Estrutura foi danificada por ventos que chegaram a quase 90 km por hora; embarque e desembarque estão feitos em área adaptada
Da Assessoria
A Rodoviária de Porto Nacional seguirá funcionando. O anúncio foi feito pelo prefeito Ronivon Maciel e pelo presidente da ATR (Agência Tocantinense de Regulação), Matheus Pereira Martins, após laudo da Defesa Civil feito em parceria com Corpo dos Bombeiros que atestou a segurança dos locais da rodoviária não atingidos pelos vendavais deste sábado, 15 de março. Na ocasião, os ventos atingiram cerca de 90 quilômetros por hora derrubando e destruindo todo o telhado da área de embarque e desembarque. O incidente não deixou feridos.
No entanto, os guichês, comércios e toda a outra parte da rodoviária não foram atingidos. Assim, a rodoviária seguirá funcionando, com um espaço de embarque e desembarque adaptado.
“Aqui nós estamos, com laudo da Defesa Civil na nossa mão, trazendo as informações técnicas e trazendo a informação da normalidade do funcionamento do nosso terminal, tendo em vista que a parte do embarque e desembarque foi a parte atingida (pelos vendavais de sábado 15 de março). E aqui a gente quer reforçar a vocês o uso da normalidade aqui do terminal. Claro que nós vamos ter que fazer algumas adaptações, em parceria com o governo do Estado, para que você, usuário, possa realmente usufruir aqui do nosso terminal rodoviário. E nós teremos o esforço, a dedicação para tomar todas as providências para o quanto antes nós trazermos a total normalidade do funcionamento”, explicou o prefeito.
Já Matheus Pereira assegurou que o governo do Estado será parceiro na busca de soluções. Ele destacou que a ATR irá dobrar o efetivo de funcionários na Rodoviária para ajudar nos trabalhos e garantir um bom serviço aos passageiros. “Os passageiros não vão ter prejuízo. A gente vai fazer novas adaptações aqui no fluxo de passageiros, mas a gente quer aqui, de pronto, garantir em nome do governador Wanderlei Barbosa, o bom funcionamento do terminal rodoviário de Porto, já com o laudo da Defesa Civil, para não prejudicar nenhum passageiro que transporta aqui no Tocantins”, pontuou.
Da Assessoria
O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, esteve presente na manifestação em defesa da anistia para as pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro em Brasília (DF). O evento, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorreu neste domingo, 16, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ), e reuniu milhares de pessoas.
O senador Eduardo Gomes manifestou apoio à anistia e destacou a importância do respeito às garantias individuais. “Estamos aqui para defender a liberdade e questionar os exageros cometidos contra cidadãos que, em sua maioria, participaram de forma pacífica. É fundamental que o Congresso Nacional avance no debate da anistia e corrija as injustiças que estão sendo cometidas”, afirmou.
Durante seu discurso, Bolsonaro afirmou que não deixará o Brasil e criticou as penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. “Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim”, declarou. O ex-presidente também pediu para que o Congresso Nacional aprove a anistia e afirmou que “eles não derrotaram e nem derrotarão o bolsonarismo”. “Inventaram uma historinha de golpe”, acrescentou.
O ato contou com a presença de diversas lideranças políticas aliadas a Bolsonaro, incluindo os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o pastor Silas Malafaia, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e os filhos do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (PL) e Flávio Bolsonaro (PL).
Além do Rio de Janeiro, a manifestação também ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, no quarteirão em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), reunindo milhares de apoiadores do ex-presidente.
É o 39º título do Rubro-Negro que venceu jogo de ida por 2 a 1
POR AGÊNCIA BRASIL
O Flamengo faturou o bicampeonato seguido do Campeonato Carioca ao empatar em 0 a 0 com o Fluminense no Maracanã neste domingo (16). O Rubro-Negro entrou em campo com vantagem da vitória no primeiro jogo de ida por 2 a 1, o que não o impediu de atacar.
O time rubro negro buscou o gol na maior parte do jogo. E foram dois, nos minutos finais, os mais eletrizantes da partida. Mas ambos foram anulados após intervenção do VAR. A torcida do Flamengo comemorou dois gols, mas o que valeu mesmo foi a comemoração do título, após o apito final.
O título carioca é o 39º na história do clube, o maior campeão na história da competição. Esta é a segunda taça do clube nesta temporada. A primeira foi a Supercopa do Brasil (Supercopa Rei) no início de fevereiro com vitória sobre por 3 a 1 sobre o Botafogo.
