A população da Região Sudeste do Tocantins paga, no momento, pelos seus erros do passado, quando abandonou seus líderes políticos e adotou a estratégia errônea de dividir seus votos entre candidatos sem tradição, sem renome e sem capacidade, e acabou deixando de ter representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa

 

Por Edson Rodrigues

 

Sem representantes no Legislativo, a Região ficou sem as emendas impositivas federais e estaduais, que são os instrumentos dos parlamentares para carrear recursos, convênios e programas sociais.

 

Sem representantes nativos, a Região Sudeste ficou relegada a receber e ser contemplada com valores bem menores do que poderia estar recebendo, caso tivesse escolhido candidatos da Região.

 

Municípios que já deram tantos bons frutos políticos para o Tocantins – e até para Goiás, por que não dizer – não pode passar pela insignificância e falta de representatividade a que se relegou na última década.

 

Não estamos falando de apenas de falta de infraestrutura, de saneamento básico, de apoio nos períodos de seca extrema, de hospitais e profissionais de saúde, de novos colégios ou novas instalações governamentais.

 

Ex-deputado Federal e estadual Hagaús Araújo

 

Falamos de representatividade política, em uma região que já teve os nobres Hagaús Araújo, José dos Santos Freire (estes quando ainda fazíamos parte do Norte de Goiás, sendo que Hagaús continuou, após a criação do Tocantins), Paulo Roberto, Joaquim Balduíno (que além de deputado, foi secretário estadual de Ação Social , João Oliveira, Cacildo Vasconcelos, José Salomão, Deodato Póvoa, Goianyr Barbosa, entre outros, que eram nomes reconhecidamente fortes, capazes, interessados no bem do povo, no desenvolvimento, no crescimento e buscavam um tratamento igualitário para a Região em relação às demais cercanias tocantinenses, e não se omitiam em ir às barras do Congresso Nacional, usar a tribuna e escancarar o abandono do Norte de Goiás, e continuaram a agir assim após a consolidação do Tocantins.

 

Não se pode precisar em qual momento o Sudeste do Tocantins parou de produzir grandes lideranças políticas, nem se foi isso mesmo o que aconteceu.  A verdade é que, hoje, não há um representante da Região na Assembleia Legislativa, muito menos no Congresso Nacional. O Sudeste do Tocantins está órfão de grandes líderes políticos e quem acaba sofrendo com isso são os municípios e seus cidadãos.

 

“DIVIDIR” A CULPA

 

O pior de toda essa situação é chegar à conclusão que o grande “culpado” pela situação enfrentada pelo Sudeste tocantinense são os próprios cidadãos que, para simplificar, não souberam votar.

Ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa Cacildo Vasconcelos

  

Essa “culpa” pode até ser amenizada quando se observa os nomes que se colocaram à disposição para ser os representantes da Região.  Realmente, o povo não tinha muitas boas opções.  Mas, mesmo com poucas boas opções, o povo não se uniu para elegê-los, ou seja, distribuiu os votos entre as boas e más opções e acabou ficando sem representantes nos Legislativos estadual e federal, literalmente, ficou vendo “a banda passar”.

 

REVER ERROS E DETERMINAR RUMOS

 

O atual governo do Estado tem feito melhorias na Região, de acordo com as possibilidades financeiras e o cronograma de obras.

 

Se o Sudeste tivesse representatividade política durante esse período de “apagão político” por que passou, muitas coisas teriam sido evitadas, muito mais recursos federais teriam chegado aos municípios e investidos nas obras que a região tanto precisa.

 

Não adianta culpar os governos Federal, muito menos o Estadual, pois, sem representatividade política o Sudeste ficou a reboque e à mercê da boa vontade de representantes de outras Regiões do estado que se compadecem com a situação.

 

Essa correção pode ser feita nas eleições do ano que vem, que é a chance de rever erros e determinar rumos. E, caso os cidadãos do Sudeste deixem essa oportunidade passar, estarão se conformando com a situação.

 

2022 SE APROXIMA. É HORA DE CORRIGIR

 

Mas, finalmente, chegamos à grande razão deste editorial estar sendo escrito, admito eu, com certa dureza para com o povo da Região Sudeste do Tocantins.  O ano de 2022 se aproxima e é a hora e o tempo de corrigir essa situação.

Ex-deputados estadual Paulo Roberto, de Taguatinga
 

É hora dos líderes partidários, dos vereadores, dos prefeitos e vice-prefeitos de todas as cidades assumirem seus papéis de representantes do povo, mostrar seu amor pela Região e definirem uma estratégia para afunilar os votos para o Legislativo tocantinense e o Legislativo federal para candidatos do Sudeste, que realmente os representem, para tentar voltar a ter representatividade e força nos parlamentos.

