Por Edson Rodrigues

 

O PSD estadual, presidido pelo deputado federal Irajá Abreu, realizou uma grande reunião, na noite da última segunda-feira, com a participação de todos os militantes do partido na cidade, sob o comando do deputado estadual mais bem votado no município e vice-presidente estadual da legenda, Toinho Andrade, ocasião em que apresentou seus 13 pré-candidatos a vereador e declarou total apoio à pré- candidatura do prefeito, Otoniel Andrade, à reeleição.

Durante a reunião, fizeram uso da palavra o ex-vice-governador, Tom Lira, o deputado federal Irajá Abreu, o deputado estadual Toinho Andrade e o candidato à reeleição, Otoniel Andrade.  Nos discursos, o tom da campanha de Otoniel, sem ataques a adversários, todo unânimes em falar em projetos e programas de governo, em atender às demandas da população e resolver questões sociais ainda sem solução.

Ficou claro que para o grupo político é crucial que a Capital Estadual da Cultura dê um grande exemplo nessa nova fase da vida política que o País atravessa, com uma campanha limpa, sem leviandades e sem ataques pessoais, onde o que importa é o quê se poderá fazer pela cidade, pela população.

As palavras dos líderes políticos foram precedidas pelo pároco da cidade e pelo pastor Edvardes, que também salientaram a importância de uma campanha sem xingamentos, sem palavras de baixo calão, sem denuncismo e voltada para o que o povo realmente deseja ouvir, que são os projetos de governo e os benefícios que cada candidatura, caso concretizada, poderá trazer para uma sociedade tão engajada politicamente como a de Porto Nacional.

O atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Otoniel Andrade, agradeceu fortemente ao importante apoio político que representa o engajamento do PSD em suas pretensões e se comprometeu em honrar tudo o que esse apoio representa, com ainda mais trabalho e ainda mais empenho para transformar Porto Nacional na cidade que todos os portuenses desejam, redobrando seus esforços em estar sempre indo á Palmas e à Brasília em busca de parcerias estaduais e federais, nos quais tem se saído bem, citando o importante apoio do próprio deputado federal Irajá Abreu, dos também deputados federais Vicentinho Jr. e Carlos Gaguim, e dos senadores Vicentinho Alves, Kátia Abreu e Ataídes Oliveira.

Otoniel, inclusive, confirmou a participação dos senadores na Convenção que homologará seu nome como candidato à reeleição, tendo Pedro Henrique como candidato a vice.

Podemos garantir que Porto Nacional dá o ponta-pé nas campanhas eleitorais visando o pleito municipal deste ano com o pé direito, conseguindo dar um exemplo de campanha de alto nível assim com quer o eleitorado e como precisa o Tocantins e o Brasil, por novos tempos na política nacional.

Posted On Quarta, 27 Julho 2016 06:13 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Caneta, broche, lente de contato, armação de óculos, pasta executiva, pingente, relógio, escutas corporais, câmeras escondidas em escritórios, chácaras, salas de reunião e quartos de hotel. Essa é apenas parte do arsenal de armadilhas que entra em cena nestas eleições municipais de outubro próximo. A aplicabilidade desse material será a chantagem, a extorsão e, até mesmo, a inviabilização de candidaturas à prefeito, vice e vereador.  Estarão sob a mira, também, os apoiadores, eleitores, líderes políticos, empresários, deputados estaduais e federais, senadores.

Desde o último dia 20, quando as regras eleitorais começaram a valer, estamos recebendo informações de que na maioria dos municípios do Tocantins essa será a forma com que alguns escolheram para tentar vencer o jogo eleitoral de forma suja e abjeta.

Por isso, avisamos aos senhores postulantes a cargos eletivos este ano que tomem muito cuidado, pois até mesmo os eleitores mais inocentes podem ser uma dessas peças a serviço da “indústria de denúncias” e, muita gente que ganhar a eleição pode não tomar posse nem ser diplomado por causa da “colheita” de material para denúncias que começou desde o último dia 20.  Esse será o verdadeiro 2º turno da eleição, disputado no tapetão da Justiça Eleitoral.

Paralelamente a essa “indústria de denúncias”, mas dentro e na observância da Lei, estarão alertas a Justiça Eleitoral, o Ministério Público, a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, a Justiça Comum e a Imprensa, para fazer dessa eleição um exemplo para um novo Brasil. a palavra de ordem será que qualquer botijão de gás, qualquer caixa de cerveja, uma conta de luz, um remédio na farmácia, um saco de cimento, um tanque de gasolina, até mesmo uma simples “rodada” em uma mesa de bar, tudo, mas tudo mesmo será caracterizado como compra de voto e, para o desespero dos que esperam ganhar a eleição assim, o próprio eleitor, beneficiado com a “recompensa”, pode ser o delator.

Logo, todo cuidado ainda é muito pouco.

