O segundo turno das eleições municipais de Palmas colocou Eduardo Siqueira em uma posição promissora. A sua candidatura está em ascensão, com uma base de apoio fortalecida e uma campanha que vem ganhando tração. No entanto, juntamente com esse crescimento, surge um desafio delicado: evitar que alianças políticas equivocadas transformem a sua campanha num “Titanic” — uma metáfora para o risco de uma catástrofe política iminente. Para Siqueira, o caminho até a vitória no segundo turno não está apenas nas declarações de apoio popular, mas também na habilidade de gerenciar alianças
Da Redação
Um dos episódios mais marcantes desta eleição envolveu o deputado Júnior Geo, que, em debates televisivos, fez acusações infundadas contra Eduardo Siqueira, mencionando um suposto envolvimento no processo do Igeprev, que já havia sido arquivado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins por falta de provas. Apesar de saber do arquivamento, Geo persistiu com as acusações, evidenciando uma postura política agressiva. Ao perder a mão com tal atitude, Júnior Geo tem sua imagem associada ao oportunismo e falta de ética. Sua presença no palanque de Siqueira, ao lado de petistas sem reputação e sem votos, é criticada como um fardo que pode prejudicar a campanha.
Além de Geo, outras figuras da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) têm tentado se aproximar de Eduardo Siqueira. No entanto, muitos desses nomes são considerados políticos sem reputação, votos ou legitimidade, o que torna essa adesão um potencial fardo para a candidatura de Eduardo. Esses mesmos petistas, que historicamente criticaram Eduardo Siqueira, agora buscam espaço em sua campanha, o que levanta preocupações sobre a coerência do pleito.
A exceção, neste contexto, é o ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, um político respeitado por sua ética e ficha limpa. Apesar de ser filiado ao PT, partido que perdeu força nas últimas eleições estaduais e não conseguiu eleger representantes relevantes, Mourão mantém uma confiança intocada e é visto como uma adição positiva à campanha de Siqueira. Sua presença no palanque traz um equilíbrio.
Entretanto, o principal desafio para Eduardo Siqueira vai além de evitar alianças problemáticas. O verdadeiro perigo são oportunistas e adesistas de última hora, que tentam pular para o barco de Eduardo Siqueira sem convite e sem oferecer contribuição substancial à campanha. Essas figuras, ao trazerem suas próprias ideologias ou interesses particulares, podem desviar o foco e comprometer o objetivo principal de sua candidatura.
Eduardo Siqueira deve, portanto, usar sua experiência e malícia política para manter o controle da situação e evitar que seu palanque se transforme em um “Titanic”. O risco de desvio é real, e aceitar alianças que não agregam valor à sua campanha pode resultar em um desastre político. O momento exige cuidado, e é fundamental que ele tenha certeza de aliados que compartilhem dos mesmos valores e que contribuam com a campanha.
Portanto, Eduardo Siqueira precisa manter-se vigilante. Seu sucesso no segundo turno depende de sua capacidade de manter sua campanha limpa e focada, resistindo à tentativa de aceitar apoios oportunistas que podem comprometer sua imagem. Neste momento decisivo, a integridade e a coerência política são seus maiores aliados. Ao evitar alianças frágeis e preservar sua candidatura, Eduardo Siqueira poderá continuar sua trajetória de ascensão e garantir uma vitória sólida nas urnas,
O Observatório Político de O Paralelo 13 reafirma: Após as agressões e acusações feitas por Júnior Geo contra o candidato a prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, durante o debate na TV Globo/TV Anhanguera, se Júnior Geo se aproximar da campanha de Eduardo Siqueira, estará revelando sua verdadeira face de falso, cara de pau, sem ética e princípios. Veja abaixo o vídeo com as acusações ao candidato Eduardo Siqueira. Continuaremos atentos.
