Com Assessoria 

 

As declarações do empresário Paulo Marinho à jornalista Mônica Bergamo, publicadas pela Folha de S.Paulo no último sábado (16), atingem a Polícia Federal em seus pilares mais sagrados: a correção e a idoneidade. A suspeita de que um delegado possa ter vazado informações confidenciais sobre uma operação e, pior, de que o início dessa mesma operação tenha sido adiado, para beneficiar quem quer que seja, atinge a credibilidade de uma instituição tida como uma das mais sérias do País.

 

O respeito que os brasileiros depositam na Polícia Federal tem relação direta com algo que a corporação aprendeu a fazer ao longo dos anos: cortar na própria carne. Não há espírito de corpo capaz de justificar a defesa de quem não se adeque aos princípios da ética e da moralidade ou não cumpra a Lei.

 

Por acreditar e defender esses princípios, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) pede uma investigação rigorosa das denúncias, para que não paire qualquer dúvida sobre a correção da corporação que defendemos todos os dias, arriscando nossas vidas e, neste momento de pandemia, nossa saúde e a de nossos familiares.

 

Posted On Segunda, 18 Mai 2020 16:08 Escrito por

A esposa e o filho de Du Wei, de 57 anos, não estão em Israel. EUA acusam hackers chineses de tentar roubar pesquisas sobre vacinas

 

Por Agência France Press - Por Victor Pinheiro

 

O embaixador da China em Israel, Du Wei, de 57 anos, foi encontrado morto neste domingo (17) em sua residência no subúrbio de Herzliya, em Tel Aviv – anunciou um porta-voz policial.

 

A polícia abriu uma investigação, disse à AFP uma fonte israelense que pediu para não ser identificada, acrescentando que as causas da morte ainda são desconhecidas.

 

A esposa e o filho de Du Wei não estão em Israel.

 

Du Wei foi embaixador na Ucrânia antes de assumir o cargo de principal representante diplomático da China em Israel em fevereiro, informa sua biografia disponível no site da embaixada.

 

Sua morte ocorre dias após a visita a Jerusalém do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que pediu a Israel, um aliado dos Estados Unidos, que limite os investimentos chineses em setores estratégicos, segundo reportagens da imprensa.

 

Tel-Aviv: o embaixador da China em Israel, Du Wei, de 57 anos, foi encontrado morto (Ronen Zvulun/Reuters/Reuters)

 

Os Estados Unidos acusam a China de ocultar informações sobre a pandemia e até de tentar “hackear” sua pesquisa por uma vacina contra o coronavírus.

 

EUA acusam hackers chineses de tentar roubar pesquisas sobre vacinas

 

Hackers chineses estão conduzindo ciberataques a centros de pesquisa, empresas farmacêuticas e universidades dos EUA, com o propósito de roubar informações sobre o desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. As informações foram reveladas hoje (13) em alerta emitido por órgãos do governo norte-americano.

 

No comunicado, o FBI e a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA) dizem que investigam ataques realizados por "atores cibernéticos afiliados [à China]". As autoridades dizem que eles acontecem desde o dia 3 de janeiro de 2020.

 

Segundo o jornal The Wall Street Journal, alguns oficiais do país acreditam que as atividades dos hackers podem ser interpretadas pelo governo Trump como um ataque direto à saúde pública norte-americana, uma vez que eles podem ter prejudicado a pesquisa de vacinas em alguns casos. "O possível roubo dessas informações compromete a entrega de opções de tratamento seguras, eficazes e eficientes", diz o alerta do FBI.

 

O documento, entretanto, não identifica vítimas, nem apresenta evidências que associam os ciberataques ao governo chinês. De acordo com o jornal, mais informações técnicas sobre as operações dos hackers devem ser divulgadas nos próximos dias.

 

Embora o alerta não mencione o Irã, o jornal diz que oficiais citaram informações que associam o governo de Teerã à tentativas de espionagem de organizações de pesquisa e saúde norte-americanas. Segundo eles, um dos principais alvos dos hackers iranianos seria a Gilead Science, uma empresa farmacêutica que produz o antiviral remdesivir. O medicamento é um potencial tratamento contra a Covid-19 e já foi liberado para uso emergencial pela Food and Drug Administration - agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Contraponto

Autoridades norte-americanas dizem que os efeitos dos ataques da China e do Irã sobre pesquisas de vacinas e tratamentos contra a pandemia são difíceis de mensurar. Os entrevistados pelo Wall Street Journal também se recusaram a apresentar evidências ou informações que sustentem as acusações contra os dois países. Os governos chinês e iraniano não responderam a questionamentos da reportagem.

