Governador venceu no primeiro turno com 58,14% dos votos válidos, contra 22,50% do segundo colocado, Ronaldo Dimas (PL). A apuração foi finalizada às 22h08.
A deputada licenciada Professora Dorinha (União) foi eleita senadora pelo Tocantins neste domingo (2). Com 82,94% das urnas apuradas, ela tinha 50,59% dos votos válidos (323.852). Também consagra como a senadora mais bem votada da história do Tocantins.
Com Agâncias
Com apenas 11 meses de Gestão, Wanderlei Barbosa (Republicanos) marcou o seu nome na história da política tocantinense ao ser reeleito neste domingo, 2 de outubro, com a maior votaçao que um governador já teve no estado, alcançando 481.496 votos (58,14%), conforme resultado final divulgado pela Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A reeleição de Wanderlei Barbosa simboliza a consolidação de um novo tempo na política do Tocantins. Com um perfil curraleiro, humano e municipalista, o Governador se consagra como um líder que conseguiu garantir a estabilidade do Governo, mesmo em um cenário político, administrativo e econômico muito difícil. A agilidade e competência de Wanderlei e sua equipe, fizeram com que o Estado não parasse e que sua Gestão fosse marcada por grandes obras, ações e programas que melhoraram a vida do povo tocantinense e valorizaram servidores públicos, produtores rurais, empresários, empreendedores e profissionais liberais.
Ao receber o resultado, Wanderlei comemorou e agradeceu a vitória histórica que teve nesta eleição. “Essa votação que a população confiou a mim neste domingo, só aumenta a minha responsabilidade em não errar e fazer o melhor Governo da história do Estado. Não vamos decepcionar o povo tocantinense. Daremos seguimento a uma Gestão que já possui quase 90% de aprovação popular”, garantiu.
Senado
Professora Dorinha (UB) é oficialmente a Senadora eleita no Tocantins. Com vitória histórica a líder política se consagra como a senadora mais bem votada da história do Tocantins
Maria Auxiliadora Seabra Rezende, conhecida como Professora Dorinha, completou 58 anos no sábado (1º) e é natural de Goiânia (GO). É formada em pedagogia e mestre em educação escolar brasileira. No Tocantins, atuou como secretária de Educação e Cultura entre 1998 e 2009.
Em 2010, foi eleita deputada federal e está no seu terceiro mandato consecutivo, do qual licenciou-se para se dedicar à campanha para o Senado. É presidente do União Brasil no Tocantins. No Congresso, atuou na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
No Senado, ela terá Professora Lu (União) como primeira suplente e Mauricio Buffon (PTB) como segundo suplente.
“Foi a vitória do povo do Tocantins, que escolheu a mudança no Senado, com um representante que esteja mais perto das pessoas. Agradeço a cada um dos quase 400 mil tocantinenses que confiaram em mim para representar o Tocantins no Senado Federal. Tenham a certeza que trabalharei muito por um Estado mais justo para todos”, disse Dorinha após o resultado.
Deputados federais eleitos pelo Tocantins; Republicanos fez três e PL, dois
Toinho Andrade; Vicentinho Junior; Alexandre Guimarães; Carlos Gaguim; Ricardo Ayres; Filipe Martins; Eli Borges; e Lázaro Botelho
Toinho Andrade REPU 7,67% 63.326
Vicentinho Junior PP 6,68% 55.102
Alexandre Guimarães REPU 6,59% 54.359
Carlos Gaguim UNIÃO 6,30% 51.991
Ricardo Ayres REPU 5,52% 45.553
Filipe Martins PL 4,38% 36.198
Eli Borges PL 4,26 35.125
Lazaro Botelho PP 1,65% 13.606
Deputados estaduais eleitos; Léo Barbosa é o mais votado pela 2ª vez
Confira lista dos deputados eleitos e a quantidade de votos:
Os dois masi bem votados: Leo Barbosa e Professora Janad Valcar
Leo Barbosa (Republicanos): 32.885 - Reeleito
Professora Janad Valcari (PL): 31.587
Jair Farias (União): 31.442 - Reeleito
Jorge Frederico (Republicanos): 24.929 - Reeleito
Amélio Cayres (Republicanos): 22.921 - Reeleito
Nilton Franco (Republicanos): 21.502 - Reeleito
Cleiton Cardoso (Republicanos): 21.421 - Reeleito
Vilmar Alves (Solidariedade): 20.683 - Reeleito
Olyntho Neto (Republicanos): 19.738 - Reeleito
Fabion Gomes (PL): 19.159 - Reeleito
Vanda Monteiro (União): 17.995 - Reeleito
Valdemar Junior (Republicanos): 17.779 - Reeleito
Ivory de Lira (PC do B): 15.651
Luciano Oliveira (PSD): 15.648
Eduardo do Dertins (Cidadania): 15.512 - Reeleito
Eduardo Fortes (PSD): 15.446
Eduardo Mantoan (PSDB): 14.062
Marcus Marcelo (PL): 13.277
Professor Junior Geo (PSC): 12.798 - Reeleito
Claudia Lelis (PV): 12.674 - Reeleito
Moisemar Marinho (PSB): 12.553
Wiston Gomes (PSD): 10.704
Gutierres Torquato (PDT): 9.865
Gipão (PL): 8.271
Bermuda e chinelo estão liberados, bandeiras e broches de candidatos também; celular na cabine é proibido
Por: Rafaela Vivas
Para garantir o direito constitucional ao voto, neste domingo (2.out), o eleitor precisa estar atento a algumas regras da Justiça Eleitoral. De roupas a manifestações ideológicas, passando pelo uso das colas com os nomes dos candidatos, as dúvidas dos eleitores ainda são inúmeras.