Evento reuniu mais de 20 mil pessoas, na Praça dos Girassóis, para acompanhar apresentações regionais e nacionais
Por Jarbas Coutinho
As atrações nacionais com o sertanejo Eduardo Costa, a banda de forró Calcinha Preta e o fenômeno popular Grelo animaram o último dia da programação comemorativa aos 36 anos de criação do estado do Tocantins, na noite de sábado, 12, na Praça dos Girassóis, em Palmas. Os shows de encerramento foram prestigiados pelo governador Wanderlei Barbosa, pela primeira-dama e secretária Extraordinária de Participações Sociais Karynne Sotero e auxiliares do Governo, que se juntaram a milhares de pessoas, que cantaram e dançaram ao som de grandes sucessos desses artistas. A noite de festa também contou com a apresentação dos cantores regionais Dorivã, Genésio Tocantins, Lucimar, Débora e Gerúsia, Manoel Pedra de Fogo e Chiquinho Chocolate.
Governador Wanderlei Barbosa destacou a satisfação de presenciar a praça lotada de pessoas para celebrar com muita música os 36 anos do Tocantins
O estado do Tocantins foi criado em 5 de outubro de 1988, com a promulgação da oitava constituição brasileira, no entanto, em virtude das eleições municipais, a programação festiva foi adiada para os dias 11 e 12 de outubro. A programação especial foi preparada pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), que vê na iniciativa uma forma de manter viva na memória dos tocantinenses a luta separatista e as conquistas advindas da criação do Estado, a partir da divisão de Goiás.
O governador Wanderlei Barbosa destacou a importância da celebração do aniversário do Tocantins e a satisfação de presenciar a praça lotada de pessoas para celebrar com música de qualidade os 36 anos do mais novo estado brasileiro. "Eu fico muito feliz de poder proporcionar a todos os tocantinenses um evento em homenagem ao Tocantins. Aqui são mais de 20 mil pessoas que vibram, que se alegram com a nossa história e com esses grandes shows na Praça dos Girassóis. Parabéns Tocantins pelos seus 36 anos de história!", comemorou o Governador.
A noite de festa também contou com a apresentação dos cantores regionais como Débora e Gerúsia, além de Dorivã, Genésio Tocantins, Lucimar,, Manoel Pedra de Fogo e Chiquinho Chocolate
O evento festivo também teve um caráter solidário. As famílias que compareceram à Praça dos Girassóis doaram alimentos não perecíveis ou uma lata de leite integral em pó, que serão revertidos em doações para famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio do projeto Tocantins alimenta quem precisa. A ação foi coordenada pela primeira-dama Karynne Sotero, titular da Secretaria Extraordinária de Participações Sociais.
Além de alimentos, os recursos com a venda das pulseiras para acesso aos camarotes serão direcionados à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Araguatins e Cristalândia. “Por meio do Camarote Solidário conseguimos arrecadar mais de R$30 mil. Então eu gostaria de agradecer a todos os tocantinenses, nossos secretários e as pessoas que vieram prestigiar e trouxeram alimentos”, frisou Karynne Sotero.
A primeira-dama enfatizou ainda que o tocantinense demonstrou seu espírito solidário ao encher os carinhos com alimentos que serão de grande valia para os menos favorecidos. ”Agora vamos encaminhar às instituições que contam com o nosso apoio, a exemplo do Lar Batista, Casa do Idoso, pessoas impactadas com as queimadas e carentes que estão sofrendo com a falta de alimentos”, explicou Karynne Sotero.
O secretário de Estado do Turismo, Hercy Filho, destacou que a programação foi bastante prestigiada pela população. "É uma alegria ver a Praça dos Girassóis cheia de pessoas para prestigiar as atrações, com a presença do governador Wanderlei Barbosa. Foi uma programação envolvente, como recomendado pelo Governador, para celebrar os 36 anos do nosso Estado", destacou o secretário.
