No último dia 2 de novembro, uma quinta-feira, os proprietários do Jornal O Paralelo 13, Edivaldo e Edson, acompanhados da irmã Edimar Rodrigues, viajaram para Goiânia, uma das mais acolhedoras cidades do Brasil e onde o trio de portuenses morou por dezesseis anos, período em que frequentaram as principais universidades do Estado de Goiás, o que condicionou a eles expressivo saber profissional além da ousada iniciativa que propiciou a fundaçãodeste expressivo veículo de comunicação que,em março de 2017, completou 30 anos de circulação ininterrupta. A estada dos filhos da saudosa, amada e respeitada Ana Rodrigues dos Reis na capital goiana,que findou no domingo seguinte, tinha um propósito festivo: o encontro da Família Rodrigues.
Da Redação
“Nossa origem está registrada na formação da secular sociedade de Porto Nacional, que através da memória, da tradição e das manifestações culturais, moldaram nossos antepassados como cidadãos nascidos na cidade e nos sertões, especificamente na lendária Fazenda Corredor. Mas foiGoiânia que abriu suas portas para que, a grande maioria dos Rodrigues, se estabelecesse profissionalmente e socialmente.E assim, ali, fortaleceram raízes, adquiriram patrimônio, construíram outros vínculos familiares. Daí a ideia de um encontro em solo goiano”, explicou o jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues, um dos articuladores da confraternização.
A festa familiar, que aconteceu na residência de Patrícia Rodrigues e de seu amado Osmar e da linda filha Iara, teve uma manifesta simbologia sentimental, pois ali também reside a matriarca Dona Iolanda, uma das mais especiais figuras humanas com significado materno para todos os descendentes deElci Rodrigues, Ana Rodrigues, Celso Rodrigues, Lurdes Rodrigues,Rosílvo Rodrigues e Míriam Rodrigues. Seu coração e todas as portas de sua pensão e restaurante, naqueles difíceis anos de 1970 e 1980, sempre estavam escancaradas para receber e acolher, com muito carinho, incentivo e dedicação, os idealistas estudantes deste centenário ramo familiar.
“Foi muito emocionante reencontrar primos, primas, sobrinhos, suas esposas, esposos, filhos e filhas, principalmente Tia Iolanda, nossa segunda mãe em Goiânia. A distância de Porto Nacional para Goiânia não é tão grade, mas tanto eu, quanto Edivaldo e Edimar, não encontrávamos com estes familiaresdesde o final da década de 1980. Nesta confraternização matamos saudades, reabastecemos nossas memórias e principalmente reconstruímos pontes para o futuro das gerações que aí estão e as que virão”, lembrou o jornalista Edson Rodrigues, complementando ainda: “Amo o meu Tocantins, minha Porto Nacional, mas Goiânia foi favorável para que pudéssemos, eu e meus irmãos, enfrentarmos com coragem e ousadiaum cotidiano desfavorável, com olhares desconfiados por sermos os proprietários do Jornal O Paralelo 13, um instrumento de denuncia contra os poderosos”, pontuou.
Para a Psicopedagoga Edimar Rodrigues, esta concorrida confraternização familiar em Goiânia foi um momento singular, pois além de se fazer aflorar grandes emoções, propiciou também condições para se conhecer vários integrantes que compõem esta frondosa árvore genealógica. “Alegrei-me na convivência com a atual e comas futuras gerações que certamente representarão à altura a dignidade, a respeitabilidade, a moral,a ética e acima de tudo a honradezdos nossos antepassados, como Pedro Boi, Filogônio Nogueira eAnízia Rodrigues”, destacou ela, dizendo ainda: “Um belo filme invadiu minha mente, retratando dificuldades, desafios e vitórias, sempre com o amparo e a participação de primos, primas e principalmente de Tia Iolanda”,concluiu.
