“Donos” de partidos impõem alianças e coligações que deixam clara a prioridade própria, em detrimento do bem estar da população
Por Edson Rodrigues
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, tem provocado gratuita e constantemente ao governador Marcelo Miranda. Isso não é nada bom para o relacionamento institucional entre Estado e Município. Essas provocações chegaram ao absurdo de o prefeito tentar barrar a participação do governador em uma cerimônia com a presença de dois ministros. Essas provocações não se limitam ao governador e atingem a todos os líderes políticos tradicionais do Estado e soam mal em todas as circunstâncias.
Agora Amastha lança o nome de sua candidata à vice-prefeita, adiantando que foi uma escolha política e que ela não teria condições de comandar a Capital e que, por isso, não aventava a possibilidade de renunciar para, em seguida, se contradizer, afirmando que sua meta é 2018.
Amastha já afirmou que, no Tocantins, é ele contra todos ou todos contra ele. Agora vaza na imprensa de que Amastha teria “profetizado” que em 20188 faria “barba, cabelo e bigode”
COLCHA DE RETALHOS
Já os apoiadores de última hora da candidatura de Raul Filho precisam acrescentar propostas de governo que justifiquem suas adesões, para que não fique tão clara para os eleitores a intenção simples de ressuscitação, de sobrevida, como foi deixado transparecer, para que o apoio a Raul Filho não pareça apenas uma muleta e que o candidato escolhido não figure como um “peso morto”
Assim como em outras campanhas eleitorais, a batalha deste ano em Palmas traz reuniões antecipadas, alianças celebradas e desfeitas antes do inicio do processo eleitoral, e a dissolução de candidaturas e aspirações.
E PALMAS?
O eleitor palmense está muito bem informado. Talvez seja a Capital que mais tenha acesso à informação do Brasil, tal a monta de veículos de comunicação á sua disposição a custo zero. São blogs, sites, portais, rádios, jornais impressos e revistas e, justamente por isso, não pode reclamara do seu “amanhã”, pois já se dispôs a pagar impostos altíssimos, como ISSQN, IPTU, tarifas de água e energia, estacionamento, entre outros. Logo, já passou da hora das entidades classistas, como ACIPA, CDL, sindicatos, associações de pequenos produtores e toda e qualquer união de pessoas por um bem comum chamarem às claras aos senhores candidatos a prefeito e vereador – a partir do dia 20 deste mês, para estar dentro da legislação eleitoral – para conhecerem os programas de governo – se é que esses existem – para, só então, decidir em quem vão votar e aconselhar seus membros a fazer o mesmo.
Essa “conversa ao pé da orelha” é necessária porque, até agora, todos têm idéias mirabolantes e soluções relâmpago para os problemas da cidade, mas os eleitores precisam ter a certeza de que esses projetos e planos são realizáveis, palpáveis e viáveis, pois, até agora, não vimos nenhum projeto que vise ao benefício de Palmas, apenas projetos que visam ao benefício do candidato ou do seu grupo em 2018.
Logo, é bom que os candidatos mostrem suas reais intenções e apresentem suas propostas da maneira mais clara possível, pois, de bobo, o povo só tem a cara...
ELEIÇÕES 2016
O Partido Trabalhista Brasileiro realizou dia 5 passado sua convenção partidária na cidade de Monte de Carmo, quando ficou homologada pela convenção a candidatura do medico, Condorcet Cavalcante Filho, para prefeito e para vice-prefeito o Sr Antonio Domingo Barbosa Rodrigues assim como também ficou definido os candidatos a vereares e o representante legal do partido junto a Justiça Eleitoral
Outras atas de partidos da Coligação
Deixar a resolução dos problemas do Estado para participar do pleito eleitoral deste ano não será boa idéia para Marcelo Miranda
Por Edson Rodrigues
O governo do Estado enfrentará dias de muita turbulência a partir de agora, com a ameaça de deflagração de uma greve geral pelos sindicatos representativos dos servidores públicos estaduais. Esses dias coincidirão com o início da campanha eleitoral nos 139 municípios tocantinenses e, enquanto esse problema estiver em andamento, haverá questões mais importantes em jogo do que quem vai ser prefeito de qual cidade.
