Procurada pela reportagem de O Paralelo 13 a Prefeitura não respondeu quando vai começar o trabalho de recuperação das vias
Da Redação
Moradores de vários bairros, têm entrado em contato com nossa reportagem para reclamarem dos buracos em ruas da cidade. Segundo eles, desde o ano passado estão pedindo serviço de tapa buracos e melhorias. Os moradores até plantaram capim em alguns buracos como forma de protesto, porém o problema continua há quase um ano na cidade.
Uma dona de casa, que não quis se identificar que é moradora do setor Vila Nava afirma que em algumas ruas os buracos são tantos que os motoristas e motociclistas precisam tomar cuidado com pedestres e ciclistas.
“Temos que ficar desviando dos buracos, fazendo um zig e zag, das pessoas que passam pela rua e de moto. E está muito complicado e perigoso”, conta.
O Aposentado Bira, morador do setor Vila Nova contou que está difícil andar a pé pela rua. “Aqui nessa rua quando chove a agua fica empossada por dias, temos que ficar atentos, porque são muitos buracos e as vezes o motorista pode ter prejuízo, estragar o carro, ou pior atropelar uma pessoa”. Desabafou ele.
Ainda segundo ele uma senhora caiu de moto nas proximidades de sua casa devido à grande quantidade de buracos, teve que ser socorrida pelo SAMU, pois estava gravida e teve lesões nas pernas e braços.
“Fui desviar de um buraco e cai em outro, não consegui desviar. O pneu de trás da bicicleta escorreu e acabei caindo”, contou o estudante Moisés Cirqueria.
“Às vezes saímos a pé para evitar o transtorno que é sair de carro, pois precisam desviar de buracos para evitar que os carros estragam”, disse um motorista do setor Beira Rio.
A reportagem ainda espera um posicionamento da prefeitura.
O Programa Oportunidade Jovem oportuniza vagas de estágio para estudantes em níveis médio, técnico e superior
Por Guilherme Gandara
“Mais do que uma oportunidade de auxílio financeiro, o programa de estágio que o Governo do Tocantins está lançando irá ajudar a nós, estudantes, a adquirir conhecimentos em diversas áreas, para atuarmos depois na profissão que escolhermos”. É assim que a estudante Myrelle Rodrigues, da 3ª série do ensino médio, do Colégio Estadual Frederico José Pedreira Neto, vê o Programa Oportunidade Jovem, lançado pelo Governo Estado, na manhã desta segunda-feira, 15.
O Programa irá oportunizar vagas de estágio a estudantes em níveis médio, técnico e superior de todo o Estado, nos mais diversos órgãos e setores do poder Executivo.
Para quem planeja ir para a universidade, como o estudante Wilkes Pablo Araújo, da 1ª série do ensino médio, do Centro de Ensino Médio (CEM) Castro Alves, o Programa é uma forma de incentivo a realização de sonhos. “O acesso a um estágio será fundamental para quando eu estiver na universidade cursando direito, que é o curso dos meus sonhos, pois sei que irá complementar minhas habilidades e conhecimentos. Isso me motiva a querer estar na universidade, pois sei que terei apoio”, frisou.
Carlos Arthur Soares, também aluno do CEM Castro Alves, nunca trabalhou e avalia que o programa viabilizará o ingresso no mercado de trabalho. “Estou animado com o Oportunidade Jovem. Para quem nunca trabalhou, como eu, ele é a chance de aprender com profissionais para crescer”, pontou.
O programa
O Programa Oportunidade Jovem é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Administração e irá disponibilizar vagas que serão distribuídas conforme a demanda apresentada pelos órgãos. A ação irá beneficiar mais de 5 mil estudantes dos níveis médio, técnico e superior, com vagas que serão disponibilizadas em todo o Estado.
A carga horária é de 4 ou 6 horas diárias e as bolsas variam de R$ 500 a R$ 1.200. Vale ressaltar que o estágio terá a duração de até 24 meses, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência, conforme preceitua o artigo 11, da Lei nº 11.788/08.
A implantação do Programa mostra a visão de futuro do Governo do Estado, como aponta a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana da Costa Pereira Aguiar: “Esse é um trabalho processual que visa, além de fornecer subsídios para o jovem estudante, potencializar os conhecimentos de sala de aula, com o auxílio de profissionais de diversos setores para que a formação desse acadêmico seja completa”.