Na aconchegante e espaçosa residência de Patrícia Rodrigues, em Aparecidade Goiânia, foi possível celebrar a vivacidade de Davi, de 4 anos, neto de Edivaldo,como também apreciar o saber e o “desconhecer involuntário” de Dona Iolanda, com mais de oitenta e cinco primaveras. Para tanto não foram apresentadas filmagens em fita de Vídeo Cassete, nem em DVD, tão pouco o encontro foi sonorização em gravador com toca-fitas, isso porque se fezpresente a expressividade dos Rodrigues, que se articularam em alegria contagiante, rememorando as saudosas lembranças dos que, atendendo o chamanto de Deus Pai, foi morar na eternidade das saudades dos que aqui ficaram.
Ali, em êxtase fraternal, foi possível constatar a evolução cultural e social da Família Rodrigues, destacando renomados profissionais do jornalismo, tendo como destaques os irmãos Edson e Edivaldo,além de Nélia Rodrigues Del Bianco, jornalista, doutora em Comunicação (USP, 2004), Mestre em Comunicação (UnB, 1991), Pós Doutorado na Universidad de Sevilla (2009), professora da UNB e da UFG, onde ministra jornalismo em rádio, produção e realização em áudio, introdução à linguagem sonora, tecnologia em comunicação e linha de pesquisa. Além dela se evidencia a belaKarolinne Rodrigues, uma jovem repórter e âncora de televisão, com expressiva atuação em outras plataformas de comunicação no Estado de Goiás.
Os Rodrigues não enveredaram somente pelo universo da comunicação, pois muitos dos integrantes desta família originária de Porto Nacional, que se espalhou pelo Brasil, são também atuantes e conceituados advogados, como Ludmilla Rodrigues, Rafael Rodrigues, e militam também no ramo da engenharia, como Eloise Rodrigues, e da enfermeira, como Corolina Rodrigues. A futura geração não está deixando a peteca cair e vem demostrando garra, como exemplo pode se citar os acadêmicos Matheus Rodrigues - (Direito), Anna Beatriz Rodrigues - (Direito), Lucas Rodrigues - (Medicina),MayconKlerystton - (Medicina), Nicolle Rodrigues (Relações Internacionais).
Em meio a esta mistura de conhecimentos distintos, embalados pelo sentimento de união e de fraternidade, convidados especiais como João do Puba, Coimbra e Jeová Monteiro, puderam constatar o brilho de felicidade nos olhos de cada um, pincipalmente nas retinas da matriarca Dona Iolanda, com 85 anos, e de Davi e Iolandinha, os caçulas do encontro e que certamente terão uma promissora jornada em direção ao futuro, que também pertencerá aos Rodrigues.
Magistrados acompanharam voto do relator do caso, desembargador Abel Gomes. Além do placar, de 5 a 0, magistrados definiram que prisão deve ser imediata.
Agência Brasil
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou, por unanimidade, a prisão preventiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e dos deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. A determinação segue agora para a Alerj, que votará se aceita a medida ou a rejeita.
Os parlamentares foram indiciados na Operação Cadeia Velha, deflagrada na terça-feira (14) pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF). A operação investiga o uso dos cargos públicos para corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em combinação com as empresas de ônibus.
Votaram com o relator, desembargador Abel Gomes, os desembargadores Messodi Azulay, Paulo Espírito Santo, Marcelo Granado. O presidente da 1ª Turma, desembargador Ivan Athié, que não seria obrigado a votar, também acompanhou o voto, fechando a questão por 5 votos a favor da prisão e o afastamento dos deputados de seus cargos.
Edição: Maria Claudia
Pedido se refere a uma ação dentro da Operação Zelotes em que Lula e o filho são réus. Defesa do ex-presidente diz que não há 'base jurídica' para o pedido de bloqueio.
Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal pediu à Justiça o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de um de seus filhos, Luís Cláudio, no valor de R$ 24 milhões. O pedido foi feito como medida cautelar preventiva na ação penal na qual Lula é réu na Justiça Federal em Brasília.