O Flamengo dominou o primeiro tempo, com 64% da posse de bola e seis finalizações. Com marcação adiantada no campo adversário, o Rubro-Negro construiu a maioria das jogadas pelo lado direito, com Wesley, convocado da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa do Mundo. As melhores chances surgiram aos 23 minutos: o goleiro Fábio, do Tricolor, tentou driblar Plata na saída de bola, mas o equatoriano roubou a bola e quase abriu o marcador. No entanto, o goleiro Fábio se recuperou no lance e fez uma bela defesa. Aos 32 minutos, foi Arrascaeta, que da intermediária deu passe primoroso para Luís Araújo. O camisa 7 ganhou na velocidade e chutou na saída do goleiro, mas a bola saiu caprichosamente pelo lado direito do gol.
No segundo tempo, Mano Menezes acertou a marcação e o Fluminense passou a investir em jogadas de velocidade. Aos 16 minutos, Renê avançou pela esquerda e cruzou para Cano que por pouco não abre o placar, mas a cabeçada foi para fora. Precisando da vitória simples para decidir o título nos pênaltis, o Tricolor partiu para o ataque, deixando espaço para contra-ataques do Rubro-Negro. Um deles saiu aos 38 minutos, após rebote em escanteio do Tricolor. A bola sobrou para Michael que disparou do campo adversário até a entrada da área, mas ao invés de tocar para De La Cruz chutar, tentou mais um drible e foi desarmado pela defesa tricolor.
Os minutos finais foram eletrizantes. Aos 41 minutos, Juninho tocou para Plata, livre, mandar para o fundo do gol tricolor. A arbitragem de campo não viu falta do atacante Juninho no defensor Ignácio no início da jogada, mas o VAR viu e recomendou a revisão. Depois de revisto pelo VAR, o gol foi anulado.
Na sequência, aos 44 minutos, o atacante Keno quase marcou para o Tricolor. Sozinho na entrada mandou ele chutou certeiro, mas Rossi fechou o gol rubro-negro com bela defesa. E ainda deu tempo de outro gol rubro-negro, também anulado depois pelo VAR. Juninho avançou pela direita e rolou para Michael mandar para o fundo da rede. O VAR reviu a jogada e sinalizou impedimento de Michael no início do lance.
Os dois times terão duas semanas de descanso e treinos até a próxima partida. Ambos estreiam no dia 29 de março no Campeonato Brasileiro. O Flamengo enfrenta o Internacional, que também conquistou seu título estadual neste domingo. Já o Fluminense enfrenta o Fortaleza.
Cerimônia ocorre em comemoração ao 12º aniversário da Academia de Letras de Paraíso; Chefe do Executivo paraisense e secretário municipal de Educação, Deley Oliveira, recebem certificado de Sócio Honorário da instituição
Da Assessoria
O prefeito de Paraíso, Celso Morais, e o vice-prefeito, Ubiratan Carvalho, prestigiaram a posse de três escritores como imortais na Academia de Letras de Paraíso do Tocantins (ALP). A solenidade, em comemoração ao 12º aniversário da instituição, foi realizada na noite desta sexta-feira, 14, na Câmara Municipal de Paraíso.
A presidente interina da ALP, Cida Gualberto destacou que é um dia muito importante para a instituição. “Hoje é o dia da poesia, comemoramos o 12º aniversário da academia e dia em que recebemos três novos membros a esta casa de arte, poesia e de preservação da nossa cultura”.
Tomaram posse como imortais da ALP, Celi Alves, na cadeira n° 22, cujo patrono é Manoel Dias de Sousa; Messias Farid, na cadeira nº 23, da qual o patrono é Jovelino B. de Castro e o Dr. Mundico Moraes, na cadeira n° 24, cujo patrono é Francisco José de Moraes (França Moraes), seu irmão.
"É um momento de grande alegria para todos nós, pois os três novos imortais são muito merecedores de estarem aqui. Para mim é ainda mais especial, pois tenho a felicidade de ver meu tio Mundico entre os empossados. Sei da sua dedicação e amor pela escrita e tenho certeza de que ele, assim como os demais novos acadêmicos, enriquecerá ainda mais a história da ALP”, destacou o Chefe do Executivo de Paraíso, Celso Morais.