 

Isso não será fácil. Egos e orgulhos terão que ser colocados de lado e os interesses do povo terão que vir em primeiro lugar, em detrimento dos interesses pessoais dos políticos envolvidos.

 

Estarão em jogo oito vagas para deputado federal, uma para o Senado e 24 para a Assembleia Legislativa.  O Sudeste já provou que é capaz não só de produzir grandes líderes políticos, mas também de elegê-los para o cargo que quiser.

 

Então, basta ter bom senso, união e, principalmente, boa vontade, para que a Região Sudeste do Tocantins resgate sua importância, sua força e sua representatividade política para, a partir desse momento, cobrar com propriedade pelos anos de “abandono” que, praticamente, deixaram um dos maiores celeiros de líderes políticos do Tocantins parado no tempo.

 

UM HOSPITAL, A GRANDE NECESSIDADE

 

De todas as áreas de atuação de qualquer governo, a área da Saúde Pública sempre foi a mais sensível e amais difícil de ser mantida com excelência.  Na Saúde Pública a demanda nunca diminui ou estaciona, ela é sempre crescente e, por isso, precisa sempre estar atualizada e capacitada a atender quem a procura.

 

Pois é justamente na área da Saúde que a Região Sudeste do Tocantins tem seu pior gargalo. Há tempos o Sudeste do Tocantins precisa de um hospital capaz de atender a todos os moradores da Região e, com o advento da pandemia, ficou ainda mais claro que o próximo governo, que assumirá o Tocantins em janeiro de 2023, terá que assumir o compromisso de construir esse hospital como um “”projeto de estado” e, não, um “projeto de governo”.

 

O velho Hospital regional de Dianópolis, há anos já não tem capacidade para atender os pacientes de toda a Região Sudeste.  Construída ainda nos tempos do Norte de Goiás, a unidade hospitalar viu muitos munícios serem criados à sua volta e suas populações crescendo exponencialmente e novas doenças surgindo, enquanto sua estrutura continua, praticamente, a mesma.

 

Apesar dos esforços de todos os governos estaduais que passaram, desde a criação do Tocantins, tentando solucionar os problemas de estrutura física e de profissionais de saúde, tudo o que fizeram foram paliativos que, hoje, se mostram insuficientes para manter o Hospital com um funcionamento minimamente razoável.

 

Dianópolis está a 400 quilômetros de Palmas e não há, no Hospital Regional, leitos suficientes para todos os tipos de pacientes, muito menos médicos especialistas.  Sua equipe de profissionais é formada por heróis, mas mesmo os heróis, um dia, cansam.  E os dias de cansaço têm se multiplicado com a pandemia de Covid-19.

Hospital de Dianópolis 

 

O, antes, Hospital Regional de Dianópolis virou, hoje, um Pronto Socorro, que aplica os primeiros procedimentos e encaminha os pacientes mais graves para Palmas. Na semana passada chegou à nossa redação o relato de um adolescente de Taguatinga que necessitava de atendimento urgente no Hospital Regional de Dianópolis.  Com muita febre e dor de cabeça, o jovem ficou cerca de três horas dentro da ambulância, na porta do Hospital, aguardando por um atendimento que não aconteceu.

 

Não por omissão da direção ou de quem quer que seja.  Simplesmente porque o Hospital já estava superlotado e não havia leito para receber o adolescente.  Para sorte do paciente, um enfermeiro experiente o acompanhava na ambulância e tomou a decisão de leva-lo para Palmas onde, ao chegar, foi atendido imediatamente por conta de seu estado de saúde, indo direto para a “ala vermelha”, dos pacientes mais graves.

 

Felizmente Deus ajudou e, hoje, o jovem já se encontra fora de perigo.

 

Conto esse fato para reforçar a pergunta a seguir: quantas vidas já não foram ceifadas pela falta de um atendimento de urgência no Hospital Geral de Dianópolis?

 

CONCLUSÃO

 

O sofrimento desse jovem pode ser transferido para toda a população da Região Sudeste do Tocantins.  Todos estão sujeitos a passar pela mesma situação se um novo Hospital Regional não estiver na pauta do próximo governo.

 

Ao mesmo tempo, tanto sofrimento não pode ser jogado apenas na conta dos governantes. Boa parte dessa situação foi provocada pelos próprios moradores do Sudeste que deixaram de eleger filhos da Região para os parlamentos estadual e federal, muitas vezes em troca de migalhas, contratos temporários de emprego, cargos em comissão, muitas vezes negociados pelos próprios “chefetes” partidários que, erroneamente são chamados de “líderes”.