 

Ainda nesta semana, o Ministro das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, afirmou que o país se opõe a qualquer forma de ataque cibernético, e acrescentou que a nação também lidera pesquisa para vacinas e tratamentos de Covid-19. "É imoral para qualquer um difundir boatos sem apresentar nenhuma evidência", disse ele em coletiva de imprensa na segunda-feira (11).

 

O próprio ministro já esteve no centro de confrontos diplomáticos entre os Estados Unidos e a China. Em março, Lijian sugeriu a possibilidade do exército norte-americano ter levado o novo coronavírus ao país asiático, durante jogos esportivos militares em Wuhan, no ano passado.

Especialistas interpretaram o comentário do político chinês como uma resposta aos discursos xenófobos da cúpula do governo de Donald Trump, que associam a origem do vírus à China.

EUA X Huawei

Os Estados Unidos acusam a Huawei de espionar para a ditadura chinesa por meio de seus dispositivos e, por isso, submeteram a empresa a diferentes medidas de veto que afetaram suas finanças. O fabricante alcançou um lucro líquido de 62,7 bilhões de iuanes (cerca de 50 bilhões de reais) em 2019, o que é uma boa fatia e um aumento de 5,6%, mas está longe dos 25% de expansão obtidos em 2018.

 

De acordo com o jornal Global Times, de propriedade do Partido Comunista da China, que cita uma fonte anônima próxima ao Governo, as autoridades chinesas estão dispostas a responder com uma série de medidas, como a colocação de empresas norte-americanas em sua própria lista negra de entidades que prejudicam os interesses chineses, uma iniciativa que já havia ameaçado adotar no ano passado, quando o Departamento de Comércio anunciou as primeiras restrições contra a Huawei, sua joia da coroa tecnológica.

 

As represálias também incluiriam a abertura de investigações e a imposição de restrições contra gigantes da tecnologia como Apple, Cisco e Qualcomm, bem como a suspensão da compra de aviões fabricadas pela aeronáutica Boeing, acrescenta o jornal. "A China tomará medidas contundentes para proteger seus interesses legítimos" se os Estados Unidos seguirem com os planos anunciados, disse a fonte, segundo o jornal oficial chinês.

 

Posted On Segunda, 18 Mai 2020 08:05 Escrito por

Costumo dizer que o mundo da política tem um "ICI" muito superior ao de outras áreas da experiência humana. O que é ICI? É o "índice de Coincidências Incríveis".

 

Do Site UOL

 

O que é mesmo a Operação Furna da Onça? Foi deflagrada em 8 de novembro de 2018 — DEPOIS, PORTANTO, DO SEGUNDO TURNO; FLÁVIO TERIA SIDO AVISADO UMA SEMANA DEPOIS DO PRIMEIRO TURNO — para apurar um esquema monitorado pelo ex-governador Sergio Cabral para distribuir propinas na Assembleia Legislativa do Rio. O nome é referência a uma sala que fica ao lado do plenário, aonde deputados costumam ir para reuniões rápidas ou para encontrar visitantes.

 

Foi no âmbito dessa investigação que se chegou ao extrato bancário de Fabrício Queiroz, evidenciando que ele operava a "rachadinha" no gabinete de Flávio, investigada no âmbito estadual. Ele mesmo o admitiu. Ofereceu uma singularíssima explicação: pegaria de volta parte do salário dos servidores do gabinete de Flávio e contrataria pessoas informalmente para fazer outros serviços no gabinete. E, claro, ele jura que o então deputado estadual não sabia de nada.

 

AGORA O "FATOR ICI"

A Operação Furna da Orça é um desdobramento da Operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017, também para apurar propinas pagas pelo esquema de Cabral -- nesse caso, na área de transportes.

