Conhecido por suas bravatas e mudanças de ânimo, prefeito confirma que será, mesmo, candidato ao governo

 

Por Edson Rodrigues

 

Não sei se o leitor que nos acompanha notou, mas é a primeira vez que encerramos título e subtítulo com ponto de interrogação.  Essa é mais uma das adaptações que a personalidade bipolar do prefeito de Palmas nos leva a fazer para podermos noticiar algo a seu respeito.

 

Primeiro, vamos aos fatos: em cumprimento à Legislação Eleitoral, Carlos Amastha entregou documento ao presidente da Câmara Municipal nesta terça-feira, 06, apresentando e requerendo o reconhecimento de sua renúncia ao cargo de prefeito a partir das 8h45, do dia 03 de abril de 2018. Com data e hora marcada para deixar o cargo, o gestor solicita ainda uma solenidade de transmissão do cargo à vice-prefeita Cintia Ribeiro, realizada no dia 03 de abril de 2018 às 8h45, em sessão solene, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.

 

Agora vamos às peculiaridades: Amastha chegou ao Tocantins como Abraão à terra prometida.  Só que Abraão levou consigo seus herdeiros consanguíneos.  Amastha trouxe seus amigos e homens de confiança do Sul do Brasil, pessoas que vieram com processos e pendências na Justiça.

 

Depois, Amastha se apresentou como o “novo”, o “honesto”, chamando os políticos tocantinenses de “vagabundos, incompetentes, preguiçosos e corruptos”.  A Polícia Federal e o Ministério Público já mostraram o contrário!  Apesar de não ser réu – ainda – o prefeito de Palmas está devidamente indiciado – quando há provas que apontam o seu envolvimento – em questões que vão do BRT aos convênios com entidades e federações esportivas.

 

MAIS UMA INTERROGAÇÃO

Do alto da sua soberba e gozando de sã consciência, Amastha afirmou que foi vítima de uma armação fabricada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, que teriam fabricado provas contra ele, chegando ao extremo de exigir que as duas entidades de maior credibilidade entre os cidadãos brasileiros lhe “pedissem desculpas na imprensa” pelas acusações a ele imputadas.

 

Com o mesmo tom de arrogância, fez chacota com o nome de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que, segundo ele, estaria “pegando no seu pé por questões pessoais”, chegando ao cúmulo de pedir o afastamento desse conselheiro.

O novo Secretario Walace Pimentel (foto) foi condenado em Gurupi a 5 anos de prisão

 

 

Ou Amastha realmente é uma vítima ou sua bipolaridade o impediu de perceber que as malversações no Previpalmas, que geraram prejuízos aos servidores municipais, durante a sua gestão, geraram mandados de busca e apreensão, os convênios da prefeitura com entidades esportivas geraram prisões, buscas e apreensões de documentos e computadores e ainda há outras denúncias de irregularidades em sua gestão sendo investigadas, com inquéritos e denúncias protocoladas pelo próprio Ministério Público, por vereadores e empresários.

A interrogação é: qual Amastha está acompanhando esse “terremoto” em sua administração? Qual dos Amasthas fala a verdade?  Estariam o Ministério Público, a Polícia Federal e a Polícia Civil tão fora do prumo, assim, em investigar o prefeito de Palmas?

 

Se os órgãos competentes estiverem seguindo pistas falsas, denúncias vazias, eles devem se curvar e pedir desculpas por tamanhas injustiças cometidas contra o cidadãos colombiano, naturalizado brasileiro e único estrangeiro prefeito de uma capital no Brasil e correr à Justiça Eleitoral para pedir o registro da candidatura de Amastha ao governo do Estado.

 

Mas, parece que isso não será necessário...

 

Amastha também disse que professa “nova política”, feita de projetos, planejamento e realizações.  Mas, o que se viu em seu governo foram promessas de campanha que não saíram do papel (hospitais) – e isso configura falta de planejamento – e vem atacando verbalmente políticos tradicionais do Tocantins (quer mais velha política que isso?)

 

O colombiano falou, também, que o Tocantins precisava se livar da “familiocracia”, dos “Siqueiras”, dos “Mirandas” e dos “Abreus”, mas, apesar de não serem seus parentes de sangue, seus auxiliares agem como uma família italiana, onde aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da Le e, se a Lei não agir “deixa que a gente resolve!”.

