Economia tocantinense pode entrar em colapso, junto com valores morais, éticos e princípios ideológicos. Quem será por quem??
Por Edson Rodrigues
O quadro de inédito de instabilidade política por que passa o Estado caçula do Brasil é muito ruim para a sua população, começando pelos cidadãos mais simples, passando pela iniciativa privada, profissionais liberais e investidores.
Para todos os que acreditam em um Estado promissor, a credibilidade da nossa economia está deixando todos preocupados e desanimados, pois pode sangrar de forma irreversível por causa de um Congresso frouxo, conivente e imóvel, que não consegue – ou não quer – legislar em prol do fortalecimento da democracia brasileira – leia-se Senado e Câmara Federal.
A situação é tão grave, que o poder Judiciário, por meio de suas Supremas Cortes, inclusive as eleitorais, resolveram se unir ao Ministério Público e ocupar esse espaço vazio deixado pelos legisladores, toando decisões importantes, mas que, por vezes, forçam o País a um verdadeiro retrocesso político.
TOCANTINS
Esse entrave, essa troca de valores em relação aos papéis dos poderes vem trazendo reflexos mais que nocivos à economia do Tocantins e, paralelamente, ao desenvolvimento do nosso Estado.
Traduzindo em miúdos, as decisões de foro Legislativo que vêm sendo levadas a cabo pelo poder Judiciário, podem levar o nosso Estado de economia frágil a enfrentar uma eleição com quatro turnos – ou três eleições seguidas em um curto período de tempo – que podem fazer secar investimentos, recursos e os cofres públicos pois, se em uma eleição há sempre a prática de “caixa 2”, imaginem em três eleições!
Corremos o risco de ter caixa 2, caixa 3, caixa 4 e, talvez, até, caixa 5, com o número de conchavos, negociações, mutações e “coligações” que serão necessárias até que se chegue ao governador, senadores e deputados federais e estaduais eleitos para a legislatura que se inicia em 2019!
Essa movimentação financeira poderá ser nefasta à nossa já combalida economia e levar a iniciativa privada, os investidores e os agentes financiadores a fechar as portas dos cofres, criando um clima de total ausência de circulação de recursos, fazendo nosso estado, novamente sangrar e o nosso povo passar por dias de extrema dificuldade.
Já que temos apenas o Poder Judiciário a olhar por nós, que suas decisões sejam iluminadas por Deus, para que tenham as menores consequências na vida do povo tocantinense, que nada tem a ver com a inércia e a omissão dos parlamentares, membros do dito Poder Legislativo.
CAOS
Já foram detectados vários municípios atendidos pela Agência Tocantinense de Saneamento – São Valério, Tocantínia, Araguacema, Divinópolis e Aurora – que estão com o fornecimento de água potável suspenso por falta de cloro manutenção de equipamentos e reposição de peças, colocando a população dessas cidades em uma situação calamitosa, caótica, humilhante e sacrificante.
Nenhum paciente da rede pública estadual de Saúde, que esteja em estado grave, pode ser transferido pela UTI aérea, pois foi suspenso o fornecimento de cilindros de oxigênio.
O caos chegou ao ponto de que foi necessária força policial, em Araguaína, para arrombar as portas de uma empresa que fornece uniformes cirúrgicos, para que uma cirurgia de emergência pudesse ser realizada.
Assim como os fatos narrados aqui, há várias outras situações em que vidas humanas estão em jogo, como na segurança pública, no setor carcerário, na merenda escolar e no fornecimento de alimentação de pacientes.
Voltamos a lembrar que tudo isso ocorre porque os políticos que deveriam estar atentos a esses fatos, estão em reuniões obscuras, negociando apoios e cuidando dos seus projetos de poder.
Segundo fontes em Brasília, há “líderes” políticos, detentores de mandatos no Congresso Nacional e no Legislativo tocantinense negociando a terceirização da Saúde Pública Estadual com OSCIPs, uma da Região Norte do País, outra do Estado de São Paulo.
Estamos em uma encruzilhada, sem saber o que fazer.
Que Deus seja misericordioso com a família tocantinense!
De nada adiantaram os exemplos, a Justiça e os equívocos. Nossa classe política precisa se unir para evitar o caos. Ore, você, também
Por Edson Rodrigues
O Estado do Tocantins vive a véspera de um dia que terá influências sentidos pelo resto de sua existência. Um dia que marcará a vida de todos os irmãos tocantinenses, dos mais simples trabalhadores até o governador do Estado, passando como um furacão por servidores públicos, prestadores de serviços, fornecedores, empresários, profissionais liberais e, principalmente, pela vida das nossas crianças, dos nossos estudantes.