Secretário do Turismo, Hercy Filho, falou sobre a alegria de ver a praça lotada para um evento especial
Quem foi para a praça dançar e celebrar o aniversário do estado aprovou o evento. Entre os presentes, Josiane Paula Gomes achou a organização diferente. “Essa programação foi tudo de bom e uma oportunidade para assistir o show de meu cantor favorito, que é o Eduardo Costa. Tivemos shows gratuitos e com esse viés solidário para ajudar pessoas que passam por dificuldades. Parabéns ao Governo do Tocantins e que essas iniciativas se repitam”, elogiou.
Primeira-dama Karynne Sotero destacou que o tocantinense demonstrou seu espírito solidário ao contribuir com alimentos para ajudar os menos favorecidos
Também presente no último dia, Cleude Lúcia Santana, disse que dificilmente sai de casa, mas aproveitou essa programação de celebração do aniversário do Tocantins para prestigiar os shows de seus ídolos. “Hoje resolvi sair porque tive a oportunidade de ver de perto grandes nomes da música do Brasil, como o Grelo, o Eduardo Costa e a Banda Calcinha Preta”, ressaltou elogiando a organização e a segurança do local.
Cleide Lúcia Santana revelou que dificilmente sai de casa, mas a programação foi uma oportunidade de assistir o show do ídolo Grelo
Uns vieram para se divertir, dançar e celebrar, mas para o ambulante Gilvaneis Celestino da Silva, que vende pipoca, churros, batata frita, água, refrigerantes e cerveja, a programação uniu o útil ao agradável. “Foi uma oportunidade de celebrar o aniversário do nosso Tocantins e aumentar as vendas para sustentar a família”, reforçou.
Segurança
Um dos destaques da programação este ano foi a segurança no local. A Polícia Militar (PMTO) preparou um forte esquema de segurança com mais de 300 policiais, além de drones e monitoramento por câmeras da Agência de Tecnologia da Informação (ATI). A operação foi coordenada pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) e apoiada pelo Comando de Policiamento Especializado (CPE), com execução do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM).
Governador Wanderlei Barbosa acompanhou as atrações na noite desse sábado, 12, como o show da banda de forró Calcinha Preta
O planejamento incluiu a integração com outras forças de segurança, como Polícia Civil (PC), Polícia Penal, Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO), Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu) e do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran). Além dos policiais circulando em pontos estratégicos, o local contou com detectores de metais na entrada dos shows.
O comandante-geral da PM do Tocantins, coronel Márcio Barbosa, afirmou que um dos aspectos positivos da festa foi a segurança
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa, destacou que a segurança foi um dos pontos altos da festa, que não teve nenhuma ocorrência. "Montamos um esquema de segurança muito bem montado para que os tocantinenses pudessem participar com tranquilidade. Tudo que é possível fazer em termos de segurança foi feito e nenhuma ocorrência foi registrada. Portanto, o balanço foi muito positivo", afirmou o comandante.
Reflexão deste domingo
A proximidade do segundo turno das eleições municipais em Palmas, marcadas para o dia 27 de outubro de 2024, traz consigo uma realidade que pode surpreender tanto os eleitos quanto os próprios candidatos: a força da abstenção, votos nulos e brancos
Por Edson Rodrigues
Com mais de 37 anos de experiência na política tocantinense, é comum identificarmos um risco frequente quando se trata de eleições: a falsa sensação de vitória antes da hora. Nas próximas duas semanas, os candidatos à prefeitura de Palmas deverão redobrar a atenção. O caminho até o dia da votação será decisivo e o comportamento do eleitorado pode surpreender. É nesse intervalo crítico que as campanhas podem se fortalecer ou desmoronar.
O perigo da abstenção: onde mora o risco?
No primeiro turno, em Palmas, os números revelaram uma tendência preocupante. Dos 209.524 eleitores aptos, 20,15% optaram pela abstenção, representando mais de 42 mil pessoas que não compareceram às urnas. Entre os que participaram, 3,24% dos votos foram anulados, somando 5.425, e 2,08% foram brancos, totalizando 3.484. Esses números já indicam um cenário em que a soma de abstenções, votos nulos e brancos podem ser considerados muito alta.