 

A FALTA QUE FAZ

Ou seja, como acreditar que essa renúncia de Amastha vai acontecer?  Data e hora marcadas já te, mas, cadê o grupo político que vai sustentar essa candidatura?  Qual político tocantinense vai vestir a carapuça de “vagabundo, incompetente, preguiçoso e corrupto” e entrar para o time de Amastha?

 

Outra coisa é a falta que faz o bom senso de Amastha na hora de tomar certas atitudes.  Como, em pleno ano eleitoral, uma pessoa que quer ser candidato a governador aumenta o IPTU da cidade que governa – por acaso, a Capital – em mais de 270% e provoca a ira dos contribuintes e consegue unir mais de 20 entidades classistas – encabeçada pela OAB – com representatividade em todos os 139 municípios, contra si?

 

Amastha pode até estar tentando ser o “novo” na política.  Mas é um “novo” que ninguém quer, que poucos concordam com as ações e que a maioria repudia pela ataques pessoais à pessoas e famílias tradicionais do Tocantins.

O prefeito Amastha e seus secretário indiciados pela Polícia Federal

 

A vontade de Amastha em ser governador do Tocantins deve ser analisada, pois, a partir de dois pontos: sua capacidade de bom administrador, de bom empresário e a sua megalomania, que o leva à prepotência e à bipolaridade.

 

Dentro dessa bipolaridade, Amastha precisa definir qual dos dois “eus” será o candidato ao governo do Tocantins!

 

NOSSO PAPEL

O Jornal O Paralelo 13, em sua próxima edição impressa, após a renúncia de Amastha, publicará o perfil dos principais auxiliares de Amastha e seus seguidores, pessoas que fazem parte do seu governo, assim como os pré-candidatos a cargos eletivos.

 

Será mais uma maneira de avaliar a bipolaridade moral e ética do prefeito de Palmas.

 

Aguardem!!!

Posted On Quarta, 07 Março 2018 12:06 Escrito por O Paralelo 13

Um pré-candidato ao governo que não visita lideranças religiosas e classistas, desconhece a tradição e a cultura do povo portuense

 

Por Edson Rodrigues

 

O pré-candidato  governo do Estado, Ronaldo Dimas, fez uma visita à cidade de Porto Nacional que pode ser considerada de morna à fria.  Não pela pessoa de Dimas, muito menos pelo respaldo de três grandes portuenses, que são o senador Vicentinho Alves, seu filho, deputado federal Vicentinho Júnior e o ex-prefeito, Otoniel Andrade, mas pelo fato de o postulante ter-se resumido meramente à esfera política da cidade, desconsiderando a importância de outras instituições portuenses, como o clero, as entidades classistas, os veículos de comunicação, a classe estudantil, a maçonaria e outros elementos que compõem os aspectos peculiares da Capital da Cultura do Tocantins.

Porto Nacional é a Capital da Cultura não por acaso.  A participação de seus filhos na história libertária do Tocantins é fundamental e está em todos os livros que contam a história do nosso estado.  O envolvimento da sua população, de seus estudantes, do clero e das lideranças políticas locais foi total e crucial para que o Tocantins se tornasse o Estado que é hoje.  Logo, Porto Nacional precisa ser tratada e reconhecida pela sua importância e, não apenas como “mais uma cidade a ser visitada”.

 

DA APATIA À AUSÊNCIA

Ao concentrar – ou resumir – sua visita à líderes políticos de Porto Nacional, Dima esqueceu do total descrédito que a classe política brasileira, como um todo, vem enfrentando por parte da opinião pública e, mais que isso, trouxe à tona a apatia da atual administração municipal no cuidado com a vida dos portuenses, deixando ruas esburacadas, o mato tomando conta dos terrenos e outros deslizes comuns à falta de vontade para trabalhar, e a ausência do governo estadual, que, assim como o municipal, pelo menos a dois anos não ergue um tijolo, não entrega uma obra aos cidadãos de Porto Nacional.

