Muitas foram as reclamações em decorrência dos serviços prestados pelo Banco do Brasil, durante o final de semana e feriado de carnaval em algumas cidades do Tocantins, em decorrência do desabastecimento dos caixas eletrônicos. Porém, nossa atenção especial vai para uma das cidades que recebe milhares de foliões e se que se tornou destino certo não apenas para os tocantinenses, mas para turistas de todo o Brasil, nesse período de carnaval, Dianópolis
Por Edson Rodrigues
A cidade de se tornou referência para quem curte carnaval de rua. Merece atenção das autoridades, não apenas pelos turistas, mas principalmente, pela população dianopolina e circunvizinha, que ultrapassa 20 mil habitantes e é um dos principais berços políticos do Estado.
Notas de repúdio foram publicadas nas redes sociais, falando da “falta de sensibilidade do Banco do Brasil” pelo ocorrido, mas abrimos um parêntese falar da inércia de outra instituição pública chamada Procom, fecha parêntese. É claro que não vamos, com isso, defender ou eximir o Banco do Brasil de suas responsabilidades como prestadores de serviços, mas queremos chamar a atenção do Procom Tocantins, o qual deveria estar cumprindo seu papel de órgão fiscalizador.
Uma das notas de repúdio ao Banco do Brasil foi emitida por Jailton Bezerra, filho de Dianópolis que precisou dos serviços da instituição financeira naquela cidade, por ocasião do Carnaval e não foi atendido. “Fui pego de surpresa, juntamente com centenas de clientes, diante da falta de dinheiro nos caixas do Banco do Brasil. É nítida a falta de estratégias dos gerentes regionais dessa instituição financeira em garantir o dinheiro de prontidão, independentemente de qual seja os dias: úteis, finais de semanas ou feriados”, desabafou.
O ocorrido na agência bancária da cidade das Dianas evidencia a carência de funcionários da instituição financeira que, pelo visto é insuficiente para atender a demanda dos usuários, uma vez que Dianópolis é um importante polo comercial da região e possui a única agência que atende diversos municípios circunvizinhos.
Ao que parece, o Procom sofre do mesmo mal. São poucos os agentes fiscalizadores da instituição e funcionários insuficientes para atender todos os 139 municípios do Estado, o que reflete diretamente na qualidade do atendimento. Quem padece e paga o preço do desserviço é a população que é continuamente lesada na garantia de seus direitos constitucionais.
Toda essa insatisfação com os diversos atendimentos de órgãos e instituições públicas em prestar um serviço de qualidade leva ao questionamento de “onde estão sendo gastos os recursos oriundos dos impostos pagos pelo povo tocantinense”?
O povo quer saber.
Acorda Procom!
O MDB tocantinense segue à deriva, mesmo com os resultados obtidos nas urnas e a conquista de um senador eleito com 248.358 votos – Eduardo Gomes, o mais bem votado no Estado
Por Edson Rodrigues
A culpa não pode ser jogada nas costas do presidente estadual da legenda, Derval de Paiva e, sim, dividida com todos os componentes da Executiva Estadual, responsável por mobilizar e organizar as estratégias nas principais cidades, consequentemente, os maiores colégios eleitorais do Tocantins.
A desunião no partido é tão grande que em Porto Nacional, Capital da Cultura, houve uma intervenção no diretório municipal, há alguns anos, dissolvido depois de eleger, democraticamente a senhora Maria Deuselise. Foi criada uma comissão provisória e, provisória ficou, até hoje sem uma restruturação, sem um diretório formalmente eleito.
O MDB conta com cinco parlamentares estaduais, uma federal e um senador ai na foto, Freire Junior, Josi Nunes, que saiu do partido, Claudia Lélis (PV), Marleo Miranda, Derval de Paiva, Moisés Avelino, Milton Franco e Valdemar Junior
Segundo O Paralelo 13 apurou, em 78% a 80% dos municípios tocantinenses o MDB encontra-se nessa mesma situação, sem diretório e sem comissão provisória, incluindo cidades-chave, como Araguaína, Gurupi (terceiro maior colégio eleitoral do Estado), Colinas Guaraí, Dianópolis, Natividade, Cristalândia e outras dezenas de cidades. Traduzindo em miúdos, o MDB, para a Justiça Eleitoral, efetivamente não existe para a Justiça Eleitoral em todos esses municípios!
