Obra está em fase final de licitação com previsão para início na segunda quinzena de maio
Por Talita Melz
Durante agenda oficial em Pium, neste sábado, 7, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, reforçou o compromisso do Governo do Tocantins quanto à destinação de recursos na ordem de R$ 2 milhões para as obras de infraestrutura no município, por meio do Programa de Fortalecimento da Economia e Geração de Empregos.
"Precisamos cada vez mais trabalhar em parceria com nossos prefeitos para fazer com que as cidades fiquem com uma infraestrutura melhor, e que sua população possa usufruir desses benefícios e com mais qualidade de vida. Em Pium temos parceria com a prefeitura do município e estamos transferindo recursos para obras de pavimentação", destacou o Governador.
O governador Wanderlei Barbosa ressaltou que a cidade de Pium já recebeu a primeira parcela do programa, que destina R$ 2 milhões, para cada um dos 139 municípios, para construção de equipamentos públicos e obras de infraestrutura. "Já começamos a pagar a segunda parcela para os municípios que já estão alavancando nos trabalhos para que as obras não parem", declarou.
Em Pium, a gestão municipal optou por investir os R$ 2 milhões em pavimentação de vias públicas. "Dos R$ 2 milhões, recebemos a primeira parcela de R$ 666,6 mil, a licitação está em fase final", relatou o prefeito de Pium, Dr. Valdemir Barros.
A previsão da gestão municipal é que as obras comecem a partir da metade de maio. "Tudo aquilo que temos procurado o Governo do Tocantins para auxiliar temos tido retorno. O que o governador Wanderlei vem se propondo a fazer para auxiliar a infraestrutura das cidades está caminhando", afirmou o prefeito.
Na oportunidade, o Governador participou de um tradicional evento no município que já chega a sua 12ª edição. Foram aproximadamente 4 mil espigas de milho vindas da horta, em forma de mandala, do município, transformadas em pamonhas doce e salgadas. A confraternização, promovida para reunir produtores, empresários, políticos, produtores e a comunidade da zona rural.
Ao lado do prefeito Dr. Valdemir Barros e comunidade, prestigiando neste sábado, 8, da animada e tradicional pomonhada no município de Pium
Feira tem expectativa de reunir cerca de 120 mil visitantes e funcionará das 9 às 19 horas
Por Hérica Rocha
A 22ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2022), que ocorrerá de 10 a 14 de maio, no Parque Agrotecnológico do Tocantins, na rodovia TO-050, saída para Porto Nacional, terá o horário de funcionamento das 9 às 19 horas, para o público visitante durante os dias da feira. A expectativa é que cerca de 120 mil pessoas circulem pelo parque nos cinco dias de evento.
Considerada a maior feira de agrotecnologia da região Norte do país, os visitantes que forem à feira terão acesso a palestras que irão ocorrer nos auditórios, Beija-flor e Jaburu, e ainda poderão conferir palestras, minicursos, rodas de conversa e exposição de pesquisas, projetos e tecnologias do agro, nos pavilhões da feira.
A feira terá a participação de empresas e instituições governamentais ligadas a pesquisas de campo no segmento agropecuário e serão apresentadas, em vitrines, as inovações tecnológicas. Contará ainda com uma rádio exclusiva com programação durante todos os dias, com entrevistas, destaques e informações sobre a feira. Além dos estandes, vitrines e pavilhões, a feira terá estacionamento amplo, banheiros, restaurante e lanchonetes.
Agrotins
A 22ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2022), com o tema Integrar: Intensificar e Preservar, tem como objetivo apresentar novidades para o desenvolvimento da produção, apoiar e incentivar a continuar produzindo uma agricultura sustentável.
A feira é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Seagro, da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas, instituições de governo, pesquisas e educacionais, entre outras.
Produção do setor automobilístico em 2022 deve ser a menor dos últimos 23 anos, segundo especialistas
Por: Celso Costa Júnior
O anúncio do encerramento das atividades da planta da Caoa Chery em Jacareí, no interior de São Paulo, nesta 5ª feira (5.mai), acendeu um sinal de alerta no mercado automotivo brasileiro. Dados da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - mostram que a produção de veículos no Brasil em 2022 deve ser a menor desde 1999, quando foram fabricados quase 1,3 milhões de veículos, valor ligeiramente menor que as 1,6 milhões de unidades projetadas para 2022.
