Sem sombra de duvida foi uma noite memorável, redesenhada e pincelada com motivações e convicções democráticas, focada certamente nas pessoas. O ambiente, um dos pátios internos da AABB de Porto Nacional, que já no final da tarde de ontem, dia 27 de agosto, se fazia lotado de simpatizantes, correligionários e apoiadores deste jovem líder das massas. Ele, que é também um campeão na liberação de recursos federais que vem, em todos os quadrantes do Estado, movimentando positivamente a definitiva consolidação do desenvolvimento do Tocantins, era ovacionado em todos os momento em que seu nome repercutia na voz do locutor do evento.
Por Edivaldo Rodrigues
Como parte do ritual sempre adotado pelo deputado Vicentino Júnior (PR), antes do inicio da cerimônia ele cumprimentou pessoalmente a esmagadora maioria das várias centenas de pessoas presentes no que foi um contagiante e expressivo ato político, seguido de perto e, no mesmo ritmo de apresso, carinho e respeito, pelo governadoriável Carlos Amastha (PSB) e pelo senador Vicente Alves (PR), além dos deputados estaduais Valdemar Júnior (MDB), Ricardo Aires (PSB), e mais de duas dezenas de prefeitos, vices prefeitos, vereadores e lideranças políticas de todas as regiões do Estado.
Nas laterais do espaço da AABB vários baners davam o tom da capacidade de atuação do congressista anfitrião, destacando frases de efeito sinalizando inúmeros benefícios concretos dos quase quaro anos de mandato de Vicentinho Júnior. Ali se lia: “O Deputado Federal dos Eventos Culturais”, “O Deputado Federal das Ações Sociais”, “O Deputado Federal da Cidade Digital”, “O Deputado Federal da Zona Rural” “O Deputado Federal Coautor da PEC -271 que Permite a Realização da Vaquejada em Todo Território Nacional”.
Além disso, o palanque foi ornado, nas suas laterais com cartazes que anunciavam os recursos que o deputado Vicentinho Júnior conseguiu liberar para o Estado, em especial para sua terra natal, Porto Nacional. Neste enredo de menos de quatros anos, o Tocantins foi beneficiado com cerca de R$ 185 milhões, enquanto o município portuense recebeu R$ 48 milhões, recursos estes que foram empregados na construção de escolas, de creches, de casas populares, na aquisição de veículos diversos, de ambulâncias, na construção de Unidades Básicas de Saúde, na implantação de pavimentação asfáltica, na política de valorização dos servidores públicos, na implantação de patrulhas mecanizadas atendendo as demandas o homem do campo, além de atuações diuturnas que resultaram em apoio e realização de mais de duas centenas de eventos culturais, dentro outros ganhos políticos, sociais e econômicos para a coletividade local.
Toda esta capacidade e tenacidade do deputado federal Vicentinho Júnior na atuação no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto, nos ministérios e estatais ligadas Governo Federal, foram lembradas pelos expressivos líderes da Coligação “Agora é a vez da mudança”, que compuseram o palanque, dentre eles o prefeito Ronan Cerqueira, de Porto Alegre, que falou em nome dos demais chefes dos executivos municipais presentes no ato, além dos deputados estaduais Valdemar Júnior e Ricardo Aires. Todos foram unanimes em afirmar a garra, a determinação e principalmente a responsabilidade deste jovem portuense para com sua gente tocantinense.
Uma das principais estrelas do evento o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que encabeça a chapa majoritária da coligação “Agora é a vez da mudança”, que também tem senador Vicentinho Alves, disse do seu orgulho em ser companheiro de caminhada de um jovem talhado e moldado para servir seu povo. “Tenho a mais convicta da certeza que estou bem acompanhado nesta batalha, neste trilhar de esperanças, ladeado por um pai e um filho abastecidos de sonhos e ideais. É assim que vamos para a vitória”, concluiu o governadoriável.
