A luz vermelha de alerta máximo está acesa no Palácio Araguaia, com direito à sirene a soar, após ser tornada pública a presença do senador Irajá Abreu no jantar de confraternização promovido pelo senador Eduardo Gomes, em comemoração ao seu aniversário, na última quarta-feira, em Brasília.
Por Edson Rodrigues
Estar presente a uma festa de aniversário é completamente normal. Os fatos que fizeram o Palácio Araguaia botar as barbas de molho foram uma conversa reservada entre Irajá Abreu e Eduardo Gomes, um dia antes do jantar festivo, e um almoço, no dia seguinte, antes da festa, entre Irajá e o pré-candidato ao governo Ronaldo Dimas.
Aliás, a festa de aniversário foi uma comemoração tripla, pelas datas natalinas de Eduardo Gomes, de Ronaldo Dimas e do ex-deputado federal Maurício Rabelo. Presente ao evento, nosso Observatório Político trouxe, com exclusividade, a notícia sobre o almoço que antecedeu a festança.
Terciliano Gomes, Ronaldo Dimas, Edson Tabocão e Irajá Abreu [da dir. para esq.] em recente reunião em Araguaína
O que pesa na notícia é que Irajá e Dimas são parceiros políticos desde que o primeiro se lançou a senador e teve total apoio do, então, prefeito de Araguaína, que contribuiu muito para a vitória de Irajá, ajudando a consolidar o raro caso de o Senado federal abrigar mãe, Kátia Abreu, e filho com mandatos concomitantes
SIRENE LIGADA
Ainda no início das definições das pré-candidaturas, basta o leitor puxar um pouco pela memória, houve um “namoro político” entre o clã dos Abreu e o próprio Ronaldo Dimas, que chegaram a fazer visitas e reuniões na Região Norte do Estado, acompanhados do empresário Edson Tabocão.
O “namoro” foi desfeito quando Mauro Carlesse foi afastado do governo e assumiu Wanderlei Barbosa, que passou a ter o apoio tanto de Kátia quanto de Irajá Abreu.
Presidente da Faet, Paulo Carneiro, senador Irajá, secretário Jaime Café e o governador Wanderlei Barbosa
É por isso que a sirene de alerta máximo está ligada nas hostes palacianas, e a pergunta que não quer calar é: caso Irajá decida apoiar a candidatura de Ronaldo Dimas ao Governo, Kátia Abreu terá condições políticas de apoiar – e merecer o apoio de – Wanderlei Barbosa, ou ela vai para o grupo político de Ronaldo Dimas, junto com o filho?
SITUAÇÃO DESCONFORTÁVEL
A situação criada é muito desconfortável para o governador Wanderlei Barbosa, que já demonstrou apreço pelo apoio do clã dos Abreu à sua gestão e às suas pretensões de reeleição, pois são dois senadores da República, de dois partidos grandes distintos – PP e PSD – que muito contribuiriam com o fundo eleitoral e com o tempo no Horário Político Obrigatório de Rádio e TV.
Kátia Abreu e o governador Wanderlei Barbosa
A presença dos dois senadores no grupo político palaciano serviria para dar a oxigenação financeira para garantir uma campanha de peso para as chapas majoritária e proporcional, mas, ao mesmo tempo, vem sendo alvo de resistência por parte de cerca de 17 deputados estaduais que compõem sua base política na Assembleia legislativa que, senão todos, 99% deles se opõem em apoiar a candidatura de Kátia Abreu à reeleição. Esses deputados que descartam qualquer possibilidade de apoio à senadora, vêm mantendo reuniões constantes com a deputada federal Dorinha Seabra, pré-candidata ao Senado, e adversária número um de Kátia Abreu na disputa. Além das reuniões, muitos desses deputados têm dado declarações de apoio à Dorinha na mídia estadual.
Essa situação criou um extremo desconforto ao clã dos Abreu em sua permanência no conglomerado político palaciano e, praticamente os obriga a uma tomada de decisão em relação ao lado político em que irão atuar, ou no apoio a Wanderlei Barbosa ou compondo com outro grupo político, o de Ronaldo Dimas ou o de Paulo Mourão, de onde a senadora vem recebendo acenos do ex-presidente Lula, que lhe prometeu apoio caso ela retribua, apoiando Paulo Mourão.