Esta visão é compartilhada pela estudante Ana Júlia Pereira, do Colégio Estadual Frederico José Pedreira Neto, que quer ser pedagoga. Para ela, a proposta é “uma oportunidade perfeita, pois o estudante tem acesso a um universo de informações, aprende fazendo e ainda recebe auxílio para custeio dos estudos”.
Em 14 cidades do Tocantins, com população acima de 15 mil habitantes, além dos kits, eles também vão receber uma câmara frigorífica (fria) e um caminhão frigorífico completo
Por Jesuino Santana Jr.
Centrais de Apoio a Distribuição de Produtos da Agricultura Familiar dos 139 municípios do Tocantins vão ser beneficiados com kits contendo equipamentos e outros materiais de escritório. A entrega será feita às prefeituras, por meio da assinatura de um termo de cessão de uso que está prevista para acontecer ainda neste primeiro semestre.
Para o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, o programa é uma importante ação de Governo para garantir apoio aos municípios, dentro do viés de sua Gestão municipalista. “Os produtores da agricultura familiar que não tinham como fazer o transporte dos seus produtos, o armazenamento, vão poder contar com esse apoio do Governo. Além disso, também vamos garantir a segurança alimentar de quem consome esses produtos, capacitando os profissionais das Centrais de Recebimento e Distribuição do Programa de Aquisição de Alimentos”, afirmou.
Em 14 cidades do Tocantins, com população acima de 15 mil habitantes, além dos kits, que contêm balanças eletrônicas, freezers horizontais e verticais, computadores, impressoras multifuncionais, mesas de escritório, cadeiras, aparelhos de ar-condicionado, monoblocos e palletes, eles também vão receber uma câmara frigorífica (fria) e um caminhão frigorífico completo.
Fazem parte desses 14 municípios: Araguaína, Araguatins, Augustinópolis, Colinas, Dianópolis, Formoso do Araguaia, Guaraí, Gurupi, Miracema do Tocantins, Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Taguatinga e Tocantinópolis.
Segundo a gerente de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (SETDS) Jessica Santana Oliveira, já foram adquiridos 278 unidades de cadeiras estofadas; 139 unidades de mesas com 2 gavetas; 105 impressoras multifuncionais; 22 computadores; 2.442 pallets de polietileno; 13 caminhões com câmaras frias (capacidade de 3.800 kg); 11 câmaras frias com capacidade de 2.000 litros; 139 balanças eletrônicas móveis (30kg); e 139 balanças de precisão (301 kg).
Dos equipamentos que ainda estão sendo adquiridos estão 34 impressoras multifuncionais; 117 computadores; 3 câmaras frias com capacidade de 2.000 litros; 1 caminhão com câmara fria (capacidade 3.800 kg); 278 freezers horizontais; 278 freezers verticais; além de 3.986 monoblocos (para hortifruti).
O programa conta com recursos da ordem de R$ 5,7 milhões do Ministério Cidadania com contrapartida do Governo do Tocantins.
Entenda
Os produtores da agricultura familiar vendem os seus produtos para as prefeituras, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos adquiridos são armazenados nas centrais de Apoio e Distribuição dos municípios, que receberão os equipamentos do Governo. O destinatário final desses alimentos são as pessoas mais carentes, que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Com a modernização das centrais, o Governo pretende modernizá-las e melhorar o seu funcionamento, evitando assim o desperdício dos alimentos e garantindo sua maior qualidade. Além disso, vai facilitar também o transporte dos produtos, por meio dos caminhões entregues.
“Esse programa vai melhorar esses centros para que eles possam garantir mais qualidade aos consumidores. Com isso, vamos também fortalecer a agricultura familiar que terá mais apoio e estrutura para o transporte e armazenamento daquilo que produzem”, explicou titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (SETDS), Messias Araújo.
PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), também conhecido como Compra Direta, prevê a compra de alimentos da agricultura familiar e a sua doação as entidades socioassistencias que atendam pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O PAA é implantado por meio de convênio formalizado entre o Ministério da Cidadania e o Estado/Município. Cabe ressaltar que o PAA permite a compra, com dispensa de licitação, de alimentos de agricultores familiares, no limite de até R$ 3,5 mil por família a cada ano.
