Com Assessoria 

 

 

O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos/TO) apresentou um novo Projeto de Lei (PL 3435/2024) que visa coibir a crescente onda de violência digital, golpes e fraudes nas redes sociais e serviços de mensagens, como o WhatsApp. A proposta altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, também conhecida como Marco Civil da Internet, e prevê o uso de tecnologias de reconhecimento facial e verificação de identidade no cadastramento de novos usuários.

 

De acordo com o parlamentar, o objetivo da proposta é trazer mais segurança ao ambiente digital, que vem se tornando um campo fértil para crimes como difamação, disseminação de mentiras e fraudes financeiras, muitas vezes realizados sob o manto do anonimato. “Com a implementação dessas tecnologias, será possível identificar com maior precisão os responsáveis por perfis usados para cometer crimes e práticas ilícitas”, explicou.

 

Ayres destacou que o avanço da tecnologia de reconhecimento facial e verificação de identidade, amplamente utilizada por bancos e instituições financeiras para prevenir fraudes, deve ser estendido também às redes sociais e aplicativos de mensagens. “Esses recursos já se mostraram eficazes no combate a fraudes bancárias e agora precisam ser aplicados nos demais ambientes virtuais para proteger os cidadãos e dificultar a propagação de comportamentos criminosos”, afirmou o deputado.

 

A proposta também tem caráter preventivo, pois a simples adoção dessas ferramentas tende a desmotivar criminosos, que estarão cientes do aumento da vigilância e do risco de serem identificados.

 

 

Posted On Segunda, 16 Setembro 2024 14:43 Escrito por

Por Letícia Casado, Mateus Coutinho, Rafael Neves

 

 

A descoberta de um esquema de coleta de dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi feita a partir de uma investigação sobre tentativa de suborno e ameaça de morte a uma delegada federal, Denisse Ribeiro, a partir de um email anônimo criptografado.

 

Ela comandou a Operação Acrônimo, deflagrada em 2015. Durante um desdobramento em 2016, a PF suspeitava de fraude em campanhas eleitorais e cumpriu busca e apreensão na construtora JHSF. Os agentes encontraram documentos que indicavam o pagamento de R$ 4 milhões entre 2010 e 2014 para um escritório de advocacia ligado a Moraes.

 

O caso foi arquivado, mas a investigação da PF sobre as ameaças a Moraes e a delegados identificou que um dos sócios da construtora teve seus dados devassados pelo menos duas vezes neste ano, pouco tempo antes de os emails com as informações sobre ele serem enviados à delegada.

 

 

As informações sobre o pagamento ao escritório são públicas e foram noticiadas na época. Em 2024, um email anônimo assinado por Tacitus usou esses dados para tentar subornar a delegada Denisse, em um esquema de exposição e intimidação de agentes federais que trabalham em investigações conduzidas por Moraes. A campanha contra os agentes foi organizada pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foragido nos Estados Unidos desde 2020.

 

Em 7 de março de 2024, o blogueiro anunciou que pagaria U$ 5 milhões "para qualquer prova substancial do envolvimento de Moraes na Operação Acrônimo".

 

A situação vinha sendo monitorada pela inteligência da PF, que, no dia 18, instaurou inquérito para investigar o "Projeto Exposed", que visava expor os agentes federais. Em 12 de abril, a agência Lupa analisou um vídeo que circulava em redes sociais associando Moraes a fraudes em campanhas eleitorais — se tratava de uma notícia sobre o caso de 2016, sem o contexto.

 

Nesta semana, o UOL revelou detalhes de um esquema de intimidação de delegados federais que atuam em casos do ministro. A estratégia contou com o acesso irregular em massa de dados pessoais dos envolvidos.

 

A exposição dos agentes envolveu ameaças veladas na porta de casa, coação virtual e vazamento de fotos —incluindo de crianças—, entre outros. As informações constam de um relatório da Polícia Federal utilizado para embasar a decisão do ministro de suspender a plataforma X no Brasil, em agosto.

 

'Operação Spoiler' e ameaça de morte

 

Email com dados de empresário e de Alexandre de Moraes enviado à delegada da PF Imagem: Reprodução

 

 

Em 26 de março, Tacitus enviou o primeiro de cinco emails para Denisse apresentando o que seria a "Operação Spoiler". Sob o título "Alexandre de Moraes recebeu R$ 4 milhões da JHSF", Tacitus afirma que está "obtendo arquivos relacionados a isso" e que gostaria de contar com a colaboração da delegada.

 

No dia seguinte, Tacitus menciona a campanha do blogueiro, o pagamento de U$ 5 milhões e convida a delegada para trabalhar junto.

 

Já a terceira mensagem continha um gráfico com fotos da delegada, de Moraes e do empresário José Auriemo Neto, sócio da JHSF. Por causa dessas fotos, investigadores fizeram uma auditoria no Infoseg e descobriram que os três —Moraes, Denisse e Auriemo Neto— foram alvo de acessos irregular de dados pessoais por parte de servidores públicos.