Para se ter uma ideia, a soma dessas três categorias ultrapassou os 50 mil votos, o que equivale a uma parcela significativa do eleitorado, sendo potencialmente maior que a votação do segundo colocado no primeiro turno. Ou seja, o conjunto da abstenção e dos votos não válidos pode literalmente definir a eleição, superando até mesmo os votos individuais das candidaturas de Eduardo Siqueira e Janad Vacari.
Os votos nulos, brancos e a abstenção podem variar no segundo turno das eleições em Palmas, superando a marca de 100 mil ou até 150 mil eleitores. Esse aumento significativo pode ser um fator decisivo nos resultados finais. No primeiro turno, foram 326 candidatos a vereadores, apoiados por uma força de aproximadamente 7 mil colaboradores, muitos financiados com recursos do Fundo Partidário Eleitoral. Com a desmotivação e a falta de recursos, a maioria desse exército de militantes não estará presente no segundo turno, o que poderá impactar diretamente no resultado das urnas.
Para tentar convencer o eleitor de que seu voto é fundamental para definir o futuro da nossa cidade, neste segundo turno, tanto Eduardo Siqueira quanto Janad Vacari têm a oportunidade de conduzir uma campanha limpa, sem agressões e sem cair no denuncismo de baixo nível. O foco deve ser apresentar suas propostas e planos de governo de forma ética, respeitando a população tocantinense. Em debates, sabatinas e entrevistas, ambos os candidatos precisam manter um tom elevado e respeitoso, especialmente com as famílias que acompanham o processo eleitoral de suas casas.
O momento político em Palmas exige, mais do que nunca, respeito mútuo e transparência. O uso de dinheiro como moeda de troca em compra de votos deve ser repudiado, e a liderança das campanhas precisa focar em propostas reais. Janad Vacari e Eduardo Siqueira sabem que qualquer erro, por menor que seja, pode custar a vitória. Neste segundo turno, o desafio é simples: quem errar menos tem tudo para se tornar o próximo prefeito ou prefeita de Palmas.
Wanderlei Barbosa
Parece uma matemática simples, ou até mesmo um processo eleitoral comum, mas as próximas semanas serão estratégicas para Palmas, mas também para o cenário político estadual, onde o governador Barbosa precisará agir com sabedoria para preservar sua liderança e seu governo.
Após o segundo turno, Wanderlei Barbosa precisará enfrentar uma nova realidade política. Com aliados em ambos os lados da disputa, o resultado das urnas pode afetar diretamente o futuro político do governador.
Apoios
As declarações políticas de apoio a qualquer uma das candidaturas ou ao distanciamento do Palácio Araguaia são legítimas e fazem parte do processo democrático. Da mesma forma, o governador Wanderlei Barbosa tem o direito de dispensar aqueles que o abandonaram, uma ação também dentro dos rituais políticos. No entanto, o momento exige que o governador atue de forma decisiva para garantir a sua política de sobrevivência, consolidando o seu papel como chefe de poder e mantendo o controle sobre a sua gestão, inclusive sobre os benefícios distribuídos pelo seu governo.
Na política, os rituais de liderança não podem ser confundidos com posturas fracassadas. Para garantir o controle de seu governo, Wanderlei Barbosa precisará realizar uma "faxina política", montando uma equipe de confiança que possa apoiá-lo nos próximos desafios.
As próximas duas semanas serão politicamente estratégicas para o futuro de Wanderlei Barbosa. A vitória de Eduardo Siqueira pode significar o fortalecimento de uma oposição, enquanto uma vitória de Janad Vacari consolidaria a influência do Palácio Araguaia nas eleições de 2026.