Após receber o pedido de bloqueio, o juiz federal Vallisney de Oliveira, responsável pelo caso, pediu a manifestação dos advogados do ex-presidente e decidirá a questão após analisar os argumentos da defesa. A decisão foi proferida no dia 6 de novembro, mas foi divulgada somente nesta quinta-feira (16). O bloqueio também envolve o empresário Mauro Marcondes Machado e da esposa dele, Cristina Mautoni Marcondes Machado.
No processo, Lula é acusado do crime de tráfico de influência na compra, pelo governo federal, de caças da Força Aérea Brasileira (FAB) da empresa sueca Saab. A denúncia apresentada pelo MPF foi aceita pela Justiça em dezembro do ano passado. Nela, o MPF diz que houve tráfico de influência na edição de uma medida provisória, editada em 2015, de incentivos fiscais a montadoras de veículos, e nas negociações em torno da compra dos caças suecos pelo governo federal, em 2013.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que o pedido de bloqueio não tem base jurídica e que as testemunhas ouvidas no processo confirmaram que a compra dos aviões foi feita com base em orientações técnicas da FAB.
“As provas existentes nos autos, portanto, mostram com absoluta segurança que o ex-presidente Lula e Luís Cláudio não tiveram qualquer participação da compra dos caças suecos, tampouco na sanção presidencial do artigo 100 da Medida Provisória 627/2013. Mostram, ainda, que Luís Cláudio prestou os serviços de marketing esportivo contratados pela empresa Marcondes e Mautoni e tinha expertise na área, adquirida em trabalhos realizados em algumas das maiores equipes de futebol do país e, ainda, na organização e implementação de um campeonato nacional de futebol americano. Lula jamais recebeu valores da Marcondes e Mautoni ou de terceiros por ela representados”, disse a defesa.
Diz o ditado que a Justiça é cega, mas há casos em que a cegueira vai além do ponderável. Ainda bem que a visão não tarda a voltar
Por Edson Rodrigues
A Justiça de Pium decidiu pela prisão do presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Eder Martins Fernandes, por desobediência contra o Poder Judiciário. O magistrado considera que o gestor público – intimado a tomar providências quanto ao problema no abastecimento de água em Pium, a 122 Km de Palmas – ignorou por duas vezes as determinações judiciais. A ação para resolver a situação de falta de água no Município é da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO).
A Justiça já havia decidido, ainda em 2016, que a ATS tomasse providências para investimentos na região a fim de regularizar a situação de falta de água, o que não foi cumprido.
Ora, todos sabemos que o problema de falta d’água em Pium é histórico e vem atormentando a vida dos moradores da cidade há décadas, logo,qual a solução que a Defensoria Pública do Município vê em mandar prender o presidente da ATS?
Primeiro que com o presidente preso, cessam as possibilidades de liberação de recursos, de busca por soluções urgentes e da resolução definitiva do problema, vez que, em se prendendo o ordenador, ficam impossibilitados de agir os seus auxiliares.
Segundo que a simples prisão de uma pessoa não vai trazer a água de volta às torneiras da cidade.
INVESTIMENTOS
Segundo a ATS o órgão realizou diversos investimentos na região: troca de adutora: R$ 83 mil; extensão de 1.825 metros de Rede de Distribuição de Água (RDA): R$ 115 mil; geofonamento: R$ 2 mil; equipamentos e sistema de tratamento para melhoria da qualidade da água: R$ 10 mil; urbanização de áreas: R$ 9 mil; recuperação de represa do córrego Piauzinho em parceria com a Ageto; locação de represa na Fazenda Canastra R$ 25 mil; perfuração de Poço Tubular Profundo (PTP) com vazão inicial de oito m³ para abastecer os setores mais altos da cidade: Flamboyant e Chão de Estrela: R$ 120 mil; nove caminhões-pipa (ação emergencial em andamento): R$ 180 mil e perfuração de dois Poços Tubulares Profundos - PTPs (obras em andamento): R$ 260 mil.
Em nota, a Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) esclareceu que não tem medido esforços para atender às demandas do município de Pium. "O abastecimento da cidade é realizado por meio de captação subterrânea e superficial. Uma represa abastece o município, e outra foi locada em um novo local para aumentar a captação de água, visto que, com a estiagem, o nível de água apresentado não supria a demanda", segundo a ATS.