Beleza Naturais da região

 

Por isso, fica o alerta.  Como já falamos anteriormente, o Sudeste do Tocantins já provou ter pessoas capacitadas e interessadas no bem comum, assim como ser capaz de eleger um ou mais representantes para a Assembleia Legislativa e para Câmara Federal.

 

Os prefeitos, vereadores e as verdadeiras lideranças políticas devem esquecer suas cores partidárias, se unir em torno dos melhores nomes para concorrer às eleições, e elaborar um documento com as prioridades da Região, iniciando pela construção de um novo Hospital Regional, pela reativação do Projeto Manoel Alves e pelo abastecimento total de água tratada. Se não houver cobrança, feita a quem de direito, nada disso vai cair do céu.

 

Só com representatividade política esse sofrimento, esse abandono, vai acabar. 2022 pode ser a luz no fim do túnel para o Sudeste do Tocantins.  Cabe ao povo do Sudeste não deixar essa luz se apagar.

 

Fica a dica.

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 15:43 Escrito por

Denúncia foi apresentada em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para juiz da 12ª Vara Federal de Brasília, acusação não conseguiu comprovar crimes.

 

Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas

 

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, absolveu o ex-presidente Michel Temer e outros políticos do MDB acusados de envolvimento no chamado "quadrilhão".

 

Também foram absolvidos os ex-ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves; os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures; o coronel João Baptista Lima, apontado como operador financeiro de Temer; o advogado José Yunes, amigo do ex-presidente; o doleiro Lúcio Funaro; e Altair Alves Pinto e Sidney Szabo.

 

Temer e os políticos do MDB foram denunciados em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

 

Bunker de Geddel: apartamento em que foram apreendidos R$ 51 milhões em dinheiro vivo, em setembro de 2017, em Salvador.| Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Para o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, não há elementos contra os políticos, o MPF não conseguiu comprovar o crime de organização criminosa e tentou criminalizar a atividade política (leia detalhes da decisão mais abaixo).

 

“A denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política. Adota determinada suposição - a da existência de organização criminosa que perdurou entre meados de 2006 até os dias atuais apresentando-a como sendo 'a verdade dos fatos', sequer se dando ao trabalho de apontar os elementos essenciais à caracterização do crime de organização criminosa", afirmou.

 

Em nota, a defesa de Temer afirmou que a inocência do ex-presidente "nunca foi nem sequer maculada pelas infames acusações feitas contra ele, e a absolvição a mantém íntegra e inabalada". Os advogados de Rocha Loures disseram que ele sempre confiou na Justiça.

 

Michel Temer e Moreira Franco há época foram presos pela Polícia Federal acusados de envolvimento em esquema de corrupção

A defesa de Henrique Alves afirmou que "a decisão restaura uma verdade histórica e acaba com mais uma tentativa espúria de criminalização da política no Brasil". O advogado de Moreira Franco disse que a acusação tentou criminalizar o MDB e que agora as coisas estão "em seus devidos lugares".

 

A defesa de Eduardo Cunha afirmou que a acusação foi uma "fracassada tentativa de criminalização da atividade política que merece total repúdio". Os advogados de Geddel disseram que "a teratológica acusação não poderia ter tido outro resultado, senão a previsível absolvição sumária".

 

A denúncia

Quando apresentou a denúncia, a PGR afirmou que Temer liderava uma suposta organização criminosa também formada por Cunha, Henrique Alves, Geddel, Rocha Loures, Padilha e Moreira Franco.

 

Segundo a Procuradoria, a suposta organização foi criada para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos.

 

Quando a acusação foi feita, todos os denunciados negaram a acusação.

 

Ainda de acordo com a denúncia, os integrantes do suposto esquema receberam valores de propina que, somados, superaram R$ 587,1 milhões, arrecadados de empresas e órgãos públicos, entre os quais ais Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério da Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria de Aviação Civil e Câmara dos Deputados.

 

A decisão da Justiça

De acordo com o juiz Reis Bastos, a denúncia do MP não traz os elementos que constituem o crime de organização criminosa e não aponta, por exemplo, a existência de estrutura ordenada estável e atuação coordenada dos denunciados.

 

"Numa só palavra, não evidencia a subsistência do vínculo associativo imprescindível à constituição do crime", escreveu Bastos.

 

O juiz afirmou ainda que "a imputação a dirigentes de partidos políticos do delito de organização criminosa sem os elementos do tipo objetivo e subjetivo, provoca efeitos nocivos à democracia, entre os quais pode se mencionar a grave crise de credibilidade e de legitimação do poder político como um todo".