O resultado final só será conhecido após o pronunciamento oficial do TRE. Até lá, o que resta aos candidatos e seus apoiadores é manter o ritmo intenso de campanha, sem "salto alto". A corrida sucessória em Palmas está em andamento e o final é aguardado com expectativa. Estamos de olho no olho.
Há 37 anos no mercado da Comunicação, O Paralelo 13, hoje, é sinônimo de família. A família O Paralelo 13. Família é sinônimo de harmonia e paz, mas também é a primeira a cobrar postura de seus membros
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
E é como Família O Paralelo 13 que atuamos, praticando um jornalismo forte, fiscalizador, na maioria das vezes crítico e de opinião, mas sempre dentro do que manda o bom jornalismo, com ética, imparcialidade, respeitoso com as instituições e, principalmente com os cidadãos, que forma a nossa grande massa de leitores. Tudo dentro das quatro linhas da Democracia e da Justiça.
Nunca nos furtamos de exercer o nosso papel de veículo de Comunicação, sempre levando aos cidadãos os fatos como eles são e, depois, fazendo a análise pontual, para esclarecer aos nos leitores as diversas nuances e os diversos pontos de vista pelo qual esse fato deve ser observado, seus reflexos e suas consequências. Mas, sempre marcando o passo na defesa dos interesses do Tocantins e da sua gente.
É, também, como Família O Paralelo 13, que estamos escrevendo este editorial, com o objetivo de acender a luz de alerta por conta do risco que todos os tocantinenses estão correndo, por conta da “disputa paroquial” que virou a sucessão municipal de Palmas, que terá um inédito segundo turno no dia 27 deste mês, entre Janad Valcari, do PL, e Eduardo Siqueira Campos, do Podemos.
O clima instalado na Capital por conta da campanha está tão pesado, carregado de acusações mútuas entre os candidatos do segundo turno, com postagens que beiram o mau gosto e a crueldade, algumas voltadas a membros das famílias dos postulantes à prefeitura, que daí para uma agressão física, não custa muito. A perdurar essa tensão, a sucessão na Capital irá contaminar as eleições estaduais de 2026, quando estarão em disputa 24 vagas para a Assembleia Legislativa, oito para a Câmara Federal, duas para o Senado e uma para o governo do Estado. Imaginem a quantidade de candidatos e como esse clima pode botar a perder todo o desenvolvimento, equilíbrio fiscal e sensação de segurança jurídica conquistados a duras penas ao longo de sua história desde a sua criação.
Tanto Eduardo quanto Janad têm que assumir seus papéis de líderes e orientar seus colaboradores a evitar esse tipo de campanha, que os eleitores do Tocantins não querem mais que faça parte do cotidiano.
Somos testemunha de que esse tipo de comportamento em nenhum momento partiu de Janad ou de Eduardo, mas de pessoas que desembarcaram do Palácio Araguaia, em busca de novas oportunidades políticas.
O próprio Eduardo Siqueira Campos já deixou claro que recebe de braços abertos as adesões que vêm acontecendo, mas que em nenhum momento abrirá mão de suas propostas e do seu projeto de governo, desde que colocou a sua campanha nas ruas.
Agredir a figura política do governador, tentar desequilibrar emocionalmente o cidadão, a pessoa, Wanderlei Barbosa, por conta de uma eleição para prefeito, mesmo que da Capital, coloca todo o Estado do Tocantins em risco. E, venhamos e convenhamos, seria impossível administrar Palmas e qualquer outro município com a casa desarrumada no Palácio Araguaia, o que significa recursos menores e limitados, e caos financeiro.
A população palmense – e a tocantinense no fim das contas – espera dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno, equilíbrio, propostas, que mantenham a esperança de dias melhores, que a boa gente de Palmas possa, em paz e de cabeça fria, exerceu seu direito e o seu dever constitucionais de, via voto secreto, optar por Janad ou por Eduardo tendo a certeza de estar fazendo a coisa certa, e que a decisão da maioria seja aceita pelo grupo político do candidato que sair derrotado no dia 27 deste mês.