A CEGUEIRA TOTAL
Será que a Justiça de Pium não sabe das dificuldades econômicas que assolam o País e o Estado? Será que a cegueira é tanta que inibe a sensibilidade e o bom senso dos magistrados?
Afinal, de que adianta a disponibilização de uma linha telefônica exclusiva para atendimento aos moradores de Pium e, ainda, a comprovação da existência de projetos ou cronograma de execução de obras a fim de solucionar o problema, se simplesmente não há como resolver o problema apenas com essas medidas?
É preciso que haja recursos financeiros e uma contribuição dos céus para que os reservatórios voltem a níveis mínimos para poderem voltar a abastecer não só Pium, mas todas as cidades do Tocantins que têm problemas com a estiagem.
Imaginem se a Justiça de todos os municípios assolados pela seca resolvessem pedir a prisão do presidente da ATS. Como ficaria o abastecimento d’água ou os esforços para que isso aconteça?
A JUSTIÇA COMO DEVE SER
O Tribunal de Justiça cassou nesta quarta-feira (14) o mandado de prisão contra o presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Eder Martins Fernandes. A prisão dele tinha sido determinada na semana passada pelo juiz de Pium, região central do Tocantins, após o Estado descumprir decisões que exigiam providências no abastecimento de água da cidade.
O mandado de prisão foi cassado pela desembargadora Maysa Vendramini Rosal. Segundo ela, o juiz Jorge Amâncio de Oliveira, que determinou a prisão, não tinha competência para isso.
"[...] uma vez que fora decretada a prisão em flagrante do paciente por autoridade eminentemente incompetente, haja vista que o magistrado singular encontrava-se investido de jurisdição cível [...]", diz em trecho da decisão.
Escolher uma pessoa como “bode expiatório”, apenas para dar satisfação à sociedade, em relação a um problema histórico é, no mínimo injusto. E uma injustiça cometida pela própria Justiça, soa, senão incoerente, displicente, pois dá uma “solução” a um problema público que é sabidamente inócua.
Certamente nossa Justiça é muito melhor que esse tipo de atitude...
Procuradora aponta três operações de lavagem de dinheiro já identificadas
Com Agências
A procuradora Andréia Baião, da PGR-RJ, além de detalhar o quadro de corrupção instalado no Rio de Janeiro, também apresentou um quadro da lavagem de dinheiro realizada, ainda sob investigações. Baião citou a participação da empreiteira Carioca Engenharia, superfaturamento e também subfaturamento na venda de gado como as três operações já identificadas.
A Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público detalharam a operação Cadeia Velha, envolvendo figuras importantes do Poder Executivo, Legislativo e Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
As investigações sobre o quadro de lavagem de dinheiro ainda estão em curso. "Foram identificadas três operações de lavagem de dinheiro", explicou a procuradora na coletiva desta terça-feira (15). Uma delas envolve a Carioca Engenharia, com repasse que veio á tona a partir de depoimento do empresário Ricardo Pernambuco.
"[O presidente da Alerj Jorge] Picciani oferece negócio com gado e ao mesmo tempo fala que pode devolver parte para a Carioca Engenharia. A Carioca fala que o dinheiro era para pagar propina, inclusive para [o ex-governador Sérgio ] Cabral", contou a procuradora.
Outro episódio envolvia superfaturamento do valor de gado, e outro, subfaturamento, para lavagem de dinheiro de propina. Segundo a procuradora, há declarações de que Picciani tinha inteiro conhecimento disto, e que foi chamado para intermediar a situação para pagamento de propina a conselheiros.
"Segundo o Jonas Lopes [ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio], Cabral e Picciani eram tidos com pessoa com grande influência na área de transporte público", declarou a procuradora.
De acordo com Andréia Baião, a empresa de Picciani não realizava apenas lavagem do próprio dinheiro, como também oferecia o serviço para outras pessoas.