EQUIPE DE EXCELÊNCIA

Outro perigo para os senhores candidatos está na prestação de contas das campanhas.  Aconselhamos aos senhores candidatos que montem equipes de profissionais experientes, especialistas no assunto, para cuidar de suas contas de campanha, assim como uma boa banca de advogados, para deixar claro o que pode e o que não pode durante a campanha.

Quem não se cercar de gente experiente e honesta corre o risco de ganhar e não levar, pois o levantamento das contas de campanha será mais minucioso que nunca.

A equipe de comunicação também tem que ser de primeira, pois as redes sociais serão um grande foco de busca por votos, como também de “escaneamento” de irregularidades.  Uma postagem mal feita pode por toda a campanha em risco.

Aliás, as redes sociais serão um grande auxiliar da Justiça Eleitoral, pois serão quase que uma transmissão ao vivo dos passos dos candidatos, facilitando a fiscalização e colheita de evidências.

PATRIMÔNIO POLÍTICO

Com uma campanha assim, altamente vigiada, volta a ganhar peso o caráter dos concorrentes.  Volta a ter valor o político verdadeiramente sério e comprometido com a população.  Aqueles que tiverem um passado de bons serviços prestados já sairão na frente, pois terão base, alicerce suficiente para abrir as portas das casas dos eleitores, abrir um sorriso no rosto da população no corpo a corpo, pois, como já se sabe, a partir de agora não tem mais palanque, não tem mais comício.  Agora será “na sola da botina”, nas caminhadas, no contato direto com a população, no olho no olho sob o sol quente.

Os candidatos só não podem esquecer que seus piores inimigos podem ser eles mesmos, suas línguas, seus telefones celulares, seus motoristas, aquele assessor insatisfeito, aquele adesista de última hora.  Todos podem ser armas nas mãos de seus adversários políticos e derrubar muita gente boa e bem intencionada.

Segundo os analistas e juristas, cerca de 32% dos eleitos terão dificuldades em tomar posse por causa de problemas ocorridos durante a campanha.  O RECED – mesmo tipo de processo que cassou Marcelo Miranda – deve se tornar a maior arma dos derrotados para conseguir um cargo eletivo.  Logo, repetimos, todo cuidado é muito pouco.

O “big brother“ eleitoral já começou.  Todos estão dando “aquela espiadinha” e é melhor que os senhores candidatos “fiquem bem na foto”, pois qualquer “embaçadinha” pode custar uma eleição.

Estamos de olho!

Posted On Terça, 26 Julho 2016 17:41 Escrito por

Como um movimento grevista que pode paralisar um estado terá reflexos em toda a sociedade e comprometerá anos de batalha

 

Por: Edson Rodrigues

 

Somos todos trabalhadores, batalhadores que tiram do suor próprio o sustento de nossas famílias.  Qual de nós não fica feliz quando consegue uma promoção, um aumento, uma progressão?  Esses são os maiores sinais de que nosso trabalho está sendo reconhecido, de que nosso suor tem valor e de que somos peças fundamentais para o progresso do meio em que vivemos.

Um aumento, uma progressão, uma promoção, são sempre bem vindos e representam um passo a mais rumo à estabilidade financeira nossa e dos que dependem de nós.

O papel dos sindicatos e associações que representam a nós, trabalhadores, é cuidar e vigiar para que nossos direitos sejam cumpridos e que nosso trabalho seja reconhecido.  Quanto mais forte uma categoria, mais chances ela tem de barganhar com os patrões por benefícios e direitos.

O problema começa quando há apenas um patrão para várias categorias.  Para beneficiar a todos, é preciso que o ramo de atividade da empresa vá de vento em popa, com lucros substanciais para que todos possam sair ganhando, como, por exemplo, as empresas que dividem os lucros com os funcionários.

Mas, quando a maré não está boa, o que as empresas fazem para continuar trabalhando?  Cortam aumentos, progressões e promoções, temporariamente, para não ter que demitir seus funcionários.

Ou seja, se é justo que uma empresa divida seus lucros com os funcionários, seria justo, também, dividir seus prejuízos?

É nessa situação que se encontra o governo do Estado do Tocantins.

Não é novidade para ninguém a grave crise econômica que assola o País. Estados tidos como as “locomotivas do desenvolvimento” como Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e outros, penam para pagar seu funcionalismo, parcelam salários, atrasam meses a fio e enfrentam dificuldades inimagináveis ao povo tocantinense.

Enquanto esses estados, essas “locomotivas” tiveram que correr ao governo federal para receber ajuda financeira, o Brasil inteiro viu nos noticiários que “apenas Tocantins e Piauí” não têm dívidas com a União.

Essa constatação foi motivo de inveja para os demais estados e deveria servir de orgulho para os tocantinenses.  Mas, ao que parece, para os sindicatos e entidades representativas do Estado, essa notícia não significou nada, pois insistem em convocar uma greve geral para o dia 9 de agosto próximo.

