Anúncio de que presidente da República vai concorrer á reeleição reforça possibilidade de mais verbas e benefícios para o Tocantins

 

Por Edson Rodrigues

 

O presidente Michel Temer está disposto a disputar a reeleição e já avisou seus principais interlocutores sobre seus planos, informou neste domingo o jornal O Estado de S. Paulo. Temer se diz capaz de “defender seu legado e sua própria honra” e acredita que a recuperação da economia e outras medidas podem fazer crescer seu índice de aprovação – que, segundo último levantamento do Ibope, é de apenas 6% – até o fim de seu mandato.

 

Temer não tem pressa para anunciar sua presença na corrida eleitoral, pois, diferentemente do que ocorre com ministros, presidentes não precisam deixar o cargo até abril para concorrer. Quando assumiu o governo, após impeachment de Dilma Rousseff em agosto de 2016, Temer se comprometeu com partidos aliados a não tentar uma eventual reeleição em troca da sustentação política. Mas, segundo o Estado, Temer avalia que o quadro mudou radicalmente, sobretudo por causa de um afastamento entre o presidente e o PSDB.

 

A má relação com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, também influenciou na mudança de planos, de acordo com o jornal. Com Maia garantido como pré-candidato, Temer se sentiu liberado a não manter sua promessa e ser o candidato do PMDB nas eleições. A baixa popularidade, no entanto, segue sendo o grande desafio de Temer. Se ficar convencido da inviabilidade de sua candidatura, Temer deve apoiar a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que deve deixar o ministério da Fazenda em abril.

 

BENEFÍCIOS PARA O TOCANTINS

A candidatura de Temer pode significar muito para a candidatura do governador Marcelo Miranda à reeleição, uma vez que, para manter  sua agenda positiva, Temer deve dar prosseguimento à agenda positiva do governo federal, liberando recursos que muitos estados, à exemplo do Tocantins, estão à espera.

 

Filiados ao mesmo partido, o MDB, Marcelo e Temer devem dar a largada entre os dias dois e sete de abril, transformando os dias seguintes em uma verdadeira “caldeirada eleitoral”, com inimigos virando amigos e amigos virando inimigos, de acordo com o que mandar a maré.

 

O que vai valer é a máxima do “poder pelo poder”, com cada político defendendo seu “torrão”, seu território, transformando a fidelidade partidária em coisa do passado e o “metier político” em uma verdadeira “dança das cadeiras”, em que cada um dos 139 prefeitos vai procurar se ajeitar para obter mais benefícios no apoio a esta ou àquela candidatura.

 

REUNIÕES

O que podemos adiantar é que Marcelo Miranda esteve, pelo menos, por duas vezes, na semana passada, como o presidente Michel Temer, quando foi recebido reservadamente e convocado para um bate-papo pessoal na residência oficial, em Brasília.

 

Foram conversas que  vararam noite adentro e muitas novidades podem ser anunciadas pelo governador Tocantinense, inclusive a presença do próprio presidente Temer em território tocantinense, assim como a de ministros em atos e anúncios de obras no último ano de governo de Marcelo Miranda.

 

A verdade é que a candidatura de Michel Temer vai mexer com as corridas eleitorais de diversos estados e, no Tocantins, promete aquecer de vez o processo sucessório.

 

Uma eleição que promete!

Posted On Segunda, 19 Março 2018 08:32 Escrito por

Mais vivo que nunca, governador prepara agenda positiva e inicia articulações com parlamentares para compor sua chapa majoritária

 

Por Edson Rodrigues

 

Para desespero dos que achavam que Marcelo Miranda estava desanimado e em compasso de espera, o dia sete de abril será uma surpresa nada agradável para eles.

Com seu modo humilde, cuidadoso e carismático, Marcelo Miranda vem, pessoalmente, realizando suas articulações junto às lideranças políticas regionais e parlamentares com mandatos no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais, além de ex-parlamentares, ex-prefeitos, representantes de entidades classistas, ao mesmo tempo em que vem mantendo conversas paralelas com seus aliados.

Após o dia sete de abril, data em que se saberá quem fica ao lado de quem, Marcelo Miranda vai revelar grandes surpresas na composição política para o embate sucessório de outubro próximo, começando pela agenda positiva do último ano do seu atual mandato.

 

TRAVESSIA POSITIVA
Depois da árdua travessia de um período negro para o Brasil, com muitas dificuldades financeiras, recessão, divergências políticas, instabilidade institucional, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e uma troca infindável de ministros, o governo do Estado vê sua missão de conduzir os interesses do Tocantins quase completa, conseguindo gerar resultados positivos, principalmente para uma Unidade Federativa ainda não industrializada e dependente dos repasses financeiros da União.