Na Saúde, quantas vidas serão levadas em vão, quantas famílias ficarão órfãs? Na Educação ficarão centenas de alunos sem aulas, que sonham em formar-se, entrar na faculdade. O Estado vai parar de exportar, arrecadar, fiscalizar; não haverá como pagar o funcionalismo porque não haverá arrecadação; haverá calotes nos comércios e será inevitável a escuridão, assim como a seca nas torneiras das residências, pois as tarifas de água e energia não vão esperar pelo pagamento das contas de cada cidadão. Também será inevitável aos donos de supermercados, mercadinhos, quitandas, pagar suas contas com fornecedores. Se algum deles conseguir abrir, não será para vender fiado, assim como os postos de gasolina e todo e qualquer tipo de comércio.
Se os cidadãos já reclamam do aumento da violência, com uma greve geral o problema de segurança pública vai se agravar mais ainda, um fato que levará a população a ficar desguarnecida, insegura, aflita, em pânico. Por sua vez, não haverá condições do comércio ficar com as portas abertas, muito menos os bancos, as casas lotéricas. Será impossível aos cidadãos andar nas ruas de suas cidades, pois os criminosos estarão à espreita. Já vivemos em perigo constante sem greve, testemunhando centenas de assaltos, roubos, furtos, sequestros relâmpagos, explosão de caixas eletrônicos sendo praticados todos os dias, assassinatos, mesmo com os policiais militares e civis estarem em ação 24 horas por dia combatendo, prendendo marginais, criminosos, traficantes, muitos já vindos de estados vizinhos, mesmo com nossos valorosos policias passando por problemas estruturais como falta de armas, munições, combustível, viaturas, coletes a prova de balas, entre outros. A única coisa que não falta a estes homens é a vontade de trabalhar, de proteger a população e o patrimônio público.
O PAPEL DO GOVERNADOR
Se optar por se envolver com a campanha eleitoral municipal, sob o nosso ponto de vista, o governador Marcelo Miranda estará escolhendo um caminho errado, assumindo o risco de deixar de comandar as rédeas do Tocantins, principalmente se “subir em palanques” não recomendáveis.
O mais acertado será delegar aos seus assessores mais próximos ou até mesmo ao seu fiel guerreiro e escudeiro, Dr. Brito Miranda, seu pai, e experiente articulador político, a tarefa de acompanhar as eleições municipais de perto e defender os interesses do Estado onde for necessário.
É certo que, nos próximos 45 dias, Marcelo Miranda será alvo de inúmeros ataques, vindos de todos os lados, inclusive de “fogo amigo” quando seus correligionários acharem que seja mais interessante, em seus municípios, mostrar certo distanciamento do governo estadual.
Recomendamos que Marcelo Miranda cuide do institucional, que não se exponha, pois a maré não estará para peixe, pelo menos, até abril do ano que vem, quando o governo federal e os estados estiverem com suas economias mais estabilizadas e em condições de pensar em novos investimentos e parcerias, com um relacionamento mais estreitado e azeitado.
Traduzindo em miúdos, é melhor que Marcelo Miranda seja governador, na essência da palavra, e que deixe os meandros políticos para seus homens de confiança, pois a hora é de cuidar do que necessita ser cuidado e deixar os salamaleques da política para outra hora.
RELACIONAMENTO A PERIGO
Apesar do secretário da pasta de Articulação Política, Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz, ser um profissional da área, o que pesa, no momento, é o fato de que ele veio para o Tocantins “de helicóptero” e pouco sabe das nuances da política tocantinense. Sendo assim, é natural que o governo do Estado esteja um tanto quanto desfalcado nesse setor, pois, sabe-se que ele é o alvo das maiores “sapecadas” e “descidas de mutamba” por parte dos companheiros de governo e, principalmente, dos aliados da “base governista” na Assembleia Legislativa.