 

PORTA DOS FUNDOS

Pode-se dizer que Ronaldo Dimas entrou na cidade pela “porta dos fundos”, pois apareceu apenas na abertura dos trabalhos do evento, acompanhado do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e sendo recebido pelo senador Vicentinho, pelo deputado federal Vicentinho Jr. e pelo ex-prefeito, Otoniel Andrade.  Estavam presentes lideranças dos município de Pindorama, Ponte Alta e os prefeitos de Formoso, Nova Rosalândia, Oliveira de Fátima, Rio Sono e Ponte alta do Tocantins.

Ou seja, os grandes filhos de Porto Nacional, que tanto contribuíram para a história do Tocantins, que fizeram parte das grandes conquistas políticas, como secretários estaduais, presidentes da Assembleia Legislativa, legisladores, administradores, escritores, jornalistas, empresários, historiadores, seu corpo docente que formou pessoas que levam a qualidade do ensino portuense aos quatro cantos do Brasil, todos esses foram esquecidos na hora em que Ronaldo Dimas veio á cidade para ser apresentado como opção para o governo, numa clara demonstração de que sua equipe de campanha desconhece totalmente a história e a cultura de Porto Nacional.

 

RECONHECIMENTO

Porto nacional é o Berço da Cultura do Tocantins.  Seu papel histórico vai desde a presença do Clero, com uma das dioceses mais antigas do Estado, até as atuais quatro faculdades e os milhares de estudantes que abriga em suas ruas.  Porto é a quarta cidade em termos populacionais, em número de eleitores e em renda per capta, e precisa ser tratada e respeitada como tal, pois tem todo esse diferencial cultural que a transforma em pólo de disseminação de idéias, de cultura e de tendências políticas.

 

Foi esse reconhecimento que faltou à equipe de Ronaldo Dimas, que se desdobrou em formalidades, mas não previu o quão diferente seria se, antes do evento, tivesse visitado os demais líderes não políticos da cidade, desde os religiosos, como os da maçonaria, as famílias tradicionais, os presidentes de entidades classistas, associações e outras entidades que, no fim, sempre têm seu nicho de representação política.

 

Essa é a essência da recepção morna que Ronaldo Dimas teve em Porto Nacional: falta de conhecimento – e reconhecimento – histórico, cultural e das nossas tradições, por parte da sua equipe.

 

PERSONALIDADE FORTE

Junte-se a isso a personalidade forte dos eleitores portuenses, que não aceitam cabresto e vêm nutrindo uma profunda decepção com a classe política, começando pela administração local, que não entregou nada do que prometeu em campanha, deixando a cidade paralisada e mal administrada.

 

Eleitores que enfrentam a amargura de não ter um representante sequer participando do atual governo do Estado, quando, em passado próximo, já figurou com mais de quatro secretários estaduais.  Eleitores que não viram obras, nos dois últimos anos, nem municipais nem estaduais, enquanto alguns deputados estaduais batem no peito para dizer que são “portuenses”, mas que não agem como tal, a não ser na hora de pedir os votos dos cidadãos.

 

Essa decepção dos eleitores portuenses, garantimos, só será aplacada quando surgir um candidato que demonstre respeito pelo Tocantins, por Porto Nacional e sua história de lutas, as famílias que doaram seus filhos em benefício da emancipação do Estado e que recebem a devida atenção e credibilidade que lhes é de direito.

Esse candidato pode até se Ronaldo Dimas, mas apenas quando as características e o reconhecimento necessários apresentados acima, sejam entendidos por ele e pela sua equipe, de forma que lhe seja permitido entrar pela porta da frente em nossa cidade.

 

Porto Nacional jamais se deixou enganar por aqueles que nunca colocaram um tijolo na criação do Estado e na construção da nossa Capital, que nunca participou das decisões históricas e não respeita nossas instituições. Os eleitores de Porto Nacional não se furtarão a dar um sonoro “NÃO” a candidatos que não são do Tocantins, chamam o povo de “burro” e os políticos tocantinenses de “vagabundos, corruptos e incompetentes” e que acham que no Tocantins não há pessoas competentes para formar uma equipe de assessores e “importa” apaniguados de outros estados para cargos-chave, especialistas em esconder dos cidadãos as reais intenções de uma administração “maquiadora” e demagógica.