Marcelo Miranda sabe que não fez nada sozinho, que contou – e muito – com o auxílio do ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso e da maioria dos representantes do Tocantins no Congresso Nacional.

 

CONVOCAÇÃO ACEITA
Após o dia sete de abril, Marcelo Miranda anunciará, oficialmente, que aceita a convocação do seu partido para tentar a reeleição e iniciará a composição da sua chapa majoritária, com os nomes do seu vice e dos dois candidatos a senador.
A partir desse momento estará dada, oficialmente, a largada para a corrida sucessória, com o governador entrando “de sola” e recuperando terreno, colocando seus trabalhos visando à reeleição no mesmo patamar dos pré-candidatos Marlon Reis, Mauro Carlesse, Carlos Amastha, Kátia Abreu e Ronaldo Dimas, que estão há muito tempo em pré-campanha, realizando reuniões políticas e concedendo entrevistas.

Trocando em miúdos, enxergamos, a partir da entrada oficial de Marcelo em pré-campanha, um quadro praticamente definido, com três candidaturas competitivas, faltando apenas que dividirá com Marcelo o segundo turnos, se Kátia Abreu ou Carlos Amastha, cabendo tão somente aos eleitores essa definição.

 

SENADO
A corrida ao senado da República, por enquanto, pode trazer surpresas com um fator que ninguém está analisando, mas que pode ser o divisor de águas nessa disputa. Quem terá condições logística de abastecer os candidatos a deputados Estadual e Federal, além de suprir as necessidades dos vereadores e lideranças municipais, afinal são eles os cabos eleitorais mais importantes na corrida em carrear pelo menos um dos dois votos que o eleitor terá direito.


Isso tem que ser levado a sério no momento de fazer os cálculos de probabilidades, mas só começaremos a perceber isso após as convenções, e a campanha começar oficialmente nos programas, durante o horário eleitoral gratuito de propagando em que cada candidato a deputado estadual e federal começar a pedir apoio a seu candidato ao senado.

O senador Vicentinho Alves tem um trabalho muito importante como carreador de recursos para o Tocantins e todos os municípios, e é uma figura conhecida pelo eleitor tocantinense. Segundo consta, até o momento conta com o apoio de mais de 100 prefeitos do Tocantins. O número aponta um bom alicerce para colocar na balança na hora da busca de somatórias, já o ex-governador Siqueira Campos também está no páreo, e tem serviços prestados ao Tocantins com moral e credibilidade. Porém, um caso a parte a ser analisado com seus 89 anos, em qualquer palanque e quem será o seu suplente? Já o deputado César Halum, um político da Região Norte com ramificações políticas no bico do papagaio.

O ex-deputado federal Eduardo Gomes é outro nome que pode surpreender muita gente. O político tem agido sem problema algum com nenhum dos postulantes ao cargo de senador, e possui um bom relacionamento com todos os possíveis governadoriáveis. Hoje sem função eletiva Gomes continua fazendo um trabalho de qualidade junto as principais lideranças do Tocantins.

Vice-presidente nacional do Partido Solidariedade Eduardo Gomes tem bala na agulha, isso significa que tem caixa financeiro oficial para abastecer e contribuir com os candidatos a deputado Federal e Estadual que lhe apoiarem, isso pode ser o diferencial para por Eduardo Gomes em pé de igualdade com qualquer um dos mais cotados a uma vaga no senado. Trocando em miúdos: Gomes está no páreo para uma das duas vagas ao senado da República.

Mas um nome que desponta como diferencial para a o Senado é o do ex-governador Siqueira Campos. Os seus 89 anos de idade se fundem com a história do Tocantins e, ao colocar seu nome no páreo, Siqueira coloca, também, todo o seu patrimônio político acumulado desde a luta separatista. Muita gente – alguns até esquecidos pelos historiadores – participou da luta pela criação do Tocantins, mas a semente plantada por eles, jamais germinaria e se tornaria realidade, se não tivesse Siqueira Campos assumido o papel de “jardineiro”.

Logo, seu nome não pode ser menosprezado pelos adversários e deve, sim, ser temido e respeitado.

 

Posted On Quinta, 15 Março 2018 07:05 Escrito por

Além de comprovar que recebeu informação privilegiada, senador atrapalha investigação da Polícia Federal

 

Por Luciano Moreira

 

Não importa se foi apenas um “chute” ou se realmente o senador Ataídes Oliveira recebeu uma informação privilegiada, vinda de algum “corredor obscuro” de Brasília, mas o fato de ele ter postado, agora pela manhã, em uma rede social que haverá duas operações da Polícia Federal em uma agência de publicidade em Palmas, foi de uma leviandade e de uma irresponsabilidade (pra não dizer tolice), sem iguais.