E nós não podemos deixar que picuinhas políticas, projetos pessoais de poder e oportunismos baratos, coloquem em cheque o futuro institucional, político e econômico de todo um povo.
Enquanto isso, assistimos, impotentes, “líderes” políticos se oferecendo como mercadorias, para “apoiar” este ou aquele grupo político em troca de milhões de dinheiros.
É do nosso conhecimento que, nos bastidores da política suja, mentes criminosas estão loteando o Tocantins, prometendo futuras privatizações de rodovias, a venda da folha de pagamento dos servidores a um banco do estado de São Paulo, comprometendo futuras vagas no tribunal de Contas do Estado e no Tribunal de Justiça, após a aposentadoria dos atuais titulares, entre outros “pactos com coisa ruim”.
Não podemos esquecer que tudo isso ocorre no pior momento de todos. No momento em que o Brasil acaba de mandar para a cadeia um ex-presidente, que a Justiça considera um chefe de quadrilha que usou da corrupção e da lavagem de dinheiro para tentar se perpetuar no poder. Uma ex-presidente está indiciada por prática de corrupção, amigos do atual presidente estão presos, investigados por aceitar propinas por usar de influência no governo federal para beneficiar a empresas do setor portuário, governadores presos, o governado do nosso Estado cassado, ex-ministros presos, o prefeito da Capital do nosso Estado indiciado e investigado, o Tocantins passando pelo seu pior momento desde a sua emancipação.
E, mesmo assim, ainda há políticos capazes de negociar o seu apoio e, consequentemente, o apoio de seu grupo a este ou aquele candidato por quantias milionárias, não dando a mínima para o bem estar e para o que e melhor para o nosso povo.
Só nos resta rogar ao senhor, Nosso deus, e à Nossa Senhora das Mercês, padroeira de Porto Nacional, que ilumine o nosso futuro, que afaste a cobiça e a ganância das mentes desses políticos de ocasião, que se digladiam em busca apenas de poder, e que ilumine as mentes dos membros da Suprema Corte que, amanhã, em Brasília, estarão decidindo o futuro do nosso povo, para que cheguem a uma decisão que estanque esse sangramento nefasto do nosso povo, do nosso Tocantins e das nossas riquezas.
O momento é de se desarmar de ódios, projetos de poder e, até mesmo, de vingança, para, de mãos limpas, buscar unir orações a Deus, de forma humilde, pedindo que Ele promova o entendimento das lideranças e que os interesses do Estado sejam colocados nas mãos de Deus.
Por isso, propomos esta singela oração a todos os nossos irmãos tocantinenses.
Na manhã desta sexta-feira, 6, nossa fonte em Brasília nos informava da já tomada decisão do Ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o recurso do governador Marcelo Miranda (MDB) e a vice-governadora Claudia Lelis (PV). O relator suspendeu a execução do cumprimento do acordão do TSE e com isso Marcelo e Claudia continuam no Executivo até a publicação do acordão de julgamento dos embargos.
Próximos passos
O governador Marcelo Miranda reassume o mandato de Governador dentro de poucas horas, provavelmente torna nulo os atos do Governador em Exercício, Mauro Carlesse (PHS). Marcelo Permanece no cargo de Governador até o final dos embargos serem julgados pelo TSE. É importante salientar que a liminar concedida por Mendes limitou o poder da liminar até que sejam julgados os embargos pelo pleno do TSE.
Outro fato a salientar é a cassação de Marcelo Miranda, que está inelegível até que seja confirmado nas votações dos embargos. As eleições suplementares marcadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) serão suspensas de imediato. Caso o governador Marcelo Miranda seja julgado e afastado até outubro, caberá ao TRE mudar a data das convenções e a data da eleição com ressalva, segundo um jurista consultado pelo O Paralelo 13 em Brasília, que se haver demora no julgamento dos embargos e se for próximo dos prazos das eleições de outubro, a eleição será indireta para não contaminar a disputa, os custos e também evitar contra tempo para o eleitorado.
Cabe mencionar também que o Ministro e Presidente do TSE, Luiz Fux que levará a plenário para votação por acaso um dos ministros pedirem vistas do processo. Fica nas mãos de Deus, pois não há data para devolução. É bom por a barba de molho e aguardar se ainda este ano isso será apreciado, caso não seja, em 31 de dezembro arquiva, pois não há mais interesses.
