Ciclo de palestras faz parte do projeto Aluno Amigo dos Animais e busca sensibilizar estudantes sobre a importância da fauna local
Por: Nandyala Waritirre (estagiária)
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e do Comitê Estadual de Proteção e Defesa dos Animais (Pró-Animais), iniciou, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, um ciclo de palestras sobre a conscientização dos direitos dos animais nas escolas estaduais, com o projeto Aluno Amigo dos Animais. A ação teve início no Colégio Militar de Palmas, com o tema "Desmatamento e perda de animais silvestres: o papel da educação ambiental na conservação", ministrada pelo professor Frank Gundim Silva e pela curadora do Museu de Zoologia e Taxidermia (técnica de empalhar animais) da Unitins, Cris Macedo.
A palestra contou com a participação de 526 alunos da instituição e membros do Comitê Pró-Animais. O evento também teve o apoio do coordenador do Colégio Militar, Subtenente Osias Pereira, e de professores da instituição.
A secretária Executiva do Comitê Pró-Animais, Meriele Oliveira, ressaltou a importância da interação direta com os estudantes, afirmando que "eles são potenciais multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, desempenhando um papel crucial na formação de uma sociedade mais consciente e comprometida com a causa ambiental."
Já o Subtenente Osias Pereira, coordenador do Colégio Militar de Palmas, destacou que a palestra não apenas despertou o interesse dos alunos pela preservação ambiental, mas também "completou o trabalho realizado em parceria com a Semarh, relacionado à gestão de resíduos na Agrotins, consolidando um ciclo completo de conscientização ambiental."
A curadora Cris Macedo, por sua vez, enfatizou a relevância da sua participação no evento, apontando que "muitos alunos desconheciam a existência do Museu de Zoologia e Taxidermia José Hidasi, da Unitins, e o trabalho de preservação de animais vítimas de crimes ambientais, como queimadas, atropelamentos e caça predatória." Ela aproveitou para esclarecer o conceito de taxidermia, explicando como o museu contribui para a educação ambiental e para a sensibilização sobre os impactos negativos da ação humana na fauna local.
O professor Frank Gundim falou sobre o impacto da educação na conservação ambiental, afirmando que "o projeto Aluno Amigo dos Animais fortalece o vínculo entre estudantes e a natureza, demonstrando o papel da educação na conservação da biodiversidade." Ele também destacou que a palestra foi um momento de reflexão sobre os impactos ambientais no Cerrado tocantinense e a ameaça de extinção de espécies como o lobo-guará, tamanduá-bandeira e onça-pintada. Para ele, "a participação ativa dos alunos do Colégio Militar reforça a importância de iniciativas educativas para inspirar mudanças de atitude e comportamentais, trazendo esperança para um futuro mais sustentável."
As palestras do projeto Aluno Amigo dos Animais seguem durante esta semana com mais ações. Na sexta-feira, 21 de fevereiro, às 15h, a Escola de Tempo Integral Luiz Gonzaga será palco da palestra com a Dra. Janaina Centrone, que abordará o tema "Bem-estar animal na pecuária", dando continuidade ao ciclo de conscientização e educação ambiental.
Por: Heliana Oliveira
Nesta quarta-feira, 19, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, recebeu uma comitiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo de Porto Nacional para troca de experiências em iniciativas de incentivo ao empresariado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Gurupi, Wilson Souza, a servidora da Diretoria de Indústria e Comércio, Daniela Prudente, e o secretário Chefe de Gabinete, José Carlos Bessa, receberam o secretário de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo de Porto Nacional, Saulo Pereira, que estava acompanhado do superintendente Rafael Siqueira e da assessora Luciana Pereira.
Durante o encontro, foi apresentada a Lei do Programa de Aceleração Econômica, que oferece diversos benefícios aos empresários locais.
O secretário Saulo Pereira destacou o protagonismo de Gurupi no avanço das políticas de incentivo ao empresariado, o que motivou a visita técnica. “Tivemos muitas orientações que fortalecem o nosso desenvolvimento e nos auxiliarão a aprimorar o que já executamos”, afirmou. Ressaltou também que o encontro proporcionou um amplo diálogo sobre o Parque Agroindustrial de Gurupi e a Sala do Empreendedor, com trocas de informações que contribuirão para o fortalecimento das políticas de desenvolvimento regional.
Wilson Souza ressaltou a importância da parceria entre as prefeituras e secretarias, destacando que o desenvolvimento econômico é uma via de mão dupla, beneficiando tanto o empresariado quanto o poder público. “A nossa gestão, liderada pela prefeita Josi Nunes, está aberta a todas as prefeituras, parceiros e secretarias, com o objetivo de construir um estado mais promissor”, afirmou.