 

Primeiro porque compromete a si mesmo ao se declarar possuidor de informação privilegiada.  Segundo, porque joga por terra semanas de preparação da Polícia Federal para “dar o bote na hora certa” e pegar a empresa suspeita de surpresa, dando tempo para que, o que haja de errado seja “limpo” antes da Operação.

 

Se dentro da Polícia Federal e do Poder Judiciário há punições severas para quem “vaza” operações a serem realizadas, o que dirá esse vazamento partir de um senador da República?

 

Será que ele agiu com ingenuidade ou com má-fé?  Se agiu de má-fé, é porque tem interesse em atrapalhar as investigações? Se tem interesse em atrapalhar as investigações é porque está envolvido?

 

E onde estava o staff de assessores do senador que não o alertou para tamanha gafe?

 

Se há um simbolismo melhor para a expressão “tiro no pé”, desconhecemos!

 

Mais uma vez, o Tocantins deve virar alvo de chacota nacional por conta de ações desastradas de um políticos....

 

Onde já se viu?

 

Posted On Terça, 13 Março 2018 10:05 Escrito por

O competente jornalista Cleber Toledo conseguiu, mais uma vez, fazer do bom jornalismo a arma dos cidadãos tocantinenses

 

Por Edson e Edvaldo Rodrigues

 

Um veículo de comunicação se faz por suas raízes éticas, morais e, principalmente, imparciais, elencando, sempre, em primeiro lugar o dever de bem informar a população, traduzindo em resultados concretos o papel da imprensa.

 

Quantos não foram os escândalos, as denúncias e as apurações de fatos nebulosos levados à cabo durante esses 13 anos de atuação do Portal CT, que deixaram a população em dia com os acontecimentos e a par da verdade e da importância dos fatos para o seu dia-a-dia.

 

Quando Cleber Toledo teve a ousadia de lançar seu blog de notícias, pouca gente usava a internet como fonte de informação.  Hoje, consolidado, o Portal CT atinge milhares de tocantinenses e de brasileiros, conquistados por sua seriedade, honestidade e equilíbrio, pontos fundamentais para o bom jornalismo, aquele jornalismo que transforma o trabalho em credibilidade.

 

Nós de O Paralelo 13 gostaríamos de parabenizar nosso colega de profissão, o empreendedor, o homem de coragem, mas, principalmente, o nosso amigo, Cleber Toledo, pelos serviços prestados ao nosso Tocantins.

 

Pelo menos por um ano nossos veículos de comunicação, que já são coirmãos desde o nascimento, poderão dividir outra característica, que é o número 13.

 

Parabéns, Cleber Toledo e toda a sua equipe pelo belo trabalho e pela credibilidade.

 

Edson Rodrigues, Edvaldo Rodrigues, e toda a equipe de O Paralelo 13!

 

Posted On Segunda, 12 Março 2018 14:05 Escrito por

Conhecido por suas bravatas e mudanças de ânimo, prefeito confirma que será, mesmo, candidato ao governo

 

Por Edson Rodrigues

 

Não sei se o leitor que nos acompanha notou, mas é a primeira vez que encerramos título e subtítulo com ponto de interrogação.  Essa é mais uma das adaptações que a personalidade bipolar do prefeito de Palmas nos leva a fazer para podermos noticiar algo a seu respeito.

 

Primeiro, vamos aos fatos: em cumprimento à Legislação Eleitoral, Carlos Amastha entregou documento ao presidente da Câmara Municipal nesta terça-feira, 06, apresentando e requerendo o reconhecimento de sua renúncia ao cargo de prefeito a partir das 8h45, do dia 03 de abril de 2018. Com data e hora marcada para deixar o cargo, o gestor solicita ainda uma solenidade de transmissão do cargo à vice-prefeita Cintia Ribeiro, realizada no dia 03 de abril de 2018 às 8h45, em sessão solene, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.

 

Agora vamos às peculiaridades: Amastha chegou ao Tocantins como Abraão à terra prometida.  Só que Abraão levou consigo seus herdeiros consanguíneos.  Amastha trouxe seus amigos e homens de confiança do Sul do Brasil, pessoas que vieram com processos e pendências na Justiça.

 

Depois, Amastha se apresentou como o “novo”, o “honesto”, chamando os políticos tocantinenses de “vagabundos, incompetentes, preguiçosos e corruptos”.  A Polícia Federal e o Ministério Público já mostraram o contrário!  Apesar de não ser réu – ainda – o prefeito de Palmas está devidamente indiciado – quando há provas que apontam o seu envolvimento – em questões que vão do BRT aos convênios com entidades e federações esportivas.