Por sua vez, o senador Vicentinho Alves, que já lidera todas as pesquisas de intenção de voto rumo à reeleição, agradeceu a presença de todos, destacando sua espoa Adaílde, os filhos o Produtor Musical, Articulador Cultural e Coordenador de Políticas, Neto Aires; a médica Mariana Alice, o médico Thiago Tapajós e naquele momento especial o deputado federal Vicentinho Junior, enumerando a folha de serviços prestados pelo jovem parlamentar que, segundo o pai, no primeiro mandato se constituiu num campeão de benefícios para o povo tocantinense.
O congressista portuense nominou ainda todos os líderes presentes, e além de agradecer o apoio que o filho tem em 110 municípios, destes com o apoio de 39 prefeitos destacou a importância de uma caminhada chancelada e apoiada por a esmagadora maioria de homens e mulheres que, todos os dias em suas prefeituras recebem e buscam soluções para as demandas de suas coletividades, levando ao povo mais qualidade de vida. “É por isso que eles estão aqui ao lado do deputado Vicentinho Júnior, que a cada dia se consolida como um parlamentar comprometido com o desenvolvimento, com a cidadania e principalmente com a constante construção de cidadania plena para todos, indistintamente”, concluiu o senador Vicentinho Alves.
Antes que a estrela principal desta grande festa democrática fizesse o uso da palavra foi exibido um vídeo onde estava registrado um pouco da atuação de Vicentinho Júnior em Brasílias, junto aos organismos federais, com total apoio de ministros que no decorrer destes quase quatro anos de mandado, foram responsáveis pela liberação de milhões de reais em favor de mais cidadania, saúde para todos, educação de qualidade, segurança publica, dentre outros benefícios para a gente tocantínia. Foi amparado por números importantes e positivos que o jovem congressista portuense desenvolveu a sua fala, embargada por uma emoção visível, dado a expressividade do documentário apresentado aos presentes. “É com emoção e responsabilidade que que guio minha vida pública”, disse, reafirmando seu compromisso de continuar trabalhando em favor do Estado e buscando sempre atender as reivindicações de prefeitos e prefeitas de todos os municípios tocantinenses. “Não me furtarei em diuturnamente lutar para mais desenvolvimento e consequentemente qualidade de vida para nosso povo”, finalizou.
Com menos de 12 dias de campanha, pesquisas mostram números bem diferentes do cenário deixado pelas eleições suplementares
Por Edson Rodrigues
Houve uma abstenção inédita nas eleições suplementares, como todo mundo sabe: 53% dos que podiam votar simplesmente não compareceram às urnas no segundo turno, somados aos que votaram em branco e aos que anularam o seu voto— e hoje ninguém mais anula sem querer.
Pode-se atribuir essa abstenção a certa desordem partidária — ideológica e conceitual também — provocada pelo fator corrupção que, certamente, responde por boa parte das pessoas que preferiram não escolher ninguém. Os motivos estão lá expostos. Mas é claro que não pesou só esse elemento.
Ora, quando pesquisas afirmam, com poucos dias de campanha, que há candidatos novos – em relação aos cargos que postulam – em posição quase que de igualdade com os candidatos que já estão em campanha há muito mais tempo, cria se uma desconfiança geral entre os eleitores e pode provocar, também, a deserção de muitos outros eleitores que vão preferir usar o domingo para passear: “votar pra quê? Já está decidido mesmo!”
Os institutos têm as tais margens de erro justamente para acomodar a possibilidade do… erro! Se as extrapolam, alguma explicação tem de ser dada. Mas não se viu uma só — nem no primeiro nem no segundo turnos. Mais: quando um candidato é beneficiado pela extrapolação do limite superior, e o outro, prejudicado pelo rompimento do limite inferior, outra explicação tem de ser dada.
O erro no Tocantins, nas eleições suplementares, não foi o único, mas pode ter sido o mais importante. Não é segredo pra ninguém que pesquisas ruins disparam uma espiral de eventos negativas: há desmobilização de militantes, fuga de apoiadores, bate-bocas internos, jogo de empurra para saber quem está errando mais etc.
Não obstante, notem que os institutos acham que não têm rigorosamente nada a dizer. Acham que não têm explicações a dar. Ser dono de um instituto de pesquisa, nessas condições, sem o compromisso do acerto, passa a ser um bom negócio. Pesquisas são instrumentos de medição privados. Pesquisas eleitorais, no entanto, dizem respeito à coisa pública, ainda que feitas por particulares. Continuaremos a fingir que tudo se deu de acordo com os conformes?
