Norte e Nordeste do país foram as regiões mais prejudicadas; diminuição da renda das outras fontes e concessão do auxílio-emergencial são alguns dos responsáveis por esse resultado

 

Por Jovem Pan

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 10, dados que mostram que o rendimento médio mensal domiciliar caiu 6,9% no segundo ano da crise provocada pela pandemia de Covid-19, passando de R$ 1.454 em 2020 para R$ 1.353 em 2021. Este é o menor valor da série histórica, iniciada em 2012, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os estados do Norte e Nordeste foram os mais prejudicados, apresentando queda de 9,8% e 12,5%, respectivamente, enquanto o Sul e Sudeste continuaram sendo os locais com maiores rendimentos (R$ 1.656 e R$ 1.645, respectivamente). Essa redução pode estar associada a ausência de renda extra, exceto as do aluguel, e a queda do rendimento médio do trabalho, explica a analista de pesquisa do IBGE, Alessandra Scalioni, que também aponta a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas em 2021 como uma das principais causas.

 

Não foi só esse resultado que chama atenção, a queda no percentual de pessoas com algum rendimento também caiu. Saiu de 61% para 59,8%, retornando ao percentual de 2012, o menor da série. O rendimento médio mensal é calculado considerando pessoas que tenham algum tipo de rendimento, não importa qual seja ele. Agora, o domiciliar per capita considera a divisão do rendimento das pessoas que efetivamente o recebem entre as demais que vivem sob o mesmo teto.

 

O relatório do IBGE também apontou cinco tipos de renda que estão no nível mais baixo da série histórica, sendo que dois deles, Aposentadoria e Pensão e Outros rendimentos, apresentaram menor valor médio mensal. Desta forma, o item “Outras fontes”, que engloba, além desses, Aluguel e arrendamento (R$ 1.814) e Pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (R$ 667), teve média de R$ 1.348, também atingindo o valor mais baixo.

 

Para Scalioni, a inflação pode ser apontada como uma das responsáveis por essas quedas, uma vez que os valores da aposentadoria acompanham o reajuste do salário-mínimo e grande parte dos aposentados ganha o piso. “Como os reajustes não estão compensando a inflação, é natural essa perda de valor”, afirma a analista. Esses resultados contribuíram para o aumento da desigualdade de renda no país. Após relativa estabilidade em 2019 (0,544) e queda em 2020 (0,524), o índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar por pessoa aumentou em 2021, voltando ao patamar de dois anos antes (0,544). Quanto maior o Gini, maior a desigualdade.

 

Entre 2020 e 2021, todas as regiões apresentaram um aumento, mas o destaque fica novamente com o Norte e Nordeste onde “o recebimento do auxílio-emergencial atingiu maior proporção de domicílios durante a pandemia e que, por isso, podem ter sido mais afetadas com as mudanças no programa ocorridas em 2021”, explica Scalioni. Ou seja, no segundo ano de pandemia, o 1% da população brasileira com renda mais alta teve rendimento 38,4 vezes maior que a média dos 50% com as menores remunerações.

 

*Com informações do IBGE

 

 

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 16:14 Escrito por O Paralelo 13

Presidente norte-americano criticou republicanos e disse que plano do partido é “aumentar impostos” sobre a classe média

Por Guilherme Valle

 

Se por um lado é animador que a inflação americana tenha registrado a primeira desaceleração em oito meses, por outro o CPI — índice oficial do país — segue “inaceitavelmente alto”. É mais ou menos assim que começa a nota da Casa Branca que trata da variação de preços ao consumidor em abril.

 

O indicador, divulgado hoje, revelou alta de 0,3% no mês. No acumulado de 12 meses, a alta é de 8,3%, muito distante da meta da autoridade monetária — que é de 2%.

 

Joe Biden aproveitou a ocasião para reiterar sua confiança no Federal Reserve, que, segundo ele, “desempenha um papel fundamental no combate à inflação no nosso país”.

 

E os acenos não pararam por aí: a Casa Branca também agradeceu ao Senado por aprovar a indicação de Lisa Cook para integrar a direção da autoridade monetária, mas não sem antes reafirmar a independência do Banco Central norte-americano.

 

Além disso, o diagnóstico da Casa Branca para a situação dos preços parece coincidir com o que pensa Jerome Powell, presidente do BC americano. Segundo Joe Biden, a economia norte-americana é forte e o mercado de trabalho também; contudo, a inflação alta representaria a maior ameaça para estas virtudes.

 

Além do Fed

Joe Biden também tratou de outras frentes empregadas no combate à inflação, com ênfase na redução do custo de vida das famílias e na redução do déficit público.

 

Segundo ele, depois de derrubar o déficit em US$ 1,5 trilhão nos sete primeiros meses do calendário fiscal, sua administração estaria em curso para bater o recorde de redução de déficit em um ano.

 

Além disso, o déficit no orçamento público já é menor do que o observado no mesmo período de 2019, ainda antes da pandemia.