 

MAIS UMA INTERROGAÇÃO

Do alto da sua soberba e gozando de sã consciência, Amastha afirmou que foi vítima de uma armação fabricada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, que teriam fabricado provas contra ele, chegando ao extremo de exigir que as duas entidades de maior credibilidade entre os cidadãos brasileiros lhe “pedissem desculpas na imprensa” pelas acusações a ele imputadas.

 

Com o mesmo tom de arrogância, fez chacota com o nome de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que, segundo ele, estaria “pegando no seu pé por questões pessoais”, chegando ao cúmulo de pedir o afastamento desse conselheiro.

O novo Secretario Walace Pimentel (foto) foi condenado em Gurupi a 5 anos de prisão

 

 

Ou Amastha realmente é uma vítima ou sua bipolaridade o impediu de perceber que as malversações no Previpalmas, que geraram prejuízos aos servidores municipais, durante a sua gestão, geraram mandados de busca e apreensão, os convênios da prefeitura com entidades esportivas geraram prisões, buscas e apreensões de documentos e computadores e ainda há outras denúncias de irregularidades em sua gestão sendo investigadas, com inquéritos e denúncias protocoladas pelo próprio Ministério Público, por vereadores e empresários.

A interrogação é: qual Amastha está acompanhando esse “terremoto” em sua administração? Qual dos Amasthas fala a verdade?  Estariam o Ministério Público, a Polícia Federal e a Polícia Civil tão fora do prumo, assim, em investigar o prefeito de Palmas?

 

Se os órgãos competentes estiverem seguindo pistas falsas, denúncias vazias, eles devem se curvar e pedir desculpas por tamanhas injustiças cometidas contra o cidadãos colombiano, naturalizado brasileiro e único estrangeiro prefeito de uma capital no Brasil e correr à Justiça Eleitoral para pedir o registro da candidatura de Amastha ao governo do Estado.

 

Mas, parece que isso não será necessário...

 

Amastha também disse que professa “nova política”, feita de projetos, planejamento e realizações.  Mas, o que se viu em seu governo foram promessas de campanha que não saíram do papel (hospitais) – e isso configura falta de planejamento – e vem atacando verbalmente políticos tradicionais do Tocantins (quer mais velha política que isso?)

 

O colombiano falou, também, que o Tocantins precisava se livar da “familiocracia”, dos “Siqueiras”, dos “Mirandas” e dos “Abreus”, mas, apesar de não serem seus parentes de sangue, seus auxiliares agem como uma família italiana, onde aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da Le e, se a Lei não agir “deixa que a gente resolve!”.

 

A FALTA QUE FAZ

Ou seja, como acreditar que essa renúncia de Amastha vai acontecer?  Data e hora marcadas já te, mas, cadê o grupo político que vai sustentar essa candidatura?  Qual político tocantinense vai vestir a carapuça de “vagabundo, incompetente, preguiçoso e corrupto” e entrar para o time de Amastha?

 

Outra coisa é a falta que faz o bom senso de Amastha na hora de tomar certas atitudes.  Como, em pleno ano eleitoral, uma pessoa que quer ser candidato a governador aumenta o IPTU da cidade que governa – por acaso, a Capital – em mais de 270% e provoca a ira dos contribuintes e consegue unir mais de 20 entidades classistas – encabeçada pela OAB – com representatividade em todos os 139 municípios, contra si?

 

Amastha pode até estar tentando ser o “novo” na política.  Mas é um “novo” que ninguém quer, que poucos concordam com as ações e que a maioria repudia pela ataques pessoais à pessoas e famílias tradicionais do Tocantins.

O prefeito Amastha e seus secretário indiciados pela Polícia Federal

 

A vontade de Amastha em ser governador do Tocantins deve ser analisada, pois, a partir de dois pontos: sua capacidade de bom administrador, de bom empresário e a sua megalomania, que o leva à prepotência e à bipolaridade.

 

Dentro dessa bipolaridade, Amastha precisa definir qual dos dois “eus” será o candidato ao governo do Tocantins!

 

NOSSO PAPEL

O Jornal O Paralelo 13, em sua próxima edição impressa, após a renúncia de Amastha, publicará o perfil dos principais auxiliares de Amastha e seus seguidores, pessoas que fazem parte do seu governo, assim como os pré-candidatos a cargos eletivos.

 

Será mais uma maneira de avaliar a bipolaridade moral e ética do prefeito de Palmas.

 

Aguardem!!!

Posted On Quarta, 07 Março 2018 12:06 Escrito por
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