O relator destacou o deferimento. “Defiro a liminar para suspender a execução do cumprimento do acórdão daquela Corte especializada até a publicação do acórdão de julgamento dos embargos de declaração lá opostos”.
Confira: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5386946
Vicentinho Alves cancela evento
O senador Vicentinho Alves (PR) também se manifestou sobre o retorno de Miranda. Ele afirma na nota que em respeito ao PV e ao MDB cancela evento no qual sua pré-candidatura nas eleições Diretas seria lançada.
Governo interino
Por meio de nota, o governador interino, Mauro Carlesse (PHS), informou que vai aguardar a notificação da Justiça para dar cumprimento à decisão do Supremo.
“NOTA
Sobre concessão de Liminar pelo Ministro Gilmar Mendes, do STF, que determina o retorno de Marcelo Miranda ao governo do Tocantins, até o julgamento de Embargos Declaratórios, o governador interino, Mauro Carlesse, informa que aguarda notificação da Justiça, para cumprir a referida decisão”.
Assessoria de Imprensa do Gabinete do Governador
Palanque da senadora pode se esvaziar após com junção da decisão do STF e a desfiliação do deputado estadual Toinho Andrade
Por Edson Rodrigues
Ao acompanhar o julgamento de seu pedido de habeas corpus negado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria declarado a um grupo de aliados que o Supremo Tribunal Federal (STF) não daria golpe para deixá-lo ser candidato.
A informação, revelada nesta quinta-feira (5) pelo jornal "Estado de São Paulo", teria sido declarada logo depois do voto decisivo da ministra Rosa Weber.
O comentário foi interpretado por lideranças petistas como uma confirmação de que o ex-presidente está fora da disputa eleitoral, apesar de os militantes do partido manterem um discurso favorável à candidatura.
De acordo com o deputado estadual, José Américo Dias (PT), "isso foi para tentar tirar o Lula da eleição, mas podemos registrar a candidatura dele, mesmo preso. Acredito que Lula vai ficar pouco tempo na prisão".
Ontem (4), Lula acompanhou o julgamento no sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, com Dilma Rousseff, líderes dos PT e sindicalistas.
Após mais de 10 horas de julgamento, o STF negou por 6 votos a 5 o habeas corpus da defesa de Lula. O petista foi condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão. No entanto, sua pena foi aumentada para 12 anos e um mês na segunda instância. O ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá.
TOINHO ANDRADE
Se a derrota de Lula no STF foi um duro golpe nas pretensões eleitorais da senadora Kátia Abreu, em relação ao governo do Estado, a quarta-feira reservou outro obstáculo à governadoriável. O deputado estadual Toinho Andrade, único quadro do PSD na Assembleia Legislativa, se desfiliou do partido, deixando um buraco negro no lugar do que seria a única opção de articulação da candidatura da senadora junto aos deputados estaduais e nos municípios que Toinho representa.
A desfiliação de Toinho tem como objetivo juntar-se ao governador interino e ex-presidente da Casa de Leis, Mauro Carlesse, em suas pretensões de governar o estado até o dia 31 de dezembro, no mandato tampão.
Se Kátia comemorou o ato público que lançou, em Palmas, sua candidatura ao governo pelo PDT, inclusive com a presença da cúpula nacional do partido, ela, agora, tem dois problemas muito grandes para resolver e viabilizar de vez sua candidatura.
OBSERVAÇÕES
Não se pode negar que a presença de Lula, que liderava todas as pesquisas de intenção de voto para presidente, seria de suma importância para a senadora Kátia Abreu em sua caminhada rumo ao Palácio Araguaia, assim como para os candidatos do PT espalhados pelo Estado.
Mas, para Kátia, o problema é duplo, pois a participação do deputado Toinho Andrade em sua campanha era dada como certa e de muita importância em relação aos municípios da Região Central e de outras localidades, dos quais o deputado é representante tradicional.
Pior ainda, é que a saída de Toinho tem reflexos, também, nas pretensões do deputado federal Irajá Abreu que, assim como a mãe, perde em Toinho Andrade, um dos principais e mais fortes cabos eleitorais.
FACA DE DOIS GUMES
Por outro lado, a desfiliação de Toinho Andrade do PSD, pode representar um problema para ele próprio, pois, mesmo sem Lula em seu palanque, Kátia Abreu continua sendo uma das grandes lideranças políticas no Estado. Dessa
forma, o deputado estadual corre o risco de ver seus cinco prefeitos, aliados de longa data, preferirem ficar sob o véu da senadora e abandoná-lo após essa decisão.