Para Márcia Cavallari, do Ibope, é preciso ficar claro que a pesquisa não tem o papel de adivinhar o resultado. "Temos de conscientizar a mídia e a população de que a pesquisa não é um oráculo infalível. Ela tem o papel de mostrar como a opinião está se formando, para que lado está indo, mas não o número exato do resultado". Na mesma linha, Janoni, do Datafolha, resume em poucas palavras: "A pesquisa sempre reflete o passado, nunca prevê o futuro".
ANALISANDO
Se nas eleições suplementares mais da metade dos eleitores se abstiveram – ou não foram votar ou votaram nulo ou em branco – como que, do dia para a noite, as pesquisas apontam que só temos, em média, 14,5% entre votos nulos e brancos?
Lembrando que ainda não tivemos o início efetivo das campanhas, pois ainda não há Horário Eleitoral de rádio e TV, debates, caminhadas ou comícios.
Logo, há algo de estranho nessas pesquisas, ressaltando que os mesmos institutos não conseguiram captar as intenções de abstenção do eleitorado tocantinense. Esperava-se, portanto, que pelo menos os métodos de pesquisa mudassem para que o percentual de acertos fosse maior. Como disse a representante do Datafolha, se a pesquisa sempre reflete o passado, que raio de pesquisas são essas apresentadas até aqui, que nem o viés de grande abstenção exposto pela recente eleição suplementar, conseguem identificar?
Se não identificam corretamente nem o percentual de abstenção, como podem apontar que um candidato novo entra na disputa pelo Senado em pé de igualdade com outros candidatos que já estão em campanha faz tempo?
A pesquisa feita por telefone é muito usada pelos institutos, mas não leva em conta a cultura dos locais onde é realizada. No Tocantins, por exemplo, onde três em cada quatro famílias tem alguém trabalhando no governo do Estado, sob contrato ou comissionado, como o pesquisador pode esperar uma resposta verdadeira, se o entrevistado não sabe se é realmente uma pesquisa ou uma tentativa de identificação de “traidores” feita pelo próprio governo?
Tudo isso suscita grandes dúvidas a respeito das pesquisas eleitorais. Em nossa próxima edição impressa, O Paralelo13 publicará uma nova análise sobre os bastidores da política tocantinense e o efeito dessas pesquisas sobre os candidatos.
POR QUE TEMOS DÚVIDAS SOBRE O RESULTADO DAS PESQUISAS APRESENTADAS ATÉ AGORA?
Analisando os resultados do último pleito realizado no Tocantins, que foram as eleições suplementares de julho passado, podemos tranquilamente questionar os números apresentados pelas atuais pesquisas que, como afirmou o representante do Instituto Datafolha, sempre retratam o passado, nunca o presente ou o futuro.
A soma de votos brancos, nulos e abstenções novamente foi expressiva na eleição suplementar para o governo do Tocantins. Ao todo, 51,83% dos eleitores não escolheram nenhum dos candidatos no segundo turno. Esse percentual representa 527.868 eleitores e superou a soma dos votos conquistados pelos dois candidatos (490.461).
No primeiro turno, quase metade dos eleitores não optou por nenhuma das candidaturas. A abstenção, somada de votos brancos e nulos, chegou a 43,54% dos votos no dia 3 de outubro. O número também é muito superior ao registrado na última eleição regular para governador, em 2014. Na época, os índices somados chegaram a 31,84% do eleitorado.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a abstenção chegou a 355.032 mil eleitores. Além disso, 17.209 votaram em branco e 155.627 preferiram anular o voto.
O presidente da Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril (Acisa –PN), Wilson Neves, procurou a equipe do Paralelo 13, para expressar a sua preocupação com o fato ocorrido no início desta semana na Cidade de Porto Nacional e que tem ganhado proporção com as redes sociais.
Da Redação
Circula na internet, um vídeo caseiro gravado por uma mulher, no qual claramente mostra o segurança do Posto de Combustíveis Guararape inibindo o casal após um possível desentendimento.