 

O povo da Capital da Cultura do Tocantins merece ser tratado com atenção e respeito e ter seu diferencial histórico levado em alta conta por qualquer um que quiser colocar seu nome à apreciação popular.

 

Porto Nacional é uma cidade aberta culturalmente, seus habitantes não têm e nunca tiveram um “dono”, e seu território na política tocantinense está demarcado da forma mais concreta possível.

 

Para ter os votos de porto Nacional, é preciso reconhecer e respeitar sua História!

Posted On Sábado, 03 Março 2018 13:07 Escrito por O Paralelo 13

Paulo Antenor, depois de passar dois meses fora do Tocantins, faz afirmações polêmicas e emite opiniões contrárias ao Governo

 

Por Edson Rodrigues

 

Imagine o economista de um grande banco privado dar uma entrevista afirmando que as contas da empresa não vão bem e que a instituição terá que fazer cortes nos gastos, demitir funcionários e que não terá dinheiro para arcar com as dívidas.

 

No mesmo dia da publicação da entrevista, as ações da empresa cairiam, os correntistas correriam à boca do caixa para sacar seu dinheiro e a credibilidade do banco nunca mais seria a mesma.

 

E o funcionário seria demitido por justa causa no mesmo dia.

 

Pois foi mais ou menos isso que fez o secretário da Fazenda, Paulo Antenor de Oliveira ao expor, com suas palavras, em uma análise sua, um Tocantins sem controle de gastos, sem planejamento, sem capacidade de cumprir compromissos, enfim, um estado desgovernado, nas palavras do secretário.

 

Se isso não foi um ato de rebeldia, de desobediência, com certeza foi um ato de sabotagem!

Auto-sabotagem, aliás, pois o secretário, responsável por todos os pontos negativos que apontou na entrevista, mostrou que a incompetência é dele, que a falta de controle é dele!

 

INÉDITO

Ver um secretário de Estado atirar no peito do governo do qual faz parte é algo inédito na história política do Brasil. 

 

Enquanto todos procuram por soluções, no Tocantins o secretário da Fazenda põe é lenha na fogueira e, com suas declarações desastrosas para a economia estadual, coloca em risco uma série de negócios, empréstimos e ações pretendidas pelo governo do Estado, criando, aí sim, um futuro econômico nebuloso à sua frente, bem mais horrendo do que o quadro que o próprio Paulo Antenor pintou.

 

Fatos como esse seria impensável em governos como os de Antônio Carlos Magalhães, Pedro Ludovico e, para ficar em casa, José Wilson Siqueira Campos.

 

E entrevista foi tão impiedosa com o governo de Marcelo Miranda que, em conversa reservada com dois dirigentes de outros poderes, o que ouvi deles me levou a escrever este artigo.

Eles foram taxativos e unânimes em afirmar que se um de seus auxiliares se atrevesse a constrangê-los da forma como fez Paulo Antenor com o governador Marcelo Miranda, “o demitiriam por telefone, mandando, imediatamente, que deixasse seu gabinete” e ainda colocariam, no ato exoneração, no Diário Oficial as palavras “para o bem do Estado e do serviço público”!

 

MARCELO MIRANDA

O governador Marcelo Miranda, nos últimos dias, tem intensificado os trabalhos em Brasília, com reuniões no Palácio do Planalto, com os diretores da Caixa Econômica Federal, com o presidente do Banco Central e com membros da bancada federal do Tocantins, somando forças no sentido de liberar recursos dos empréstimos que vão contemplar os 139 municípios tocantinenses e apara a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.

 

Se as reuniões técnicas não têm sido imagina agora, depois das declarações descabidas do seu secretário da Fazenda?

 

O coordenador do Escritório de Representação do Tocantins em Brasília, Renato da assunção, que vem trabalhando de forma ágil e competente, juntamente com seus técnicos e auxiliares, buscando uma saída legal para que os Conselhos da CEF e do Banco Central aprovem o mais rápido possível a liberação desses recursos que são vitais para os municípios.

 

TIRO NO PEITO

Logo, torna-se inadmissível uma deselegância, uma arrogância, uma falta de compromisso dessa dimensão por parte do secretário da Fazenda.