Este ano também traz novidades em relação ao uso do telefone celular na cabine de votação e ao horário do voto, que foi unificado em todo o país seguindo o horário de Brasília. As medidas foram alteradas em resoluções recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mas o que pode e o que não pode? Quais são as novas regras? Confira abaixo.
Posso votar de bermuda?
Pode. Não existe uma roupa específica exigida pela Justiça Eleitoral. Portanto bermudas, camisetas e chinelos são permitidos. No entanto, é proibido entrar nas zonas eleitorais sem camisa ou trajando roupas de banho, como biquíni, maiô ou sunga.
Posso usar a camisa do meu candidato?
Pode. É permitido o uso de bandeiras, broches, adesivos e camisas do candidato. O eleitor está autorizado a manifestar a sua convicção política-ideológica de forma individual e silenciosa. Inclusive, é permitido votar com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol.
Boca de urna
Para não configurar boca de urna ou caracterizar propaganda, não se pode formar aglomeração com pessoas uniformizadas com identificação de um candidato. Também é proibida a distribuição de panfletos (conhecidos por santinhos) e outros materiais, abordagem ou mesmo aglomeração de simpatizantes.
Posso levar a cola para não errar?
Pode. Nas eleições de domingo, cada eleitor terá que digitar nas urnas os números de cinco candidatos. Para evitar erros, a Justiça Eleitoral inclusive disponibilizou na internet um modelo de cédula para o eleitor imprimir, preencher e levar no dia da votação. É a cola eleitoral. O link para a impressão é este aqui: https://www.justicaeleitoral.jus.br/cola-eleitoral-eleicoes-2022/
O voto é obrigatório?
Depende. O voto é obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e pessoas com 16 e 17 anos.
Novidades
Celulares não entram na cabine
Ao contrário dos anos anteriores, no pleito de 2022 o uso de celulares na cabine de votação foi proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral no início de setembro. O aparelho, no entanto, pode ser levado até o local de voto para mostrar o e-Título, mas não poderá ficar no bolso do eleitor, por exemplo. O aparelho deve ficar sob a guarda dos mesários. Após votar, o eleitor pega o celular de volta.
A medida foi editada para reprimir a violação do sigilo do voto, coação do eleitor e tentativa de gravar a votação para difundir tese de fraude nas urnas eletrônicas.
Horário de votação
Neste ano, pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionarão das 8h às 17h seguindo o horário de Brasília. Cidades em fusos diferentes, portanto, devem se adequar ao horário da capital federal. A determinação atinge todos os municípios do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima.
Porte de armas
Também estão proibidos neste ano, o transporte e a posse de armas pelos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) na véspera, no dia e no pós-eleição.
O novo texto do TSE proíbe que pessoas portando armas de fogo -- sejam elas civis (ainda que tenham porte de arma) ou integrantes das forças de segurança que não estejam em serviço junto à Justiça Eleitoral -- se aproximem a menos de 100 metros das seções eleitorais. A exceção é apenas para quando agentes de segurança (em atividade geral de policiamento no dia das eleições) forem votar.
Veio a óbito a primeira candidatura de oposição à reeleição do governador Wanderlei Barbosa. Mal colocado em todas as pesquisas – para não dizer “segurando a lanterna” – o candidato a governador pelo PSD, Irajá Abreu entrou com uma Aije – Ação de Investigação Judicial Eleitoral – contra o governador, alegando abuso de poder econômico e político, e utilização indevida dos meios e veículos de comunicação social.