Venhamos e convenhamos, é sempre uma satisfação receber um aumento.  Mas seria bom, também, sabermos a hora de colocar a mão na consciência e trabalhar em conjunto pelo bem estar de todos.

Ah!  Mas o Estado não é uma empresa, o Estado não quebra!

Quebra sim e, assim como toda empresa, precisa arrecadar mais (lucrar) do que gasta, senão não tem como arcar com os compromissos assumidos!

 

REFLEXÃO

Não discutirmos os direitos dos ajustes, reajustes, progressões, promoções, data base, que os senhores trabalhadores, funcionários públicos têm direito, mas chamamos os senhores representantes de classe dos mais diversos seguimentos dos profissionais públicos estaduais a abrirem suas mentes, a criar um canal de negociação para que a empresa (Estado) não quebre e possa cumprir com seus compromisso e acordos. Aliás, acordos fechados quando os tempos eram de bonança, com dinheiro em caixa e muito dinheiro para entrar.  Dinheiro esse que o GOVERNO FEDERAL deixou de repassar e que acabou obrigando o governo estadual a usar suas economias para NÃO DEIXAR O FUNCIONALISMO NA MÃO e, ao mesmo tempo, manter os investimentos em infraesrutura e os gastos obrigatórios com Saúde e Educação de acordo com a Lei.

Tempos bons aqueles, não é mesmo?  Pois é exatamente disso que estamos falando.  É preciso a união e compreensão de todos para que esses tempos bons possam voltar o mais rápido possível.

Mas será que uma greve geral vai ajudar a trazes esses tempos bons de volta?

Pelo contrário!  Vai apenas tornar mais remota essa possibilidade.

Então, se todos queremos o mesmo, o bem do povo do Tocantins, por que não sentar à mesa e negociar um acordo, uma trégua, um cessar-fogo?

A conta é simples.  Basta que se negocie um Termo de Ajuste de Conduta, o famoso TAC, para que o Estado comece a pagar escalonadamente a partir de março de 2017, quando o governo federal permite, as promoções, progressões e reajustes prometidos.

O Estado não tem caixa, no atual momento, para assumir qualquer aumento na folha de pagamento do funcionalismo do poder executivo.  Mesmo se tivesse, o ministro da Fazenda baixou normativa proibindo ações desse tipo para que o País tenha tempo e espaço para manobrar para sair da crise econômica.

Ah, mas os demais poderes estão dando aumentos!

Os demais poderes têm autonomia e lastro para conceder esses aumentos (Ministério Público Estadual, Tribunais de Contas, Justiça Eleitoral, Defensoria Pública e poder Legislativo). São poderes independentes, cada um tem seu orçamento aprovado anualmente e, assim sendo, todos administraram seus orçamentos independentemente do poder Executivo. Eles não têm gastos com Saúde, Educação, Segurança Pública, por exemplo.

O presidente em exercício, Michel Temer, acabou de sancionar aumento para o poder judiciário de 41%, escalonado até 2019, mas não deu nenhum aumento para o funcionalismo público federal, pois são poderes independentes.

Por isso, voltamos a chamar os senhores representantes classistas à reflexão para as consequências de uma greve geral. Na Saúde, quantas vidas serão levadas em vão, quantas famílias ficarão órfãs?  Na Educação ficarão centenas de alunos sem aulas, que sonham em formar-se, entrar na faculdade.  O Estado vai parar de exportar, arrecadar, fiscalizar; não haverá como pagar o funcionalismo porque não haverá arrecadação; haverá calotes nos comércios e será inevitável a escuridão, assim como a seca nas torneiras das residências, pois a ENERGISA e a SANEATINS vão esperar pelo pagamento das contas de cada cidadão. Também será inevitável aos donos de supermercados, mercadinhos, quitandas, pagar suas contas com fornecedores. Se algum deles conseguir abrir, não será para vender fiado, assim como os postos de gasolina e todo e qualquer tipo de comércio.

Se os cidadãos já reclamam do aumento da violência, com uma greve geral o problema de segurança pública vai se agravar mais ainda, um fato que levará a população a ficar desguarnecida, insegura, aflita, em pânico. Por sua vez, não haverá condições do comércio ficar com as portas abertas, muito menos os bancos, as casas lotéricas.  Será impossível aos cidadãos andar nas ruas de suas cidades, pois os criminosos estarão à espreita. Já vivemos em perigo constante sem greve, testemunhando centenas de assaltos, roubos, furtos, sequestros relâmpagos, explosão de caixas eletrônicos sendo praticados todos os dias, assassinatos, mesmo com os policiais militares e civis estarem em ação 24 horas por dia combatendo, prendendo marginais, criminosos, traficantes, muitos já vindos de estados vizinhos, mesmo com nossos valorosos policias passando por problemas estruturais como falta de armas, munições, combustível, viaturas, coletes a prova de balas, entre outros.  A única coisa que não falta a estes homens é a vontade de trabalhar, de proteger a população e o patrimônio público.