 

Nem mesmo o “sumiço” de dois meses de Paulo Antenor denegriu tanto sua imagem junto aos dirigentes e ao povo tocantinense, e, o pior, a imagem do próprio Estado do Tocantins, justamente em um momento tão delicado.

 

A entrevista publicada, hoje, por um veículo de comunicação impresso, configura em uma atitude pior do que todas as ações já praticadas pelos opositores de Marcelo Miranda, juntas.

 

Além de ser um “tiro no peito” da entidade Estado do Tocantins, deixou transparecer que não há hierarquia, muito menos respeito pela autoridade maior, que é o governador.

 

Paulo Antenor pode até ser um bom técnico na sua área, mas mostrou que não entende nada de trabalho em equipe, de respeito à liderança, de reconhecimento de hierarquia e, principalmente, de resguardo e fidelidade no repasse de informações confidenciais.

 

Para se ter uma idéia, nem residir em Palmas o secretário reside...

 

Alguém ainda tem dúvida da sua falta de compromisso com suas funções, com o governo do qual faz parte (?) e com o povo tocantinense?

 

Só falta, agora, ficar tudo por isso mesmo.....

 

PERFIL:

Paulo Antenor de Oliveira é formado em Ciências Contábeis e acumula experiência adquirida como servidor de carreira da Receita Federal, dirigente sindical e secretário de Planejamento do Governo do Distrito Federal, onde também, anteriormente, foi subsecretário da Modernização da Gestão. ´

 

Tem 49 anos, é natural de Afonso Claudio, ES, e é suplente do senador Magno Malta.  Tem residências em Brasília e em Vitória, ES, com patrimônio declarado de R$ 1.334.000,00.

 

No Tocantins, desde abril de 2016, atuava como subsecretário de Estado da Fazenda.

Posted On Quarta, 28 Fevereiro 2018 16:56 Escrito por O Paralelo 13

Com a diminuição do “voto de cabresto”, nem sempre ter o apoio de determinado prefeito significa ter a maioria dos votos no município

 

Por Edson Rodrigues

 

Como já havíamos alertado anteriormente, a eleição de 2018 será uma das mais difíceis e diferentes para os candidatos que colocarem seus nomes à apreciação e avaliação dos eleitores.

 

Muita coisa mudou com o advento das redes sociais e com o aumento da circulação de informações do mundo atual.  Os “chefões políticos” locais, agora, não passam de ilusão. Não existem mais “donos” de colégios eleitorais.  O chamado “voto de cabresto”, hoje, não passa de 10% em qualquer município e, para piorar, quanto maior for o município, quanto mais bem informada for sua população, menor será o quociente de votos de cabresto.

 

Basta analisar a própria instituição família.  Hoje, ninguém vota em um candidato qualquer porque o pai, a mãe ou o irmão o escolheu.  Dentro de uma família padrão, composta por quatro pessoas, podem existir quatro votos diferentes.

 

Obviamente, continua a influência dos lideres comunitários e o direcionamento feito por eles para um candidato específico, que tenha serviços prestados à sociedade.  Esses líderes são os elos entre o cidadão e os vereadores, e sempre promovem uma interação benéfica aos políticos.

 

Mas, quando se chega aos prefeitos, esse relacionamento com os líderes comunitários já não é tão próximo, depende,sempre, dos vereadores de cada região da cidade.

 

APOIO X PREJUÍZO

Logo, um candidato a governador, senador, deputado federal ou estadual que esteja se fiando no apoio de um prefeito qualquer, pode estar correndo o risco de passar vexames, pois são poucos os prefeitos que conseguem ter nas mãos toda a população da cidade que administra.  Sempre há esta ou aquela comunidade que não está satisfeita com o Executivo Municipal por não ter sido contemplada com obras ou por promessas de campanha não cumpridas.

 

É bem verdade que a maioria dos prefeitos não tem culpa pelas ausências de suas administrações em alguns pontos importantes na vida da cidade, pois receberam “heranças malditas”, prefeituras falidas, endividadas, empréstimos não pagos e sucateamento, que se conseguirem remediar ainda em 2018 estarão no lucro.