Os próximos 30 dias deste mês de maio podem ser suficientes para que sejam feitos os entendimentos políticos entre o clã dos Abreu e o candidato que decidirem apoiar ao governo. E, segundo os principais analistas políticos, tudo indica que esse movimento deve ser conjunto, ou seja, os dois senadores, mãe e filho, iriam juntos para o mesmo grupo político, para não de fragilizarem politicamente e manter seu cacife forte, à frente de seus partidos e dos bônus que isso significa.
Vale lembrar que tanto PSD quanto PP, partidos presididos por Irajá e Kátia Abreu, respectivamente, no Tocantins, já possuem chapas proporcionais prontas, com bons candidatos, potencialmente competitivos, o que significa muitos votos para o grupo político do qual estarão fazendo parte depois das convenções partidárias.
MUDANÇA DE TÁTICA
Senadora Kátia Abreu e sua alianças
Diante do quadro apresentado, os analistas políticos apontam até para uma possível mudança de tática de Kátia Abreu, que poderia abrir mão de sua reeleição, passando a concorrer a uma vaga de deputada federal, indicando seu amigo, empresário Edson Tabocão, para o cargo de vice-governador.
O almoço entre Irajá Abreu e Ronaldo Dimas é emblemático para os que apostam nessa teoria da mudança de tática de Kátia Abreu, assim como a presença de Irajá no jantar festivo, que contou com a presença de dezenas de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, parlamentares e outras lideranças políticas tocantinenses.
No momento, a pergunta que movimenta os bastidores políticos da sucessão estadual do Tocantins, não poderia ser outra: com quem ficará o clã dos Abreu?
Apesar dos pesares, a senadora Kátia Abreu continua participando dos eventos do governo do Estado, acompanhando o governador Wanderlei Barbosa, enquanto que o senador Irajá Abreu guarda segredo sepulcral sobre a pauta da sua reunião com Ronaldo Dimas, sem dar nenhuma declaração à imprensa sobre o assunto.
A única certeza nessa questão é que vai haver muito disse-me-disse e todos estão esperando alguma movimentação no tabuleiro político por conta desse almoço, sempre levando em consideração que a formação das federações partidárias é decidida em nível nacional, pelas cúpulas partidárias, sem a participação das bases nos estados.
Logo, ainda há muitas surpresas por vir.
DAMASO “FINCA O PÉ” NA SUA CANDIDATURA AO GOVERNO
O Observatório Político de O Paralelo 13 foi recebido no gabinete do deputado federal Osires Damaso, em Brasília, na última semana, e ouviu uma declaração enfática: “ainda não consegui fazer pelo Tocantins tudo o que desejo fazer, mesmo como deputado federal. Por esta razão, sou candidato, sim, a governador. Para isso estamos visitando os municípios, as lideranças, ouvindo seus clamores e suas opiniões”.
Empresário bem sucedido, o deputado federal Osires Damaso é um dos poucos políticos tocantinenses que podem ostentar uma ficha- impa, nunca fez parte de nenhum ato não republicano, é um político sério, equilibrado, respeitado por todos e reconhecido como homem de palavra. Ele tem ainda um longo caminho político no Tocantins, como meio de servir à população, e não precisa do salário da política para se manter.
Decidiu entrar na política para retribuir ao povo tocantinense a confiança depositada em seus empreendimentos comerciais. Tornou-se um político agregador e reconhecido, com capacidade de fazer política sem se indispor com quem quer que seja.
Diante da “metamorfose ambulante” que toma conta da política tocantinense, não se pode descartar a possibilidade de ter em Osires Damaso um nome muito comentado na sucessão estadual. Sua pretensão é o governo do Estado, mas todas as pré-candidaturas gostariam muito de ter o nome de Damaso em sua chapa majoritárias.
O certo é que nem todas as peças que estão no tabuleiro sucessório estarão nele no início da campanha e muitas, que ainda não estão, marcarão presença importante, com chances reais de eleição.
Cabe ao eleitor esperar, avalia, decidir e votar nos que considerar os melhores para o Tocantins.
Atos foram registrados em diversas cidades
Por Mariana Tokarnia, Camila Boehm e Heloisa Cristaldo
Manifestações marcaram o Dia do Trabalhador, celebrado hoje (1º). Os atos dividem-se entre contrários e favoráveis ao governo.
No Rio de Janeiro, manifestantes pedem melhorias nas condições de emprego e de salários no Brasil. No Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, o ato em defesa dos direitos dos trabalhadores foi convocado por sindicatos e organizações.