A fiscalização das centrais após o recebimento dos equipamentos nas centrais do programa ficará a cargo da SETDS. Para operacionalizar os equipamentos, além de capacitar os funcionários das centrais quanto às boas práticas de manipulação de alimentos, cada município indicará um servidor responsável, que passará por capacitação dos servidores da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional da SETDS.
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) também acompanhará a entrega dos equipamentos e das capacitações.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, vem construindo de forma estratégica uma plataforma de governo que servirá de base para sua candidatura à reeleição, em 2020. Ela sabe que não é, ainda, uma liderança consolidada, e que precisa reunir à sua volta lideranças políticas, desde comunitárias até vereadores, pessoas que possuam patrimônio eleitoral – leia-se, desde voto até fundo partidário e horário gratuito de rádio e TV.
Por Edson Rodrigues dos Reis
Outra necessidade premente de Cinthia é ter um partido forte, que encampe sua candidatura à reeleição sem “cobrar” demais e que lhe dê um abrigo seguro para que ela possa continuar trabalhando sem se preocupar com “fogo-amigo”, pavimentando com tranquilidade seu caminho à reeleição.
Uma coisa é, como prefeita, ter maioria na Câmara Municipal e plenas condições de governabilidade. Outra, bem diferente, é ter o apoio desses que a apoiam hoje, em uma futura candidatura à reeleição.
E se Cinthia souber como construir essa base, grandes serão suas chances, pois conta com índice quase “zero” de rejeição, afinal, sua vida pública começou quando aceitou ser a vice-prefeita de Palmas e continuou, pra valer, quando assumiu a titularidade de fato e de direito, passando, aí então, a imprimir sua marca na condução dos destinos da Capital do Tocantins.
A partir de então, Cinthia vem surpreendendo, positivamente, muita gente.
GRUPO POLÍTICO
Cinthia faz política com muita simplicidade e demonstra muita preocupação com o lado social do seu governo, aonde vem construindo apoios junto às lideranças comunitárias e partidárias, pois sabe que ainda não é vista como uma líder e que está sendo observada de perto em suas ações.
Conta muito a seu favor o fato de não ser “ficha suja”, tem um passado sem problemas com a Justiça, principalmente a Eleitoral e, principalmente, ter passado ilesa por toda a investigação que fez desmoronar a vida política do seu antecessor, não respondendo a nenhum processo ou inquérito por improbidade administrativa, tendo seu nome, com destaque, na pequena lista dos prefeitos de capitais brasileiras que são “ficha-limpa”.
Talvez tenha sido essa característica de Cinthia que levou o senador Eduardo Gomes, o mais bem votado nas últimas eleições, segundo secretário da Mesa Diretora do Senado e vice-líder do governo Jair Bolsonaro, a “apadrinhar” sua caminhada como prefeita que, seguindo a linha de ação de Gomes, ter iniciado a formação do seu grupo político com a nomeação de Carlos Braga, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas por dois mandatos e ex-secretário de governo tanto da Capital como do Estado, para ser seu secretário de Governo.
CARLOS BRAGA
Carlos Braga é o caminho mais curto entre Cinthia e o lado de fora do gabinete, junto ao povo, longe do ar-condicionado e perto do calor da população, do eleitorado. É nos bairros e na periferia onde estão os votos e a possibilidade da prefeita conhecer de perto as obras sociais, as lavouras comunitárias, as feiras livres e as associações de produtores rurais, que tanto precisam da atenção do Poder Público.
É esse apoio, o popular, que vai suprir o vazio que será deixado quando os políticos que a apoiam hoje, partirem parar suas pretensões futuras – alguns querem, inclusive, o cargo que Cinthia ocupa hoje – e o “amor” de hoje, deixar de existir. O povo é fiel e já sabe fazer suas escolhas por meio da análise da vida pregressa dos candidatos e, nisso, Cinthia sairá na frente de todos os outros postulantes que querem seu “trono” à frente da prefeitura de Palmas em 2020.
ESTRATÉGIA PARA 2022
Um dos trunfos que Cinthia tem em mãos é que Palmas é o maior colégio eleitoral do Estado e, quem está à frente da administração, com grandes chances de reeleição e bem avaliado pela população, passa a ser cobiçado pelos que postulam a eleição ao governo do Estado.