Mesmo assim, com uma greve geral, o caos será inevitável.

Aí vem a pergunta:  os sindicatos e entidades representativas estarão preparados para pagar essa conta?

 

POLITICAMENTE FALANDO

O governo, em meio à crise, vem realizando várias e várias ações, que deveriam ter a devida publicidade, como a recuperação das rodovias pavimentadas, os pagamentos das duas últimas parcelas dos atrasados dos profissionais da Saúde, entrega de moradias, os projetos em fase final de empréstimos para construção da nova ponte de Porto Nacional, a duplicação das rodovias Porto – Palmas e Palmas – Paraíso, as centenas de pontes de concretos, extensão do hospital Regional de Palmas, a ampliação do hospital de Porto Nacional (com UTI’s, apartamentos, centro cirúrgico), empréstimos do BIRD, BID, UNICREDIT, direcionados à pavimentação de várias rodovias, o aval da União para operações propostas pelo governo de Marcelo Miranda junto aos órgãos financiadores internacionais, entre outras muitas ações que visam única e exclusivamente beneficiar o povo tocantinense.

O governo de Marcelo Miranda já fez muito pelo Estado, basta dar ciência ao povo das contas e mostrar como recebeu e como está a administração estadual.

Entendemos que o governo do Estado está sofrendo um terrível desgaste por falta de comunicação. É preciso planejamento e boa vontade para mostrar o que a sociedade não tem conhecimento.  As manifestações da comunicação estadual ficam dando voltas em torno de folha de pagamento, esquecendo dos demais assuntos, das demais ações, do que o governo vem conseguindo fazer com muito sacrifício.

O governo está há um ano e meio refém de sindicatos, refém da mídia por causa das questões das progressões, aumentos e promoções. Os sindicatos têm que se conscientizar que a prioridade de um estado não é folha de pagamento, mas a Segurança Pública, a Saúde, a Educação e a infraestrutura.

Caso a greve seja mesmo deflagrada, a população, já sacrificada, que aceitou o aumento de impostos e a classe empresarial, que agiu da mesma forma, vai ficar sitiada em meio ao caos que se instalará no Tocantins e, de imediato, irão se revoltar contra os grevistas, contra os sindicatos e as entidades representativas que encabeçam o movimento.  É aí que o tiro vai sair pela culatra, pois, sem apoio, o movimento grevista passa a ser espúrio, assim como espúrios ficarão todos os interesses políticos que vêm norteando as ameaças de paralisação.

O povo, muito menos os empresários, não é burro e sabe exatamente qual vertente política apóia o movimento de greve.  Por  ais que o governo seja enfraquecido, mais enfraquecidos vão ficar aqueles que apoiarem a greve e se tornarem responsáveis pela insegurança, pela falta de atendimento médico, pelas escolas fechadas e pela economia estagnada.

Não temos dúvidas, caso seja mesmo declarada greve geral no próximo dia 9 de agosto, que os candidatos a prefeitos apoiados pelo governo do Estado estão fritos, desamparados e sem palanque. Ficará difícil para o governador Marcelo Miranda participar de qualquer palanque, caminhada, reunião política, tudo isso por causa da péssima comunicação governamental junto à população.

Por outro lado, os políticos que apoiarem a greve poderão dar adeus à sua credibilidade, pois quem torce pelo pior não pode governar ou legislar, pois não coloca o povo em primeiro lugar e, sim, seus interesses partidários e pessoais.

 

O governo precisa mostrar pulso firme, assim como os sindicatos consciência e compromisso com o futuro.

O presidente interino Michel Temer foi taxativo: “não darei, este ano, nenhum aumento ao funcionalismo público”.

Nós também seremos: “não é hora de greve geral. É hora de somar forças para vermos nossos filhos e nossos familiares com alguma esperança de futuro pela frente.  A greve é uma insensatez e não resolverá nada.  Apenas aprofundara a crise e afastará a possibilidade do Estado recuperar sua economia”.

Conclamamos ao povo tocantinense que se posicione contra essa greve, pressione os sindicatos e ajude o governo do Estado a vencer essa batalha.  A hora é de reflexão e de união!

Posted On Sexta, 22 Julho 2016 05:54 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Apesar de não parecer, e de as convenções só se realizarem de 20 de julho a 05 de agosto a corrida pela sucessão municipal começou há meses. Na capital, por exemplo, o clima está a todo vapor. Grupos articulam-se, fazem alianças ou desfazem-nas. O fato é que nos bastidores da política os rumores aumentaram, os boatos começaram a surgir, e naqueles pontos onde costumeiramente reúnem-se muitas pessoas, como os de moto-táxi, taxistas, e até funcionários de empresas e públicos, o assunto já é comentado.

