A II Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) ocorre em São Paulo, nos dias 25 e 26 de junho. Participam do evento os secretários estaduais de Educação de todo o País.
Abrão de Sousa
A discussão, que é organizada por meio do Consed, traz aos participantes assuntos como a Proposta de Atualização da Política Nacional de Educação Especial de forma equitativa, inclusiva e ao longo da vida; eo Guia de implementação do Novo Ensino Médio.
Fazem parte das discussões os modelos de flexibilização curricular, documentos normativos, troca de experiências sobre os desafios a serem enfrentados para a consolidação e efetivação da aplicabilidade da Base Nacional Comum Curricular(BNCC) para Ensino Médio em todas as unidades da Federação.
A abertura dos trabalhos foi realizada por Maria Cecília Amendola da Motta, presidente do Consed. A apresentação da proposta de Atualização da Política Nacional de Educação Especial de forma equitativa, inclusiva e ao longo da vida foi feita por Rossieli Soares da Silva, ministro de Estado da Educação.
Ainda foram abordados os assuntos projetos de trabalho a partir de modelos de flexibilização curricular; visão panorâmica dos documentos do Novo Ensino Médio, tramitação no Conselho Nacional de Educação das Diretrizes do ensino médio e da BNCC, e desafios para implementação da BNCC.
De acordo com Adriana Aguiar, a interação com os secretários de educação dos outros Estados apontam para a qualidade da educação como um todo. "As discussões são positivas por proporcionarem trocas de experiências, por meio de debates que enriquecem o nosso olhar para com a escola", finalizou.
Por Tom Lima
Durante toda esta segunda-feira, 25, as instalações internas da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Paraíso, principalmente as celas, passam por dedetização. Os trabalhos começaram às 8h30 e seguem até o final da tarde. Essa medida se dá em virtude de alguns casos de sarna entre internos da unidade.
Segundo o diretor da CPP de Paraíso, Wellson Rego da Silva, a higienização das celas ocorrerá durante todo o dia, devido a unidade contar com quatro pavilhões e a necessidade de os presos estarem fora delas durante os trabalhos, após movimentação deles para a área de banho de sol. “Os internos devem ficar fora das celas no mínimo por duas horas, devido ao poder tóxico do inseticida”, explica.
Na terça-feira, 26, serão realizados testes rápidos e, após a avaliação e o diagnóstico, na quarta-feira, 27, uma equipe médica estará na unidade prisional para medicar os internos infectados. Os trabalhos são realizados por equipes técnicas das Secretarias de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), da Saúde (SES) e da Prefeitura do município.
Para minimizar a questão do excedente carcerário, a Seciju informa ainda que quatro novas celas foram construídas e estão em fase de finalização para maior oferta de vagas na unidade, bem como a ampliação do alojamento dos internos em regime semiaberto. O Sistema Penitenciário e Prisional informa ainda que cadeias públicas que estavam desativadas no estado, também estão sendo reestruturadas, e ainda estão previstas as construções de novas unidades.
Grupo é suspeito de fraudar concurso da Polícia Militar do Tocantins. Presos estão na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, norte do estado
Com Assessoria da PC
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC/NORTE), informa que foram presas até o momento 13 pessoas, incluindo o líder da quadrilha, vulgo "Antônio Concurseiro".
Antônio Ferreira Lima Sobrinho
As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins foram aplicadas no dia 11 de março para mais de 80 mil inscritos. São 1 mil vagas para soldado e mais 40 para oficial da PM. Porém, o concurso foi suspenso pela Justiça até o fim do processo eleitoral para escolha de um governador tampão.
Antônio Concurseiro, como é conhecido o suspeito, havia sido preso no Maranhão por outras fraudes. Ele foi aprovado em mais de 30 concursos e seria a pessoa que faz as provas para repassar gabaritos a outros candidatos.
Presos no Maranhão:
.Abimael Silva Almeida .Hagear da Silva Lima .Fernandes da Silva Lima .Jhonata Araújo Cantuário . Flaviana Silva Furtado .Luiz Fernando Melo Nascimento .Renner Moraes Ferreira Mendes .Mailson de Paiva Vieira .Wylmerson Rubem dos Santos Silva .Dionatan Soares Belfort
Presos em Teresina (Piauí): .Antonio Ferreira Lima Sobrinho .Aline Oliveira Santana .Gabriela de Oliveira Santana
Por Núbia Daiana Mota
A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) encerra nesta quarta-feira, 20, a Formação de Nivelamento da Aprendizagem. Destinada aos profissionais que atuam nas 12 escolas de ensino médio integral, contempladas com o Programa Escola Jovem em Ação, a capacitação busca oferecer alternativas pedagógicas que proporcionem um aprendizado uniforme entre os educandos. O encontro que iniciou no dia 19 de junho, em Palmas, conta com a participação de professores, coordenadores pedagógicos, coordenadores de área de língua portuguesa e matemática, além de técnicos das Diretorias Regionais de Educação (DREs).