Por Edson Rodrigues
Segundo a ação, ao contratar “excessivos” 16 mil servidores públicos estaduais nos últimos três meses que antecederam o período de campanha, o governador estaria “comprando votos”, loteando órgãos do Estado nas mais diversas regiões em busca de apoio político.
Segundo os bastidores políticos, Irajá Abreu já teria se convencido de que no voto lhe será impossível chegar a um hipotético segundo turno, por isso teria apelado para a via judicial, o famoso “tapetão”.
SEM FUNDAMENTAÇÃO
Irajá Abreu, governador Wanderelei Barbos e Kátia Abreu
Segundo nota divulgada pela assessoria jurídica da campanha do governador Wanderlei Barbosa, “atitudes assim já eram esperadas, e não teriam baseamento factual ou legal”.
As contratações teriam ocorrido dentro da legislação e motivadas por necessidade de se compor os quadros funcionais de alguns órgãos, que estavam com número insuficiente de servidores para o atendimento ao público.
ATIRANDO PARA TODO LADO
Irajá Abreu vem se confirmando como o personagem mais caricato desta eleição. Primeiro, andou pelo Estado ao lado da mãe, senadora Kátia Abreu e do empresário Edson Tabocão, “namorando” com Ronaldo Dimas e, depois da renúncia de Mauro Carlesse, com o próprio governador Wanderlei Barbosa.
Terciliano Gomes, Ronaldo Dimas, Edson Tabocão e Irajá Abreu [da dir. para esq.] em reunião em Araguaína (Foto: Reprodução/Facebook/Irajá Abreu)
Depois, em decisão pessoal, passou a apoiar a candidatura ao governo do deputado federal Osires Damaso, dando declarações à imprensa que o colocavam como “melhor amigo e admirador” do parlamentar.
Mas, aos 45 do segundo tempo, no apagar das luzes das do prazo legal, realizou a convenção partidária do PSD longe de Palmas e atropelou Damaso, lançando a si próprio candidato ao governo, num gesto tão inesperado – e, depois descobriu-se, impensado – que eliminou todas as possibilidades da sua própria mãe ter o apoio do grupo palaciano em sua candidatura à reeleição, deixando-a em maus lençóis, com pouco tempo para repensar seu posicionamento.
Irajá, ao se lançar candidato ao governo, atrapalhou a vida de sua mãe, deixou Osires Damaso sem chances de concorrer ao cargo que queria – até com mais chances que o próprio Irajá – e colocou-se como um postulante pífio ao cargo de governador, sem propostas, sem preparo para uma disputa desse porte, muito menos para governar um estado, acaba agindo como um típico “menino birrento”, dando trabalho à Justiça Eleitoral com uma ação que sabe que não dará em nada, apenas servindo como “cortina de fumaça” para um fracasso anunciado nas urnas, colocando em risco sua própria reeleição ao Senado em 2024.
Irajá Abreu e Osires Damaso
Irajá Abreu, apesar de mostrar um bom parlamentar, esqueceu de combinar essa candidatura ao governo com quem mais importa, os eleitores.
Sem dúvida nenhuma, tem faltado juízo na cabeça do Senador...
Os dois principais líderes políticos do Tocantins, o senador Eduardo Gomes e o governador Wanderlei Barbosa, embora em lados opostos nesta eleição, vêm dando mostras de que o nosso Estado está entrando em uma nova era política, com bons representantes, que enxergam a política assim como definiu Aristóteles: “a política é um meio para alcançar a felicidade dos cidadãos. Para isso, o governo deve ser justo e as leis, obedecidas”
Por Edson Rodrigues
Wanderlei e Gomes estão em posições opostas, cada um cuidando com esmero da candidatura que defende. Wanderlei defende sua reeleição. Eduardo Gomes defende a eleição de Ronaldo Dimas, mas, nem por isso, os dois deixam de trocar telefonemas amistosos, comparecem, juntos, em Brasília, nos gabinetes ministeriais em busca de solução para as demandas do povo tocantinense, e mantém um convívio harmônico e respeitoso, mesmo em meio à uma campanha tão acirrada.
Recado aos desavisados
Wanderlei Barbosa vem demonstrando estar, realmente, preparado para governar o Tocantins por mais quatro anos, buscando aplicar em sua gestão, desde a interinidade até sua posse definitiva, após a renúncia de Mauro Carlesse, as boas práticas da gestão moderna, aquela que dá continuidade ao que vinha sendo feito de bom para o povo e revendo ações ou políticas de pouco resultado.
