Mauro Carlesse afirmou que quer inaugurar um Tocantins de amor ao próximo, respeito às diferenças e integração dos municípios
Por Jesuino Santana Jr
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins AL/TO, Mauro Carlesse, assumiu interinamente o Governo do Estado nesta terça-feira, 27, após ser comunicado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da vacância do cargo, que era ocupado por Marcelo Miranda e sua vice, Claudia Lelis, cassados na última quinta-feira, 22, pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de governador em 2014.
A solenidade na AL/TO iniciou com sessão aberta pelo então presidente da Casa de Leis, Mauro Carlesse, que passou a palavra para o deputado estadual Jorge Frederico ler o ofício enviado pelo TRE comunicando a vacância dos dois principais cargos do Executivo estadual. Após a leitura do documento, Mauro Carlesse convocou sessão solene para a transmissão do cargo de Presidente da AL/TO e para posse do novo governador interino do Tocantins.
Depois de um intervalo de 40 minutos, Mauro Carlesse retornou ao plenário da AL/TO para iniciar os protocolos de posse. Na ocasião, foi acompanhado na mesa de honra pela então vice-presidente da Casa de Leis, deputada estadual Luana Ribeiro, e também do presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Eurípedes Lamounier; do procurador-geral de Justiça do Tocantins, Clenan Renaut; do defensor público-geral, Murilo Costa; do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Manoel Pires; do vice-presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Léo Barbosa; e dos parlamentares estaduais Jorge Frederico e Nilton Franco, 1º secretário e 2º secretário da AL/TO, respectivamente.
Transferência da Presidência da AL
Após abertura da sessão com o hino nacional, Mauro Carlesse transferiu interinamente o cargo de Presidente da AL/TO à deputada Luana Ribeiro, que prometeu perante seus pares e os presentes cumprir a Constituição Federal e Estadual, além do Regimento Interno da Casa de Leis.
Em seguida, já como nova presidente interina, Luana Ribeiro convidou Mauro Carlesse para fazer juramento como novo governador Interino do Tocantins.
Mauro Carlesse se emociona ao assumir Governo
Após a leitura do juramento, o 1º secretário da AL/TO, Jorge Frederico, fez a leitura do termo de posse. Então, a presidente da Casa, Luana Ribeiro, convidou Mauro Carlesse para assinar o termo de posse pelo prazo legal.
Em discurso, já empossado como governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse se emocionou ao relembrar sua trajetória humilde. “Eu sempre digo que aprendi na vida que só o trabalho e a dedicação fariam realizar meus sonhos. Aprendi com minha mãe, já que perdi meu pai muito cedo, que a honestidade está acima de tudo. Infelizmente, não tive como continuar meus estudos, pois tinha que trabalhar para sobreviver e ajudar minha família”, contou.
De acordo com o governador interino Mauro Carlesse, as ações positivas em andamento serão mantidas e incrementadas. “Eu quero ser o motor desse novo tempo. O Governo vai chegar aos municípios por meio do municipalismo integrado. Vamos buscar a união de todos, sem olhar para cor partidária, sem politicagem, sem ódio, sem mágoa”, garantiu.
Mauro Carlesse finalizou seu discurso afirmando que quer inaugurar um Tocantins de amor ao próximo, respeito às diferenças e integração dos municípios. “Assim como fizemos na Assembleia, o Governo do Estado, a partir de agora, inicia a era do municipalismo. Afinal, é nos municípios que a vida acontece e os problemas devem ser enfrentados. Sejam bem-vindos ao novo Tocantins, onde todos terão voz e vez”, concluiu.
Após a sessão solene, Mauro Carlesse seguiu em comitiva para o Palácio Araguaia, sede do Executivo estadual.
Biografia
Mauro Carlesse nasceu no município de Terra Boa, Paraná, em 25 de junho de 1960. No Tocantins, ocupou-se como empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política ao se filiar ao Partido Verde (PV) em 2011, quando então já exercia a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e candidatou-se a deputado estadual em 2014, conquistando uma vaga para a 8ª Legislatura. Atualmente é filiado ao Partido Humanista da Solidariedade (PHS). No dia 08 de julho de 2016 foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.
