Estado registrou no domingo mais seis novas mortes, totalizando 346 óbitos ocasionados pela doença. Dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde
Com Assessoria
555 mortes causadas pela Covid-19 foram registradas nas últimas 24 horas no Brasil, de acordo com o boletim oficial do Ministério da Saúde deste domingo (26). Ao todo, a doença já foi a causa de 87.004 óbitos no país, além de 2,4 milhões de casos confirmados, sendo 24.578 registrados de ontem para hoje.
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Ainda segundo a atualização, a taxa de letalidade permanece em 3,6%. Já a taxa de mortalidade, que aponta o impacto dos óbitos a cada 100 mil habitantes, é de 41,4. Atualmente, o Brasil é o segundo país mais atingido pela Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
São Paulo segue como o estado mais atingido pela doença no país, liderando tanto o número de casos (483.982) quanto os óbitos causados pela doença (21.606). Já o segundo estado com mais casos é o Ceará (162.085), seguido pelo Rio de Janeiro (156.325).
No Tocantins
No Estado foram registrados 849 novos casos de coronavírus e mais seis mortes de pacientes que estavam com Covid-19 neste domingo (26), segundo os dados divulgados no boletim epidemiológico. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), agora o estado soma 21.767 diagnósticos e 346 óbitos.
Neste domingo (26) foram registrados 156 novos casos em Palmas. A capital chegou ao total de 4.503 confirmações e 33 mortes.
Segundo a SES, também foram registrados novos casos da doença em Paraíso Do Tocantins (59), Alvorada (47), Porto Nacional (37), Pium (19), Colinas Do Tocantins (12), Guaraí (12), Pau D'arco (12), Darcinópolis (10), Gurupi (10), Tocantinópolis (10), Araguatins (9), Formoso Do Araguaia (9), Pedro Afonso (9), Ponte Alta Do Tocantins (8), Augustinópolis (7), Cariri Do Tocantins (5), Dueré (5), Lagoa Da Confusão (4), Nova Olinda (4), Santa Rosa Do Tocantins (4), São Bento Do Tocantins (4), Fátima (3), Fortaleza Do Tabocão (3), Sampaio (3), Xambioá (3), Araguanã (2), Chapada De Areia (2), Combinado (2), Conceição Do Tocantins (2), Dianópolis (2), Natividade (2), Novo Jardim (2), Riachinho (2), Abreulândia (1), Aguiarnópolis (1), Araguacema (1), Bernardo Sayao (1), Brasilândia Do Tocantins (1), Carmolândia (1), Colmeia (1), Goianorte (1), Luzinópolis (1), Miranorte (1), Nazaré (1), Palmeirante (1), Paranã (1), Rio Dos Bois (1), Santa Tereza Do Tocantins (1), São Salvador Do Tocantins (1), Sucupira (1), Talismã (1) e Tocantínia (1).
Na carta, os sacerdotes acusam Bolsonaro de usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito
Por Luiz Calcagno
Um grupo de 152 arcebispos, bispos e bispos eméritos da Igreja Católica assinaram uma carta se posicionando contra o governo de Jair Bolsonaro. O texto estava em análise por um conselho da Confederação Nacional dos Bispos do brasil (CNBB), mas vazou este domingo (26/7). Na carta, os signatários pedem uma união por um diálogo antagônico às ações do governo.
Especificamente, chamam para “um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com "terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos”.
Na carta, os sacerdotes acusam Bolsonaro de usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito. “Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?”, questionam. Em outros dois trechos da carta, os bispos falam do desprezo do governo pelos direitos humanos e, também, “pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia”.
“Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde (...)”, argumenta o grupo.
O texto foi revelado pela Folha de São Paulo. Após o vazamento, a CNBB se isentou do conteúdo da carta, que disse ser “de responsabilidade dos signatários”. Por e-mail, o Planalto informou que não comentará a carta dos bispos.
Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
Por Wendy Almeida
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Covid19 mensal estima que em junho, cerca de 120 mil tocantinenses (7,6% do total da população no estado) tiveram sintomas de síndrome gripal. Em maio, o número foi maior, 148 mil pessoas (9,4%). Porém, cerca de 14,1 mil apresentaram sintomas conjugados que podiam estar mais associados à Covid19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Frente a maio (13,4 mil), o crescimento foi de 5,2%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 24, dados do mês de junho da PNAD Covid19. A pesquisa foi coletada por telefone e perguntou nos domicílios selecionados se na semana anterior a entrevista, algum morador apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular.
Muitos estudos na área da saúde identificaram sintomas que podem estar associados à Covid19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, o IBGE conjugou os mesmos para apresentar um indicador síntese. Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
Outros resultados
Dos tocantinenses que relataram ter apresentado algum dos 12 sintomas de síndromes gripais, apenas 24% (29 mil pessoas) procuraram estabelecimento de saúde na rede pública ou privada, em busca de atendimento. Em maio, 27 mil (18,6%) foram ao médico. Do grupo com sintomas conjugados, 8 mil procuraram assistência. Comparando esses resultados com os do mês de maio (7 mil pessoas), percebe-se que mais pessoas têm buscado atendimento.