Íntegra

Leia a íntegra da nota enviada pela defesa de Michel Temer:

 

A sentença proferida pelo juiz Marcus Vinicius Reis Bastos é a confirmação de que se deve confiar no Poder Judiciário brasileiro. Se alguns ainda se entregam ao papel odioso de organizar as tropas do achincalhe, ferindo direitos e suprimindo garantias constitucionais, felizmente há, e continuará a haver em maioria os magistrados que compreendem o seu papel de garantir os direitos dos acusados diante do poder punitivo do Estado. A inocência do ex-presidente Michel Temer nunca foi nem sequer maculada pelas infames acusações feitas contra ele, e a absolvição a mantém íntegra e inabalada.

 

Eduardo Carnelós

 

Leia a íntegra da nota enviada pela defesa de Henrique Alves:

 

A decisão proferida pelo Juiz da 12ª Vara Federal absolvendo políticos do PMDB no chamado Quadrilhão faz justiça ao rechaçar uma acusação vazia de conteúdo que visava os holofotes e a demonização da atividade política no País.

Para o advogado Marcelo Leal de Lima Oliveira que representa HENRIQUE EDUARDO ALVES “a decisão restaura uma verdade histórica e acaba com mais uma tentativa espúria de criminalização da política no Brasil”.

 

Marcelo Leal

 

Leia a íntegra da manifestação da defesa de Moreira Franco:

 

Esta acusação ilustra a tentativa de criminalizar a política e em transformar um dos mais importantes partidos do país em uma organização criminosa. A decisão coloca as coisas em seus devidos lugares. A Justiça Federal reconheceu a falta de provas em relação ao ex-ministro Moreira Franco.

 

Fabio Tofic Simantob

 

Leia a íntegra da nota da defesa de Eduardo Cunha:

 

A defesa de Eduardo Cunha, através de seus advogados Aury Lopes Jr, e Delio Lins e Silva Jr, comemora a acertada decisão do juiz federal da 12ª Vara Federal de Brasília, que rejeita essa absurda tentativa do ministério público federal de caracterizar como organização criminosa o partido político do qual fazia parte. Uma fracassada tentativa de criminalização da atividade política que merece total repúdio.

 

Leia a íntegra da nota da defesa de Geddel Vieira Lima:

 

1.É com tranquilidade que a defesa técnica de Geddel Vieira Lima encara o resultado da desastrada Ação Penal movida pelo Ministério Público Federal. Geddel Vieira Lima sempre pautou sua vida pública pela ética, legalidade e probidade.

 

2.A teratológica acusação não poderia ter tido outro resultado, senão a previsível absolvição sumária.

 

Gamil Foppel, Gisela Borges

 

Leia a íntegra da manifestação da defesa de José Yunes:

 

A absolvição de José Yunes restabelece a verdade de um homem com mais de 40 anos de vida pública sem qualquer mancha, sem qualquer mácula na sua vida.

 

José Luís Oliveira Lima

 

Leia a manifestação da defesa de Rocha Loures:

 

"Recebemos a decisão com serenidade, pois Rodrigo sempre esteve à disposição e confiante na Justiça".

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 09:25 Escrito por

Os Estados Unidos, sede de grandes farmacêuticas, historicamente se opõem à discussão sobre quebra de patentes

 

Com Estadão

 

O governo de Joe Biden decidiu apoiar a suspensão de direitos de propriedade intelectual sobre as vacinas contra covid-19, uma ideia proposta por países como Índia e África do Sul na Organização Mundial do Comércio (OMC) que pode permitir a quebra de patente dos imunizantes. A ideia de países em desenvolvimento é facilitar a transferência de tecnologia e possibilitar a produção das vacinas em nações que estão atrás na corrida pela imunização.

 

"Essa é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de covid-19 exigem medidas extraordinárias. O governo (Biden) acredita fortemente nas proteções de propriedade intelectual, mas em trabalho para acabar com essa pandemia apoia a suspensão dessas proteções para as vacinas contra covid-19", anunciou a representante comercial dos EUA, Katherine Tai.

Ela disse que o governo americano irá participar ativamente das negociações na OMC para permitir que isso aconteça. "Essas negociações levarão tempo considerando a natureza da instituição de busca por consenso e a complexidade das questões envolvidas", disse.

 

A proposta da África do Sul e da Índia engloba a renúncia a diferentes direitos de proteção intelectual, entre eles as patentes dos imunizantes, mas também questões como desenho industrial, por exemplo.

 

Os Estados Unidos, sede de grandes farmacêuticas, historicamente se opõem à discussão sobre quebra de patentes. Desde o ano passado, em rodadas de negociações na OMC sobre o tema, o país foi um dos que rejeitou a proposta de nações em desenvolvimento, ao lado de Suíça, Japão e Reino Unido, em um embate entre países ricos e pobres. O Brasil não apoiou a proposta da Índia e da África do Sul.