Também na Zona Sul do Rio, em Copacabana, ocorreu um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro. Em Niterói, também houve outra manifestação pró-governo, com a presença do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Brasília
Em Brasília, manifestantes ocuparam o gramado de frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, e caminharam junto com o presidente Jair Bolsonaro - que participou do evento durante cerca de 10 minutos. Bolsonaro não fez discursos, mas transmitiu imagens em suas redes sociais.
Na manhã deste domingo, a capital federal também foi palco de atos de centrais sindicais, pelo Dia do Trabalho.
São Paulo
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) chegou com mais de três horas de atraso ao ato político das centrais sindicais em comemoração ao dia do trabalhador. O baixo quórum no local para o ato político durante a manhã fez organizadores se preocuparem e jogarem as manifestações políticas para mais perto do horário previsto para o show de Daniela Mercury.
Em São Paulo, os atos do Dia do Trabalhador foram realizados na Praça Charles Miller, no bairro do Pacaembu, onde um palco foi montado para receber os representantes sindicais, convidados e artistas. O encontro teve início por volta das 10h.
Os discursos e apresentações começaram pela manhã. Entre os assuntos abordados na manifestação, os trabalhadores presentes pediram políticas de valorização do salário-mínimo, geração de renda e emprego e ampliação de direitos sociais, incluindo para trabalhadores autônomos e de aplicativo.
Por volta de 16h, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou no ato dizendo que estava presente no ato de 1º de maio para discutir os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
Já a Avenida Paulista foi fechada para receber manifestantes pró-governo. Os manifestantes pedem a defesa da liberdade de expressão.
Apoiadores do presidente da República pedem respeito às liberdades individuais e clamam pela aprovação do voto auditável
Durante a tarde, uma mensagem gravada pelo presidente Jair Bolsonaro foi exibida para os presentes.
Policiamento e SSP
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que 840 policiais militares atuarão nos atos na Avenida Paulista e na Praça Charles Miller, com um esquema especial de policiamento, além do policiamento regular da capital.
Para isso, o patrulhamento será intensificado desde as primeiras horas no local e também nas imediações das estações do Metrô. No restante da capital e estado, o policiamento preventivo e ostensivo também está preparado para garantir a segurança da população.
Ainda segundo a SSP, as ações serão monitoradas pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e body cams, e acompanhadas diretamente da Sala de Comando e Controle instalada no Centro de Operações da PM (Copom), e as delegacias territoriais também estarão preparadas para atender a população e registrar celeremente todas as ocorrências, se necessário.
Está prevista ainda revista pessoal e mochilas devem ser vistoriadas em virtude da proibição do porte de objetos que possam atentar contra a vida dos presentes nas manifestações, população em geral e policiais.
Dia do Trabalho
O Dia do Trabalhador é uma data celebrada em vários países do mundo e que, no Brasil, é feriado nacional. O dia faz memória a uma greve de trabalhadores que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, por melhores condições de trabalho. Por conta desta mobilização, o Dia do Trabalhador virou um marco da luta por direitos trabalhistas.
Se antes as pessoas marcavam conversas em grupo em outras plataformas, agora será possível usar o próprio aplicativo de mensagens, reunindo amigos, colegas de trabalho ou familiares com praticidade
Com Agências
O WhatsApp tem investido em muitas mudanças, ano passado os recursos de vídeo e voz chegaram à versão web, ampliando as possibilidades de comunicação.
Conversar com uma pessoa em tempo real aumenta a interatividade e usando o recurso da câmera o contato se torna humanizado. Se antes apenas 4 usuários poderiam se reunir, a última atualização ampliou o limite para 32 pessoas.
Todos já podem conferir a melhoria feita, porque a alteração foi feita com sucesso e neste mês de abril, quem quiser, consegue ligar para vários contatos.
É importante lembrar de verificar na loja de aplicativos, seja iOS ou Android, se o app não tem nenhum download pendente, caso tenha, atualize. Também observe o acesso da câmera e gravação de áudio , ambos precisam estar autorizados.
Aprenda a fazer chamadas de vídeo ou voz no WhatsApp em grupo
1º Passo: Abra o WhatsApp.
2º Passo: Clique em um grupo ou na aba de ‘’Chamadas’’.
3º Passo: Na mensagem que você abriu, selecione um dos ícones da barra superior, câmera ou telefone. Se a sua ideia é selecionar manualmente cada um dos convidados, na área de chamar, o botão de ligação fica no canto inferior direito.