Complementando a visão da gestão municipal, Daniela Prudente destacou que Gurupi se tornou uma vitrine para outros municípios no trabalho de valorização dos empresários. “A prefeita bate muito nessa tecla de ajudar e amparar os empresários, que são os verdadeiros geradores de emprego, renda e, consequentemente, de benefícios para os municípios”, concluiu.
Ministro deu prazo de 60 dias para a conclusão de novo exame, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal devem repassar CPF e CNPJ dos sacadores
POR FELIPE PONTES
O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (18) que a Controladoria-Geral da União (CGU) conclua, em 60 dias, uma nova auditoria sobre R$ 469,4 milhões em “emendas Pix” que foram transferidas a estados e municípios, em 2024, sem que houvesse a apresentação de planos de trabalho para a aplicação do dinheiro.
Ele determinou também que a CGU audite 126 transferências especiais que tiveram planos de trabalho aprovados em 2024 e anos anteriores, com o objetivo de averiguar se tiveram execução adequada.
Em outro ponto, Dino sublinha uma constatação do Tribunal de Contas da União (TCU), segundo a qual apenas 19% das transferências liberadas nos últimos seis anos são rastreáveis até o destinatário final. O tribunal de contas pediu que o CPF ou CNPJ de quem recebe o dinheiro passe a constar nos extratos bancários. O ministro deu 60 dias para que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal adequem seus sistemas a atendam ao pedido.
Ao mencionar as emendas Pix, Dino se refere às emendas de transferência especial, que não possuem finalidade definida previamente e são transferidas diretamente aos entes federados por opção de algum parlamentar, que escolhe o destino de parte do Orçamento da União. Desde 2019, tais destinações são impositivas, ou seja, de liberação obrigatória pelo governo federal.
Plano obrigatório
O Supremo já decidiu que todas as transferências especiais dependem do cadastro de um plano de trabalho para que o dinheiro seja liberado. Sem o documento, tais repasses não atendem a critérios constitucionais mínimos de transparência e rastreabilidade, decidiu o plenário.
A determinação valeu já para o ano de 2024, quando o cadastro dos planos de trabalho na plataforma Transferegov.br passou a ser acompanhado de perto pelo TCU. Segundo relatório mais recente, com dados atualizados até a última quinta-feira (13), no ano passado houve 644 repasses feitos sem a apresentação de planos de trabalho, o equivalente a R$ 469,4 milhões.
Na decisão desta terça, Dino apontou o risco de que possa bloquear os recursos. Ele frisou que o plenário do Supremo já decidiu “acerca da obrigatoriedade de apresentação e aprovação prévias dos Planos de Trabalho, sob pena de caracterização de impedimento de ordem técnica à execução das emendas”.
O ministro destacou que somente em janeiro deste ano uma portaria conjunta dos ministérios da Gestão e Inovação e da Fazenda criou novas categorias para classificar as transferências especiais de acordo com a apresentação ou não dos respectivos planos.
“É importante lembrar que, anteriormente, não havia tais registros eficazes quanto à execução das ‘emendas PIX’, dando ensejo à utilização de recursos de forma desconectada com as necessidades locais e com as prioridades estabelecidas nos planos de desenvolvimento regional”, escreveu Dino.
Entenda
Nos últimos meses, o ministro tem protagonizado um embate com o Congresso em torno da liberação de emendas parlamentares impositivas. Dino tem bloqueado a liberação de recursos que não permitam identificar qual o padrinho político da transferência, quem é o destinatário final do dinheiro e como os valores foram gastos.
A atuação do Supremo ocorre depois de o Congresso ter ampliado seu poder sobre o Orçamento da União nos últimos anos. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas parlamentares. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana
DIRETO DA REDAÇÃO
A ação judicial é movida pelas empresas Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, e pela plataforma Rumble. O caso tramita em um tribunal de Justiça Federal sediado na Flórida. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. Moraes não se posicionou sobre o caso. O Estadão contatou o ministro via assessoria de imprensa do STF.
Rumble é uma plataforma para o compartilhamento de vídeos que funciona de forma similar ao YouTube. A rede já foi citada em decisões do STF para a remoção de conteúdo, mas não cumpriu as determinações da Justiça brasileira por não contar com representação no País. Com a proposta de ser “imune à cultura do cancelamento”, o Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.
ORDENS SIGILOSAS
Segundo as empresas autoras da ação conjunta, Moraes violou a legislação americana ao ordenar à Rumble a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos.
“Moraes agora está tentando contornar completamente o sistema legal americano, utilizando ordens sigilosas de censura para pressionar redes sociais americanas a banir o dissidente político (Allan dos Santos) em nível global”, afirmou à Folha Chris Pavlovski, CEO da Rumble.