Anúncio de que presidente da República vai concorrer á reeleição reforça possibilidade de mais verbas e benefícios para o Tocantins
Por Edson Rodrigues
O presidente Michel Temer está disposto a disputar a reeleição e já avisou seus principais interlocutores sobre seus planos, informou neste domingo o jornal O Estado de S. Paulo. Temer se diz capaz de “defender seu legado e sua própria honra” e acredita que a recuperação da economia e outras medidas podem fazer crescer seu índice de aprovação – que, segundo último levantamento do Ibope, é de apenas 6% – até o fim de seu mandato.
Temer não tem pressa para anunciar sua presença na corrida eleitoral, pois, diferentemente do que ocorre com ministros, presidentes não precisam deixar o cargo até abril para concorrer. Quando assumiu o governo, após impeachment de Dilma Rousseff em agosto de 2016, Temer se comprometeu com partidos aliados a não tentar uma eventual reeleição em troca da sustentação política. Mas, segundo o Estado, Temer avalia que o quadro mudou radicalmente, sobretudo por causa de um afastamento entre o presidente e o PSDB.
A má relação com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, também influenciou na mudança de planos, de acordo com o jornal. Com Maia garantido como pré-candidato, Temer se sentiu liberado a não manter sua promessa e ser o candidato do PMDB nas eleições. A baixa popularidade, no entanto, segue sendo o grande desafio de Temer. Se ficar convencido da inviabilidade de sua candidatura, Temer deve apoiar a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que deve deixar o ministério da Fazenda em abril.
BENEFÍCIOS PARA O TOCANTINS
A candidatura de Temer pode significar muito para a candidatura do governador Marcelo Miranda à reeleição, uma vez que, para manter sua agenda positiva, Temer deve dar prosseguimento à agenda positiva do governo federal, liberando recursos que muitos estados, à exemplo do Tocantins, estão à espera.
Filiados ao mesmo partido, o MDB, Marcelo e Temer devem dar a largada entre os dias dois e sete de abril, transformando os dias seguintes em uma verdadeira “caldeirada eleitoral”, com inimigos virando amigos e amigos virando inimigos, de acordo com o que mandar a maré.
O que vai valer é a máxima do “poder pelo poder”, com cada político defendendo seu “torrão”, seu território, transformando a fidelidade partidária em coisa do passado e o “metier político” em uma verdadeira “dança das cadeiras”, em que cada um dos 139 prefeitos vai procurar se ajeitar para obter mais benefícios no apoio a esta ou àquela candidatura.
REUNIÕES
O que podemos adiantar é que Marcelo Miranda esteve, pelo menos, por duas vezes, na semana passada, como o presidente Michel Temer, quando foi recebido reservadamente e convocado para um bate-papo pessoal na residência oficial, em Brasília.
Foram conversas que vararam noite adentro e muitas novidades podem ser anunciadas pelo governador Tocantinense, inclusive a presença do próprio presidente Temer em território tocantinense, assim como a de ministros em atos e anúncios de obras no último ano de governo de Marcelo Miranda.
A verdade é que a candidatura de Michel Temer vai mexer com as corridas eleitorais de diversos estados e, no Tocantins, promete aquecer de vez o processo sucessório.
Uma eleição que promete!
Mais vivo que nunca, governador prepara agenda positiva e inicia articulações com parlamentares para compor sua chapa majoritária
Por Edson Rodrigues
Para desespero dos que achavam que Marcelo Miranda estava desanimado e em compasso de espera, o dia sete de abril será uma surpresa nada agradável para eles.
Com seu modo humilde, cuidadoso e carismático, Marcelo Miranda vem, pessoalmente, realizando suas articulações junto às lideranças políticas regionais e parlamentares com mandatos no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais, além de ex-parlamentares, ex-prefeitos, representantes de entidades classistas, ao mesmo tempo em que vem mantendo conversas paralelas com seus aliados.