Um dos maiores exemplos disso veio da passagem de Wanderlei Barbosa por Dianópolis, onde, depois de saber que em alguns municípios do interior os servidores estaduais contratados, comissionados ou prestadores de serviço, estariam sendo ameaçados por chefetes, lideranças e até por deputados, de que se não votassem em seus candidatos seriam exonerados após o dia dois de outubro.
Do alto do palanque, rodeado de apoiadores, lideranças e candidatos a deputado estadual e federal, com centenas de pessoas como testemunhas, Wanderlei foi claro e direto “nenhum servidor estadual, seja concursado, contratado, comissionado ou temporário, precisa ficar com medo desse tipo de pressão. Cada um de vocês pode votar em quem quiser. Vocês são livres. Não aceitem pressão de ninguém”.
Com seu jeitão “curraleiro” e sincero, Wanderlei Barbosa afastou, de forma dura, toda e qualquer possibilidade de terrorismo em seu nome.
O recado foi direto e reto à uma minoria de “encostados” no governo, que costumam tentar manter seus cargos e seus apadrinhados de forma antidemocrática e cruel.
Relatos verídicos
E não foi por acaso que Wanderlei guardou esse recado para o município de Dianópolis. O Observatório Político de O Paralelo 13 já havia recebido informações e vinha apurando diversas denúncias de chefetes de órgãos públicos estaduais com sede na cidade, como a diretora de um dos colégios estaduais, que vem ameaçando os servidores contratados, comissionados e temporários de que se não votassem em seu candidato a deputado, seriam exonerados sumariamente.
Logo em Dianópolis, uma cidade culta, religiosa, com uma população inteligente, bem-educada e humilde, composta por pessoas simples e trabalhadoras, não merece esse tipo vergonhoso de pressão e terrorismo.
Wanderlei foi taxativo: “se um dia eu entrar num colégio, aqui em Dianópolis, vai ser pra saber do que os professores estão precisando, o colégio necessita ou está faltando aos alunos. Não para perseguir os trabalhadores que estão doando sua sabedoria às crianças dianopolinas”.
O vídeo desse discurso está disponível no fim deste editorial.
Eduardo Gomes segue trabalhando
Enquanto isso, o senador Eduardo Gomes, independentemente de ser o coordenador político da campanha de Ronaldo Dimas ao governo, continua se empenhando para trazer benefícios ao povo tocantinense, contemplando municípios sem olhar cor ou preferência partidária.
Nesta segunda-feira, por exemplo, foram 23 prefeitos dos mais diversos partidos, que compareceram à cerimônia, tanto de partidos de oposição à candidatura de Ronaldo Dimas quanto à de Jair Bolsonaro à presidência da República - de quem, inclusive, é o líder no Congresso Nacional – ambos apoiados por Eduardo Gomes.
No evento que entregou maquinário pesado e caminhões, Eduardo Gomes fez questão de ressaltar a importância da Codevasf para o Tocantins, com os mais de 500 milhões de reais liberados para os municípios, e outros tantos milhões já reservados para dar vazão a projetos que ainda não foram entregues à entidade.
Gomes, também, fez um rápido resumo dos milhões de reais que conseguiu carrear para os municípios tocantinenses, tanto na gestão de Mauro Carlesse quanto na gestão de Wanderlei Barbosa, sem impor a nenhum das dezenas de municípios contemplados, qualquer tipo de condicionamento de apoio ao seu candidato ao governo.
O senador ressaltou que estava ali, em pleno período eleitoral, apenas para entregar os benefícios que conseguiu e, não, para pedir votos para seu candidato. O único pedido que fez foi para que os presentes, quando voltassem para suas casas, conversassem com suas famílias, com seus parentes, com seus amigos, para que votem e poiem os candidatos que acharem os melhores, com mais condições de fazer o Tocantins se desenvolver e ser o Estado que todos querem.
Gomes chegou a pedir para que alguém que tivesse sofrido alguma pressão por parte de se manifestasse. Ante a negativa geral, após alguns segundos, o senador prosseguiu, agradecendo à presença e ao prestígio que o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, presente ao evento, vem dando às suas demandas pelo Estado do Tocantins, à à imprensa tocantinense, em nome da jornalista Maju Cotrim, pela contribuição para que a boa informação chegue, sem parcialidade, ao povo tocantinense.
Exemplos a serem seguidos
Wanderlei Barbosa e Eduardo Gomes demonstraram ser exemplos a serem seguidos pelos demais políticos tocantinenses, agindo como manda a boa política, trabalhando em favor dos interesses do povo que representam, sem colocar os interesses pessoais em primeiro lugar.