Conforme a pesquisa do IBGE, no mês de junho, do total de domicílios existentes no estado (cerca de 480 mil), em 11 mil pelo menos um morador estava com sintomas conjugados associados à Covid19. Considerando os 129 mil domicílios em que residia algum idoso, a estimativa é de que em 4 mil deles pelo menos um morador apresentava sintomas. Esse número dobrou (8 mil), quando se considerou os lares em que não morava idoso.
Outra categoria pesquisada na PNAD Covid foi a do plano de saúde. Segundo os dados coletados, 219 mil tocantinenses, cerca de 14%, contam com a assistência hospitalar e médica privada. O restante da população, 1,3 milhão (86%), em geral, depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Comparado a maio (250 mil ou 15,9%), houve queda no número de pessoas beneficiárias de plano de saúde no estado.
Cenário nacional
Assim como no Tocantins, em todo país caiu o número de pessoas que referiram ter algum sintoma de síndrome gripal. A PNAD Covid estima que em junho 15,5 milhões de pessoas (ou 7,3% da população) tiveram algum dos sintomas, no mês anterior foram 24 milhões de brasileiros (11,4%). Em termos do indicador síntese também houve queda, 2,4 milhões de pessoas (ou 1,1% da população) apresentaram sintomas simultâneos que podiam estar associados à doença, contra 4,2 milhões em maio (2,0% da população).
A região Norte apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (8,9% ou 1,6 milhão de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (3,1% ou 564 mil pessoas). Por outro lado, Centro-Oeste teve o menor percentual, 6,4%, de pessoas com algum sintoma e o Sul o menor, 0,4%, para pessoas com sintoma conjugado. Frente a maio, houve queda em todas as regiões no percentual do grupo que referiu algum sintoma. Em relação ao indicador síntese, somente no Centro-Oeste foi verificada uma variação maior (de 0,4% para 0,9%).
Caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida
Por iG Último Segundo
O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que fosse libertado o empresário José Seripieri Júnior, fundador e ex-presidente da administradora de planos de saúde Qualicorp. Ele foi detido na última terça (21), na Operação Paralelo 23, que investiga o senador José Serra (PSDB-SP) por suposto caixa dois de R$ 5 milhões nas eleições de 2014.
A decisão, divulgada nesta sexta (24), atendeu a um pedido do advogado do empresário, Celso Vilardi, e adiantou o fim da prisão provisória.
As investigações da Lava Jato eleitoral, que levaram Seripieri à prisão, indicam que o empresário teria repassado a quantia milionária ao tucano por meio de 'estrutura financeira e societária' que ocultou as transferências das autoridades e órgãos de controle.
O caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida. Segundo a Polícia Federal, Elon admitiu que Seripieri fez três pagamentos , em setembro de 2014, para custeio de despesas de campanha de José Serra ao Senado Federal. As fraudes teriam sido omitidas por notas fiscais falsas, que detalhariam aquisição de licença de software e contratação de serviços gráficos que jamais foram realizados.
A Justiça acatou pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e expediu, na quinta-feira, 23, liminar que obriga o Estado do Tocantins a instalar uma barreira sanitária na Rodovia TO-050, na divisa do Tocantins com o Goiás, entre as cidades de Arraias e Campos Belos. A intenção é conter a disseminação do novo coronavírus.
Com Assessoria
O prazo para instalação deste serviço é de 10 dias, contados a partir da notificação. Em caso de descumprimento, a gestão fica sujeita ao pagamento de multa diária de R$ 5 mil, limitada a até R$ 50 mil, sem prejuízo das outras sanções civis, criminais e administrativas imputáveis ao chefe do Poder Executivo estadual.
A liminar especifica que a barreira sanitária deve ter funcionamento contínuo e estar estruturada com presença de profissionais da Vigilância Sanitária Estadual, profissionais da saúde e integrantes da Polícia Militar, para garantir segurança.
Ainda é determinado que o espaço deve dispor de veículos automotores, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes, máscaras de proteção facial para distribuição, termômetros, testes rápidos de Covid-19 e materiais para higienização, inclusive de veículos.
A instalação da barreira foi requerida pelo promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega, da Comarca de Arraias, em ação civil pública proposta no dia 2 deste mês.
A ação lembra que a instalação desse tipo de barreira em pontos estratégicos das divisas do Estado é prevista no próprio Decreto nº 6092/2020, publicado pelo Estado do Tocantins, porém informa que o Ministério Público enviou comunicações à administração estadual, solicitando informações e esclarecimentos sobre a implementação deste serviço na TO-050, sem ter recebido qualquer resposta.
Ao sustentar a necessidade da barreira sanitária, o membro do Ministério Público considerou que o número de casos de Covid-19 vem aumentando tanto na região sudeste do Tocantins quanto nas próprias cidades de Arraias e de Campos Belos, segundo os informes epidemiológicos. Também lembrou que a situação de falta de medidas preventivas, como a instalação de barreira sanitária estadual, se agrava se for considerada a inexistência de estrutura mínima do Hospital Regional de Arraias para o atendimento de pacientes com Covid-19, sendo esta unidade hospitalar referência para um total de sete municípios.
A barreira sanitária serve como ponto para ações de orientação, prevenção, segurança e fiscalização, destinadas a conter o avanço do novo coronavírus.