 

O argumento do setor privado é de que o fim das proteções de propriedade intelectual não resolverá os gargalos de produção e, portanto, não resultará imediatamente na maior oferta de vacinas.

 

O tema começou a ser discutido ainda no governo de Donald Trump. Desde então, a pressão para que a Casa Branca mudasse de posição só cresceu. A proposta de Índia e África do Sul ganhou apoio de cerca de 100 países e congressistas democratas também pleitearam uma nova posição do governo Biden, à medida que o abismo entre a vacinação nos países ricos e pobres fica cada vez maior.

 

Enquanto os EUA pretendem imunizar ao menos 70% da população até 4 de julho, especialistas apontam que, no ritmo atual, países pobres podem terminar de vacinar suas populações só em 2024.

 

Ativistas e representantes de organismos internacionais, como a nova diretora da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, e o líder da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus?, têm criticado os efeitos do "nacionalismo da vacina" nos países pobres. A ONG Médicos Sem Fronteiras divulgou uma carta com apoio de quase 400 organizações da sociedade civil respaldando a quebra de patentes e, em mensagem de Natal, o papa Francisco pediu que "forças do mercado" e "leis de patente" não atrapalhem o combate global à pandemia.

 

Democratas também argumentam que o governo americano ajudou a financiar o desenvolvimento de alguns imunizantes com verba federal, como a vacina desenvolvida pela Moderna, e deveria usar a quebra de patente para pressionar as empresas a transferir tecnologia a outros países com capacidade de produção.

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 07:59 Escrito por

A Comissão Mista da Reforma Tributária deverá conciliar textos da Câmara (PEC 45/2019), do Senado (PEC 110/2019) e do governo (PL 3887/2020). As propostas surgiram pela necessidade de simplificação do Sistema Tributário brasileiro e da diminuição da carga de impostos sobre a base do consumo. Acompanhe a reportagem de Regina Pinheiro

 

Por Idiana Tomazelli e Camila Turtelli

 

A queda de braço em torno do fatiamento ou não da reforma tributária deflagrou um clima de insatisfação entre parlamentares, secretários estaduais de Fazenda e representantes do setor produtivo, que tentam manter viva a discussão da reforma ampla apresentada na terça-feira pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

 

A divisão da proposta em quatro partes é defendida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas enfrenta resistências.

 

Antes mesmo do fim da leitura do parecer, Lira anunciou na terça a extinção da comissão e remeteu o texto ao plenário da Câmara, onde deve ser desmembrado em quatro partes e ter novos relatores. Na prática, a decisão de Lira “joga no lixo” o parecer de Ribeiro, que buscava unificar tributos sobre consumo federais, estaduais e municipais. Técnicos veem risco de as discussões retornarem à estaca zero, provocando atrasos em uma das reformas consideradas essenciais para melhorar o ambiente de negócios.

 

Congressistas favoráveis à proposta ampla de Ribeiro optaram por ignorar o anúncio de Lira de que a comissão mista da reforma tributária, composta por deputados e senadores, está extinta. Vice-presidente do colegiado, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) diz que está mantido o cronograma que prevê apresentação do relatório final na próxima terça-feira. “Os atos de Lira não têm influência porque a comissão é independente”, disse Rocha.

 

A estratégia é fazer com que o texto chegue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, longe da alçada de Lira. A opção é viável porque uma das propostas abrangidas no parecer é a PEC 110, apresentada por senadores. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se mostrou favorável à continuidade da comissão mista em nota emitida ainda na noite de terça-feira.

 

Embora tenha desagradado aos parlamentares, o ato do presidente da Câmara foi bem recebido pela equipe econômica, que quer o fatiamento da proposta. Guedes é crítico da proposta de Ribeiro e vê risco de a União ter de arcar com compensação bilionária a Estados e municípios por eventuais perdas de arrecadação com a reforma. A fatura poderia atingir R$ 400 bilhões e é considerada impraticável pela equipe econômica.

 

A interlocutores, o ministro da Economia tem dito que, se o objetivo dos parlamentares for “saquear” a União por meio do fundo de compensação, é preferível “deixar como está”, sobretudo em um contexto de recordes de arrecadação no governo federal. O fatiamento da reforma, por sua vez, é considerado uma estratégia eficaz para o governo ter “maior controle” sobre o resultado final.

 

'Fatias'

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a repartição pretendida por Lira prevê um projeto para unificar PIS e Cofins nos moldes da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) enviada ao Congresso pela equipe de Guedes. Essa primeira fase também incluiria a tributação de lucros e dividendos na pessoa física, com redução de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Outra “fatia” deve tratar da criação de um imposto seletivo em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados.