Que recebam os aplausos e as parabenizações de todos, e que sirvam de exemplo para essa minoria da classe política que só pensa no proveito próprio e atentam contra a democracia.
E tenho dito!
Um dos principais líderes políticos do Tocantins, ex-governador Marcelo Miranda, presidente estadual do MDB e candidato a deputado estadual, e a sua esposa, deputada federal Dulce Miranda, decidiram apoiar a candidatura à reeleição da senadora Kátia Abreu. A notícia caiu como uma bomba e causou reações fortes e significativas entre os demais líderes emedebistas e candidatos proporcionais pelo partido nas eleições de dois de outubro.
Por Edson Rodrigues
Como essa foi uma notícia impactante, revelada pelo Paralelo 13, e muita gente reagiu e nos procurou, com incredulidade, Observatório Político de O Paralelo 13 foi em busca da confirmação, direto na fonte: o próprio Marcelo Miranda.
ENCONTRO CONFIRMADO
Na tarde desta terça-feira, fizemos contato com Marcelo Miranda e o questionamos sobre informações de uma de nossas valorosas fontes, acerca de um encontro ocorrido entre ele, sua esposa e Kátia Abreu, articulado pela própria Dulce, com o objetivo de unir forças entre os três e as siglas PP e MDB.
Marcelo Miranda não apenas confirmou a reunião, como afirmou que, no momento, ele e sua esposa estão percorrendo os municípios, comunicando suas bases e sobre o apoio à Kátia Abreu, e que sentiu pouquíssima resistência à união com a senadora.
As articulações dessa “aliança”, foram iniciadas pela deputada federal e esposa de Marcelo, Dulce Miranda, que viu na união de forças com Kátia Abreu uma oportunidade de as duas conseguiram suas reeleições. Por outro lado, Marcelo confia no seu patrimônio político para conseguir uma boa votação para deputado estadual, capaz de eleger um deputado a mais que os quatro já esperados pelo MDB.
REAÇÕES FORTES
Com mais este “elefante voando” nos céus da política tocantinense, as lideranças e membros do MDB estadual, lembraram que Marcelo Miranda sempre fez questão de frisar que “não pisaria em um palanque em que estivesse a senadora Kátia Abreu”, e congestionaram nossas duas linhas telefônicas, muitos totalmente enfurecidos, classificando essa união como esdrúxula e descabida.
Outros cobraram, primeiro, coerência ao casal, principalmente à Marcelo Miranda, e segundo, explicações palpáveis sobre qual foi o “encanto” usado por Kátia Abreu para promover tamanhas guinada de opinião e gentilezas para com sua candidatura à reeleição por parte do casal Miranda.
Outros lembraram tudo o que Marcelo Miranda já falou de ruim sobre a senadora Kátia Abreu, inclusive salientando que só não apoiaria Wanderlei Barbosa à reeleição para o governo por conta da presença, à época, de Kátia no grupo político palaciano, tirando dessa possibilidade de apoio, também, quatro deputados estaduais do MDB que pretendiam apoiar Wanderlei, sendo que, para isso, Marcelo Miranda fechou todas as portas de entendimento para esses deputados, sendo que Valdemar Jr., Jair Farias, Jorge Frederico e Nilton Franco, bateram o pé e preferiram deixar o MDB para se juntar ao grupo palaciano e apenas Elenil da Penha permaneceu junto à Marcelo, com a condição de não ter que ele, Elenil, apoiar a candidatura de Ronaldo Dimas ao governo.
Pelo menos seis dos muitos candidatos que entraram em contato com nosso Observatório Político, chegaram a citar, com o devido pedido de anonimato, que “só pode ser por uma ação não republicana”, e garantiram que “nem por gosto, por favor, por colégio eleitoral, infraestrutura política, muito menos por amizade”, seguirão essa decisão do casal Miranda em apoiar Kátia Abreu.
RESSALVAS
Por outro lado, um dos líderes do MDB estadual, foi firme e sincero, fazendo a seguinte ressalva: “Marcelo está fazendo esse entendimento com Kátia Abreu para garantir a reeleição de sua esposa, Dulce Miranda, se valendo, juntamente com Kátia Abreu, dos apoios das lideranças e prefeitos que as duas, juntas, somam no interior do Tocantins, enquanto Marcelo impulsiona sua própria eleição a deputado estadual. O Marcelo Miranda que eu conheço, não é homem desse naipe, maldoso ou desleal, como estão falando por aí”.
Ou seja, Marcelo e Dulce Miranda apoiando Kátia Abreu é, por enquanto, o maior elefante a sobrevoar os céus políticos do Tocantins.
Vai depender do ponto de vista de cada um.
A conferir!