Goiânia, aos oito dias do mês de setembro de 2021

 

IDA DE KATIA PARA O TCU VOLTA À ESTACA ZERO

O Observatório Político de O Paralelo 13 levantou, em primeira mão, na noite deste dia sete de setembro, informação que dão conta de que o Palácio do Planalto mandou uma nota ao Ministro do TCU, Raimundo Carreiro, informando de que outro nome foi escolhido para a embaixada do Brasil em Portugal, por motivo de “força maior”.

 

Com a permanência de Raimundo Carreiro no TCU, as chances de a senadora Kátia Abreu ir para a Corte de Contas são, praticamente, nulas, uma vez que dependia da abertura excepcional de uma vaga, que aconteceria com a ida de Carreira para a embaixada em Portugal.

 

Até o próximo dia 21, teremos a informação completa sobre essa reviravolta, com os motivos que levaram a indicação da senadora tocantinense para o cargo no TCU ser “engavetada”.

 

Aguardem!

 

IRAJÁ FORA DO PSD

Caso o senador Irajá Abreu, presidente do PSD no Tocantins, não siga fielmente a decisão da cúpula nacional do partido, que é presidido por Gilberto Kassab, ex-governador de São Paulo e ex-ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff, além de perder o comando da legenda no Tocantins pode deixar seus companheiros em maus lençóis.

Nos próximos dias ou horas a cúpula nacional do PSD tornará pública sua decisão política em relação ao governo de Jair Bolsonaro, podendo vir a encabeçar o pedido de impeachment do presidente da República.

 

 

KATIA ABREU PODE OPTAR POR CAIR DE PÉ, CASO IDA PARA O TCU FRACASSE

 

Por ser uma cidadã política destemida, guerreira e corajosa, a senadora Kátia Abreu não pode nunca ser subestimada, principalmente por conta dos seu excelente relacionamento em Brasília, trânsito com a mídia e capacidade de se reinventar.

 

Kátia, hoje, tem sua vida política baseada em seu sucesso em Brasília, mas vem deixando a desejar em relação ao seu desempenho junto às suas bases, nas províncias.  Um equilíbrio entre essas duas avaliações será fundamental para que a senadora possa avaliar por qual cargo irá disputar as eleições de 2022.

 

Kátia pode ser tanto candidata ao governo ou se alinhar com o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, e ser candidata a deputada federal. Hoje, um alinhamento com o PT,m de Paulo Mourão, é quase impossível, uma vez que o próprio Mourão já afirmou que seu “melhor e mais fácil aliado é o povo”.

 

Kátia, também, enfrentaria dificuldades de aceitação por parte da cúpula nacional do PT, partido do qual já foi considerada “inimiga número um”.

 

CHAPINHAS TURBINADAS

O empresário Lucas da Lince vem ganhando cada vez mais  visibilidade política com sua fórmula exclusiva de formação de chapinhas com candidaturas de políticos que não têm mandato.

 

Esses políticos, inclusive, podem mudar de partido para a formação de, pelo menos, duas chapinhas, uma para deputado federal e outra para deputado estadual.

 

No momento, é praticamente certa a mudança de partido do próprio Lucas.

 

A cada dia que passa, aumenta o número de pré-candidaturas aos parlamentos estadual e federal e, no momento oportuno, um pente fino terá que ser feito para definir a formação das chapas.

 

Os critérios desse pente fino são guardados a sete chaves por Lucas da Lince.

 

SENADOR EDUARDO GOMES NO ESTADO

O senador Eduardo Gomes fez de Palmas a base para o seu deslocamento até os municípios do interior, aonde vem mantendo encontros com lideranças, prefeitos e vereadores, colhendo subsídios, ouvindo a sociedade e levando boas notícias de Brasília para cada uma das cidades visitadas, encantando a todos com seu jeito humilde, simples e comunicativo.

 

Depois de cada giro, Eduardo Volta à Brasília para buscar soluções para as demandas desses municípios.

 

As ações de Eduardo Gomes como senador tocantinense tem encantado a políticos e lideranças tocantinenses de todas as vertentes políticas.  Atualmente, Eduardo é o campeão, disparado, de envio de recursos para os 139 municípios, além do apoio que vem dando ao governo do Tocantins para que tenha governabilidade em tempos de crise política e econômica.

 

 MAURO CARLESSE TURBINA PROGRAMA TOCANDO EM FRENTE

Além das dezenas de obras que terão ordens de serviço assinadas, dentro do Programa Tocantins Tocando em Frente, uma outra frente de ações será aberta pela secretaria de Ações Sociais, sob o comando do secretário José Messias, com a distribuição de dezenas de toneladas de alimentos para as famílias de baixa renda.