Sabe-se então que os senadores Vicentinho Alves, Kátia Abreu e Ataídes Oliveira têm se reunido na calada da noite, discretamente, sem os holofotes da imprensa ou sociedade. Parecem como os reis magos, que percorreram o percurso à noite para não serem encontrados, mas ao que indica, os encontros foram descobertos e agora são especulados por grupos aliados, e adversários.

Segundo o que foi apurado pelo O Paralelo 13, há uma possibilidade de os três senadores unirem-se e apoiarem os mesmos candidatos, não só apenas na Capital, mas em diversos municípios. Ao que tudo indica, em Palmas, os três poderão apoiar o ex-prefeito Raul Filho, mas esta colcha de retalho terá uma extensão bem maior com a junção de outros partidos com representação política na câmara municipal, Assembléia Legislativa e Congresso Nacional.

Este final de semana haverá várias rodadas de convenções, porém ultra secretas. Ao que tudo indica, a possível união dos senadores neste momento é um trabalho conjunto visando o macro, neste caso a campanha de 2018. E um sonho que se sonha juntos tem maior chance de tornar-se realidade. Os políticos que conseguirem eleger o maior número de prefeitos e vereadores, em tese, têm uma chance a mais de eleger-se daqui a dois anos, afinal serão duas vagas para o senado, uma para o Palácio Araguaia, no caso governador, vice-governador, oito deputados federais e 24 estaduais.

Governistas

Até onde sabemos, a vice-governadora Claudia Lélis é candidata a prefeitura de Palmas pelo PV. No entanto, em momento algum, até hoje o Palácio manifestou-se em seu apoio. O governador Marcelo Miranda e a deputada federal e primeira dama, Dulce Miranda não se manifestaram ou tampouco participaram de qualquer evento político realizado pelo grupo da vice-governadora.

Uma coisa não há o que esconder. Especula-se nos bastidores que a candidatura da vice-governadora não tem nenhuma simpatia pela família real, nem pelos caciques peemedebistas, muito pelo contrário, não conta com o apoio da cúpula. O balde de gelo foi jogado pelo presidente da legenda Derval Paiva. E se fizermos uma análise um pouco mais minuciosa, os fatos podem ser verdadeiros.

Há ainda a falácia que junto ao eleitorado palmense, nem o pai do governador, o Dr. Brito Miranda, que goza de prestígio, as lideranças classistas partidárias, religiosas, nenhuma do partido reagiu em apoio a candidatura da esposa do ex-deputado Marcelo Lélis, inelegível até 2022, considerado ficha suja pela justiça.

Segundo observadores, caso a vice, pré-candidata ínsita com sua candidatura que é um projeto familiar, corre grande risco de um péssimo desempenho e uma derrota fatídica.

Reeleição de Amastha

O prefeito Carlos Amastha que lidera várias pesquisas de intenção de voto foi denunciado pelo Ministério Público por vários de seus adversários. Até o momento, não é réu em nenhum processo, e tem-se trabalhado sua candidatura a reeleição com muito profissionalismo e utilizado das diversas ferramentas do marketing.

Apesar de ser um agente político, o prefeito é um empresário, tanto que considerado mais empresário do que político de fato. Sua administração é considerada boa, mas ainda assim, acumula um percentual de rejeição recorde.

 

Ao que indica, até o momento Amastha não aceitou nenhuma imposição de ter que engolir um candidato a vice-prefeito goela abaixo nem do PSDB, nem indicação da família Abreu. O prefeito, que usa a comunicação midiática como ninguém, acompanha semanalmente via pesquisas qualitativas, o seu desempenho e de adversários políticos, pré-candidatos a prefeitura da Capital.

O prefeito tem acompanhado a tentativa de todos que estão unindo-se para derrotá-lo nas urnas. Por incrível que possa parecer o atual prefeito não tem demonstrado incômodo algum com tais denúncias e atitudes, garante ainda que a sociedade tenha uma surpresa com a composição de sua chapa e o nome que será indicado para vice-prefeito.

Eleições

Segundo os dados do IBGE, o Estado do Tocantins possui uma população de 1.496.880 habitantes e a Capital é constituída com uma população de 265.409 habitantes, destes mais de 150 mil são eleitores.

Diante destes dados, nota-se que Palmas é a única Capital da federação brasileira no qual não possuirá segundo turno, e isso explica a antecipação na disputa eleitoral e nas articulações partidárias, além da união de vários atores políticos já conhecidos pela sociedade.

De fato, a campanha tem início a partir do dia 05 de agosto, e em outubro será definido, no dia da eleição, quem serão os novos representantes sociais. Ainda assim, quem mora na capital, não precisa participar ativamente de partidos, ou da campanha para notar que a corrida pelo paço já começou há muito tempo.