Mas, enquanto isso, é bom salientar que Cinthia precisa de um partido, que lhe dê garantias para o registro da sua candidatura, com urgência, já que sua atual legenda, o PSDB, fará, em maio, a eleição para o Diretório Estadual e, em seguida, dos diretórios municipais. O controle do partido está 100% nas mãos do ex-senador Ataídes Oliveira, que não é simpático à Cinthia e seria um entrave à sua postulação à reeleição para a prefeitura da Capital.
Outro detalhe importante para Cinthia é que apenas obras não ganham eleições, principalmente em Palmas, onde apenas Eduardo Siqueira Campos conseguiu fazer seu sucessor.
Nilmar Ruiz foi uma prefeita de muitas obras, assim como Raul Filho também o foi, mas isso não foi o suficiente para mantê-los no comando do Paço Municipal.
Para se ter uma reeleição são precisas estratégias para, além das obras necessárias, manter ativas as políticas sociais, as ações voltadas para a juventude, que representa cerca de 17% do eleitorado, um percentual que decide uma eleição.
Logo, uma atenção ao que dizem as ruas, uma maior aproximação com o eleitorado, principalmente de baixa renda, são estratégias contundentes e fundamentais aos que almejam uma reeleição. principalmente em tempos em que a educação, o primeiro emprego, o auxílio social e a atenção à população são deixados de lado em detrimento da macro política, aquela que só pensa no resultado final, sem dar atenção aos detalhes – e, neste caso, são os detalhes que depositam os votos nas urnas – esquecendo que “o poder emana do povo” e só o povo conhece suas carências.
Além de tudo o que foi dito, ainda temos mais um recado: todo cuidado é pouco. Afinal, Cinthia jamais esteve no papel que assumiu ao se declarar candidata à reeleição, que é o de “vidraça”. Ou seja, a partir de agora, tudo o que fizer ou deixar de fazer será alvo de todos os holofotes da mídia e da língua ferina dos críticos e opositores.
ANÁLISE
Após a Semana Santa, O Paralelo 13 volta a circular em sua verão impressa e, na sua edição de retorno, traremos uma análise mais detalhada e cheia de novidades sobre a sucessão municipal 2020.
Progressões concedidas de forma irresponsável em gestões anteriores podem gerar desequilíbrio nas finanças do Estado
Por Edson Rodrigues
A realidade no Tocantins é uma só. Ou o governo e a Assembleia Legislativa mudam as regras das progressões dos funcionários públicos, concedidas de forma irresponsável e eleitoreira pelos governos anteriores, ou o Estado vai à falência. São fatos assim que impedem que as finanças do Estado de se equilibrar.
A moda, hoje, é culpar os servidores contratados, temporários e comissionados, mas se observarmos com isenção, eles acabam saindo mito mais barato que os servidores contratados.
Que fique bem claro que não temos nada contra os contratados e, sim, contra a forma displicente que os governos anteriores concederam aumentos e progressões – aprovadas por Legislativos condescendentes – a toque de caixa e como se o dinheiro fluísse como água aos cofres do Estado. A conta, agora, explode no colo do atual governo que, literalmente, vai ter que se virar para pagar.
GOVERNO MAURO CARLESSE
Mauro Carlesse e secretário de Planejamento e Fazenda, Sandro Henrique Armando
O governo Mauro Carlesse realizou um planejamento prévio, com uma força-tarefa formada por técnicos em diversas áreas, sob o comando do secretário de Planejamento e Fazenda, Sandro Henrique Armando, mas agora vê as possibilidades de enquadrar o Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal e liberar milhões em recursos bloqueados, esbarrar nessa situação: milhares de servidores aposentados que recebem muito mais que os servidores que estão na ativa, ou seja, uma quantia exorbitante de dinheiro público é gasta com quem já não contribui com força de trabalho, em detrimento daqueles que estão “com a mão na massa”, numa situação absurda criada pela irresponsabilidade de gestores anteriores.
Ou se chega a um denominador comum para equilibrar os gastos entre inativos e ativos ou as vantagens concedidas por governos populistas farão a economia estadual explodir, em um cenário em que ninguém, nem os aposentados, sairão ganhando, pois verba que não paga um, não pode pagar dois e, no fim, o mínimo que pode acontecer é o governo do Estado ser obrigado a parcelar o pagamento do funcionalismo.
Oremos!!