Em 2013, a indústria automotiva chegou a produzir 3,7 milhões de unidades, o melhor ano da série histórica iniciada em 1957. Em relação a 2021, ano em que foram produzidas um pouco mais de 2,2 milhões de unidades, o setor acumula uma queda de 40,5% no número de veículos fabricados desde 2013.
De acordo com o economista Fábio Astrauskas, esses números refletem um impasse que ultrapassa as fronteiras brasileiras. "O encerramento de fábricas do setor automotivo tem ocorrido em várias partes do mundo e a pandemia intensificou isso. Havia uma grande ociosidade em plantas em várias regiões do planeta e isso fez com que as montadoras tivessem que reduzir custos para otimizar seus resultados. Por conta de questões internas, a situação no Brasil foi pior do que em outros lugares. Uma série de questões potencializam o problema por aqui: passamos por uma crise desde 2014, existe o elevado custo de logística, impostos e tributos. Tudo isso somado à restrição financeira causada pela retração de mercado explica esse movimento", afirma.
O caso da Caoa Chery não é isolado, desde 2015 ao menos 7 fábricas de veículos tiveram suas atividades encerradas ou foram desativadas, outras plantas ainda tiveram suas estruturas reduzidas, como é o caso da Audi, em São José dos Pinhais (PR) e da Honda em Sumaré (SP).
Estima-se que a ociosidade da indústria automotiva no Brasil atualmente seja de 70%, isso porque, com o aquecimento no mercado registrado até meados de 2014, a capacidade de produção do setor chegou a cerca de 5 milhões de veículos, mais que o triplo do valor previsto para a produção deste ano.
Presidente subiu o tom e fez um apelo para que a estatal não reajuste o valor dos combustíveis: ‘Só estão de olho no lucro’
Com Yahoo Notícias
O presidente Jair Bolsonaro fez apelos nesta quinta-feira (5) para que a Petrobras não volte a aumentar o preço dos combustíveis no Brasil. Aos gritos, durante uma transmissão ao vivo por redes sociais, o presidente afirmou que os lucros registrados recentemente pela empresa são "um estupro", beneficiam estrangeiros e quem paga a conta é a população brasileira.
Bolsonaro fez as críticas pouco antes da divulgação pela Petrobras do resultado do primeiro trimestre, quando a empresa teve lucro de R$ 44,561 bilhões. Esse valor é 3.718% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2021, a empresa, que tem a União como maior acionista, registrou lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões.
Pré-candidato à reeleição neste ano, o presidente frequentemente pressiona a estatal a não efetuar reajustes nos preços dos combustíveis. Ele já demitiu dois presidentes da empresa (Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna) em razão de reajustes — motivados pela alta dos preços internacionais do petróleo e pela inflação. Na gestão do atual presidente, José Mauro Ferreira Coelho, não houve reajustes.
Castello Branco deixou o comando da empresa no início de 2021, após críticas de Bolsonaro a aumentos nos preços do gás de cozinha e do diesel. Ele foi substituído por Silva e Luna, que deixou a estatal no mês passado após a repercussão negativa do forte aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela estatal em março.
"O Brasil, se tiver mais um aumento (no preços dos combustíveis), pode quebrar o Brasil. E o pessoal da Petrobras não entende, ou não quer entender. A gente sabe que tem leis. Mas a gente apela para a Petrobras que não aumente os preços", disse Bolsonaro durante a "live".
" Petrobras, estamos em guerra. Petrobras, não aumente mais o preço dos combustíveis. O lucro de vocês é um estupro, é um absurdo. Vocês não podem aumentar mais os preços dos combustíveis", complementou.
O 5G nem começou a funcionar pra valer e o Brasil já se tornou palco de uma disputa tecnológica bilionária entre operadoras de telefonia e big techs como Facebook, Google e Apple.
POR JULIO WIZIACK
Em jogo está um mercado de US$ 112 bilhões até 2030 que, segundo as teles, poderá ser dominado pelas gigantes da tecnologia, ameaçando a evolução da telefonia de quinta geração especialmente para aqueles que só precisam de acesso à internet.
