Uma festa de aniversário tem como principal objetivo celebrar a data natalina de uma pessoa, reunir parentes e amigos e, com eles, celebrar a dádiva da vida
Por Edson Rodrigues
Mas, o jantar realizado em Brasília para comemorar os aniversários do senador Eduardo Gomes, do pré-candidato ao governo – apoiado por Gomes – Ronaldo Dimas e do ex-deputado federal Maurício Rabelo, foi muito mais que isso, pois juntou “a fome com a vontade de comer”, em um ano eleitoral, pois mais que celebração, houve articulação política, aproveitando a reunião inédita de tantas lideranças políticas em um só evento.
E, todo aniversário tem “comes e bebes”, e o que mais se consumiu no jantar foi política. E a política “servida” na confraternização foi de tamanha qualidade, que está incomodando até quem não foi ao jantar, como, por exemplo, os 19 deputados estaduais que fazem parte da base aliada e o próprio grupo político do Palácio Araguaia, que vêm tendo problemas para “digerir” o prato principal.
Senadores Irajá Abreu e Kátia Abreu
Vamos explicar: no dia anterior ao evento em questão, os senadores Eduardo Gomes e Irajá Abreu, tiveram uma animada conversa. No dia seguinte, Irajá almoçou com o Ronaldo Dimas e, no fim desse dia, todos estavam presentes ao jantar festivo oferecido por Eduardo Gomes que, aliás, conseguiu reunir uma gama de políticos tocantinenses, das mais variadas matizes e ideologias, incluindo o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, todos confraternizando.
SIRENE DE ALERTA LIGADA
Tudo isso foi revelado com exclusividade pelo Observatório Político de O Paralelo 13, e acendeu a luz vermelha e ligou a sirene de alerta no Palácio Araguaia, pois, até então, o clã dos Abreu era presença certa no grupo político de Wanderlei Barbosa.
A movimentação de Irajá Abreu em torno do evento de Eduardo Gomes, virou “comida indigesta” nos gabinetes palacianos e dos deputados 19 estaduais que apoiam Wanderlei Barbosa, que, inclusive, sempre se manifestaram contrários à presença dos Abreu no grupo político que busca a reeleição do governador.
Vale acrescentar, que tudo isso acontece na mesma semana em que o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, tido como certo na coordenação da campanha de Wanderlei à reeleição, foi descartado pelo grupo palaciano.
Ou seja, ainda faltam muitas lacunas a serem preenchidas nas hostes palacianas e a campanha do governador Wanderlei Barbosa à reeleição, começou patinando, com baixas importantes e indefinição quanto à permanência dos senadores Kátia e Irajá Abreu no time.
ANTECIPAÇÃO CAUSA DESGATE
Toda essa antecipação da sucessão estadual vem tendo um efeito reverso, trazendo, ao invés de vantagem, um desgaste muito grande ao pré-candidatos ao governo, justamente pelo fato de as regras do jogo eleitoral para outubro ainda não estarem totalmente definidas, como é o caso das federações partidárias, que ainda precisam ser configuradas e o recente troca-troca de partidos, feito por candidatos que pensam apenas em ter o registro de suas candidaturas, sem se atentar para a ideologia ou a filosofia dos partidos que ingressaram, deixando eleitores e os próprios candidatos em uma verdadeira “roda gigante”, tontos, sem saber quais sãos as “portas de saída ou as portas de entrada”.
A certeza é que essa antecipação faz sangrar mais os candidatos ao governo, que não se organizaram de forma profissional, estão rodando pelos municípios do Estado sem planejamento, sem proposta para apresentar, com a desculpa de “ouvir as demandas da população”, sem nem mesmo ter seus candidatos a vice, a senador e suas chapas de federais e estaduais completas.
Os que já têm pelo menos esses nomes, podem ter surpresas desagradáveis, pois as federações partidárias, decididas pelas cúpulas nacionais dos partidos, não estão ouvindo as bases e, muita gente que “está junto” ou está apoiando alguém, será proibido de fazer isso, caso uma federação partidária seja formada por seus partidos com legendas opostas às que estão apoiando no Tocantins.