Allan dos Santos é investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas à ministros da Corte brasileira. Contra ele, há um mandado de prisão preventiva, mas o blogueiro mora nos Estados Unidos e está foragido da Justiça brasileira.
O endereço residencial de Allan no Brasil já foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF). Um pedido da justiça brasileira para a extradição de Santos foi negado pelo governo americano em março do ano passado.
A Trump Media se aliou à Rumble na ação. Os advogados da empresa ligada ao presidente americano argumentam que a restrição das operações do Rumble no Brasil também a prejudica, pois a plataforma de vídeos fornece à Trump Media serviços necessários à manutenção da rede social Truth Social.
DESBLOQUEIO ANTES DE AVALIAÇÃO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio das redes sociais do influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. A decisão levou à reativação de outros perfis bloqueados por ordem do magistrado.
No sábado (8), voltou ao ar a conta no X do empresário Luciano Hang, bloqueada desde 2020. O mesmo ocorreu com os perfis do jornalista Guilherme Fiuza e do influenciador Bernardo Küster, suspensos no âmbito do Inquérito das Fake News, conduzido pelo STF.
O desbloqueio aconteceu na véspera da chegada da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (RELE) da CIDH ao Brasil. A equipe veio ao Brasil para avaliar a situação da liberdade de expressão no país.
CORTINA DE FUMAÇA?
A ação de Trump contra Moraes acontece após a denúncia, via PGR, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de estado. Analistas políticos já fazem a associação do momento escolhido para que o anúncio, justamente quando o governo Lula III vive seu pior momento, com queda acentuada e constante de popularidade, alta da inflação e descontrole nos gastos públicos, e tendo o ministro da Economia, Fernando Haddad sendo fritado por “companheiros” de partido e de governo, durante uma reunião da qual não estava presente.
Segundo esses analistas, se a associação entre os dois fatos – denúncia contra o ex-presidente enquanto o atual governo desce ladeira abaixo nas pesquisas – ficar clara para o grande público, a polarização entre Direita e Esquerda pode ser agravada, criando um clima de tensão jamais visto no País.
Agora, é rezar para não acontecer algo de pior, ainda, para o Brasil.
Foram pesquisadas 31 variedades de carnes, incluindo cortes bovinos, suínos, frango, peixes e linguiças
Por: Waldenia Silva
O Procon Tocantins realizou, entre os dias 17 e 18 de fevereiro, uma pesquisa de preços em nove açougues e supermercados de Gurupi-TO. Foram pesquisadas 31 variedades de carnes, incluindo cortes bovinos, suínos, frango, peixes e linguiças. A maior variação encontrada foi de 95% no quilo do coração de frango, onde o preço oscilou entre R$ 20,00 e R$ 38,99.
O segundo item com maior variação foi a moela de frango, com 82%, sendo vendida entre R$ 10,99 e R$ 20,00. Em seguida, destacam-se a costela bovina dianteira e a mindinha, que apresentaram variações de 69%, com preços entre R$ 15,99 e R$ 26,99 e R$ 17,99 e R$ 29,99.
Entre as linguiças, a suína foi a que apresentou a maior diferença de preço, chegando a 61%, variando de R$ 20,49 a R$ 32,90. Já nos cortes suínos, o lombo registrou uma variação de 54%, sendo encontrado entre R$ 25,99 e R$ 39,99. Entre os peixes, o tambaqui teve a maior variação, de 21%, com preços entre R$ 18,96 e R$ 22,99. Acesse a pesquisa completa aqui: https://central.to.gov.br/download/413600
O superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia, destacou a importância da pesquisa para os consumidores. " O objetivo é oferecer transparência e auxiliar os consumidores na hora da compra. Com essa pesquisa, é possível planejar melhor as compras e buscar os melhores preços", ressaltou.
Vale destacar que, conforme a legislação vigente, é facultada a venda de carne fresca moída, mas a operação deve ser realizada obrigatoriamente na presença do consumidor, sendo proibido o armazenamento prévio do produto moído.
O diretor de fiscalização do órgão, Magno Silva, alertou sobre os direitos do consumidor. "Reforçamos a importância de exigir a nota fiscal ou o cupom fiscal no ato da compra. Esses documentos são fundamentais para garantir eventuais reclamações e assegurar os direitos dos consumidores", afirmou.
Denuncie irregularidades
Caso o consumidor identifique problemas como carne estragada, condições inadequadas de conservação ou informações incorretas no rótulo, pode formalizar uma denúncia junto ao Procon Tocantins pelo WhatsApp Denúncia (63) 99216-6840.