Posted On Sexta, 22 Julho 2016 05:53 Escrito por

VEJA E ÉPOCATRAZEM O ATENTATO EM NICE NA CAPA, MAS FALAM DO OCASO DE LULA E DA VOLTA DO DEM AO PODER. ISTOÉ É MAIS ENFÁTICA E FALA SOBRE MORDOMIAS ILEGAIS DA FAMÍLIA DA PRESIDENTE AFASTADA DILMA, E DA “CARAVANA DA MENTIRA” DE LULA

 

O terrorismo está na capa, mas é a política interna que volta às páginas principais.  Veja e Istoé enfocam o péssimo momento político de Lula, que faz mini-comícios pelo interior com pouca audiência e muitas mentiras. Época ressalta que o governo Temer ganha com a eleição de Rodrigo Maia para a presidência da Câmara Federal e a volta do DEM ao poder

 

ISTOÉ

MORDOMIAS ILEGAIS DE DILMA

Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula levanta cedo da cama com o tilintar do despertador. Não raro, o marido, Rafael, já está de olhos abertos. Pela manhã, ela mantém uma rotina nada estranha à maioria das pessoas de classe média. Vai ao cabelereiro, faz compras para abastecer a despensa de casa, reserva uns minutos para o pilates e uma ida rápida à clínica de estética, e, eventualmente, dá uma passadinha no pet shop. Depois de almoçar, leva o filho à escola. À tarde, dirige-se ao trabalho, obrigação já cumprida pelo marido de manhã. Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula seria apenas mais uma brasileira se não carregasse em sua assinatura o sobrenome Rousseff.

Perante a lei, filhos de presidente da República são iguais a todos. Ombreiam-se aos demais cidadãos. Não deveriam merecer distinção ou receber tratamento especial, salvo em alguns casos de excepcionalidade. Mas a filha de Dilma, que hoje se encontra afastada, ou seja, nem o mandato de presidente exerce mais, não se constrange em cultivar uma mordomia ilegal. Diariamente, Paula Rousseff Araújo desfruta de uma regalia. A máquina do Estado a serve, bem como ao seu marido e filhos. As atividades narradas acima, como uma frugal ida ao cabelereiro, ao pilates e ao pet shop, são realizadas a bordo de um carro oficial blindado com motorista e segurança. Em geral, um Ford Fusion. Acompanha-os invariavelmente como escolta um Ford Edge blindado com dois servidores em seu interior, um deles um agente de segurança armado. O mesmo se aplica ao genro de Dilma, Rafael Covolo, e aos dois netos. No total, oito carros e dezesseis pessoas integram o aparato responsável pela condução e proteção da família da presidente afastada. Trata-se de um serviço VIP.

Quem banca essa estrutura é o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Ou seja, o contribuinte. Nas últimas semanas, reportagem de ISTOÉ flagrou os carros oficiais entrando e saindo do condomínio Vila de Leon, zona sul de Porto Alegre, onde moram os familiares de Dilma, para levá-los a compromissos do dia a dia. A rotina dos Rousseff segue um padrão. O 6 de julho dos descendentes da presidente afastada não foi muito diferente dos dias anteriores. Às 18h30, uma quarta-feira, o Fusion blindado escoltado pelo Ford Edge também à prova de balas trouxe a família de volta ao lar, depois de transportá-la para uma série de atividades pessoais. No dia seguinte, às 9h da manhã, os mesmos carros já estavam de prontidão na porta da casa da filha de Dilma para mais uma jornada por Porto Alegre. No dia 12/07 às 13h40, Rafael Covolo, marido de Paula, foi buscar um dos filhos na escola. Como de praxe, com o carro oficial. Um automóvel pago com dinheiro público os escoltou até o retorno para casa. O Fusion levava a placa IVF – 3267 (normalmente é esta ou a IVG – 1376) e o Edge IUF – 3085. Se consultados nos registros do DETRAN, os prefixos figurarão como “inexistentes”. Sim, são placas frias ou vinculadas, inerentes aos chamados carros oficiais de representação.

 

A CARAVANA DA MENTIRA

Antes de se eleger presidente pela primeira vez, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva percorreu o País nas chamadas Caravanas da Cidadania. Na semana passada, Lula novamente colocou os pés na estrada. Bem no estilo populista, vestiu um chapéu de couro e percorreu cinco cidades da Bahia e de Pernambuco. O problema é que depois de 13 anos no poder e de protagonizar ao lado do PT o maior escândalo de corrupção já registrado em nossa história, a versão moderna das romarias de Lula nada mais é do que uma caravana de mentiras. Procurando impor um clima de comícios eleitorais em suas paragens, o ex-presidente desfiou um rosário de inverdades para defender a afilhada apeada do Planalto, Dilma Rousseff, chegou a admitir o que chamou de “pequenos erros administrativos” de sua sucessora, mas em nenhum momento fez menção aos desvios de dinheiro público que já levou para a cadeia alguns dos principais líderes de seu partido. E, para se fazer de vítima, insistiu na irresponsável tese do “nós contra eles”. Na tarde da quinta-feira 14, um dos principais líderes do PT no Rio Grande do Sul foi taxativo ao analisar o périplo de Lula: “Desse jeito ele só irá afastar ainda mais o PT de seu antigo eleitor”.