Alfinetando os adversários

Apesar de enxergar avanços, Joe Biden não perdeu a oportunidade de cutucar seus adversários.

 

O primeiro alvo foi o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem o presidente dos Estados Unidos atribuiu a responsabilidade por parte da escalada nos preços.

 

Depois, foi a vez dos republicanos. Segundo Biden, o único plano dos congressistas do partido adversário para combater os aumentos nos preços seria cobrar mais impostos de famílias, o que reduziria ainda mais seu poder aquisitivo.

 

Por fim, o presidente dos Estados Unidos também cobrou os oposicionistas pela aprovação de leis que permitam ao país reduzir impostos para as famílias, reduzir o déficit do orçamento público e fabricar mais itens internamente, gerando empregos e renda no país.

 

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 16:12 Escrito por O Paralelo 13

Na Cúpula das Américas, presidente disse esperar que jornalista indigenista sejam resgatados com vida

 

Por: Lis Cappi

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta 6ª feira (10.jun), que o governo federal faz uma "busca incansável" pelos desaparecidos no Amazonas. A declaração foi dada em discurso na Cúpula das Américas, e vem em um período de pressão internacional contra o mandatário pelo desaparecimento do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira.

"Desde o primeiro momento, naquele domingo, as nossas forças armadas e polícia federal têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida", disse.

 

Mais cedo, o Alto Comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos pediu que o governo brasileiro redobre os esforços nas buscas pelos desaparecidos, citando a necessidade de urgência no processo.

 

É a segunda vez em que Bolsonaro fala sobre o desaparecimento no Amazonas desde que chegou aos Estados Unidos. Em declaração à imprensa, dada quando chegou no hotel em Los Angeles, na 5ª feira (9.jun), o líder do Executivo disse não ter notícias sobre o paradeiro dos dois, e voltou a afirmar que estavam em "uma aventura", e que "lamenta pelo pior".

 

Agronegócio

 

Bolsonaro também falou sobre o principal tema relacionado ao Brasil durante a Cúpula: o desmatamento. Entre as declarações, disse que o agronegócio "não precisa da região Amazônica para se expandir", e que o governo federal tem atuado contra a exploração de madeira ilegal na floresta.

 

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 16:10 Escrito por O Paralelo 13

O mercado financeiro melhorou as projeções para o resultado primário das contas do governo federal em 2022 pelo sexto mês consecutivo, mostrou relatório Prisma Fiscal divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, indicando também uma redução na previsão para a dívida bruta no ano

 

Por Bernardo Caram

De acordo com o documento, que capta projeções de agentes de mercado para as contas públicas, a expectativa para o resultado primário do governo central neste ano ficou em déficit de 11,938 bilhões de reais, ante rombo de 21,346 bilhões de reais projetado em maio. O número do mês anterior diverge dos 22,053 bilhões de reais apresentados no relatório de maio, segundo a pasta, por conta de uma instabilidade no sistema que atrasou o acesso de algumas instituições.

 

As revisões das projeções para resultados mais positivos em 2022 começaram em janeiro, quando os agentes de mercado melhoraram a previsão de rombo fiscal neste ano de 95,5 bilhões de reais para 88,7 bilhões de reais. Todos os resultados seguintes trouxeram perspectivas melhores para as contas públicas.

 

As projeções do mercado para o resultado primário refletem uma melhora nas expectativas para a receita líquida do governo neste ano, com ampliação de 1,738 trilhão de reais no relatório anterior para 1,762 trilhão de reais na pesquisa deste mês. Houve elevação menos intensa na estimativa da despesa total do governo, de 1,757 trilhão de reais para 1,770 trilhão de reais.

 

Com a melhora nos dados, os analistas consultados pela pasta reduziram a expectativa para a dívida bruta do governo geral em 2022 para 78,90% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 80,05% na pesquisa de maio.

O governo vem registrando recordes de arrecadação em meio à retomada da atividade econômica, alta da inflação e disparada dos preços de combustíveis. A equipe econômica tem afirmado que a estratégia do momento é converter esse ganho de receitas em cortes de tributos.

 

As estimativas fiscais do mercado vieram melhores mesmo após o corte de PIS/Cofins de combustíveis, a redução de 35% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para uma série de produtos e cortes de tarifas de importação.

 

Para 2023, as projeções de mercado indicam déficit primário de 24,764 bilhões de reais no governo central, ante 28,206 bilhões de reais na estimativa trazida pelo relatório anterior.

 

A dívida bruta no ano que vem, segundo os prognósticos, deve ficar em 81,75% do PIB, ante 83,23% previstos no mês passado.