 

Uma terceira parte incluiria um amplo programa de renegociação de dívidas tributárias, chamado de “passaporte tributário”, mas que segue os moldes de um Refis, com descontos em multas e juros e pagamento em parcela única. Outra fase prevê a criação de um imposto sobre transações, nos mesmos moldes da CPMF.

 

No dia seguinte à decisão de Lira de anunciar a extinção da comissão, os secretários estaduais de Fazenda se posicionaram contra a medida e defenderam a reforma ampla, que inclua Estados e municípios. Para eles, o ato desconsidera dezenas de reuniões e debates realizados ao longo de mais de dois anos entre legisladores, empresas e o próprio governo federal.

 

“Extinguir agora a comissão mista e paralisar o debate sobre a reforma tributária seria um enorme desrespeito não apenas ao relator, aos deputados e senadores e às entidades que participaram da construção conjunta da proposta, como também à sociedade, que espera e precisa de um sistema tributário mais justo para o País”, afirma o presidente do Comitê de Secretários Estaduais de Fazenda, Rafael Fonteles.

 

“O fatiamento da reforma não é o ideal. Vamos seguir a agenda com parlamentares e a comunicação com o grande público pela imprensa explicando os benefícios de uma reforma ampla”, disse Renata Mendes, líder do movimento Pra Ser Justo. Especialistas também alertam que mudar PIS e Cofins por um projeto de lei pode ser arriscado do ponto de vista jurídico e pode inviabilizar a “acoplagem” dos impostos estaduais e municipais no futuro. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 07:57 Escrito por

“PAZ E AMOR”

Antes adversários políticos venais, hoje, o clima entre o governador Mauro Carlesse e a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, é de “paz e amor”.
Os dois estão conectados administrativa, política e pessoalmente.

É bom os palmenses e tocantinenses irem se acostumando com esta imagem dos dois, juntos. A tendência é de que ela se repita por muitas e muitas vezes.
Aos incrédulos, é bom rever seus conceitos. Carlesse e Cinthia estão juntinhos, juntinhos.
Será que ainda resta dúvida?

 

ÚLTIMO DIA PARA O TSE DECIDIR SOBRE CARLESSE

O Tribunal Superior Eleitoral tem até este dia seis de maio para decidir sobre o parecer do relator na ação movida pelo Ministério Público Eleitoral, que pede a ilegibilidade do Governador Maro Carlesse e do seu vice, Wanderlei Barbosa.

O parecer do relator foi pela aceitação parcial da ação, o que significa uma pena de multa de até cinco salários mínimos, sem, porém, tirar-lhes os direitos políticos, deixando os dois aptos para concorrer a qualquer cargo nas eleições majoritárias do ano que vem.

Se a maioria dos ministros seguir o voto do relator, esse será o destino dos dois, o que deixaria a oposição em maus lençóis.

 

DORINHA “NO MATO SEM CACHORRO”

A deputada federal Dorinha Seabra se colocou naquele tipo de situação que costumamos chamar de “no mato sem cachorro”, politicamente falando.
O caso é que Dorinha resolveu seguir, politicamente, o então, todo poderoso ex-presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, e se posicionou contra as decisões do partido (DEM) e contra o candidato apoiado pelo Palácio do Planalto, deputado Arthur Lira e, não satisfeita, votou quatro vezes contra os interesses do presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto isso, no Tocantins, deu “um canto de carroceria” ao governador Mauro Carlesse, que ingressou no partido por meio de articulações do também deputado federal Carlos Gaguim, quando o prometido para Carlesse era o comando do DEM no Tocantins.

Dorinha se aproximou da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, emplacou uma aliada na secretaria da Educação, mas, agora, com a aproximação entre o Palácio Araguaia e o Paço Municipal, sua aliada foi colocada no “congelador” da prefeitura, sem autonomia nem poder de comando.

Agora, Dorinha está sem o apoio do governo federal, sem o apoio do governo estadual e sem o apoio da prefeita do maior colégio eleitoral do Tocantins, e será obrigada a “se virar nos trinta” para garantir sua reeleição, em um ambiente onde muitos bons nomes, os chamados “papa mandatos”, estão sendo ventilados para concorrer à uma das oito vagas de deputado federal.

Ou seja, ao invés de se fortalecer, Dorinha Seabra ficou sem retaguarda, e o jogo eleitoral de 2022 será pesado!

 

DULCE MIRANDA RECEBE ARLINDO DA REBRAM

O presidente do MDB de Porto Nacional, Arlindo da Rebram, foi recebido nesta quarta-feira (5), pela deputada federal Dulce Miranda, em Palmas.
A pauta do encontro foi o fortalecimento do MDB em Porto Nacional e Região, por meio de articulações já colocadas em prática por Arlindo.