É por isso que muitos candidatos a deputado federal e estadual não querem saber de aproximação com os candidatos a governador quando visitam municípios, preferindo fazer visitas sozinhos às suas bases.
Enquanto isso, alguns dos candidatos a governador já começam a desbotar e ficar de bolsos vazios, sem ter o que mostrar, não conseguindo empolgar as lideranças do interior, ou seja, estão se desgastando a cada dia.
PICUINHAS PALACIANAS COLOCAM REELEIÇÃO SOB RISCO
Nosso Observatório Político detectou o mesmo “verme” que estava contaminando a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, presente no Palácio Araguaia. Esse “verme” tem vários nomes: picuinha, fofoca, fritura de colegas, matérias plantadas na mídia, leva e trás ou diz que me disse.
As pessoas que levam esse verme ao palácio Araguaia são aquelas que precisam agir dessa forma leviana para obter vantagens pessoais, sua única intenção ao estar perto do poder, levando “um por fora” nas negociatas.
No Palácio do Planalto o presidente Bolsonaro já detectou o “verme”, agiu como um raio, desgarrou dos militares, eliminou os fofoqueiros e os que não sabem patavina sobre política, e deu poder aos articuladores, aos estrategistas e entendidos da política. Sua ação resultou em diversas mudanças que vêm dando novo ânimo à sua reeleição e surtindo efeito junto ao povo, o que fez a “grande” vantagem que o PT apregoava de Lula sobre ele nas pesquisas de intenção de voto, virar um “empate técnico”.
Agora, quem comanda a política no Palácio do Planalto é uma espécie de conselho, formado pelos filhos de Bolsonaro e pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Se Wanderlei Barbosa não tiver o mesmo entendimento e a mesma atitude de Bolsonaro, reafirmando e determinando que o coordenador político que detém os poderes de falar em nome do Palácio Araguaia, é Jairo Mariano, que é, de fato, secretário do seu governo, dificilmente sua candidatura á reeleição irá decolar nos próximos 90 dias, que são os que antecedem as convenções partidárias.
NOME EM CRESCIMENTO
Há uma nova pedra no tabuleiro sucessório na briga pelo governo do Estado. Ela tem nome e sobrenome: Osires Damaso.
Damaso já foi deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa, é um empresário bem sucedido, sério, pessoa equilibrada, sem inimizade alguma com lideranças políticas, cresceu profissionalmente sem cometer qualquer tipo de delito, sem necessidade de ter negócios com o governo estadual e vem trabalhando sua pré-campanha com profissionalismo e planejamento.
Damaso pode passar a ser a opção de milhares de eleitores descontentes com os nomes que estão em evidência e com as movimentações políticas na base do “vale tudo” que vêm acontecendo no Tocantins, e optar por um nome ficha-limpa e distante desse bafafá político, lembrando que muitos dos pré-candidatos a todos os cargos em disputa podem ser afetados pelas federações partidárias, pelas convenções, pela própria Polícia Federal e pelas Justiças Federal e Estadual.
Logo, um caminho ensolarado e bem pavimentado pode se abrir à frente de Osires Damaso, rumo a uma candidatura forte e competitiva.
Na política, nada é exato!
"PESQUISA” DE INTENÇÃO DE VOTO
Enquanto tudo isso ocorre nos bastidores, o povo tocantinense se depara com mais uma “pesquisa” de intenção de voto que, como manda o senso comum, não deve ser questionada, registrada ou não, por conta da liberdade de expressão, mas que também nos dá o direito de análise, como o veículo de comunicação mais antigo do Tocantins, com 34 anos de experiência no mercado da comunicação.
Quanto aos resultados apresentados para governador, nada a comentar. Já os resultados apresentados para senador, nos causou muita estranheza um “desconhecido político” alcançar 13% das intenções de voto, empatando, tecnicamente, com o primeiro colocado, deixando uma senadora em pleno mandato e um ex-governador muito querido pelo povo, nas últimas posições.