 

Segundo uma fonte do governo estadual, serão várias frentes de serviço em várias modalidades de atuação governamental a serem iniciadas nos próximos dias.

 

MANIFESTAÇÕES DE SETE DE SETEMBRO: “TIRO NO PÉ”

Os efeitos políticos do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações que marcaram o sete de setembro estão sendo considerados pelos especialistas como um verdadeiro “tiro no pé”.

 

As duras palavras contra o Judiciário, na pessoa do ministro do STF Alexandre de Moraes, num primeiro momento, deixaram o presidente Jair Bolsonaro “nu com a mão no bolso”, e está sendo considerado pelo analistas políticos como uma “idiotice” capaz de isolá-lo politicamente.

 

Bolsonaro afirmou, categoricamente, que não vai cumprir mais as decisões do Judiciário, o que, na prática, significa crime de responsabilidade cometido por um gestor público.

 

DESEMBARQUE E IMPEACHMENT

As próximas 72 horas serão decisivas para a sobrevivência política do governo Jair Bolsonaro.  Os dirigentes dos principais partidos políticos que formam o “centrão” podem combinar um desembarque da base de apoio do governo por conta do descontentamento com as palavras de Bolsonaro.

 

Esse desembarque pode abrir a brecha que os partidos oposicionistas esperavam para entrar com um pedido de impeachment contra Bolsoanro, em caráter irrevogável.

 

As Forças Armadas dão sinais de que estão “lavando as mãos”, mas prometem ficar de prontidão permanente, observando os mínimos detalhes de qualquer movimentação democráticas ou antidemocráticas, seguindo atentas a qualquer “avanço de sinal”.

 

ACORDO ECONÔMICO COM UNIÃO EUROPEIA PODE RUIR

 

O comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta semana afastou ainda mais as possibilidades de que o acordo comercial entre a UE e o Mercosul seja ratificado. Membros da UE e do Parlamento Europeu, além de representantes de governos nacionais, alertam que, diante dos riscos que o presidente brasileiro representa para a democracia, não existem condições de pensar num tratado com o Brasil.

 

Negociado ao longo de 20 anos, o acordo entre os dois blocos foi assinado em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. Mas, para entrar em vigor e cortar tarifas para bens, o entendimento precisa ser ratificado por todos os parlamentos dos países envolvidos e pelo Parlamento Europeu.

 

Lideranças, porém, alertam que essa ratificação ficou ainda mais distante.

 

CLIMA AZEDA NO SENADO E VOTAÇÃO DA REFORMA POLÍTICA VAI PARA CUCUIA

As chances da PEC que trata da reforma política, prevendo a volta das coligações proporcionais, ser votada e aprovada no Senado se aproximam de zero.

 

Com isso, a situação dos deputados federais e estaduais que buscam uma reeleição fica cada vez mais difícil, principalmente para os que estão filiados em partidos pequeno ou nanicos.

 

CAMINHONEIROS BLOQUEIAM ESTRADAS PAÍS AFORA

Caminhões e  maquinários agrícola bloqueiam BR 153

 

Tocantins, Mato grosso, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são os estados que, na manhã desta quarta-feira, oito de setembro, registraram bloqueios de estradas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e contra as decisões do STF.

 

As paralisações, antes divulgadas apenas nas redes sociais, estão se transformando em realidade e, caso continuem, provocarão desabastecimento geral e colocarão a população em risco, criando o clima perfeito para que a “tempestade” que paira sobre o País finalmente arrase tudo, acirrando os ânimos, possibilitando manifestações e gerando desordem e anarquia.

 

Ou os poderes buscam, rapidamente, uma harmonia, mesmo que apenas institucional, ou o Brasil corre um sério risco de ver surgir uma guerra civil sem precedentes.

 

ONDE A CORDA APERTA

Toda a instabilidade institucional e política que se abateu sobre o Brasil com a desarmonia entre os poderes tem um único motivo: o posicionamento do STF em relação às condenações do ex-presidente Lula.

 

O STF está deixando o povo brasileiro estupefato e com a pulga atrás da orelha ao anular condenações confirmadas pelo próprio STF, que devolvem a Lula a possibilidade de disputar as eleições presidenciais de 2022.

 

Ou o STF está expondo sua própria incompetência ao desdizer o que já disse, ou está colocando Lula no páreo por entender ser o ex-presidente o único capaz de derrotar Bolsonaro nas urnas.

 

A maioria absoluta dos eleitores já demonstrou que não quer Lula.  Agindo em favor do ex-presidente o STF não só provoca o presidente Jair Bolsonaro –que vem perdendo as estribeiras por conta disso – como também provoca os militares que já afirmaram que não admitem Lula de volta ao poder.