Logo no início, é possível ouvir a mulher que solicita a nota fiscal do que havia comprado. E a partir daí uma confusão no qual pouco se compreende sobre o motivo que levou aquela situação.
Posteriormente, um homem de camisa listrada, identificado na gravação, em que segundo informações trata-se de um policial militar, aparece na janela do passageiro. Conforme apurou-se o suposto policial estava armado e trabalhava no local como segurança.
De dentro do veículo a mulher faz a filmagem onde o segurança do posto discute com o passageiro, supostamente seu esposo. No meio da gravação é possível identificar o empresário Elvécio, dono do posto de combustíveis, que aparece armado. No intuito de inibir ou coagir o casal, o proprietário do estabelecimento levanta parte da camisa e mostra um revólver, aproximadamente aos 23 segundos do vídeo de quase um minuto de duração.
É possível perceber que após a desavença o veículo no qual a mulher realiza a gravação saí do estabelecimento. Discussões em alto e bom som são cada vez mais raras em estabelecimentos comerciais. Além dos danos que causam à carreira dos protagonistas da briga, estes incidentes afetam a todos que estão no local, como clientes e funcionários, além de afastar os clientes.
Neste momento, é necessário que haja maturidade e diálogo entre as pessoas para resolver o impasse, mas certamente neste caso não foi o que aconteceu. Pelo contrário, a situação chegou ao conhecimento público, e tomou uma amplitude ainda maior pelo fato de o proprietário de estabelecimento, supostamente a pessoa responsável por apaziguar a situação não tê-la feito.
Caso o outro envolvido na situação estivesse armado e revidasse a ameaça à situação fugiria do controle. Diante dos fatos, cabem vários questionamentos dentre eles se os indivíduos possuem posse e porte de arma? O suposto policial utiliza uma arma própria ou do governo?
Independente de qualquer situação, é necessário que busquemos sempre as melhores alternativas para solucionar os problemas, pois ameaça é crime. É um ato ilegal e imoral. Diante de todo este processo e difusão do episódio haverá uma sindicância para apurar a conduta do suposto militar? O que as autoridades decidiram diante da gravidade da situação?
Durante conversa com o presidente da Acisa, Wilson Neves destacou a importância do município que é considerada a capital da cultura formada por famílias tradicionais que vivem e convivem em paz.
“Uma cidade culta, com várias instituições educacionais, que conta ainda com inúmeras empresas em todos os segmentos. Não podemos deixar que este incidente desgaste a imagem dos empresários portuenses que lutam diariamente para conquistar e manter a sua clientela”, disse o presidente da Acisa-PN.
Para o presidente da Acisa- PN, como o fato tornou-se público resta saber quais as providências que serão tomadas pelaPolícia Militar e a Polícia Civil? Caso o fato fosse com um micro empresário, o tratamento seria o mesmo pelos órgãos competentes para analisar o caso?
O empresário não comentou o ocorrido. A sociedade portuense tem divulgado o vídeo e feito um boicote ao estabelecimento.
Nesta quinta-feira, o presidente da Associação deverá fazer uma visita ao Comando Geral da Política Militar e Secretaria de Segurança Pública
O Ministério Público Eleitoral (MPE), questionou até ontem, 20 de agosto, a solicitação de alguns pedidos de registros de candidaturas
Por Edson Rodrigues
O órgão solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral nove pedidos de impugnações que devem ser analisados e julgados pelos membros do pleno.O deputado federal, César Halum (PRB), atual candidato ao senado, na chapa do governadoriável Mauro Carlesse (PHS), foi um dos nomes citados pelo MPE.
Conforme justificativa do Órgão, César Halum encontra-se inelegível. O documento destaca que “haja vista que, nos últimos oito anos, teve contas relativas ao exercício do cargo de Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins rejeitadas por irregularidades insanáveis que configuram ato doloso de improbidade administrativa, em decisão definitiva do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins”.
O documento encaminhado ao TRE, que solicita o indeferimento de Halum, cita ainda que “o Acórdão que rejeitou as contas do requerido referente ao exercício de 2006, assentou a existência de falhas relevantes e que caracterizaram infrações às normas constitucionais e legais de natureza orçamentária, financeira, contábil, administrativa e patrimonial, ferindo os princípios fundamentais da administração pública e ocasionando prejuízos ao erário”.
