcelo Miranda foram construídos hospitais, pavimentação de rodovias, ginásios de esportes, parcerias com os municípios, unidades básicas de saúde, quartéis, lavouras comunitárias, cursos profissionalizantes, programas de incentivos fiscais a empresas e indústrias que geram emprego, concursos públicos, dentre outras ações. Mas o momento é de união para o embate que se aproxima, em 2020.
O PARABRISA, O RETROVISOR E A CHEGADA DE EDUARDO GOMES
Olhando no retrovisor político do Tocantins, o PMDB, atual MDB, é impossível não enxergarmos a luta destes tocantinenses de coração. Como num estalo, vejo o trabalho de pessoas como o ex-deputado federal José dos Santos Freire, da vehla guarda emedebista no palanque do ex-governador José Wilson Siqueira Campos, assim como o então deputado federal Osvaldo Reis, o ex-governador Moisés Avelino e tantos outros que foram a favor de um mandato de Siqueira Campos.
GOMES NO PARTIDO
A chegada do senador Eduardo Gomes ao partido, membro da mesa do Senado da República é um grande reforço para a Sigla. Os atuais e futuros prefeitos que irão se eleger, em outubro de 2020, tendo no palanque um senador como avalista das futuras administrações. O nobre, ex-senador Derval de Paiva como presidente Estadual da Sigla, juntamente com Moisés Avelino, Marcelo Miranda, a deputada federal Dulce Miranda e os deputados Estaduais Valdemar Júnior, Jair Farias, Jorge Frederico, Nilton Franco e Elenil da Penha.
Prefeitos, vereadores , ex-prefeitos, ex-deputados, lideranças, membros dos Diretórios Estadual e Municipais saberão unir com Gomes para evitar que o parabrisa ofusque e que todos possam ter uma visão ampla e juntos chegar em outubro de 2020 com o melhor resultado das eleições municipais.
FILIAÇÃO DE EDUARDO FOI UMA CIRURGIA DE EMERGÊNCIA NO PRONTO SOCORRO
Tudo aconteceu muito rápido. Em pleno recesso parlamentar, o senador Eduardo Gomes foi guiado pela cúpula do MDB nacional para filiar-se e eleger o senador Renan Calheiros. Com a renúncia de Calheiros, o senador Eduardo Gomes ficou a ver navios, no entanto com uma excelente articulação política, Gomes que tinha deixado a vice-presidência do Solidariedade, ao nascer do dia D da eleição da mesa do Senado teve o nome confirmado como secretário da mesa diretiva.
A inserção de Gomes no partido é uma conquista para a Sigla e o Tocantins que com sua capacidade de conciliador, e o apoio de Derval Paiva dirigirão esta embarcação sem nenhum risco de naufragar.
HOMENAGEM JUSTA E LEAL
O ex-governador Siqueira Campos era tido na época da campanha como um dos candidatos a vaga ao Senado na chapa de Mauro Carlesse. Para união dos seguimentos partidários, Siqueira Campos abriu mão de ser o titular da chapa e humildemente aceitou ser o primeiro suplente de Gomes.
Siqueira Campos mais do que merece assumir o Senado da Republica, um ato de grandeza e de humildade do titular da Cadeira de Senador. Este gesto engrandece o parlamentar e é um presente ao fundador do Estado. Parabéns ao Senador Eduardo Gomes, ao Senador Siqueira Campos, ao Tocantins.