“Analisamos as habilidades que os alunos estão com mais dificuldades para aprender e estamos estudando novas práticas de ensino para ajudá-los a avançarem nos estudos. Os alunos que estudam nessas escolas recebem atendimento individualizado para que possam evoluir”, explicou a coordenadora do Programa Escola Jovem em Ação, Maristélia dos Santos.
A gestora da Seduc, Adriana Aguiar, participou das atividades do primeiro dia e ressaltou as características do programa. “A metodologia de atendimento é diferenciada e já vemos muitos resultados positivos. As formações são oportunidades de fortalecer o trabalho que já vem sendo desenvolvido e que é parte de um processo maior que visa impactar na aprendizagem dos alunos. O objetivo desse encontro é colaborar com os professores, para encontrarem mecanismos que façam com que o aluno aprenda de forma prazerosa e aprenda como os demais colegas”.
Aplicação
Conforme a formadora do Instituto Qualidade no Ensino, Maria Aparecida Birzodi, que ministra a capacitação, as intervenções serão realizadas no segundo semestre. “Estamos estudando as sequências didáticas que serão aplicadas nessas aulas de nivelamento. A participação dos professores tem sido fundamental nessa construção, com o relato dos resultados da aplicação do primeiro semestre. Com isso aprimoramos cada vez mais nosso trabalho como educadores”.
A expectativa dos profissionais é levar para suas escolas novidades que facilitem o nivelamento da aprendizagem. “Além da formação em si, também é muito rica a troca de experiências entre as escolas. Essa interação nos ajuda a oferecer aos alunos opções que os ajudem a desenvolver determinadas habilidades e superar dificuldades”, frisou Mirancelma de Fátima Rodrigues dos Santos, professora de língua portuguesa do Centro de Ensino Médio Darcy Marinho, de Tocantinópolis.
“Todo esse conhecimento que adquirimos aqui é colocado em prática em sala de aula. Além de definir a sequência didática que iremos trabalhar, fixamos metas e prazos para que os déficits de aprendizagem sejam sanados. A intenção é que sejam desenvolvidas as habilidades de forma satisfatória para todo o grupo de alunos e não parcialmente”, complementou Ivonete Barbosa de Souza Nunes, coordenadora de área de língua portuguesa do Colégio Estadual Antônio Póvoa, de Dianópolis.
Diferencial do Programa
A Escola Jovem em Ação oferece uma estrutura curricular diferenciada, trabalhando as áreas de conhecimento com o objetivo de despertar a capacidade de transformar sonhos em projetos de vida. Nestas escolas, os alunos têm acesso às salas de aula temáticas, aulas práticas, disciplinas eletivas, estudos dirigidos e uma série de mudanças curriculares que têm como objetivo prepará-los, tanto para o ingresso na universidade quanto para o mundo do trabalho. O foco da Escola Jovem em Ação é o sucesso dos alunos por meio da melhoria no desempenho estudantil e da promoção do protagonismo juvenil.
A decisão é do juiz José Carlos Tajra Reis Júnior, da 1ª Vara Cível da Comarca de Araguatins
A Justiça condenou, nesta terça-feira (19/06), o Plansaúde - Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro Oeste e Tocantins, a indenizar um servidor público em R$ 10 mil por danos morais e restituir R$ 1,2 mil referente ao pagamento de exames e consultas.
Conforme consta nos autos, o servidor precisou de atendimento médico para seus dependentes e não conseguiu em virtude da suspensão dos atendimentos sem aviso prévio ou previsão de normalização. Diante da falha na prestação de serviço, o conveniado arcou com R$ 1.207,00 em despesas médicas e ambulatoriais.
Na decisão o magistrado destacou que é "absolutamente ilegal a negativa do fornecimento dos serviços necessários e indicados pelo médico conveniado" e "a recusa injustificada do plano de saúde de atendimento ao beneficiário traduz hipótese de falha na prestação de serviço, o que se impõe a sua responsabilização objetiva, conforme inteligência do art. 14 do CDC".
Referente ao dano moral, a Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro Oeste e Tocantins terá de pagar R$ 10 mil ao autor da ação; além de ressarcir o valor de R$ 1.207,00 gastos com realização de exames e consultas.