Só esse panorama para o Senado já contamina todos os demais resultados apresentados na “pesquisa”. Para piorar, o contratante da “pesquisa” é uma empresa de comunicação pertencente ao “desconhecido político”, e só quem é burro paga por um serviço que o prejudique ou que “jogue contra” suas pretensões. Ou seja, ninguém contrataria uma pesquisa para mostrar um fraco desempenho.
“Pesquisas” assim são uma verdadeira patifaria e desmerecem a inteligência dos tocantinenses e, caso novos “levantamentos” do mesmo naipe insistam em aparecer, vamos começar a “dar nome aos bois”, para que o cidadão tocantinense saiba quem está tentando enganar, ludibriar e induzir os eleitores ao erro.
Até breve!!
“Como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições”, disse.
Por Júlia Arbex
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (5) que o PL, partido ao qual é filiado desde o final de novembro de 2021, vai contratar uma empresa para “fazer uma auditoria” antes das eleições deste ano. A declaração foi feita durante transmissão ao vivo nas redes sociais.
Segundo o chefe do Executivo, a empresa não fará o trabalho após o pleito, mas assim que for contratada. Ainda de acordo com Bolsonaro, outras siglas devem apoiar a auditoria.
“Pode acontecer que, em poucas semanas de trabalho, essa empresa que faz auditoria no mundo todo chegue à conclusão de que é impossível auditar e não é possível fazer o trabalho. Olha a que ponto nós chegamos”, argumentou.
Apesar disso, Bolsonaro não deu nenhuma prova de irregularidades no sistema eleitoral brasileiro.
Forças Armadas
Por conta dos inúmeros e frequentes ataques do presidente às urnas eletrônicas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) convidou, no ano passado, as Forças Armadas a participarem de uma comissão externa para acompanhar as eleições marcadas para outubro. O objetivo é dar transparência ao sistema de votação do país.
Ainda na live, o mandatário afirmou que as Forças Armadas não vão fazer o papel de “chancelar” o resultado.
Além disso, pediu para que Edson Fachin, presidente do tribunal, tome providências para que as eleições sejam realizadas “sem qualquer suspeita de irregularidades”.
Com a diminuição das chuvas, Wanderlei determinou a retomada dos trabalhos
Com Assessoria
Morador e proprietário de terras na região há mais de 20 anos, o produtor Ondino Rogrigues recebeu com alegria a notícia da retomada das obras de pavimentação do trecho da rodovia TO-365, que vão do entroncamento da BR-153, em Gurupi, ao povoado do Trevo da Praia e ao acesso à balsa no rio Tocantins.
Professora aposentada Maria da Luz Pereira comemora a pavimentação há muitos anos aguardada pela comunidade
“Estamos sofrendo há muitos anos aqui com essa estrada, agora, com asfalto, vai ajudar não só a mim, mas todo o pessoal que mora por aqui, quem planta lavoura, cria gado”, comemora o produtor, destacando também a valorização que a região terá. “Com asfalto na porta, as terras vão valorizar, vamos conseguir escoar nossa produção com preço justo, sem falar no turismo aqui pra beira do rio, o pessoal vai vir mais pra praia do Croá”, completa.
Comerciante Renato da Silva Alves acredita que a pavimentação pode alavancar o comércio local
Baltazar de Jesus também mora na região há bastante tempo e não vê a hora da obra ficar pronta. “Com fé em Deus esse asfalto chega pra nós, pra gente sair desse sufoco”. Baltazar já faz as contas da economia que terá com a manutenção de veículo e com o valor do frete para escoar o gado. “Esse asfalto é a coisa mais alegre que vamos ter na vida, vai melhorar no transporte, na renda, e vamos dar adeus à poeira e à lama”, explica o agricultor.
Fortalecimento da Economia local
Claudinê Zanett é montador e acredita que a estrada pavimentada aumentará o fluxo de trabalhadores, melhorando inclusive a produção
Além de ser uma região consolidada na produção de grãos, com produtores de pequeno, médio e grande porte, a região, especialmente o Trevo da Praia, Vila onde moram cerca de 300 pessoas, tende a se desenvolver ainda mais economicamente. Os fatores desse crescimento estão relacionados à movimentação do comércio local com o aumento do fluxo de veículos e do turismo.