4º Passo: Atenção, ao clicar no ícone de telefone em um grupo, todos irão receber a chamada. Se a ideia é reunir determinadas pessoas, prefira criar uma reunião do zero.
O Jornal O PARALELO 13 alerta para a importância do voto para decidir os destinos do País e os retardatários a solicitar o título de eleitor.
Com Assessoria
Jovens de 16 e 17 anos que quiserem exercer o direito facultativo ao voto em 2022 têm até 4 de maio para solicitar à Justiça Eleitoral o título de eleitor. Apenas nos três primeiros meses do ano, 1.144.481 pessoas nessa faixa etária se cadastraram e vão escolher pela primeira vez seus representantes nas urnas.
A campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para incentivar o cadastramento de novos eleitores, realizada nos últimos meses uma campanha para incentivar o cadastramento de novos eleitores contou com a adesão espontânea de personalidades como Anitta, Juliette, Zeca Pagodinho e Whindersson Nunes.
Até o astro de Hollywood Leonardo Di Caprio usou o Twitter na última sexta-feira, 29/04, para reforçar a campanha . "Brasil é o lar da Amazônia e de outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá importa para todos nós, e a votação entre os jovens é chave para motivar mudanças por um planeta saudável”, disse.
As emissões de novos títulos em 2022 superaram as registradas nas últimas duas eleições gerais, de 2014 e 2018, quando ficaram abaixo de 900 mil por ano.
Apenas entre 14 e 18 de março, quando o TSE promoveu a Semana do Jovem Eleitor ― divulgada também pelas celebridades ― mais de 100 mil novos títulos foram emitidos.
OS JOVENS TÊEM PAPEL IMPORTANTE NAS ELEIÇÕES
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 6 milhões de brasileiros estão na faixa etária de 16 a 17 anos. Menos de 20% deles optaram por votar ― no Brasil, onde o voto é obrigatório somente a partir dos 18 anos. De acordo com o TSE, pouco mais de 1 milhão de pessoas integram esse eleitorado, o que representa cerca de 0,71% do total de votantes.
O número, aparentemente pequeno, pode ser suficiente para retirar ou colocar um candidato no segundo turno e influenciar a formação do Congresso.
Apesar da crescente mobilização, um levantamento com base em dados do TSE mostrou que a quantidade de brasileiros de 16 e 17 anos que solicitaram o título de eleitor caiu 82% em uma década. A explicação para isso é que a população brasileira está envelhecendo e a pirâmide etária se invertendo.
Bolsonaro pediu que manifestações de 1º de maio sejam pacíficas
Por Cristina Indio do Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (30), durante visita à ExpoZebu, em Uberaba, que o pedido da Organização Mundial do Comércio (OMC), feito pela diretora geral Ngozi Okonjo-Iweala, de produzir mais alimentos será atendido. “Terão mais alimentos com toda certeza, porque ano após ano, aumenta a nossa produtividade, quer seja na agricultura, quer seja na pecuária. Isso é o trabalho de todos vocês, povo brasileiro que trabalha, que investe, que acredita, tem fé e quer o seu país cada vez melhor”, afirmou o presidente durante a abertura do evento.
Bolsonaro lembrou também que mais de 30 navios com fertilizantes estão a caminho da Rússia para o Brasil, resultado da viagem que fez em fevereiro ao país para tratar da compra desses produtos. “A nossa agricultura não para, muito menos a nossa pecuária”, disse.
Para uma plateia de produtores rurais, Bolsonaro afirmou que o Brasil venceu a pandemia da covid-19 e que espera em pouco tempo o fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia para o país voltar à normalidade. “Vencemos a pandemia. Se Deus quiser, até o final do mês que vem, acaba essa guerra do outro lado do mundo, e nós voltaremos à nossa normalidade.”
O presidente disse esperar que o país caminhe em direção à modernidade. “O que nós queremos é fazer com que o Brasil, cada vez mais, marche para a modernidade e esteja ao lado daqueles que produzem em nossa pátria. Não há orgulho melhor ou maior do que aquele ao visitar outros países, sempre acompanhado dos meus ministros, ser recebido, lá sim, com tapete vermelho”, afirmou.
Bolsonaro pediu uma manifestação pacífica amanhã, 1º de maio, Dia do Trabalhador. "Amanhã não será dia de protestos. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor para todos nós”.