INCOERÊNCIA
Chega a ser incoerente um partido que tem vários prefeitos e vereadores, cinco deputados estaduais, uma deputada federal, um senador da República recém-chegado, dois ex-governadores (Moisés Avelino e Marcelo Miranda) e milhares de lideranças nos 139 municípios do Estado, deixar seu lado institucional, organizacional e formal, largado ás moscas, sem o menor interesse em se legalizar para se preparar para as eleições de 2020.
Em conversa particular com quatro lideranças tradicionais do MDB, três delas com mandato eletivos, todos foram unânimes: só não constituem diretórios para não perder o controle do mando do partido no Estado.
Muitos líderes estão pensando em deixar o confuso MDB, com medo de não conseguir registrar suas candidaturas aos executivos e legislativos municipais, pois, com o fim das coligações proporcionais, serão os partidos que ganharão força, ficando com mais possibilidades de se eleger aqueles que foram fortes pessoalmente, forem bons de voto, bons líderes, mas sem contar com a retaguarda das legendas. Será uma eleição com um formato totalmente novo.
BOM DE VOTO
Mesmo com toda essa desorganização, o MDB tocantinense continua sendo um partido “raiz”, com bons representantes e boas lideranças nos 139 municípios, reunindo desde os eleitos até lideranças classistas, ex-vereadores, ex-prefeitos, ex-deputados estaduais e federais, ex-senadores e ex-governadores. Se conseguir se reorganizar, pode vir a ser o partido mais forte nas próximas eleições municipais e, consequentemente, na próxima disputa pelo governo do Estado.
Para isso, basta se deixar oxigenar com a chegada de quadros como o senador Eduardo Gomes, que vem para somar com os líderes históricos do partido, mostrando que há outros meios de fazer política de forma prática e eficiente.
Secretário da mesa do Senado e sub-relator do Orçamento, amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro e com portas abertas nos ministérios, Eduardo Gomes pode mostrar ao MDB do Tocantins que ainda há meios serenos, como nos tempos de Ulysses Guimarães, de mostrar ao povo que o MDB é o partido do cidadão de bem, do povo trabalhador e dos que querem a democracia acima de tudo.
Basta um pouquinho de boa vontade...
Filiada do PSL acusa Marcelo Álvaro Antônio de chamá-la para ser candidata laranja. O objetivo seria desviar dinheiro público de campanha
Com G1 e TV Globo
O Ministério Eleitoral e a polícia vão investigar a denúncia de uma mulher filiada ao Partido Social Liberal que acusa o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, de tê-la chamado pra ser candidata laranja na eleição do ano passado. Segundo ela, o objetivo seria desviar dinheiro público de campanha.
Zuleide Oliveira aparece em santinhos como candidata a deputada estadual pelo PSL, em 2018, ao lado do então candidato Marcelo Álvaro Antônio, deputado federal mais votado em Minas.
Em reportagem desta quinta-feira (7) da “Folha de S.Paulo”, Zuleide afirmou que “o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a chamou pessoalmente para ser uma candidata laranja na eleição de 2018, com o compromisso de que ela devolvesse ao partido parte do dinheiro público do fundo eleitoral”.
Em um e-mail, de 19 de setembro de 2018, enviado ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, Zuleide denunciou Marcelo Álvaro Antônio. Disse que foi induzida pelo partido a aceitar a proposta para ser candidata e que, depois de assinar vários documentos, não teve mais respaldo de Marcelo Álvaro Antônio.
O TRE confirmou o recebimento do e-mail e declarou que não seria o canal adequado para se apresentar uma denúncia formal. Que a denúncia deveria ter sido feita ao Ministério Público Eleitoral.
Nesta quinta, encontramos Zuleide em Santa Rita de Caldas, no sul de Minas Gerais. Ela reafirmou a denúncia: “Ele disse assim: 'eu faço o repasse de R$ 60 mil para você. E você nos devolve R$ 45 mil. R$ 15 mil é para você fazer a sua campanha'. Aí eu questionei com ele: 'Mas eu não posso fazer isso, né?' Aí ele disse assim: 'Esses R$ 15 mil dá para você levar a sua campanha adiante e ainda a gente vai te dar R$ 80 mil em santinhos, em materiais'. Quem me falou isso foi o Marcelo”.