Lyvio ainda é pouco conhecido das lideranças do interior e, juntando-se isso à instabilidade na Assembleia, é bem possível que o governador encontre um parlamento bem diferente após a reabertura dos trabalhos legislativos em agosto, com características nada favoráveis ao Palácio Araguaia, o que colocaria o ano de 2017 em um patamar de pura especulação sobre como será a condução do Estado e o relacionamento entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo.
RESSACA PÓS-ELEITORAL
É certo que, após as eleições de outubro o Brasil inteiro vai ver um longo período de ressaca, pois, com a instalação do 2º turno jurídico, o RECED vai “comer solto”, com a impugnação de vários eleitos e grandes embates judiciais pelo comando das cidades. No Tocantins não será diferente, mas um ingrediente vai apimentar essa situação: 90% das prefeituras do Tocantins estão quebradas, muitas inadimplentes com o funcionalismo, enfrentando greves, com estradas intransitáveis e serviços básicos falhos.
Aí, sim, será chegada a hora de o governo estadual voltar a ser a tábua de salvação, o porto seguro de dezenas e dezenas de prefeitos. Então, o Palácio Araguaia poderá optar por oferecer um atendimento “especial” aos que se mantiveram ao seu lado e fiéis à filosofia do esforço por dias melhores.
É certo, também, que após as eleições será a hora do ajuste dos governos estaduais em relação às suas equipes de governo, fazendo os ajustes necessários para se adequar à nova realidade.
O fim deste ano marcará o início da recuperação da imagem do governador Marcelo Miranda junto ao povo e ao eleitorado. Os planos políticos e de governo estarão mais fáceis de ser aplicados, com um orçamento “virgem” e uma nova realidade econômica.
Ou seja, é mais recomendável que o governador Marcelo Miranda aguarde o processo eleitoral terminar para colocar em prática as mudanças que a situação exige e de avaliar quem são seus reais aliados e companheiros. O fim do ano marcará o fim das eleições e o início, praticamente, de um novo governo.
Novas estratégias e novas formas de agir.
Novas regras poderão obrigar candidatos a passarem por três tipos diferentes de avaliação para assumir seus cargos, caso eleitos
Por Edson Rodrigues
O próximo dia 5 de agosto será a data limite para que o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Justiça enviem para o Tribunal regional Eleitoral a lista dos Fichas-Sujas. Essa lista, por sua vez, será enviada para o Tribunal Superior Eleitoral.
Dentre os nomes que contarem na lista, a maioria não conseguirá o registro de suas candidaturas a cargos eletivos, pois, além do TSE, os Ministérios Públicos Eleitorais Estadual e Federal serão implacáveis em suas atuações, pois a ordem é fazer de tudo para que a Lei da Ficha Limpa seja cumprida à risca no pleito de outubro próximo. A isso devem-se somar as ações judiciais dos adversários, que buscarão todo e qualquer deslize para justificar o impedimento dos candidatos.
Logo, mesmo que amparados por liminares e outras chicanas judiciais afins, os concorrentes ao pleito municipal deste ano podem ficar reféns do RECED e ganhar, mas não levar.
Por outro lado, o eleitor, ressabiado com os últimos acontecimentos, não vai querer arriscar seu valioso voto em candidatos que corram algum risco de não assumir os cargos e ter desperdiçada uma chance de contribuir para a melhoria da sua cidade.
RESSALVA
Mas, mesmo com tanta fiscalização e atenção em torno da Lei da Ficha Limpa, fazemos uma ressalva a nomes que constarão na lista, mas que não têm condenações por dolo, ou seja, com a intenção de cometer o crime administrativo ou eleitoral.
A esses nomes são garantidos, por lei, recursos judiciais para que consigam participar das eleições sem o risco de perda dos cargos conquistados nas urnas.
Isso não garante, porém, que seus adversários não desgastem ao máximo suas imagens com questionamentos judiciais intermináveis, fazendo com que esses candidatos enfrentem três “turnos” eleitorais. O primeiro para conseguir registrar suas candidaturas. O segundo para ser eleitos, no voto, e o terceiro para garantir o cargo conseguido nas urnas, pela vontade do povo.
É dose para cardíaco nenhum botar defeito!
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