Ou seja, a desfiliação do PSD pode ser uma faca de dois gumes para Toinho Andrade, apesar de acreditarmos que ele tenha consultado sua base antes de tomar a decisão.
O futuro a Deus pertence. Uns perdem, outros ganham, mas o mundo gira....
Mauro Carlesse afirmou que quer inaugurar um Tocantins de amor ao próximo, respeito às diferenças e integração dos municípios
Por Jesuino Santana Jr
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins AL/TO, Mauro Carlesse, assumiu interinamente o Governo do Estado nesta terça-feira, 27, após ser comunicado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da vacância do cargo, que era ocupado por Marcelo Miranda e sua vice, Claudia Lelis, cassados na última quinta-feira, 22, pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de governador em 2014.
A solenidade na AL/TO iniciou com sessão aberta pelo então presidente da Casa de Leis, Mauro Carlesse, que passou a palavra para o deputado estadual Jorge Frederico ler o ofício enviado pelo TRE comunicando a vacância dos dois principais cargos do Executivo estadual. Após a leitura do documento, Mauro Carlesse convocou sessão solene para a transmissão do cargo de Presidente da AL/TO e para posse do novo governador interino do Tocantins.
Depois de um intervalo de 40 minutos, Mauro Carlesse retornou ao plenário da AL/TO para iniciar os protocolos de posse. Na ocasião, foi acompanhado na mesa de honra pela então vice-presidente da Casa de Leis, deputada estadual Luana Ribeiro, e também do presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Eurípedes Lamounier; do procurador-geral de Justiça do Tocantins, Clenan Renaut; do defensor público-geral, Murilo Costa; do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Manoel Pires; do vice-presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Léo Barbosa; e dos parlamentares estaduais Jorge Frederico e Nilton Franco, 1º secretário e 2º secretário da AL/TO, respectivamente.
Transferência da Presidência da AL
Após abertura da sessão com o hino nacional, Mauro Carlesse transferiu interinamente o cargo de Presidente da AL/TO à deputada Luana Ribeiro, que prometeu perante seus pares e os presentes cumprir a Constituição Federal e Estadual, além do Regimento Interno da Casa de Leis.
Em seguida, já como nova presidente interina, Luana Ribeiro convidou Mauro Carlesse para fazer juramento como novo governador Interino do Tocantins.
Mauro Carlesse se emociona ao assumir Governo
Após a leitura do juramento, o 1º secretário da AL/TO, Jorge Frederico, fez a leitura do termo de posse. Então, a presidente da Casa, Luana Ribeiro, convidou Mauro Carlesse para assinar o termo de posse pelo prazo legal.
Em discurso, já empossado como governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse se emocionou ao relembrar sua trajetória humilde. “Eu sempre digo que aprendi na vida que só o trabalho e a dedicação fariam realizar meus sonhos. Aprendi com minha mãe, já que perdi meu pai muito cedo, que a honestidade está acima de tudo. Infelizmente, não tive como continuar meus estudos, pois tinha que trabalhar para sobreviver e ajudar minha família”, contou.
De acordo com o governador interino Mauro Carlesse, as ações positivas em andamento serão mantidas e incrementadas. “Eu quero ser o motor desse novo tempo. O Governo vai chegar aos municípios por meio do municipalismo integrado. Vamos buscar a união de todos, sem olhar para cor partidária, sem politicagem, sem ódio, sem mágoa”, garantiu.
Mauro Carlesse finalizou seu discurso afirmando que quer inaugurar um Tocantins de amor ao próximo, respeito às diferenças e integração dos municípios. “Assim como fizemos na Assembleia, o Governo do Estado, a partir de agora, inicia a era do municipalismo. Afinal, é nos municípios que a vida acontece e os problemas devem ser enfrentados. Sejam bem-vindos ao novo Tocantins, onde todos terão voz e vez”, concluiu.
Após a sessão solene, Mauro Carlesse seguiu em comitiva para o Palácio Araguaia, sede do Executivo estadual.
Biografia
Mauro Carlesse nasceu no município de Terra Boa, Paraná, em 25 de junho de 1960. No Tocantins, ocupou-se como empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política ao se filiar ao Partido Verde (PV) em 2011, quando então já exercia a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e candidatou-se a deputado estadual em 2014, conquistando uma vaga para a 8ª Legislatura. Atualmente é filiado ao Partido Humanista da Solidariedade (PHS). No dia 08 de julho de 2016 foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.