 

Ou seja, é o STF quem está provocando toda essa celeuma que vem tirando o sono e a tranquilidade do povo brasileiro.

 

Posted On Quarta, 08 Setembro 2021 16:39 Escrito por

Depois de presidente da República dizer que 'não cumprirá' determinações e atacar Alexandre de Moraes, presidente do STF diz que 'ninguém fechará' a Corte

 

Por Agência O Globo

 

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, deu um forte recado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na abertura da sessão de julgamentos da Corte nesta quarta-feira, em que alertou sobre o desrespeito a ordens judiciais o Supremo, seja de qual for o ministro. O discurso foi uma resposta aos ataques desferidos por Bolsonaro contra o STF durante discursos feitos por ocasião do 7 de Setembro.

 

No discurso, Fux deixou claro que, caso de fato desrespeite ordem judicial do Supremo, seja de qual for o ministro, Bolsonaro vai incorrer em crime de responsabilidade - o que pode ensejar um pedido de impeachment.

 

"O Supremo Tribunal Federal também não tolerará ameaças à autoridade de suas decisões. Se o desprezo às decisões judiciais ocorre por iniciativa do Chefe de qualquer dos Poderes, essa atitude, além de representar atentado à democracia, configura crime de responsabilidade, a ser analisado pelo Congresso Nacional", afirmou o presidente do STF.

 

Luiz Fux pediu respeito ao STF e às decisões judiciais, que devem ser questionadas por meio de recursos, e não da "desobediência".

 

"Ninguém fechará esta Corte. Nós a manteremos de pé, com suor e perseverança. No exercício de seu papel, o Supremo Tribunal Federal não se cansará de pregar fidelidade à Constituição e, ao assim proceder, esta Corte reafirmará, ao longo de sua perene existência, o seu necessário compromisso com a democracia, com os direitos humanos e com o respeito aos poderes e às instituições deste país", disse.

 

Ao falar para seus apoiadores na Avenida Paulista nesta terça-feira, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de "canalha", disse que ele deveria "pegar o chapéu" e deixar a Corte e afirmou que não vai mais cumprir decisões de Moraes. Descumprimento de medidas judiciais é crime, segundo o artigo 330 do Código Penal.

 

Moraes é o relator de quatro inquéritos que tramitam contra Bolsonaro no STF e tem sido o responsável por decisões contra apoiadores do presidente que ameaçam as instituições e a democracia, alguns atendendo a pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), como é o caso do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

 

Ainda segundo Fux, o Supremo "jamais aceitará ameaças à sua independência nem intimidações ao exercício regular de suas funções".

 

Posted On Quarta, 08 Setembro 2021 15:20 Escrito por

Presidente da Câmara garantiu a utilização de urnas eletrônicas nas eleições do ano que vem

 

Com informações do Estadão Conteúdo e da Reuters

 

Após o silêncio durante as manifestações de 7 de setembro, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, comentou os atos em pronunciamento nesta quarta-feira. O parlamentar ignorou um possível impeachment do presidente Jair Bolsonaro depois das declarações do chefe do Executivo contra a democracia e ataques ao STF no feriado, e pediu a união entre os poderes.

 

"Diante dos acontecimentos de ontem, quando abrimos as comemorações de 200 anos como Nação livre e independente, não vejo como possamos ter ainda mais espaço para radicalismo e excessos", afirmou Lira.

 

"Conversarei com todos, e com todos os poderes. É hora de um basta a essa escalada em um infinito looping negativo. Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade", declarou.

 

Lira defendeu a utilização da urna eletrônica na eleição do próximo ano. O voto impresso, uma das bandeiras de Jair Bolsonaro, foi derrotado em votação na Câmara no mês passado. O presidente tinha prometido ao para o deputado do PP que não voltaria a falar do tema caso a proposta não passasse no Congresso. No entanto, ataques ao sistema de votação voltaram a acontecer nos atos de 7 de setembro.

 

"O único compromisso inadiável e inquestionável está marcado para 3 de outubro de 2022, com as urnas eletrônicas. São as cabines eleitorais, com sigilo e segurança, em que o povo expressa sua soberania. Que até lá tenhamos todos serenidade e respeito às leis", disse Lira.

 

O presidente da Câmara dos Deputados ainda declarou que a Constituição brasileira jamais será rasgada e que o Congresso atuará como um elo na pacificação entre o Supremo Tribunal Federal e o governo.