O vice-prefeito, Ubiratan Carvalho, ressaltou que é uma grande satisfação acompanhar este momento tão significativo para a cultura de Paraíso. “Os novos imortais trazem consigo um legado de conhecimento que, sem dúvida, contribuirá ainda mais para o crescimento da instituição. Parabenizo a todos os empossados e reforço nosso compromisso em continuar apoiando iniciativas que promovam a educação e a cultura em nossa cidade”.
Homenagem
Durante a cerimônia, o prefeito Celso Morais e o secretário de Educação de Paraíso Deley Oliveira, foram homenageados com o certificado de Sócio Honorário da Academia de Letras de Paraíso, em reconhecimento ao “apoio inestimável e significante contribuição prestada” à instituição.
“É uma grande honra participar deste momento tão importante para a literatura do Paraíso. Fico imensamente grato pelo reconhecimento como Sócio Honorário e reafirmo meu compromisso de seguir apoiando iniciativas que fortalecem nossa cultura e educação, externou o prefeito Celso Morais”.
“Apoiar a cultura é um bem imaterial. Precisamos fortalecer a cultura da nossa cidade e saímos daqui fortalecidos”, declarou o secretário de Educação de Paraíso Deley Oliveira, ao receber o certificado.
A solenidade contou com a presença de autoridades de Paraíso, presidentes de Academias de Letras de municípios circunvizinhos, familiares dos imortais empossados e a comunidade em geral.
O dia 14 de março de 1985, 40 anos atrás, foi uma data angustiantemente tensa para o povo brasileiro. Era véspera da posse de quem seria o primeiro presidente civil no Brasil desde 1964 — e marcaria, de forma definitiva a transição de 21 anos de governo – ou ditadura militar como preferem chamar - de volta para a democracia. Eleito dois meses antes, de forma indireta, pelo colégio eleitoral, o político peemedebista Tancredo Neves (1910-1985) saiu de um evento religioso nessa exata data de 14 de março de 1985 em Brasília e, com fortes dores abdominais, foi internado no Hospital de Base do Distrito Federal.
Por Edson Rodrigues
O povo brasileiro foi acompanhando pela imprensa – uma liberdade adquirida logo depois do resulta da eleição, mas que ninguém na época se atentou para o fato, o tratamento, as cirurgias, a tentativa de dizer que estava tudo bem, com uma foto montada, que trazia um debilitado Tancredo Neves sentado em um sofá, ladeado pela equipe médica que o atendia, mas que não escondia, também, um funcionário do hospital agachado atrás do sofá, segurando Tancredo Neves pelas axilas, para que a imagem repassasse a população, justamente, que “estava tudo bem”.
Mas não estava.
INCERTEZAS
Havia dúvidas políticas e jurídicas sobre a efetividade de que o vice da chapa do PMDB, José Sarney, fosse empossado em seu lugar no dia 15 de março de 1985. A certeza de que aquela seria a melhor solução só veio com o aval das Forças Armadas. No caso, quando o general Leônidas Pires Gonçalves (1921-2015), acertado para ser o ministro do Exército daquele novo governo, passou a tratar Sarney, em reunião emergencial com outros políticos naquela noite, como "presidente".
Essa incerteza deixava o cenário político especialmente conturbado. A posse de Tancredo representava o fim, de fato, da ditadura. E significava pavimentar o caminho para as eleições diretas e para uma nova Constituição para o país.
No dia 26 de março, quando as notícias eram de uma piora em seu quadro, o deputado Ulysses Guimarães (1916-1992), presidente da Câmara, convocou uma reunião dos parlamentares para buscar reduzir a apreensão — vários políticos planejavam distribuir uma "nota pela legalidade", questionando a legitimidade de Sarney. Naquele dia, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou queda de 5,1%, refletindo o clima de instabilidade política.
Ulysses Guimarães usava seu prestígio para procurar desinflacionar o cenário. Ele chegou a criticar o que chamou de "sinistroses", que seriam os comentários "mórbidos sobre a saúde do presidente" e afirmou reiteradamente para a imprensa que, embora estivesse ajudando a montagem dos cargos do novo governo, ele não tencionava montar um "gabinete paralelo" e a autoridade toda era do vice em exercício, Sarney.
Logo, embora tenha sido fruto de um longo processo para pôr fim a 21 anos de ditadura civil-militar (1964/1985), a redemocratização ficou marcada pela posse de José Sarney na Presidência da República, em 15 de março de 1985 e pela atuação decisiva de Ulysses Guimarães.