Ela entregou ao Jornal Nacional cópias de mensagens de celular trocadas com um integrante do PSL de Minas Gerais. Numa mensagem, por exemplo, ele informa a documentação para abertura de conta de campanha e de que seriam necessárias três contas.
A ex-candidata confirmou que não chegou a receber o dinheiro. Zuleide Oliveira teve a candidatura indeferida e não disputou a eleição porque tinha uma condenação na Justiça, por causa de uma briga. Zuleide disse que avisou a um assessor do partido sobre a condenação.
Quatro candidatas do PSL mineiro já são investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público por suspeita de candidatura laranja na eleição do ano passado. As investigações apuram a denúncia de que o dinheiro enviado às candidatas teria sido devolvido a assessores de Marcelo Álvaro Antônio. Zuleide Oliveira é a primeira a envolver diretamente o atual ministro do Turismo no suposto esquema de desvio de dinheiro público.
Na tarde desta quinta, o ministro negou que tivesse feito a proposta de candidatura laranja a Zuleide de Oliveira: “Ela mente. Eu estive com ela - fui apurar nos registros - uma vez. Sentado com pelo menos cinco ou seis pessoas. Em momento nenhum isso foi citado. Ela mente descaradamente e vai ser processada por causa disso”.
O Ministério Público Eleitoral afirmou que “considerando os indícios de irregularidades na prestação de contas de Zuleide Aparecida de Oliveira, que não foram declarados à Justiça Eleitoral os santinhos mostrados na reportagem da ‘Folha de S.Paulo’, determinou a instauração de procedimento preparatório eleitoral”.
A Polícia Federal confirmou que vai ouvir Zuleide. A data ainda não foi marcada.
Nesta quarta-feira (6), Marcelo Álvaro Antônio entrou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal para obter foro privilegiado. O ministro do Turismo alega que os fatos seriam relacionados ao atual mandato de deputado federal, do qual está licenciado.
O ministro Luiz Fux já negou um pedido afirmando que o entendimento do STF é de que, quando o ato foi praticado na campanha, não há vinculação com o mandato.
Em nota, o ministro do Turismo voltou a declarar que a acusação de Zuleide Oliveira é mentirosa. Que ela omitiu do partido que era ficha suja, com uma condenação na Justiça e que não recebeu nenhum real do fundo partidário.
Segundo a nota, ela foi candidata em 2016 e procurou por conta própria o PSL, manifestando interesse em se candidatar em 2018. O ministro reiterou que o PSL de Minas seguiu rigorosamente o que determina a lei e que jamais indicou prestador de serviços para qualquer candidato.
Documento diz que Adélio Bispo de Oliveira não pode ser punido criminalmente e que agressor confesso afirma ter missão de matar o presidente, segundo fontes ligadas à investigação
Com Agência
Um laudo feito por peritos indicados pela Justiça Federal atestou que Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada que feriu gravemente o agora presidente Jair Bolsonaro em 2018, sofre de uma doença mental. As informações foram obtidas pela TV Globo .
De acordo com o documento, Adélio não poderá responder criminalmente pelos seus atos, uma vez. Ele está preso provisioriamente desde o dia do crime e já foi denunciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, mas ainda não foi julgado.
O primeiro inquérito da PF concluiu que Adelio agiu sozinho no dia 6 de setembro, quando esfaqueou Bolsonaro . Segundo as investigações a motivação do agressor “foi indubitavelmente política”. Porém, não se sabe ainda quem estaria por trás da sua defesa.
A partir de então, um segundo inquérito , em andamento, foi aberto para dar continuidade às apurações. O objetivo deste era comprovar a “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político. Após a facada em Bolsonaro , o agora presidente eleito foi submetido a duas cirurgias por conta do golpe sofrido no abdômen e ficou internado por 23 dias.
Ao receber a denúncia, o juiz Savino considerou que o agressor cometeu "grave e inegável lesão ao regime democrático" ao "tentar impedir" que os eleitores identificados com Bolsonaro fizessem valer seus votos.