 

A gente ainda não sabe quem é o delegado, em tendo acontecido o que diz Paulo Marinho, que cometeu o crime de vazar a operação para Flávio, que avisou Bolsonaro. Mas dá para saber quem é o delegado que chefiou a Operação Cadeia Velha, reunindo informações que levaram, então, à operação Furna da Onça, que chegou a Queiroz. Atende pelo nome de Alexandre Ramagem.

 

Sim, é o delegado que passou a cuidar da segurança pessoal de Bolsonaro, que foi levado depois para a assessoria da Secretaria de Governo, saltando de lá para o comando da Abin e que o presidente queria pôr no comando da PF, se onde vazara a informação...

 

Parafraseando Rick em "Casablanca" ao ver a amada Ilse em seu bar, pergunto: "Com tantos delegados na PF, tinha ser justamente Ramagem o responsável pela operação que gerou a Furna da Onça, que, segundo Marinho, foi antecipada a Flávio Bolsonaro? Justo Ramagem, que Bolsonaro tentou colocar no comando do órgão?

 

Posted On Domingo, 17 Mai 2020 12:57 Escrito por

Força-tarefa da Lava Jato realizou operação nesta quinta-feira para prender cinco pessoas

 

Por O Dia

 

A Polícia Federal encontrou, nesta quinta-feira, R$ 1,589 milhão na casa de um dos alvos da Operação Favorito, em Valença, município localizado no Sul Fluminense. Cinco pessoas foram presos durante a ação de hoje, entre elas o ex-deputado estadual Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto, dono de empresas que prestam diversos serviços ao governo do estado. O dinheiro estava com um morador da capital que foi para o município do Sul do estado por conta da pandemia do novo coronavírus. 

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, e com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil (DELFAZ) realizou a operação com o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra uma organização criminosa que praticou o crime de peculato, ao desviar R$ 3,95 milhões em recursos públicos da área de saúde.

Segundo o MPRJ, os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ), para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O desvio dos recursos se deu através de pagamentos superfaturados a uma empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde.

O suspeito era alvo da Polícia Federal e também possuía mandado de prisão pela operação deflagrada pelo MPRJ. Ele acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Prisões

A força-tarefa da Lava Jato realizou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Favorito, para prender cinco pessoas, dentre elas o ex-presidente da Alerj Paulo Melo (MDB) e o empresário Mário Peixoto, dono de empresas que prestam diversos serviços ao governo do estado. Eles são investigados por fazerem parte de uma organização criminosa que desviou recursos públicos da área da Saúde do Rio.

O ex-deputado Paulo Melo foi preso em casa, na capital, e Mário Peixoto em uma mansão de Angra dos Reis, na região da Costa Verde.

 

Posted On Sexta, 15 Mai 2020 06:42 Escrito por

Por Thiago Bronzatto

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a instauração de um inquérito para apurar as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro. Se autorizada, a investigação esclarecerá os fatos narrados pelo ex-juiz da Operação Lava-Jato nesta sexta-feita, 24.

 

Ao comunicar o seu pedido de demissão, Moro afirmou que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal — e ter acesso a informações sigilosas de investigações em andamento. O ex-ministro também acusou o presidente de ter mentido ao publicar no Diário Oficial da União que o comandante da PF teria pedido para ser exonerado.

 

Na investigação, a PGR pretende ouvir Moro para esclarecer os fatos narrados em sua coletiva de imprensa e verificar as provas das acusações feitas pelo ex-ministro. O objetivo do inquérito, que deverá ser conduzido pela Polícia Federal, é esclarecer se houve a prática de crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. “A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral Augusto Aras.

 

Recentemente, Bolsonaro foi informado que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades públicas, conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, obteve indícios contundentes do envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois do presidente, com um grupo que promove campanhas virtuais contra adversários do governo. Essa investigação também colheu evidências de que os ataques virtuais direcionados ao Congresso e ao Supremo são financiados por empresários ligados ao presidente.

 

Em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto após as acusações de Moro, Bolsonaro negou que tenha  interferido em investigações em andamento. “Nunca pedi que a PF me blindasse de qualquer forma”, disse. Além disso, o presidente afirmou que o diretor-geral da PF foi informado sobre a sua exoneração na quinta-feira à noite, 23, antes de ser publicada no Diário Oficial da União.

Posted On Quinta, 14 Mai 2020 15:17 Escrito por
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