 

Na sua fala, Lira não fez qualquer menção ao impeachment do presidente. Após a radicalização no discurso de Bolsonaro, ganhou força a possibilidade de siglas como PSDB, PSD, MDB e Solidariedade engrossarem o coro de partidos da oposição para que um processo seja iniciado. A decisão de aceitar um pedido, porém, é do presidente da Câmara.

 

Veja a íntegra do pronunciamento de Lira:

 

Diante dos acontecimentos de ontem, quando abrimos as comemorações de 200 anos como nação livre e independente, não vejo como possamos ter ainda mais espaço para radicalismo e excessos.

 

Esperei até agora para me pronunciar porque não queria ser contaminado pelo calor de um ambiente já por demais aquecido. Não me esqueço um minuto que presido o Poder mais transparente e democrático.

 

Nossa Casa tem compromisso com o Brasil real - que vem sofrendo com a pandemia, com o desemprego e a falta de oportunidades. Na Câmara dos Deputados, aprovamos o auxílio emergencial e votamos leis que facilitaram o acesso à vacinação. Avançamos na legislação que permite a criação de mais emprego e mais renda. A Casa do Povo seguiu adiante com as pautas do Brasil - especialmente as reformas. Nunca faltamos para com os brasileiros. A Câmara não parou diante de crises que só fazem o Brasil perder tempo, perder vidas e perder oportunidades de progredir, de ser mais justo e de construir uma nação melhor para todos.

 

Os Poderes têm delimitações - o tal quadrado, que deve circunscrever seu raio de atuação. Isso define respeito e harmonia. Não posso admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas - como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página. Assim como também vou seguir defendendo o direito dos parlamentares à livre expressão - e a nossa prerrogativa de puni-los internamente se a Casa com sua soberania e independência entender que cruzaram a linha.

 

Conversarei com todos e com todos os poderes. É hora de dar um basta a esta escalada, em um infinito looping negativo.

 

Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade. O Brasil que vê a gasolina chegar a R$ 7 reais, o dólar valorizado em excesso e a redução de expectativas. Uma crise que, infelizmente, é superdimensionada pelas redes sociais, que apesar de amplificar a democracia estimula incitações e excessos.

 

Em tempo, quero aqui enaltecer a todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico. Uma democracia vibrante se faz assim: com participação popular e liberdade e respeito à opinião do outro.

 

Foi isso que inspirou Niemeyer e Lúcio Costa, quando imaginaram a Praça dos Três Poderes: colocaram o Executivo, o Judiciário e o Legislativo no meio. Equidistantes - mas vizinhos e próximos suficientes para que hoje a gente possa se apresentar como uma ponte de pacificação entre Judiciário e Executivo. E é este papel que queremos desempenhar agora. A Câmara dos Deputados está aberta a conversas e negociações para serenarmos. Para que todos possamos nos voltar ao Brasil Real que sofre com o preço do gás, por exemplo.

 

A Câmara dos Deputados apresenta-se hoje como um motor de pacificação. Na discórdia, todos perdem, mas o Brasil e a nossa história tem ainda mais o que perder. Nosso país foi construído com união e solidariedade e não há receita para superar a grave crise socioeconômica sem estes elementos.

 

Esta Casa tem prerrogativas que seguem vivas e quer seguir votando e aprovando o que é de interesse público. E estende a mão aos demais Poderes para que se voltem para o trabalho, encerrando desentendimentos.

 

Por fim, vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania.

 

Que até lá tenhamos todos, serenidade e respeito às leis, à ordem e, principalmente, à terra que todos nós amamos.

 

Muito obrigado!

 

*Com informações do Estadão Conteúdo e da Reuters

 

 

Posted On Quarta, 08 Setembro 2021 15:18 Escrito por

É com imenso pesar que a família de Naídes de Souza comunica o seu falecimento, ocorrido hoje às 05:30 hs, na UTI do Hospital Medical Center, em Palmas, onde se encontrava internada desde o dia 06/08/2021, após ter sido acometida por um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

A falecida era viúva de Mário César e deixa 08 filhos.

 

O corpo será velado na funerária Santo Antônio, situada na Av. São Francisco, Bairro Vila Nova, em Porto Nacional, a partir das 13:00 hs. O sepultamento está previsto para ser realizado às 17:00 hs desta data, no cemitério local.

 

Em conformidade com os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância em saúde, orientamos aos que forem prestar as últimas homenagens que utilizem máscara de proteção facial e álcool em gel a 70% para higienizar as mãos e ainda mantenham o distanciamento físico.

