A titular da Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), professora Wanessa Zavarese Sechim, reuniu, na sexta-feira, 3, os técnicos da Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica para pontuar as ações em andamento de 2017 e ouvir as proposições dos servidores quanto ao aprimoramento do que já está sendo realizado visando a melhoria da qualidade da educação ofertada na rede estadual.
Por Núbia Daiana Mota
“O objetivo desse encontro com toda a superintendência reunida é socializar as ações, ouvir as sugestões e orientar as equipes. Temos sido ousados, mudando, reformulando, inovando e os técnicos desempenham um trabalho que é fundamental para alcançamos nessa meta que o Governo do Estado tem de melhorar os indicadores da aprendizagem da educação básica”, enfatizou a secretária.
Durante a reunião de trabalho, a professora Wanessa falou aos servidores sobre o retorno de iniciativas educacionais pelas quais o Tocantins já foi referência nacional como o Programa Escola Comunitária de Gestão Compartilhada, que tem como foco mais autonomia para as unidades de ensino, e os programas em parceria com o Instituto Ayrton Senna, Se Liga e Acelera Brasil, voltados para a redução dos índices de distorção idade-série.
A gestora da educação estadual também destacou o fortalecimento do ensino pro meio de parcerias com instituições como a Fundação Lemman, o Instituto Natura, o Itaú Social, que possibilitarão a oferta de formação para os educadores, programas de tutorias, capacitações para diretores das unidades escolares e outras ações com foco na melhoria da aprendizagem, carro chefe da atual gestão da pasta.
A professora Wanessa também ressaltou as políticas educacionais voltadas para a diversidade, entre elas, as alterações das Estruturas Curriculares 2017 que contemplam componentes curriculares que atendem as realidades de alunos do campo, indígenas, quilombolas e da Educação de Jovens e Adultos. “Só teremos êxito no nosso propósito se a oferta da educação de qualidade chegar realmente a todos pautada nessa diversidade riquíssima que existe na educação do Tocantins, respeitando e valorizando as potencialidades de cada região, de cada cultura, de cada comunidade”, frisou.
Na ocasião, a superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Seduc, Jucylene Borba, falou sobre as expectativas da pasta em relação às ações previstas para 2017. “Acreditamos nessa proposta de trabalho que envolve avaliações periódicas, que oferece a opção de mudanças, quando diagnosticada a necessidade, e com opção de reformulações contínuas. Tudo isso nos permitirá, com o auxílio de cada técnico, atender nossos alunos cada vez melhor”, concluiu.
Foto: Mateus Oliveira
Pesquisas estão disponíveis no site da FIETO www.fieto.com.br (link Estudos e Pesquisas) e reúnem dados do 4º trimestre de 2016
Por Priscila Cavalcante
A falta ou alto custo da energia elétrica (42,11%) e a elevada carga tributária (44%) figuraram nos primeiros lugares do ranking de problemas enfrentados pela indústria apontados pelos empresários tocantinenses nas pesquisas Sondagem Industrial e Sondagem Industrial da Construção, respectivamente. As pesquisas são realizadas pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e equivalem ao 4º trimestre de 2016. Na Sondagem Industrial, o ranking segue com problemas como competição desleal (36,84%) e inadimplência dos clientes (35,09%). Já na Sondagem com empresários da Construção Civil foram citados como entraves a falta de capital de giro e a inadimplência dos clientes no 2º e 3º lugar, ambas com 38%. A Sondagem Industrial reuniu respostas de 58 indústrias e a Sondagem da Construção 18 indústrias. O período de coleta foi de 03 a 13 de janeiro de 2017. As condições de acesso ao crédito também são avaliadas nas sondagens. Para os empresários respondentes da Sondagem Industrial o crédito continua sendo um item de difícil acesso alcançando apenas 22 pontos no último trimestre de 2016, número bem abaixo da linha divisória de 50 pontos (valores maiores que 50 apontam facilidade no acesso). Para o segmento da construção civil o crédito permanece restrito. O indicador do segmento registrou 17,4 pontos. “Nossas pesquisas têm mostrado que essa dificuldade perdura há cerca de 3 anos. Taxas de juros muito elevadas, registro nos sistemas de proteção ao crédito e exigências de garantias são alguns dos problemas encontrados pelos empresários que buscaram crédito”, observou a gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial, Greyce Labre. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) também é mensurado em pesquisa pela FIETO/CNI. Após apresentar uma melhora em outubro de 2016, o ICEI voltou a cair em janeiro de 2017 alcançando 52,0 pontos. O valor representa uma queda no período, no entanto, é superior ao valor registrado na pesquisa nacional de 50,1 pontos indicando que o empresário tocantinense está mais confiante que os empresários do país em geral. Os indicadores das sondagens (expectativas de investimentos, estoques das empresas, condições financeiras e gerais da economia, entre outros) são apurados por meio de respostas a questionários online de empresários industriais selecionados pela CNI e mobilizados pelas federações de indústrias nos estados. Os indicadores das pesquisas variam de 0 a 100 pontos sendo que valores maiores que 50 indicam expectativas de crescimento e abaixo disso pessimismo. As pesquisas completas são publicadas no site www.fieto.com.br no link Estudos e Pesquisas.