As primeiras mentiras da caravana de Lula foram proferidas em Juazeiro (BA), na segunda-feira 11, e tiveram como alvo o presidente Michel Temer. “Temer quer privatizar porque não sabe governar”, afirmou Lula, tentando bater a velha tecla de que ele seria o único líder capaz de preservar o patrimônio nacional e os demais seriam entreguistas de nossas riquezas. Uma bobagem que pode até ter surtido algum efeito eleitoral no passado, mas que hoje certamente não encontra ressonância. O que o ex-presidente não disse é que nos últimos 13 anos, sob a nomenclatura de “concessões” ou “PPPs”, as gestões comandadas por ele e Dilma não cansaram de passar para o controle da iniciativa privada uma série de rodovias, portos, ferrovias, aeroportos etc. A maior parte das obras do PAC são privatizadas e em 2004 o próprio Lula fez força para aprovar uma lei que garante uma espécie de seguro para que o empresário seja ressarcido caso seu investimento nas “concessões” não tenha o retorno previsto. Na prática, Lula não só promoveu uma série de privatizações, como instituiu no País uma espécie de capitalismo sem risco. Sob seu comando, o lucro é privado, mas o prejuízo, se houver, é público. Ainda em Juazeiro, o ex-presidente afirmou: “Agora eles (governo Temer) estão tentando desmontar os programas sociais”. Outra bravata que não encontrou ressonância. Boa parte dos que ouviam Lula sabiam que em 29 de junho o presidente Michel Temer reajustou em 12,5% o valor do Bolsa Família, aumento superior aos 9% que Dilma havia anunciado em março.

Da Bahia, Lula seguiu para Pernambuco e levou na bagagem novas mentiras . É difícil afirmar qual delas é a mais descarada. Em Petrolina e no Recife, o ex-presidente afirmou que o impeachment de Dilma “só evoluiu por uma vingança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha” e que “as pedaladas fiscais foram uma invenção”. O ex-presidente não explicou a seus ouvintes que o processo de impeachment no Congresso foi acompanhado passo a passo e referendado pelo STF. Ele também não disse que as pedaladas fiscais foram reveladas e condenadas pelo Tribunal de Contas de União e também apontadas pelo Judiciário como crimes de responsabilidade. Mas, de todas as mentiras proferidas pelo ex-presidente na semana passada, há duas que chamam a atenção pelo cinismo contido nelas. Na terça-feira 12 em Carpina (PE), disse: “estão me investigando há dois anos e duvido que se ache um empresário a quem eu pedi R$ 10”. Na verdade, o juiz Sérgio Moro tem diversos indícios de que empresários tenham favorecido Lula com milhões de reais. O dinheiro teria sido repassado como pagamento de palestras fictícias. Nesse sentido, há inclusive delações premiadas de ex-diretores da Andrade Gutierrez e a Odebrecht. Existem ainda as suspeitas de que Lula tenha ocultado patrimônio através do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia. Em delação premiada, o empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, afirmou que Lula solicitou e recebeu as melhorias nos imóveis em troca de tráfico de influência a favor da construtora no Exterior. Em seu último evento, no Recife, Lula disse que “só existe apuração de corrupção porque o PT permitiu e não interferiu na escolha do procurador-geral da República”. Mais uma bravata. Na semana passada, o procurador geral, Rodrigo Janot, acusou Lula e Dilma de tentarem barrar as investigações da Lava Jato, não só tentando comprar o silêncio de testemunhas como nomeando para o Superior Tribunal de Justiça ministros que teriam a tarefa de tirar da cadeia os empresários que pudessem aderir às delações. Isso sem mencionar a tentativa do Planalto de fazer de Lula ministro apenas para lhe garantir foro privilegiado. Com tantas mentiras, Lula pode até se iludir. Mas para ser um candidato forte em 2018 precisará encontrar outro discurso, além de escapar da Justiça.