 

 

Posted On Quarta, 08 Setembro 2021 10:15 Escrito por

Os ataques do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de 7 de Setembro mobilizaram PSDB, PSD, Solidariedade e MDB a discutirem um apoio ao impeachment do chefe do Executivo

 

Por Daniel Weterman 

 

Os tucanos marcaram uma reunião já para esta quarta-feira, 8. O movimento chama atenção porque é a primeira vez que a executiva do PSDB é convocada para discutir o tema. Integrantes do partido dizem que é preciso interditar os avanços antidemocráticos de Bolsonaro antes que seja tarde demais. Além disso, os atos de Bolsonaro fizeram a discussão ganhar força para além das legendas de oposição.

 

Até a próxima semana, a possibilidade de os partidos engrossarem a defesa pelo impedimento de Bolsonaro será discutida internamente em cada sigla. Dirigentes partidários ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam ainda não haver consenso e nem decisão consolidada nas bancadas do Congresso.

 

O aumento do tom de Bolsonaro, no entanto, provocou pressão por uma resposta mais dura no Legislativo. Além disso, segundo eles, o número de apoiadores nas ruas não foi pequeno, mas é menor do que aliados de Bolsonaro esperavam.

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe decidir sobre o andamento dos pedidos de impeachment, afirmou a interlocutores que iria ouvir os partidos sobre o tema. Em sua gaveta, há 124 pedidos de cassação do mandato de Bolsonaro, mas líderes partidários acreditam que Lira deve continuar alinhado ao presidente.

 

No PSDB, é a primeira vez que a executiva é convocada para discutir o tema. Integrantes do partido dizem que é preciso interditar os avanços antidemocráticos de Bolsonaro antes que seja tarde demais. Os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), concorrentes entre si pela vaga de presidenciável do partido em 2022, declararam-se favoráveis ao processo de impedimento.

 

"Defendo a abertura do processo de impeachment por entender que até as eleições estão ameaçadas. Ontem foi o 7 de Setembro, amanhã é o Conselho da República e depois?", disse o ex-deputado Antonio Imbassahy. “O PSDB finalmente resolveu mostrar a cara. Precisa começar a discutir os temas que importam”, complementou o deputado Danilo Forte (PSDB-CE).

Governadores querem reunião com Bolsonaro e chefes dos Poderes para pacificar instituições

 

O PSD de Gilberto Kassab formará uma comissão para acompanhar os desdobramentos das manifestações do governo neste 7 de setembro e avaliar as reações às ameaças realizadas ao Estado democrático.

 

"A cada dia vemos aumentar a instabilidade e o PSD está acompanhando essa situação com muita atenção. Temos avaliações de alguns importantes juristas apontando que apenas as falas, as manifestações, seriam razões suficientes para justificar o processo (de impeachment)", disse Kassab em nota. "Tivemos hoje a temperatura mais elevada, manifestações muito duras, acima do tom. Começam a surgir indicativos importantes, que podem justificar o impeachment. A fala de que o presidente não vai acatar decisões judiciais é muito preocupante."

 

O Solidariedade deve encaminhar na próxima semana uma decisão para assinar um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara. Ao Broadcast Político, o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), revelou que a estratégia é “aumentar a pressão para cima do Arthur Lira".

 

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), se manifestou nas redes sociais e também sugeriu uma resposta mais dura contra Bolsonaro, sem citar diretamente um pedido de impeachment. "São inaceitáveis os ataques a qualquer um dos poderes constituídos. Sempre defendo a harmonia e o diálogo. Contudo, não podemos fechar os olhos para quem afronta a Constituição. E ela própria tem os remédios contra tais ataques" escreveu o dirigente da sigla.

 

Ao Estadão, o ex-ministro Carlos Marun, um dos integrantes da executiva do MDB, afirmou que a discussão dependerá do clima na bancada e nas ruas.

 

"Não podemos simplesmente avançar em um pedido de impeachment para jogar para a torcida. Deveríamos estabelecer desde já uma coalizão, um grupo de partidos para estar junto em uma terceira via. Estamos perdendo o momento de fazer essa definição", afirmou Marun.

 

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, reforçou em mensagem ao grupo de WhatsApp do partido que a sigla já aprovou a defesa do impeachment. “Outros partidos e atores políticos estão começando a enxergar igual caminho, mesmo os que sempre tiveram dificuldades de entender o processo em momentos como esse. Sabemos qual é o desenlace que queremos para o país. É preciso que a bancada na Câmara dos Deputados se integre a esse esforço”, escreveu.

 

Um dos fatores que pode colocar deputados contra Bolsonaro, na avaliação de caciques partidários, é a manifestação do próximo dia 12, que tem o impeachment na pauta e foi convocada por movimentos ligados ao centro político.

 

Posted On Quarta, 08 Setembro 2021 05:17 Escrito por