Dessa forma, os candidatos a governador precisam estar atentos ao vincularem votos advindos de alguns prefeitos como certeza.  São poucos os prefeitos tocantinenses em condições de participar de caminhadas, participarem de comícios ou, simplesmente “colocar a cara a tapa”.

 

No rol dos prefeitos menos indicados a servirem de cabos eleitorais aos candidatos, estão aqueles que transformaram suas administrações em negócios familiares, empregando parentes e cargos-chave, da mesma forma que estão os administradores municipais que trouxeram “estrangeiros” – de outras cidades e até de outros estados – para desempenhar as funções mais importantes em seus governos.

 

Esses prefeitos já foram “manjados” pelos cidadãos e não têm o menor moral junto ao eleitorado em termos de transferência de votos.

 

Há casos de prefeitos que não conseguem garantir nem mesmo os votos do seu secretariado e dos vereadores que o apóiam, pois, cada um tem o seu candidato, independente de pertencer a este ou àquele grupo político.

 

É ilusão, portanto, achar que apoio incondicional de prefeito é sinal de muitos votos.  Muitas vezes, pode ser sinal de prejuízo.

 

Por outro lado, há alguns prefeitos que tem avaliações positivas de suas gestões.  São administradores municipais que detém, em média, 22% dos votos de seu município que podem ser transferidos para seus apoiados, variando para mais ou para menos, de acordo com o tamanho do município.

 

Mas, de qualquer forma, é aconselhável que os candidatos a governador observem bem as pesquisas para ter certeza de que vale a pena ter o apoio do prefeito “x” ou do prefeito “y”, pois, como falamos, há alguns que serão bons cabos eleitorais, mas outros podem desandar em “portas na cara” e xingamentos e até “ovos podres” durante as caminhadas.

 

Deve-se prestar atenção, também, em líderes comunitários, religiosos e ex-prefeitos que, em alguns municípios têm muito mais relevância política que os próprios prefeitos.

 

LEGISLATIVO ESTÁVEL

Pelo panorama atual, com muitos pré-candidatos a deputado estadual com fichas pregressas nada recomendáveis, ex-prefeitos com pendências no TCE, TCU, CGU, bens bloqueados pela Justiça e outros “contratempos”, não vemos como pode haver muitas mudanças no Legislativo Estadual, apenas algo em torno dos 30% de renovação.

 

Dos oito deputados federais, pelo menos quatro deles têm reeleição praticamente garantida, ressaltando que César Hallum não concorrerá à reeleição, partindo para uma disputa pelo Senado e a deputada Dorinha Seabra está inelegível aos olhos da Lei, segundo a jurisprudência do TSE em relação aos parlamentares condenados por colegiado.  Dorinha, infelizmente, foi condenada sem cometer delito, mas por ter sido ordenadora de despesa, enquanto secretária estadual da Educação, que teve destinação diferente do esperado.  Infelizmente, o Tocantins, o Brasil e a sociedade perdem uma das melhores parlamentares na área educacional.

Portanto, ao nosso ver, pelo menos quatro vagas no Congresso Federal serão preenchidas por novos nomes, o que representa 50% de renovação.

 

Já para o Senado, ainda é cedo para se fazer uma avaliação, pois é facultado ao eleitor o direito de escolher dois senadores e, fazer qualquer tipo de análise, agora, seria temeroso, até porque ainda não há uma definição em relação à definição das chapas majoritárias, quem vai disputar o Senado ao lado de qual candidato ao governo.

 

O certo é que, mesmo sendo dois votos para senador, dificilmente o governador eleito ou com maior número de votos no primeiro turno conseguirá eleger seus dois candidatos ao Senado, mas é altamente provável que consiga a eleição de um dos postulantes a senador da sua chapa.

 

Esse, por enquanto, é o nosso posicionamento atual, após acesso a várias pesquisas e enquetes encomendadas por vários partidos para consumo próprio, e analisando o histórico das eleições passadas.  É certo, apenas, que teremos um segundo turno.

 

A partir de abril, quando teremos um quadro mais definido, poderemos ter mais dados para formar o provável panorama definitivo, em nível de candidaturas, chapas e chances de cada um.

 

Até as cenas dos próximos capítulos!!!