Não podemos permitir nem que Palmas nem que o Estado do Tocantins voltem a virar pauta negativa na mídia nacional.
A Família O Paralelo 13, quando olha no retrovisor político do Tocantins, lembra dos falsos líderes, detentores de mandato no Congresso Nacional, que usavam o expediente de influenciar os veículos de comunicação a publicar notícias “cabeludas”, nascidas no baixo clero político, tendo como alvo o Palácio Araguaia que, em todas as ocasiões em que isso ocorreu, teve o governador colocado na berlinda, com aparência de culpado e deu início a um processo de desidratação de influência, poder decisório dos governadores de então, que afetados psicologicamente, baixaram a guarda para que qualquer tipo de mazela virasse assunto debatido desde as escolas até os escalões mais altos do Judiciário.
A ideia desses políticos que buscam incessantemente o pior para a população e o melhor para seus projetos pessoais é que o governador, seja quem for, seja cassado, contrariando a vontade dos próprios eleitores a quem pedem voto. Pois bater nessa tecla em toda eleição é o mesmo que se declarar incapaz de bater o seu adversário como deve ser: no voto.
É preciso que se evite que a sucessão municipal em Palmas se torne uma batalha campal no segundo turno, que induza à divisão de famílias, a criação de inimizades desnecessárias e de fraturas políticas expostas, que jamais irão cicatrizar, do tipo que só aparece em disputas paroquiais do século passado.
A população quer uma campanha limpa, imbuída de pregar a paz nos corações, a harmonia entre os diferentes de opinião e, principalmente, que se respeite e dê ouvidos ao clamor que vem das ruas, por propostas, planos de governo e capacidade administrativa para saber o que fazer quando receber as “chaves” da cidade ao fim da apuração, no próximo dia 27.
Que se respeita a história de Palmas e do Estado, para que não sejam produzidas fake News que tornem o Tocantins assunto negativo na mídia nacional.
A Família O Paralelo 13 jamais ficará omissa.
Este é o Editorial.
Na elaboração do projeto, participaram diversas pastas do Governo do Estado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
Por Vinicius Venâncio
Na manhã desta sexta-feira (11), o Governo do Tocantins se reuniu com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para apresentar uma carta-consulta destinada a captar recursos para um projeto de desenvolvimento em setores estratégicos do Estado. O encontro ocorreu na Secretaria de Planejamento (Seplan) e contou com a presença de representantes das secretarias de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Turismo (Setur) e Agricultura e Pecuária (Seagro).
O secretário da Sics, Carlos Humberto Lima, enfatizou a colaboração na elaboração da proposta. “O desenvolvimento do Estado é uma prioridade do Governador Wanderlei Barbosa. Esta carta-consulta foi criada com a contribuição de diversas secretarias, permitindo a identificação de pontos estratégicos para atuação. Nosso objetivo é estabelecer um Projeto de Desenvolvimento eficaz para a população tocantinense”, afirmou.
Para a Seplan, é fundamental que a responsabilidade fiscal acompanhe o desenvolvimento. “Este projeto reflete a visão do Governo Wanderlei. Estamos definindo prioridades para o Estado. É importante ressaltar que Tocantins está classificado como CAPAG-B, o que permite a contratação de novas operações de crédito para promover o progresso que o Estado necessita”, destacou o secretário Sergislei de Moura.
O especialista em comércio e investimento do BID, Leonardo Lahud, explicou as prioridades do projeto
O especialista em comércio e investimento do BID, Leonardo Lahud, explicou as prioridades do projeto. “O objetivo geral é melhorar a competitividade do Tocantins em setores estratégicos e em novas áreas da economia. Queremos impulsionar a atração de investimentos privados, promover o comércio exterior de bens e serviços e fortalecer a gestão e promoção do turismo sustentável, além de facilitar o acesso ao mercado para pequenos e médios agricultores.”