Após o dia sete de abril, data em que se saberá quem fica ao lado de quem, Marcelo Miranda vai revelar grandes surpresas na composição política para o embate sucessório de outubro próximo, começando pela agenda positiva do último ano do seu atual mandato.
TRAVESSIA POSITIVA
Depois da árdua travessia de um período negro para o Brasil, com muitas dificuldades financeiras, recessão, divergências políticas, instabilidade institucional, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e uma troca infindável de ministros, o governo do Estado vê sua missão de conduzir os interesses do Tocantins quase completa, conseguindo gerar resultados positivos, principalmente para uma Unidade Federativa ainda não industrializada e dependente dos repasses financeiros da União.
Marcelo Miranda sabe que não fez nada sozinho, que contou – e muito – com o auxílio do ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso e da maioria dos representantes do Tocantins no Congresso Nacional.
CONVOCAÇÃO ACEITA
Após o dia sete de abril, Marcelo Miranda anunciará, oficialmente, que aceita a convocação do seu partido para tentar a reeleição e iniciará a composição da sua chapa majoritária, com os nomes do seu vice e dos dois candidatos a senador.
A partir desse momento estará dada, oficialmente, a largada para a corrida sucessória, com o governador entrando “de sola” e recuperando terreno, colocando seus trabalhos visando à reeleição no mesmo patamar dos pré-candidatos Marlon Reis, Mauro Carlesse, Carlos Amastha, Kátia Abreu e Ronaldo Dimas, que estão há muito tempo em pré-campanha, realizando reuniões políticas e concedendo entrevistas.
Trocando em miúdos, enxergamos, a partir da entrada oficial de Marcelo em pré-campanha, um quadro praticamente definido, com três candidaturas competitivas, faltando apenas que dividirá com Marcelo o segundo turnos, se Kátia Abreu ou Carlos Amastha, cabendo tão somente aos eleitores essa definição.
SENADO
A corrida ao senado da República, por enquanto, pode trazer surpresas com um fator que ninguém está analisando, mas que pode ser o divisor de águas nessa disputa. Quem terá condições logística de abastecer os candidatos a deputados Estadual e Federal, além de suprir as necessidades dos vereadores e lideranças municipais, afinal são eles os cabos eleitorais mais importantes na corrida em carrear pelo menos um dos dois votos que o eleitor terá direito.
Isso tem que ser levado a sério no momento de fazer os cálculos de probabilidades, mas só começaremos a perceber isso após as convenções, e a campanha começar oficialmente nos programas, durante o horário eleitoral gratuito de propagando em que cada candidato a deputado estadual e federal começar a pedir apoio a seu candidato ao senado.
O senador Vicentinho Alves tem um trabalho muito importante como carreador de recursos para o Tocantins e todos os municípios, e é uma figura conhecida pelo eleitor tocantinense. Segundo consta, até o momento conta com o apoio de mais de 100 prefeitos do Tocantins. O número aponta um bom alicerce para colocar na balança na hora da busca de somatórias, já o ex-governador Siqueira Campos também está no páreo, e tem serviços prestados ao Tocantins com moral e credibilidade. Porém, um caso a parte a ser analisado com seus 89 anos, em qualquer palanque e quem será o seu suplente? Já o deputado César Halum, um político da Região Norte com ramificações políticas no bico do papagaio.
O ex-deputado federal Eduardo Gomes é outro nome que pode surpreender muita gente. O político tem agido sem problema algum com nenhum dos postulantes ao cargo de senador, e possui um bom relacionamento com todos os possíveis governadoriáveis. Hoje sem função eletiva Gomes continua fazendo um trabalho de qualidade junto as principais lideranças do Tocantins.
Vice-presidente nacional do Partido Solidariedade Eduardo Gomes tem bala na agulha, isso significa que tem caixa financeiro oficial para abastecer e contribuir com os candidatos a deputado Federal e Estadual que lhe apoiarem, isso pode ser o diferencial para por Eduardo Gomes em pé de igualdade com qualquer um dos mais cotados a uma vaga no senado. Trocando em miúdos: Gomes está no páreo para uma das duas vagas ao senado da República.