Segundo o site G1, a jovem descobriu que aposentado tinha apenas um rim ao conhecê-lo, em Goiânia.
Exame de DNA revelou compatibilidade e ela resolveu marcar a cirurgia.
Com a Redação
A dona de casa Antônia Marcela Almeida da Silva conheceu o pai biológico aos 18 anos de idade, em Goiânia. Durante os primeiros encontros, descobriu que ele tinha nascido com apenas um rim e estava há dois anos na fila para receber um órgão para o transplante. A jovem resolveu fazer o exame de DNA, que revelou que os dois eram compatíveis. Diante disto,ela decidiu doar um rim para salvar a vida dele e afirma que a decisão não partiu dela, mas “de Deus”.
Antônia Marcela afirma que, no início, visitava o pai, o aposentado Moacir Bezerra Guedes, por insistência da mãe, mas logo descobriu a importância da reaproximação.
Não foi uma coisa que partiu de mim, foi Deus”.
“Isso me sensibilizou, porque ele disse que tinha até 55 anos de idade para fazer a cirurgia e estava quase completando os 55 anos. Eu deitei, e na hora que eu fui fazer minha oração pedi que Deus abençoasse para aparecer alguém, um rim pra ele. Aí no outro dia já dei ‘Bom Dia’ e questionei ‘Bora fazer o DNA?’ E eu digo, não foi uma coisa que partiu de mim, foi Deus”, contou.
O resultado do exame de DNA saiu em agosto do ano passado e o transplante está marcado para o próximo dia 17 de março. Moacir mora em Itacajá, na região nordeste do Tocantins, mas está na capital goiana para fazer os tratamentos de saúde. O aposentado diz que se sente esperançoso com a cirurgia. Ele afirma que não imaginava que o gesto de procurar a filha salvasse a vida dele.
“Eu fiquei mais animado porque a gente tem mais chance de vida, porque na fila de espera de cadastro, eu fiquei dois anos e nunca fui chamado. Eu espero que dê tudo certo. Que eu volte minha vida ao normal e possa fazer alguma coisa da vida, voltar a viver com minha esposa e minhas filhas. O convívio já mudou, aumentou a família”, disse o homem sorrindo.
Três pais
A jovem nasceu em Itacajá e fala, orgulhosa, que a vida deu a ela a oportunidade de ter três pais. Ela foi registrada por Manoel Silva, pai biológico dos irmãos dela. Depois cresceu ao lado do padrasto, Jeruilson, responsável por boa parte da criação dela. Quando descobriu o pai biológico, e, em seguida a necessidade da doação de órgãos, disse que ficou surpresa e convicta de sua missão na Terra.
“Eu tenho em mente uma frase, que o que você puder fazer nesta vida, que você faça. Porque depois que a gente morre, que a gente vai embora, o que fica?”, disse.
Antônia Marcela afirma que espera que, com o transplante, o pai possa voltar para a cidade onde deixou a esposa e outra filha e tenha a oportunidade de retomar a rotina. Apesar disto, ela diz que não vai perder a convivência com ele.