A intenção do portuense é levar a deputada federal para participar de algumas reuniões para que ela interaja, pessoalmente, com as lideranças da Região Central do Tocantins, e trace estratégias para buscar recursos federais para os municípios, por meio de convênios e parcerias.

 

13 MIL INSCRITOS NO “CARTÃO DA FAMÍLIA”, EM PALMAS

Mais de 13 mil pessoas se inscreveram para receber o auxílio financeiro criado pela Prefeitura de Palmas, até a manhã desta quinta-feira (5). O benefício do Cartão da Família é de R$ 200 mensais e será pago por três meses consecutivos para moradores da capital afetados pela pandemia. A inscrição segue até a próxima sexta-feira (7).

Após o término das inscrições a Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes) fará uma análise técnica e publicará a lista provisória de aprovados. A expectativa do município é atender 15 mil famílias com o benefício.

O dinheiro será usado exclusivamente na compra de comida em estabelecimentos cadastrados que vão aceitar o cartão. Quem quiser se inscrever precisa preencher um formulário online, concordar com a declaração e juntar os documentos listados no site.

Os moradores que tiverem o pedido negado por algum motivo poderão pedir reavaliação após um prazo de três dias. Os pedidos de recurso devem ser enviados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. em formulário padrão, juntamente com a documentação complementar.

 

MPE VÊ IRREGULARIDADES EM CONTRATO DA PREFEITURA DE PALMAS

O Ministério Público do Tocantins encontrou indícios de irregularidades em um contrato entre a Prefeitura de Palmas e uma empresa especializada na digitalização de processos. O contrato, de mais de R$ 62 milhões, foi fechado em março, quando a cidade entrava no pior momento da pandemia de Covid-19. O MP quer que a licitação seja anulada.

A promotoria afirma que há indícios de que a licitação pode ter sido direcionada a uma empresa e realizada com sobrepreço. A 9ª Promotoria de Justiça afirma que o caso também é investigado pelo Tribunal de Contas do Estado e que as empresas que participaram da concorrência teriam "apresentado propostas com preços semelhantes e muito elevados".

 

DISTRITÃO EM DISCUSSÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Com uma Reforma Política em pleno desenvolvimento, definitivamente não é hora de se filiar a qualquer legenda.

O presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira colocou em discussão a prometida Reforma Política com Distritão, que, se passar na Câmara, pode ser engavetado no Senado, ou simplesmente rejeitado. O prazo limite será dia três de outubro.

Até lá, será um “abacaxi para ser descascado com os dentes”, pois os partidos nanicos podem desaparecer, assim como os que não têm uma bancada volumosa de parlamentares terão que se fundir para evitar a “degola” cláusula de barreira que rege a distribuição do Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV e dos recursos partidários para custear a manutenção das legendas e o fundo de campanha.

Logo, se há partidos, praticamente, com dias contados, não é hora de pensar em se filiar ou mudar de legenda.

Quem avisa, amigo é.

 

 

 

 

MINISTÉRIO CONFIRMA ERRO COM VACINAS

O Ministério da Saúde confirmou ter divulgado informações imprecisas, e acima da realidade, sobre a contratação de 560 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Em ofício publicado no dia 12 de abril deste ano, a equipe do ministro Marcelo Queiroga admitiu ter comprado apenas metade dos imunizantes que foram informados pela pasta em peças publicitárias publicadas nas redes sociais e encaminhadas à imprensa.

Em resposta ao requerimento de informação apresentado pelo deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR), que cobrou esclarecimentos sobre as propagandas do governo federal, a pasta da Saúde admitiu ter superestimado o número real de doses adquiridas.

O gabinete do ministro Queiroga explica na resposta ao requerimento que o montante de 560 milhões de doses anunciadas incluía "outras 281.889.400 doses (que) estão em fase de negociação", portanto, sem acordo de compra definido, mas que foi apresentado pelo governo federal como parte do estoque de vacinas adquiridas.

 

O QUE HÁ, REALMENTE, NO “ESTOQUE”

O ministério da Saúde detalhou as vacinas adquiridas até o momento, sendo 100 milhões de doses da Coronavac, 100 milhões da Pfizer, 38 milhões da Janssen, 20 milhões da Covaxin, 12 milhões da Astrazeneca e 10 milhões da Sputnik V.

Ainda segundo o ministério, as 281 milhões de doses pendentes para completar a proposta de 560 milhões estão sendo negociadas com a Oxford/Astrazeneca (210 milhões de doses), Sinovac (30 milhões), Covax Facility (41 milhões) e ainda há expectativa de que 13 milhões de doses possam ser fornecidas pela farmacêutica Moderna.
A resposta ao requerimento do deputado Fruet foi assinada pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz, no dia 12 de abril. As informações, no entanto, só puderam ser apreciadas pela Câmara nesta segunda-feira, ainda dentro do prazo de 30 dias para que o requerimento de informações fosse devolvido com os dados solicitados.