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 16:07 Escrito por O Paralelo 13

Mais uma vez o senador Eduardo Gomes mostra porque é uma pessoa respeitada, admirada e é considerado um político leal, confiável e “de palavra” por todos os que convivem com ele, dentro e fora do ambiente político

 

Por Edson Rodrigues

 

Em entrevista exclusiva ao jornalista Cléber Toledo, Eduardo Gomes pôs fim à todas as especulações de que poderia assumir a candidatura ao governo do Estado pelo PL, partido que preside, no Tocantins: “não serei candidato porque nosso partido já tem um candidato ao governo, e o nome dele é Ronaldo Dimas”, completando que não é homem de mudar de lado de acordo com as circunstâncias, ao afirmar que não dará “cavalo de pau” neste processo eleitoral.

 

Eduardo Gomes, considerado um dos melhores articuladores políticos em atividade no Tocantins, garantiu que o nome de Ronaldo Dimas é a melhor opção para assumir o comando do Estado a partir de 2023, pois já provou ser um grande administrador, ao governar a cidade de Araguaína, a segunda maior do Tocantins por dois mandatos consecutivo, eleger seu sucessor e a imensa maioria na Câmara Municipal.  Gomes foi mais além, e disse que Dimas, mesmo sem grandes movimentações, já lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo, apesar de sofrer “bullying político” de lideranças que, sem condições de enfrenta-lo em projetos e desempenho, tentam desqualifica-lo, politicamente.  Gomes também citou a dependência do Palácio Araguaia por parte dos prefeitos, que não podem declarar apoio a Dimas por necessitarem estar bem como o governo do Estado para receber investimentos em seus municípios, afirmando que “após o dia dois de julho, as condições se igualam para os candidatos ao governo. Não haverá mais a possibilidade de o Palácio Araguaia ter esse tipo de influência sobre os prefeitos, pois a Justiça Eleitoral não permite mais nomeações ou repasse de recursos.  Então, todos os pré-candidatos ao governo estarão em pé de igualdade”.

 

DEDICAÇÃO PELO TOCANTINS

Eduardo Gomes ressaltou, também, que, no momento, ainda está envolvido com as questões que envolvem os preços dos combustíveis, em que precisa auxiliar o governo de Jair Bolsonaro, de quem é líder no Congresso Nacional, a encontrar uma maneira de fazer com que os cidadãos paguem um valor justo, coerente e “menos salgado”, articulando a implantação de medidas que coloquem a política de preços da Petrobras em consonância com a situação do povo brasileiro.

 

Após essa tarefa estar cumprida, Gomes acredita que até o próximo dia 20 deve “fixar acampamento” no Tocantins para se dedicar à composição final do grupo político que irá apoiar a candidatura de Ronaldo Dimas ao governo do Estado, garantindo aos eleitores a possibilidade de escolher seu candidato pela competência, pela capacidade e pela vontade de fazer um Tocantins diferente e melhor.

 

SEGUNDO TURNO

Com todos esses componentes, já está claro que as eleições de dois de outubro serão decididas a posteriori, em um segundo turno, pois, antes mesmo de iniciado, oficialmente, o processo eleitoral, as surpresas em relação às candidaturas e à manutenção delas vêm mudando o panorama a cada semana, levando a escolha dos eleitores a ser formulada visando o candidato que deseja, não o partido ou a ideologia, fazendo com que a questão partidária seja apenas uma formalidade para garantir o registro da candidatura, tempo no horário obrigatório de Rádio e TV  e acesso ao Fundo de Campanha, coisas que, sozinhas, não garantem vitória, mas influenciam no desempenho do candidato, não do partido.

 

Vale lembrar que os, até agora, quatro candidatos ao Palácio Araguaia – Ronaldo Dimas, Wanderlei Barbosa, Paulo Mourão e Osires Damaso – precisam manter um clima de muito respeito entre si, pois o segundo turno é inevitável e, quem chegar à essa etapa da eleição, precisará do apoio de quem não conseguiu, ou seja, não dá para fechar portas, pois, mais à frente, elas precisarão estar abertas ao diálogo e à articulação.

 

XINGAMENTOS E DENUNCISMO

Os eleitores já demonstraram que estarão analisando os projetos de governo, planos de ação e a capacidade de cada candidato antes de definir seu voto, sem levar em consideração a ideologia do partido ao qual o candidato esteja filiado, uma vez que já se começa a ver “elefantes voando” no ambiente político das negociações e ajustamentos, por parte de quem ainda acha que o eleitor é bobo.

 

Os eleitores já deixaram claro que o tempo da campanha política feita à base de xingamento e denuncismo fazem parte do passado. O que o eleitor deseja são propostas e planos de governo que demonstrem preocupação e vontade de sanar as mazelas história e as demandas pontuais.  Os debates serão cruciais para que o eleitor saiba quem é quem nesta eleição para o governo, que marcará o fim dos valentões e dos levianos.

 

E o eleitor, caros candidatos, pode até parecer, mas, de bobo não tem nada.  Muitas surpresas vão sair das urnas em dois de outubro.

 

Quem avisa amigo é.

 

Por hoje é só!

 

 

 

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 07:31 Escrito por O Paralelo 13