Pavimentação do Trevo da Praia
As obras na rodovia estavam paralisadas devido às fortes chuvas na região. Com o início da estiagem, o governador Wanderlei Barbosa determinou a retomada dos trabalhos e esteve no local, no último dia 2, para assinar a ordem de serviço.
A pavimentação será em um trecho de 50 quilômetros e envolve investimentos na ordem de R$70 milhões.
Os 78 quilos de ouro apreendidos pela Polícia Federal na tarde desta quarta-feira (4) em Sorocaba, no interior de São Paulo, pertencem à empresa FD Gold, uma distribuidora de valores (DTVM) do empresário Dirceu Frederico Sobrinho. O carregamento é estimado em cerca de R$ 23 milhões.
POR ROGÉRIO PAGNAN E FABIO SERAPIÃO
Dirceu Sobrinho foi filiado ao PSDB e, em 2018, chegou a concorrer como primeiro suplente do senador Flecha Ribeiro, pelo estado do Pará. PSDB é o mesmo partido do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e do ex-governador João Doria, ambos em campanhas eleitorais neste momento.
Procurado pela reportagem desde a manhã desta quinta-feira (5), o empresário não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem.
O carregamento de ouro apreendido pela PF estava sendo escoltado por um grupo de policiais militares paulistas, dois deles lotados na Casa Militar, a unidade da Polícia Militar de São Paulo instalada dentro do Palácio dos Bandeirantes e responsável pela segurança dos governadores, entre outras funções.
Os PMs estavam em dois veículos, ambos Toyota Corolla, e registrados em nome da FD Gold. Integrantes da cúpula da Segurança Pública de São Paulo ouvidos pela reportagem afirmam que os PMs relataram aos superiores que estavam a serviço dessa empresa.
Em mensagem enviada aos colegas oficiais, o tenente-coronel Marcelo Tasso, que participava da escolta, disse que estava lá a convite do dono de uma DTVM, "devidamente legal", conhecido (não citou nome) que havia solicitado a ele a indicação de dois policiais para fazer a operação de transporte.
"Como a carga é de valor muito elevado, pediram para irmos até a delegacia da PF para conferência, o que foi feito. Mas, devido a existência de mais de mil documentos relativos (notas fiscais, etc), isto demorou demais e também realizaram as oitivas de todos", disse o oficial lotado da Casa Militar.
De acordo com a PM, ele está afastado das funções desde de dezembro em processo de ir para reserva. "Foi constatado que tudo estava devidamente documentado, mas por padrão irá para perícia. Ninguém foi indiciado, não restando nenhuma consequência para nós. Apenas a empresa que fará as tratativas necessárias com a PF", diz mensagem.
Em nota distribuída na manhã desta quinta (5), a Polícia Federal afirma que agentes da instituição monitoravam a aterrissagem de um avião particular King Air (turboélice) no aeroporto estadual de Sorocaba. E, com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, eles abordaram dois veículos Corollas, na rodovia Castelo Branco, próximo ao km 74, sentido capital.
Dentro dos veículos foram encontradas três malas contendo as barras de ouro e, também, uma quarta mala com documentos diversos. Todas apreendidas. "Seis suspeitos foram conduzidos à delegacia da PF em Sorocaba, e instaurado inquérito policial para apurar a possível prática dos crimes de usurpação de bens da União e receptação dolosa", diz a nota.
Ainda de acordo com a PF, os documentos apreendidos apontam que o ouro seria proveniente do Mato Grosso e Pará. "O metal foi encaminhado para realização de perícia em laboratório específico da PF. Por tratar-se de ouro, o valor da apreensão soma cerca de R$ 23 milhões", diz.
A PF afirma, ainda, que o avião utilizado no transporte do ouro também foi apreendido porque é objeto de sequestro criminal em outro inquérito policial. "As circunstâncias da utilização proibida da aeronave serão apuradas."