 

DEPOIMENTO DE TEICH

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich, em depoimento à CPI da Covid-19, lembrou do clima "tenso de politização" que existia, segundo ele, quando assumiu a titularidade da pasta em abril do ano passado, nos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

"Quando eu entrei, existia um clima de politização e disputa muito grande, era um clima muito tenso. Então eu via que as coisas que eu falava, elas eram mais usadas do que ouvidas. Então existiu ali um primeiro momento em que a ideia era só tentar diminuir um pouco a tensão. Esse momento é o momento em que eu tomo mais um pouco do conhecimento do dia a dia do ministério", disse Teich durante depoimento à CPI da Covid.

Teich comentou também que não teve acesso à carta que foi entregue pelo seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, ao presidente Bolsonaro. Nela, Mandetta alertou o presidente sobre o número de mortes pela covid-19 que o Brasil alcançaria caso o Planalto não seguisse as recomendações do Ministério da Saúde - o que ocorreu.

 

EUA VAI DOAR VACINAS AO BRASIL


Pressionado a ampliar a ajuda contra covid-19 a outros países, o governo de Joe Biden prometeu fornecer ao Brasil medicamentos para intubação no valor de US$ 20 milhões (cerca de R$ 105 milhões). A parceria está em discussão entre os dois governos, que também negociam a possibilidade de os americanos enviarem doses da vacina da AstraZeneca.

A ajuda com medicamentos foi informado pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. "Esse apoio está sendo oferecido para compensar os surtos de abastecimento global e permitir que o Brasil receba medicamentos suficientes para atender às suas necessidades imediatas. O esforço está em andamento, ainda não foi finalizado, mas estamos trabalhando em parceria com o governo do Brasil", disse Psaki.

 

VOTO DE PAPEL?

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a criação de uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o voto auditável.
A decisão se deu por meio de Ato da Presidência da Câmara, lido por Lira logo após o encerramento da sessão plenária desta terça-feira, 4. O colegiado terá 34 membros titulares e o mesmo número de suplentes. A PEC 135/2019 é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) e determina a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos.

 

CIRO ELEGE LULA COMO “ALVO”


Em novos vídeos produzidos pelo marqueteiro João Santana para o PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, apontado como candidato à Presidência em 2022, escolheu os ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) como alvos. "O Brasil era a sexta maior economia do mundo. Com Dilma virou a nona e com Bolsonaro a 12°. Precisa dizer mais?", disse o pedetista na gravação mais recente, que foi divulgada ontem nas redes sociais.

Em outra mensagem, o ex-ministro disse que Lula "deu pouco para os pobres e muito para os ricos". As gravações foram divulgadas nos canais do ex-presidenciável e do PDT no momento em que Lula está em Brasília para se reunir com lideranças de vários partidos.

 

GILMAR MENDES QUE FISCALIZAR PENITENCIÁRIAS


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou nesta segunda, 3, a realização de uma audiência pública para discutir a fiscalização do sistema penitenciário brasileiro. A medida foi adotada na esteira da decisão referendada pela Segunda Turma que em outubro do ano passado concedeu prisão domiciliar aos detentos provisórios responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência. A data provável da audiência é 14 de junho.

Segundo Gilmar, a audiência deve focar, entre outros pontos, na questão do Estado de Coisas Inconstitucional (ECI) do sistema penitenciário brasileiro e os impactos da superlotação carcerária. "Também será avaliada, ao final da audiência, a possibilidade de criação de comissão de acompanhamento das medidas de implementação desta ordem coletiva e de enfrentamento à questão da superlotação carcerária", anotou o ministro.

 

MILITARES “NA ATIVA” EM REDES SOCIAIS


Pesquisa feita em contas de 115 militares da ativa ligadas ao ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas localizou 3.427 tuítes de caráter político-partidário, entre abril de 2018 e abril de 2020. Eles estavam nas contas mantidas na rede social por 82 integrantes das Forças Armadas, entre os quais 22 oficiais-generais - 19 generais, dois almirantes e dois brigadeiros.

São casos como o do coronel Ricardo. Era 7 de outubro de 2018, dia do primeiro turno da eleição presidencial, quando a conta do militar no Twitter fez propaganda do então candidato Jair Bolsonaro: "É dia de mudar o Brasil. Vote consciente. Brasil acima de tudo! Deus acima de tudo!" Outro oficial - um tenente-coronel de Cavalaria - escreveu:

#MitoPrimeiroTurno.

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 07:23 Escrito por