Posted On Domingo, 25 Fevereiro 2018 22:47 Escrito por O Paralelo 13

Sede própria da Agência Tocantinense de Saneamento, veículos, cisternas e equipamentos estão entre os benefícios entregues

 

Por Cláudio Paixão

 

O governador Marcelo Miranda inaugurou na manhã desta quinta-feira, 22, a sede própria da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). O evento foi reforçado com a entrega de uma série de benefícios. Dentre eles, a entrega de 60 motos equipadas com sidecar, caminhão munck, uniformes, nova remessa de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) para os 254 colaboradores locais dos 76 municípios atendidos pela autarquia. Junto a outros, os investimentos somam aproximadamente R$ 11,3 milhões.

 

“Todas as ações que estamos desenvolvendo e benefícios que entregamos aqui tem um objetivo maior: melhorar a qualidade de trabalho dos servidores e, principalmente, a qualidade de vida dos tocantinenses. Estamos promovendo cidadania com inclusão social. Trata-se de um pacote de obras em benefício do saneamento básico e da saúde de todos os tocantinenses”, ressaltou o governador Marcelo Miranda.

 

No pacote de investimentos também foram assinadas as ordens de serviço para instalação de 12 cloradores; 26 sistemas de tratamento Salta-Z; construção de Rede de Distribuição de Água (RDA) em Cariri e Sampaio; perfuração de Poços Tubulares Profundos (PTPs) em Esperantina, Lajeado, São Valério, Novo Alegre, Dueré e Fátima; e autorização para aquisição de 200 toneladas de massa asfáltica.

Marcelo Miranda assinou a autorização para compra de 395 cisternas, com investimento de R$ 1,9 milhão

Também foi assinada a autorização para elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico; o contrato para elaboração do projeto de recuperação do esgotamento sanitário de Esperantina, Sampaio e Praia Norte; a autorização para compra de mobiliário de escritório e a autorização para a compra de 395 cisternas.

 

O presidente da ATS, Éder Fernandes, fez um balanço dos investimentos que estão sendo feito no Tocantins. "Hoje [quinta, 22] é um dia histórico, pela entrega das reformas das instalações da sede própria da ATS, e também pelos benefícios que entregamos e que vão melhorar o abastecimento de água em nosso Estado. Entregamos hoje mais de R$ 11 milhões em investimentos. E ainda este ano, com parceria Funasa, vamos investir mais R$ 71 milhões no Tocantins”, garantiu.

 

O prefeito de Cariri do Tocantins, Júnior Marajó, destacou a atenção dada aos municípios. "Com um trabalho incansável, os municípios estão sendo assistidos por meio das ações desenvolvidas pela ATS. São benefícios muito importantes, que chegam para melhorar, ainda mais, o atendimento à população no enfrentamento à falta de água", ressaltou.

 

Sede da ATS

A sede própria da Agência Tocantinense de Saneamento possui 6.300 m². Foram investidos R$ 6,3 milhões na compra, em recursos próprios do tesouro estadual e mais R$ 50 mil em serviços de reforma de instalações.

 

Benefícios

Entre os benefícios, destaque para 60 motocicletas equipada com sidecar. Os operadores passarão por treinamento e receberão cartão de abastecimento com crédito mensal de R$ 200. Também foi entregue um caminhão tipo munck.

 

Cisternas

O presidente da ATS, Éder Fernandes, ressaltou que, além dos mais de R$ 11 milhões em investimentos realizados, ainda em 2018, com a parceria Funasa, serão investidos mais R$ 71 milhões no Tocantins

 Marcelo Miranda assinou a autorização para compra de 395 cisternas, investimento de R$ 1,9 milhão. As cisternas de polietileno têm capacidade de armazenagem de 16 mil litros e fazem parte do programa Água para Todos, executado a partir de convênio com o governo federal.

 

Presenças

Participaram da solenidade prefeitos e representantes dos municípios atendidos pela ATS; lideranças locais; os deputados estaduais, Nilton Franco, Valderez Castelo Branco e Toinho Andrade; secretários de Estado; e a vice governadora Claudia Lelis.

 

Posted On Quinta, 22 Fevereiro 2018 14:41 Escrito por O Paralelo 13
Página 95 de 285