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, foi elaborado um boletim de ocorrência para averiguar a extração irregular de minério. Além disso, a Corregedoria da Polícia Militar acompanha a investigação.
Em 2018, a PF e o MPF (Ministério Público Federal) realizaram a Operação Levigação, para tentar combater a lavagem de ouro clandestina no Pará, que resultou no bloqueio judicial de R$ 187 milhões de bens dos investigados
Um deles era o empresário Dirceu Frederico Sobrinho, proprietário da D'Gold. Na época, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos escritórios da D'Gold em Itaituba e em São Paulo.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo disse que "os fatos citados foram registrados e são apurados pela Polícia Federal". "A Corregedoria da Polícia Militar acompanha as investigações e, se constatada alguma irregularidade, as medidas cabíveis serão adotadas", diz nota.
Em nota, a Casa Militar disse que afastou imediatamente o sargento e que o tenente está afastado desde outubro do ano passado "para cumprir licenças pendentes para a sua aposentadoria".
"A ocorrência foi encaminhada para a Corregedoria da Polícia Militar abrir investigação", diz trecho da nota.
Ainda segundo a Casa Militar, é de "conhecimento público" que o empresário "mantém relações constantes com a cúpula do governo federal para defender interesses do garimpo e da mineração".
Em nota, o diretório do PSDB de São Paulo afirmou que Dirceu Sobrinho não consta nos quadros do partido.
Outros casos Não é a primeira vez que ouro é apreendido em aviões no país.
Em agosto do ano passado, a PF apreendeu 52 kg do metal em barras no aeroporto do Campo de Marte, na zona norte paulistana. De acordo com a polícia, a carga não tinha documentação fiscal e a perícia apontou indícios de que o minério tinha vindo de áreas de garimpo clandestino no norte do país. De acordo com a PF, parte do ouro era usado para fabricação de joias na Itália.
Também em agosto passado, outros 39 kg de ouro (R$ 11 milhões na cotação da época) estavam em uma mala encontrada perto de um avião de pequeno porte no aeroporto de Jundiaí (SP). A aeronave vinha do Pará. Um suspeito foi ouvido pela polícia e liberado em seguida. Não foi determinada a origem do produto.
Em junho de 2019, uma carga de 110 kg de ouro (R$ 20 milhões na cotação da época) foi apreendida no aeroporto de Goiânia em uma aeronave que teria saído de Goiânia e, ainda de acordo com a PF, esteve no Pará e Maranhão antes de voltar para a capital de Goiás.
Um mês antes, em 28 de maio de 2019, outros 16 kg de ouro (R$ 2,6 milhões na cotação da época) em barras e mais R$ 500 mil em dinheiro vivo foram apreendidos no aeroporto de Aragarças (GO), em um avião que saiu do Pará e seguia para Catanduva, no interior de São Paulo.
Controladoria apura gasto, via emendas, em evento com show no Dia do Trabalhador feito pelas centrais sindicais
Com O Tempo
O pagamento de R$ 100 mil do cachê da apresentação de Daniela Mercury, em evento realizado por centrais sindicais em apoio ao ex-presidente Lula (PT), no último domingo (1º), foi suspenso após determinação da Controladoria Geral de São Paulo.
Dados divulgados no Diário Oficial da cidade de São Paulo mostram que o município pagaria R$ 100 mil pelo show da cantora. Outros artistas também se apresentaram no evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que aconteceu na Praça Charles Miller, no Pacaembu, no Dia do Trabalhador.
A medida de suspensão deve ficar em vigor até a conclusão das investigações sobre a realização de campanha político-partidária a favor de Lula. Nesses eventos, é proibido qualquer tipo de manifestação política.
Apurações da Controladoria Geral do município mostram que o valor das emendas parlamentares já foi empenhado, contudo, o repasse para a produtora foi suspenso. As emendas foram requeridas pelos vereadores Sidney Cruz (Solidariedade), Eduardo Suplicy (PT) e Alfredinho (PT).
Em nota, a equipe da artista disse que a contratação foi feita pela produtora MGioria Comunicações.