Essa disputa local reflete uma batalha mundial em torno de frequências --avenidas no ar por onde as empresas fazem trafegar seus sinais
No ano passado, as teles decidiram arcar com ao menos R$ 47 bilhões para montar as redes 5G, a tecnologia que permite velocidades de navegação tão elevadas que viabilizará o surgimento de veículos autônomos, sistemas de realidade aumentada, cirurgias à distância, dentre tantas outras funcionalidades.
O serviço deverá ser iniciado oficialmente no final de julho deste ano nas principais capitais do país e as operadoras correm contra o tempo para construir suas redes.
O problema é que, ao mesmo tempo em que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) leiloou as frequências de 5G, também destinou --sem custos-- um megabloco de frequências de 6GHz (Gigahertz) para empresas interessadas em prestar serviços pelo chamado Wifi6E --tecnologia que habilita super hotspots de wifi.
As teles passaram então a pressionar a Anatel. Com exceção da Oi, Vivo, Claro e Tim reclamam da decisão do regulador porque essas frequências são contíguas às do 5G "puro-sangue" (que opera em 3,5 GHz) e, até o momento, poucos equipamentos e soluções em wifi estão disponíveis no mundo.
Técnicos da Anatel informam que nenhum equipamento foi certificado, embora haja dezenas de pedidos de homologação em curso há mais de um ano.
Mesmo assim, o Brasil seguiu os rumos dos EUA e se antecipou na destinação da faixa para o wifi. Europa e Ásia ainda aguardam a evolução do 5G para tomarem decisão.
As teles avaliam que a Anatel destinou muita frequência para as redes wifi --poderiam ter destinado 500 MHz, por exemplo-- e que, no futuro, essa faixa de frequência precisará ser usada pelo 5G, o que causará problemas técnicos porque essa faixa estará ocupada.
Nos bastidores, as teles afirmam que as bigtechs pressionaram a Anatel e conseguiram uma espécie de "reserva de mercado".
Ainda segundo representantes dessas empresas, as gigantes da tecnologia querem construir redes wifi próprias para que seus produtos funcionem somente por essa infraestrutura.
Um óculos de realidade aumentada do Google, por exemplo, funcionaria pela rede wifi do Google. Usuários de equipamentos da Apple com serviços avançados de medicina, por exemplo, só veiculariam seus dados por essa rede restrita.
As operadoras acreditam que haverá um corrida das bigtechs na construção de redes paralelas competindo com o setor pelo filé mignon da clientela, aqueles de alto poder aquisitivo.
Hoje, esses clientes contam com as redes das operadoras para utilizar os equipamentos, aplicativos e serviços das bigtechs.
Essa situação colocou em campos opostos fabricantes de equipamentos 5G e de chipsets. A gigante Huawei, por exemplo, defende o uso dessa faixa para o 5G. A Qualcomm e a Cisco pendem mais para as redes wifi como forma de estimular inovações.
Segundo a Anatel, essa foi a justificativa para a destinação das frequências de 6GHz para o wifi.
Desde o início de março, surgiram rumores de que a agência mudaria sua decisão. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse à Folha que não existe a menor possibilidade de revisão neste momento.
"Existe e a pressão", disse Baigorri. "Mas não vamos rever a decisão, especialmente com um argumento tão frágil. Se lá na frente a gente perceber que, de fato, esse mercado não cresceu a própria Anatel vai avaliar o que fazer com a frequência."
Em março deste ano, durante o Mobile World Congress, principal evento do setor, a GSMA --associação global das operadoras de telefonia-- defendeu maior destinação de frequências para o 5G diante da incipiência do wifi6E.
Nesse campo, sua rival Dynamic Spectrum Alliance, associação formada por multinacionais, instituições acadêmicas, dentre outras organizações de todo o mundo, defende que o ambiente wifi6E já é uma realidade e "continua crescendo".
Em 2020, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) certificou o primeiro chipset wifi6E e o primeiro aparelho wifi na faixa de 6 GHz. Vários pontos de acesso wifi também foram certificados pelo regulador dos EUA.
Em janeiro do ano passado, teve início a certificação dos dispositivos wifi6E. Atualmente, existem cerca de duas dezenas deles com certificação.
A coreana Samsung anunciou, por exemplo, um smartphone que também funciona nessa tecnologia.
Ainda segundo a associação, uma pesquisa do IDC --principal instituto de monitoramento do mercado de tecnologia-- mostra que haverá uma explosão no crescimento de equipamentos wifi nos próximos três anos. Hoje, são 316 milhões de dispositivos.