ENTREVISTAS DE JOSÉ SARNEY
José Sarney concedeu uma série de entrevistas durante a sua estada em Brasília, para as comemorações dos 40 anos da redemocratização do País.
Destacando que o Brasil atravessava um momento conturbado, marcado pelas incertezas quanto ao futuro político do país e pelo temor de que os militares não aceitassem restituir o poder à sociedade civil e, em algum momento, reestabelecer o voto direto, Sarney contou que Tancredo só aceitou se submeter a uma cirurgia no intestino quando lhe asseguraram que Sarney seria empossado, que a Constituição Federal seria respeitada e “que a lei governaria a transição democrática”.
Tancredo morreu no dia 21 de abril, após 39 dias internado. Oficialmente, a causa foi uma infecção generalizada. Ele tinha 75 anos de idade. Com sua morte, o Congresso efetivou Sarney na presidência.
“Foram anos de muita luta. Posso guardar as batalhas íntimas de que participei para que tivéssemos uma transição democrática tranquila. Tivemos muitas hipóteses de retrocessos, mas conseguimos atravessá-las”, ponderou Sarney
Ele também conta que, na condição de chefe-supremo das Forças Armadas, instruiu o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, a “colocar as Forças Armadas de volta aos quarteis”.
“Sendo comandante-chefe, transmiti aos militares minhas diretrizes. Eram duas. Primeiro, que o dever de todo comandante é zelar pelos seus subordinados. Segundo, que a transição seria feita com as Forças Armadas e não contra elas, pois isso tinha sido objeto de um pacto construído por todos os líderes
“políticos contou o ex-presidente, classificando a transição democrática como uma conquista do povo.
CONQUISTAS
E são justamente essas conquistas que devem ser conhecidas e defendidas e cobradas com unhas e dentes por cada cidadão brasileiro. E dentre todas as conquistas, a palavra “liberdade” é a que mais aparece quando o assunto é sobre os direitos de cada cidadão brasileiro.
A Constituição de 1988 garante entre outras, a Liberdade de expressão que conquistas como, por exemplo, as que seguem abaixo:
Direitos Sociais:
Saúde: Instituição do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso universal e gratuito à saúde.
Educação: A educação passa a ser um dever do Estado, incluindo a educação rural e a inclusão de crianças com deficiência e indígenas.
Assistência Social: A assistência social é reconhecida como política pública, garantindo direitos a quem necessita.
Trabalho: Consolidação de direitos trabalhistas, como jornada de trabalho de 44 horas semanais, licença-maternidade e licença-paternidade, além do direito à greve.
Segurança: A Constituição estabelece a importância da segurança pública e a necessidade de um sistema de justiça mais justo e eficiente.
Moradia: A Constituição estabelece a moradia como direito social, com programas de habitação social.
Alimentação: A Constituição estabelece a alimentação como direito social, com programas de combate à fome e à insegurança alimentar.
Direitos e Garantias Individuais:
Liberdade de Expressão: Fim da censura e garantia da liberdade de imprensa, pensamento e expressão.
Eleições Diretas: Retomada das eleições diretas para presidente da República, governadores e prefeitos.
Sufrágio Universal: Direito ao voto para todos os cidadãos, incluindo analfabetos e jovens a partir dos 16 anos (voto facultativo).
Igualdade de Gênero: Reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres, com a exclusão de discriminação por sexo.
Direitos dos Povos Indígenas: Garantia dos direitos dos povos indígenas, incluindo a demarcação de terras e a preservação da cultura.
Defesa do Meio Ambiente: Defesa do meio ambiente como dever do Estado e direito de todos.
Direitos Humanos: Proteção dos direitos humanos, com a proibição da tortura e da pena de morte.
Estado Democrático de Direito: A Constituição estabelece o Brasil como um Estado Democrático de Direito, com garantias e direitos individuais.
Perceberam qual é a primeira garantia que aparece na Constituinte de a lista dos direitos e garantias individuais? É justamente isso, a liberdade de expressão, que caminha ai lado da liberdade de Imprensa.
Logo, os políticos, líderes partidários e outras pessoas envolvidas com a política, e tentam passar por cima ou burlar a Constituição, não, apenas, cometem crimes, porém mandam um recado ao povo, que o eles estão, mesmo que eleitos por esse mesmo povo, tratando de, primeiro a si próprios para, depois, ver se podem fazer pelo povo..
Como disse José Sarney, “o coração da democracia, é a liberdade”.