 

VEJA

O OCASO DE LULA

Às 7h50 da última quarta-feira, um segurança do ex-presidente Lula chegou ao Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, no agreste de Pernambuco. Diligente, comunicou que um Gulfstream G200, avião executivo de luxo e alta performance, estava a caminho da cidade. Minutos depois, dois representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) estacionaram seus carros no local. Estavam apreensivos, porque não havia militantes para oferecer uma recepção calorosa a Lula. “Eles vão chegar. Pode ficar tranquilo”, disse um dos líderes do MST ao segurança, tentando amenizar a tensão. Uma hora mais tarde, só oito pessoas aguardavam o ex-presidente. “Vamos partir para o plano B. Acho melhor receber o Lula no hotel. Manda o pessoal para lá”, ordenou o guarda-costas. Em seguida, ele trancou a porta de entrada do saguão do aeroporto, que é público, para evitar que alguém fotografasse o deserto que aguardava Lula, aquele que já foi um dos políticos mais populares do mundo. “O cara”, como disse o presidente americano Barack Obama, numa ocasião em que se encontraram. Lula desembarcou às 9h13 acompanhado do senador Humberto Costa (PT-PE). Driblou as poucas pessoas curiosas que o aguardavam e deixou o aeroporto pelos fundos. “Pensei que ele fosse ao menos pegar na minha mão e me cumprimentar”, reclamou Augusto Feitosa, funcionário do aeroporto.

Os tempos são outros. A popularidade e o prestígio de Lula também. Caruaru é testemunha dessa transformação. Em 27 de agosto de 2010, o então presidente desembarcou no mesmo Oscar Laranjeira ao som de uma orquestra formada por estudantes de uma escola pública. O saguão estava lotado. Sorridente, Lula abraçou eleitores e posou para fotos ao lado de autoridades como Fernando Haddad, então ministro da Educação, hoje prefeito de São Paulo, e a então primeira-­dama do Estado de Pernambuco, Renata Campos. Em seu último ano de mandato, Lula beneficiava-se do crescimento econômico, que atingiu 7,5% em 2010. Nem o céu parecia lhe servir de limite. “Se a gente continuar mais dez anos do jeito que está, daqui a pouco chega a Caruaru e pensa que está em Paris, em Madri, de tão chique.” Caruaru continua Caruaru.

 

ÉPOCA

A AJUDA QUE A ELEIÇÃO DE RODRIGO MAIA DÁ AO GOVERNO

Menos de 12 horas depois da aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o gabinete da Presidência da Casa estava lotado de deputados a festejar com o então presidente, Eduardo Cunha. O clima era de júbilo. Rodrigo Maia, do DEM, estava imediatamente à direita de Cunha na mesa, composta ainda de deputados do PSC, de Lúcio Vieira Lima e Osmar Terra, do PMDB, e Rogério Rosso, do PSD. “A organização foi impecável”, disse Rosso. Osmar Serraglio chegou com mais elogios a Cunha. “Se não fosse você, não haveria impeachment”, disse. Havia espaço também para caçoarem de Silvio Costa, do PTdoB, o Quixote que gritara na votação e chorara ao final com a derrota cantada de Dilma. Único representante do DEM, Rodrigo Maia dispensava a Cunha o tratamento de “presidente”. Rodrigo era o único na mesa não identificado com o centrão, mas parecia à vontade entre o bloco de parlamentares de pequenos e médios partidos que Cunha agregou e controlava.

Na semana passada, uma turma distante do centrão se uniu por Rodrigo. Na noite da terça-feira, o ministro da Educação, Mendonça Filho, do DEM, promoveu um jantar em um restaurante no Lago Sul, em Brasília, para comemorar seus 50 anos e a formação de uma nova coalizão do governo Michel Temer. Eram 22 horas, e os presidentes do DEM e do PSDB, senadores Agripino Maia e Aécio Neves, aguardavam o terceiro elemento do concílio que selaria o acordo em torno de Rodrigo para presidente da Câmara. A chegada do presidente interino, Michel Temer, deslocou Aécio e Agripino para o deck do lado de fora do restaurante. Os três, embora falassem discretamente, não se afastaram mais de 5 metros dos outros convidados. Rodrigo só chegou às 23h15, quando o jantar já fora servido e Aécio, Agripino e Temer haviam deixado o local. Foi acarinhado pelos deputados que ali se encontravam com o tratamento de “presidente”. Vinte e quatro horas depois, Rodrigo tornou-se efetivamente presidente.

O encontro público de Temer com Aécio e Agripino foi para mostrar que tratavam ali mais do que da sucessão da Câmara. Estava em curso uma aliança do PMDB com PSDB e DEM, um trio que se afastou um pouco durante os 13 anos de hegemonia do PT no poder. A união pode ser o início de uma mudança de eixo da política partidária do país. Nos gabinetes do Palácio do Planalto, o movimento é tratado como um plano de médio prazo de retomada de poder da trinca. Enquanto o PMDB, a seu estilo, conseguiu dividir o poder com o PT, o DEM e o PSDB, aliados durante o governo Fernando Henrique (1994-2002), passaram maus bocados nos últimos 13 anos. O DEM, que encolheu e lutou para sobreviver, ressuscita. Com o apoio dado na eleição de Rodrigo, o PSDB fica em boa posição para concorrer à presidência da Câmara em fevereiro. Ambos, é claro, terão mais cargos públicos, como manda a regra do fisiologismo nacional.

Posted On Segunda, 18 Julho 2016 16:21 Escrito por
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