“Eu espero devolver a vida dele, que ele vá embora pra o Tocantins e que ele possa retomar a vida dele, sorrir, voltar a rotina dele. Ele não tem só duas filhas, mas dois netos, um genro. O que for pra fazer eu faço até o final e eu tenho certeza que vai ser um final feliz”, disse emocionada.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera/G1
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil, por intermédio da 5ª Delegacia de Palmas efetuou, na tarde desta sexta-feira, 24, a prisão de Eduardo César Gonçalves Vieira, vulgo “Neguinho Taquaruçu”, 27 anos de idade. Ele é suspeito pela prática de crime de furto qualificado e foi capturado, mediante o cumprimento de um mandado de prisão, quando se encontrava em Taquaralto, região sul da Capital.
Conforme o delegado Evaldo de Oliveira Gomes, responsável pelo caso, policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia realizavam investigações de rotina, quando avistaram o indivíduo em atitude suspeita. Os agentes então efetuaram a abordagem do mesmo e, após consultar o sistema de dados da Polícia Civil, descobriram que havia um mandado de prisão, em aberto, contra Eduardo pelo crime de furto qualificado.
Desta maneira, suspeito foi conduzido à sede da 5ª DPC, onde o delegado deu cumprimento à ordem judicial em desfavor de Eduardo. Após os procedimentos cabíveis, o indivíduo foi recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
--
Por Cristiane Lima
A formandos dos cursos de capacitação e qualificação do Sistema Nacional de Emprego do Tocantins - Sine/TO, o presidente do Banco do Empreendedor do Tocantins – BEM, Acy de Carvalho Fontes, garantiu que suas propostas de empréstimo terão prioridade no Banco, já que o certificado de conclusão dos cursos do Sine garantem a preparação para entrarem e permanecerem no mercado. Na formatura, que ocorreu na noite desta quinta, 23, na sede do Sine/TO em Palmas, alunos e alunas dos cursos de instalação e manutenção de alarmes; eletricistas; cabeleireiro; derivados do leite e mecânica de manutenção de motocicletas para mulheres (Projeto Jeito de Mulher) receberam orientações do presidente do Banco de como contrair um empréstimo voltado para o microempreendedor e das vantagens que o Banco oferece em relação aos bancos tradicionais. Sobre o curso para mulheres em uma área antes essencialmente masculina, Acy destacou a prioridade que, seguindo a mesma linha, o Banco dá ao público feminino quando analisa uma proposta para concessão de empréstimo. “A gente sabe que o zelo da mulher e a preocupação dela com o bem estar da família é muito maior do que o do homem e nós levamos em conta e valorizamos esse compromisso”, destacou às formandas do Projeto Jeito de Mulher, incentivando-as a irem em frente com a nova profissão. Sobre o mesmo projeto – Jeito de Mulher, a secretária estadual do Trabalho e Assistência Social (Setas), Patrícia do Amaral, destacou que ele veio para ajudar as mulheres a ocuparem algumas lacunas deixadas pelos homens como também para quebrar paradigmas. Uma das 14 formandas, Kinara Queiroz gostou tanto do curso que trouxe mais cinco mulheres da sua família para fazerem o curso junto com ela. “Nós já somos um grupo pronto para abrir um negócio no ramo e fazer um empréstimo para começarmos o nosso próprio negócio será uma oportunidade ímpar pra isso”, comemorou.
Jeito de Mulher O curso, realizado em quatro semanas e com total de 180 horas, foi promovido por meio da Gerência de Qualificação e Capacitação do Sine, e faz parte do Projeto Jeito de Mulher, que busca inserir mulheres em áreas com predomínio masculino, o que torna o mercado de trabalho mais democrático. A primeira etapa do Projeto contemplou os municípios de Araguaína, Guaraí, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, qualificando 258 mulheres. A partir de janeiro deste ano, começou a ser executada a segunda etapa e a perspectiva é a formação de mais 207 mulheres, totalizando 465 beneficiadas. Legenda 1: Os empréstimos para microempreendedores variam de R$ 1 mil a R$ 10 mil reais