Mas um nome que desponta como diferencial para a o Senado é o do ex-governador Siqueira Campos. Os seus 89 anos de idade se fundem com a história do Tocantins e, ao colocar seu nome no páreo, Siqueira coloca, também, todo o seu patrimônio político acumulado desde a luta separatista. Muita gente – alguns até esquecidos pelos historiadores – participou da luta pela criação do Tocantins, mas a semente plantada por eles, jamais germinaria e se tornaria realidade, se não tivesse Siqueira Campos assumido o papel de “jardineiro”.
Logo, seu nome não pode ser menosprezado pelos adversários e deve, sim, ser temido e respeitado.
Além de comprovar que recebeu informação privilegiada, senador atrapalha investigação da Polícia Federal
Por Luciano Moreira
Não importa se foi apenas um “chute” ou se realmente o senador Ataídes Oliveira recebeu uma informação privilegiada, vinda de algum “corredor obscuro” de Brasília, mas o fato de ele ter postado, agora pela manhã, em uma rede social que haverá duas operações da Polícia Federal em uma agência de publicidade em Palmas, foi de uma leviandade e de uma irresponsabilidade (pra não dizer tolice), sem iguais.
Primeiro porque compromete a si mesmo ao se declarar possuidor de informação privilegiada. Segundo, porque joga por terra semanas de preparação da Polícia Federal para “dar o bote na hora certa” e pegar a empresa suspeita de surpresa, dando tempo para que, o que haja de errado seja “limpo” antes da Operação.
Se dentro da Polícia Federal e do Poder Judiciário há punições severas para quem “vaza” operações a serem realizadas, o que dirá esse vazamento partir de um senador da República?
Será que ele agiu com ingenuidade ou com má-fé? Se agiu de má-fé, é porque tem interesse em atrapalhar as investigações? Se tem interesse em atrapalhar as investigações é porque está envolvido?
E onde estava o staff de assessores do senador que não o alertou para tamanha gafe?
Se há um simbolismo melhor para a expressão “tiro no pé”, desconhecemos!
Mais uma vez, o Tocantins deve virar alvo de chacota nacional por conta de ações desastradas de um políticos....
Onde já se viu?
O competente jornalista Cleber Toledo conseguiu, mais uma vez, fazer do bom jornalismo a arma dos cidadãos tocantinenses
Por Edson e Edvaldo Rodrigues
Um veículo de comunicação se faz por suas raízes éticas, morais e, principalmente, imparciais, elencando, sempre, em primeiro lugar o dever de bem informar a população, traduzindo em resultados concretos o papel da imprensa.
Quantos não foram os escândalos, as denúncias e as apurações de fatos nebulosos levados à cabo durante esses 13 anos de atuação do Portal CT, que deixaram a população em dia com os acontecimentos e a par da verdade e da importância dos fatos para o seu dia-a-dia.
Quando Cleber Toledo teve a ousadia de lançar seu blog de notícias, pouca gente usava a internet como fonte de informação. Hoje, consolidado, o Portal CT atinge milhares de tocantinenses e de brasileiros, conquistados por sua seriedade, honestidade e equilíbrio, pontos fundamentais para o bom jornalismo, aquele jornalismo que transforma o trabalho em credibilidade.
Nós de O Paralelo 13 gostaríamos de parabenizar nosso colega de profissão, o empreendedor, o homem de coragem, mas, principalmente, o nosso amigo, Cleber Toledo, pelos serviços prestados ao nosso Tocantins.
Pelo menos por um ano nossos veículos de comunicação, que já são coirmãos desde o nascimento, poderão dividir outra característica, que é o número 13.
Parabéns, Cleber Toledo e toda a sua equipe pelo belo trabalho e pela credibilidade.
Edson Rodrigues, Edvaldo Rodrigues, e toda a equipe de O Paralelo 13!