"Não há dúvidas de que o atentado pessoal do qual o candidato Jair Bolsonaro foi vítima efetivamente provocou irreparável desequilíbrio no processo eleitoral democrático brasileiro, não somente por afastar das campanhas de rua e debates eleitorais o candidato líder em pesquisas de intenção de voto, mas também por estremecer a garantia do princípio democrático da liberdade de consciência e escolha", escreveu o juiz.
O magistrado destaca ainda que Adelio Bispo disse, logo após ser preso em flagrante, que agiu por "duas motivações": "uma de ordem religiosa e outra de ordem política". "A respeito dessa última, disse que 'defende a ideologia de esquerda, enquanto o candidato Jair Bolsonaro defende ideologia diametralmente oposta, ou seja, de extrema direita'", relatou o juiz.
Adélio Bispo foi o autor da facada Jair Bolsonaro durante um comício na cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018, ainda antes do primeiro turno. Ele foi acusado de prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. Inicialmente, a Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho e que a motivação foi "indubitavelmente política", mas agora investiga quem está pagando seu advogado de defesa.
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, coordenou mais uma reunião temática na tarde desta quinta-feira, 7, no Palácio Araguaia, em Palmas. Desta vez a pasta discutida foi a Educação. Retomada de obras, climatização de escolas, transporte escolar, qualidade da merenda e a cessão e compartilhamento de prédios da Educação foram os itens debatidos
Por Élcio Mendes
O primeiro assunto da pauta foi a conclusão das obras das seis escolas de tempo integral, iniciadas ainda na gestão 2011/2014. Para a conclusão dessas obras, será necessário o aporte de R$ 14 milhões em contrapartidas do Estado. O governador Mauro Carlesse já assegurou os recursos e as obras serão retomadas. “Essa situação da falta de contrapartida está resolvida. Com a redução de despesas, o Estado já tem os recursos para retomar as obras. Nossa meta é concluir essas seis escolas até o fim deste ano e vamos cumprir”, disse o Governador. Além das escolas de tempo integral, outras escolas padrão que estão em construção também serão reiniciadas e concluídas. A determinação do Governador é que essas obras sejam finalizadas até o fim do atual mandato.
Em relação ao transporte escolar, o governador determinou que Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e Controladoria Geral do Estado (CGE), realizem em conjunto uma análise no atual sistema para verificar um modelo que seja mais eficiente e que represente menor custo. O relatório com a sugestão de melhoria deve ser apresentado dentro de 30 dias.
Outra determinação do Governador, foi o monitoramento constante da qualidade da merenda servida nas escolas estaduais. “Eu não quero problema na merenda da criançada. E se acontecer algum problema tem que ser resolvido de imediato”, frisou o governador. Uma melhoria que deve ocorrer em todas as escolas é a climatização. Para isso, o governador Mauro Carlesse determinou à equipe que busquem parceiros com disposição para realizar esses investimentos, como empresas com projetos de responsabilidade social.
Em relação aos ginásios de esportes de propriedade do Estado, a intenção do Governo é repassar a gestão desta estrutura para os municípios, assim como prédios que estão desocupados. Além de administrações municipais, alguns prédios da Secretaria da Educação serão compartilhados com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria da Segurança Pública e pela Secretaria de Cidadania e Justiça. A determinação do Governador é que os prédios próprios auxiliem na redução de gastos com aluguéis e continuem sendo utilizados para prestação de serviços para a população.
“Na campanha prometemos melhorar a vida das pessoas e gerar oportunidade e a Educação é o caminho”, finalizou o governador Mauro Carlesse ao assegurar que os 25% previstos na Constituição para investimentos em Educação deverão ser cumpridos integralmente.
Presentes
Além da secretária Adriana Aguiar, participaram da reunião, os secretários da Casa Civil, Rolf Vidal; da Comunicação, João Neto; da Fazenda e Planejamento, Sandro Armando; da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Renato de Assunção; da Casa Militar, Ten. Cel. Silva Neto; de Assuntos Estratégicos, Keliton Sousa Barbosa; o controlador-geral do Estado, Senivan Almeida; o comandante-geral da Polícia Militar, Cel. Jaizon Veras; o chefe de gabinete do Governador, Divino Alan Siqueira; e o assessor especial, José Humberto Marquez.