Ações como déficit orçamentário e financeiro, não comprovação das despesas, irregularidades em processos de licitação, são mencionados como irregularidades cometidas por Halum quando presidente da Assembleia.
Outros nomes
senador Ataídes Oliveira, Deputada Dorinha Seabra e Deputado estadual Nilton Franco
Além de César Halum, o Ministério Público Eleitoral solicitou a impugnação do registro de Ataídes Oliveira (PSDB), também candidato ao senado. Dos candidatos a deputados federais professora Dorinha Seabra (DEM), Marcos Antônio (PSDB), dos candidatos a deputados estaduais : Janad Valcari (PMB), Ivory de Lira (PPL), Nilton Franco (MDB), Fabion Gomes (PR), Eduardo Holanda (PRB), Valuar Barros (DEM) e Eutália Barbosa (PT).
Entenda
O procurador regional Eleitoral, Álvaro Manzano explicou que o Ministério tem até cinco dias após a solicitação de registro para apresentar os pedidos de revisão dos registros. Como a primeira publicação do registro foi divulgada pelo TRE em 16 de agosto, o MP Eleitoral tinha até o dia 20 para questionar os registros e apresentar argumentos para que os nomes sejam julgados pelo pleno do Tribunal.
Manzano destacou que o questionamento sobre os registros visa cumprir as exigências legais e que todos os candidatos possam disputar as eleições conforme determinação da Lei.
Conforme o MP Eleitoral o senador Ataídes Oliveira, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por ter feito uma doação em 2010 acima do limite legal permitido.
Em relação a deputada federal Dorinha, que também busca a reeleição, a deputada responde a um processo por dispensa de licitação para a compra de material quando ocupava a função de Secretária de Educação, no qual foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que busca recurso junto à instituição.
O procurador Alvaro Manzano destacou que os candidatos Marcos Antônio e Janad Valcari não se afastaram das funções dentro dos prazos solicitados pela justiça.
Já Nilton Franco teve seu registro questionado pelo procurador em razão de uma condenação também no TJ por improbidade administrativa, lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.
Fabion Gomes foi prefeito de Tocantinía e responde processo por reprovação nas contas públicas, conforme o Tribunal de Contas da União (TCU), enquanto gestor.
Eduardo Holanda foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Conforme a condenação, ele simulou a intermediação de venda de um veículo, induzindo a vítima em erro para obter vantagem.
Já o ex-prefeito Valuar Barros, foi condenado pelo Tribunal de Justiça por também dispensar licitação para contratação de serviços com dinheiro público. Eutália Barbosa está na lista do Tribunal de Contas do Estado do Pará, em razão do período que foi secretária estadual de Desenvolvimento Social do Pará.
Defesa
Os candidatos estão sendo intimados para apresentar a documentação no TRE. O pleno realizará o julgamento das demandas do MP Eleitoral e após o resultado será divulgado os nomes que tiveram seus registros deferidos e indeferidos.
EDITORIAL
Na base do improviso, aos trancos e barrancos, o Tocantins vai se afundando em uma situação política e econômica que deixa menos de 3% da sua arrecadação para investimentos em saúde, educação, segurança e infraestrutura. Se é que se pode chamar isso de “investimento”.
Por Edson Rodrigues
Esse é o retrato claro de um Estado sem planejamento e, consequentemente, sem futuro. Mas, neste ponto, vem a pergunta que não quer calar: como se chegou a esse ponto em no Estado mais novo da federação, que deveria aprender com os erros “dos outros”, para servir de exemplo de organização e desenvolvimento?
A resposta, infelizmente, é um velho ditado popular: “cada povo tem o governo que merece”.
Não adianta a sociedade gritar, clamar por Justiça, se continua a eleger os mesmos políticos, dando a eles carta branca para brincar com o futuro de um povo inteiro.
Não adianta reclamar dos preços da água, da energia elétrica, de não ter segurança, muito menos saúde pública, educação de qualidade, da falta de empregos, se na hora em que se pode exterminar os maus políticos, essa mesma população que reclama troca seu voto por um botijão de gás, por uma caixa de cerveja ou, no máximo, por um emprego com salário mínimo, com prazo de validade para acabar.
E esse prazo acaba enquanto você vê seus filhos continuarem sem saúde, sem educação e todos sem segurança, sendo adotados e achacados pelo tráfico de drogas, transformando o Tocantins em um estado literalmente sem futuro.
Trocando em miúdos, você, caro e eleitor, é mercadoria barata no mercado político e o principal culpado da situação deprimente em que o Tocantins e o próprio Brasil, se encontram.
SITUAÇÃO MERECIDA
Não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém, muito menos na cabeça dos eleitores tocantinenses – e brasileiros, em geral – que, na grande maioria, são péssimos eleitores, péssimos cidadãos.
A situação de definhamento econômico e social da qual você tanto reclama, cidadão, acontece graças única e exclusivamente a você!
Foi você quem trocou seu voto por uma ninharia, não analisou em quem votaria ou, na melhor da hipóteses, anulou seu voto ou o fez em branco, terceirizando a escolha que deveria ser sua.
Quem está por aí, na presidência, no Senado, na Câmara Federal, nos governos estaduais, na assembléia Legislativa, nas prefeituras e nas câmaras Municipais fazendo só “coisa boa”, o tipo de coisa que você tanto reclama, só está lá porque você lhe deu esse direito.
Ou seja, você merece passar pelo que está passando, caro – barato – eleitor. Foi você quem delegou a eles poderes para transformarem a sua vida nesse “inferno” que você tanto reclama!
ATESTADO DE INEFICIÊNCIA
Você, eleitor, deu poderes que você nem tem ideia, por quatro anos, para alguém que você só vê exatamente de quatro em quatro anos, ou seja, deu poderes para quem você não tem sequer como cobrar pela atuação defeituosa ou cheia de desconfiança.
São pessoas que você olha passar em seus carrões e fica imaginando o que ele faz da vida para viver tão bem, quando a resposta é que ele lhe enganou, fez você de besta na última – ou nas últimas – eleição e, graças a você ele tem aquele carrão, uma mansão,uma fazenda e muito, mas muito, dinheiro no banco (não na conta dele, é claro!).
A eficiência que você reclama que os políticos não têm, você, eleitor, também não teve na hora de votar. Você não pesquisou, não leu os jornais, não prestou atenção na TV, não deu atenção àquela mensagem que recebeu nas redes sociais... Ou seja, aquele político corrupto que está ali, dando as cartas sobre o seu futuro, é o seu próprio atestado de ineficiência como cidadão!
AINDA HÁ TEMPO!
Se você acha que estamos sendo duros demais com você, que estamos pegando pesado neste editorial, saiba, antes de tudo, que ainda há tempo para que você mude sua classificação como cidadão, passando de ineficiente para consciente.
Em outubro, daqui a pouco mais de um mês, tem eleição geral, de presidente da República a deputado estadual, passando por senador, governador e deputado federal. Essa é a sua hora de mostrar que sabe aprender com os erros e que se preocupa com o futuro dos seus filhos, do seu estado, do seu País.
Mas, a responsabilidade ainda é sua. A decisão estará na ponta dos seus dedos na hora de digitar os números dos candidatos que você escolheu na urna eletrônica.
Por favor, não perca mais esta chance!
Não terceirize seu voto, assista ao debates, aos horários gratuitos de Rádio e TV, não deixe a decisão nas mãos de quem pode estar comprometido com a continuidade da corrupção e do desgoverno. Analise, pesquise, leia os blogs, portais de notícia, discuta, pergunte e se mantenha informado sobre a “qualidade” de cada candidato e se certifique da importância do seu voto.
Há candidatos honestos, há “sangue novo” na política, há pessoas que podem contribuir com o desenvolvimento do Tocantins.
Evite votar em quem está envolvido com qualquer tipo de processo criminal ou respondendo a processos. É fácil saber quem tem passado comprometedor. É você quem decide.
O Tocantins e o Brasil precisam de você!