 

"Importante registrar que as fotos, de todos os três, são oriundas da atual carteira nacional de habilitação - CNH. Considerando que as CNHs são de entes federados distintos (SP e DF), o mais provável é que as consultas a estas imagens tenham sido realizadas por meio do sistema Infoseg", informa o relatório da PF.

 

 

 

A partir do quarto email, Tacitus muda o tom e passa a fazer ameaças. Denisse relata o caso ao enviar o material para a coordenação da PF.

 

"A mencionada ameaça está consubstanciada na leitura do texto: após sugerir que o tempo está se esgotando ('tic-tac... tic-tac...') e expor a frase 'reze pelo melhor. Se prepare para o pior', o remetente atesta que a subscritora escolheu o caminho errado e faz uma associação de sua imagem com o militar nazista Adolf Eichman, que foi condenado à morte e executado", escreveu a delegada.

 

O último email chama Denisse de "vulgo Gestapo", a polícia secreta nazista de Adolf Hitler, e anexa a imagem de um carimbo do grupo alemão. Tacitus envia um recado: "A chapa está esquentando". Chamou a atenção da PF o fato de o remetente das mensagens ser um email da plataforma Proton Mail, um serviço de emails criptografados sediado na Suíça para garantir o sigilo das mensagens de ponta a ponta.

 

"Diante da utilização de tais dados, há a necessidade de expedição de Ofício Judicial à plataforma de apoio à aplicação da lei, visando a obtenção de eventuais registros vinculados à conta anônima utilizada para a prática da conduta", afirma o relatório da PF ao qual o UOL teve acesso. Nos autos do inquérito ao qual a reportagem teve acesso, não há nenhum registro de que o remetente do email tenha sido identificado.

 

 

Sistema de dados é restrito para investigações

 

O Infoseg é uma rede nacional que integra informações dos órgãos de Segurança Pública, Justiça e de Fiscalização do país e ao qual apenas agentes públicos da área têm acesso. O sistema, do Ministério da Justiça, reúne dados e informações a respeito de pessoas, veículos, armas, entre outras, que dão subsídio a investigações e ações de inteligência.

 

 

É uma ferramenta de uso reservado, com monitoramento contínuo das credenciais dos usuários. "A partir desse rastreamento, é possível identificar eventual uso indevido de acesso ao sistema", informa o Ministério da Justiça. "Quando há, por exemplo, movimentações consideradas atípicas, a equipe de segurança interna identifica o usuário e, imediatamente, bloqueia a conta. Ou seja, a entrada no Sinesp é barrada. Em seguida, as informações são encaminhadas à Polícia Federal."

 

O ministério informa que tem colaborado, desde o início, com a investigação da PF e que o acesso por profissionais de segurança pública habilitados a entrar na ferramenta é autorizado pelas instituições às quais estão vinculados. "Diante disso, como não há indícios de uso indevido do sistema pelas equipes do Sinesp Infoseg, não cabe investigação interna. A competência da apuração, portanto, é da Polícia Federal."

 

De acordo com especialistas ouvidos por Tilt, o acesso indiscriminado a essas informações poderia ser evitado com medidas de segurança, como "travas para consultas" e revisão de privilégios.

 

Para o codiretor da Data Privacy, ONG especializada na proteção de dados pessoais, Rafael Zanatta, o episódio revelado pelo UOL é preocupante por mostrar a falta de controles mais rigorosos para garantir a segurança das informações no Infoseg. "É uma revelação que assustou muitos especialistas da área e que expõe como as políticas públicas de digitalizar e integralizar as bases de dados foram feitas nos últimos anos sem se dar a devida atenção à segurança."

 

Para o especialista, o Ministério da Justiça poderia ser mais aberto a contribuições externas de especialistas e até propor um desafio para que profissionais de TI, por exemplo, identificassem falhas nos sistemas em troca de uma premiação.

 

A auditoria no sistema mostrou que os dados de Auriemo Neto foram consultados pelo login de 17 servidores desde 2021. Há indícios de atuação de robôs: um dos logins fez mais de 21 mil consultas no mesmo dia.

 

Em nota, a JHSF informou ter sido surpreendida "com a preocupante notícia de que os dados pessoais e confidenciais de José Auriemo Neto poderiam ter sido acessados e divulgados de forma ilegal. Confiamos nas autoridades e na apuração para que tudo seja esclarecido. Sem prejuízo, de eventuais medidas judiciais cabíveis".

 

A empresa afirma que valores mencionados sobre a relação com Moraes referem-se a honorários advocatícios por serviços prestados ao longo de anos, até 2013, e que mais de 50 bancas advocatícias prestam serviço para a JHSF.

 

Os dados da delegada foram acessados uma única vez em maio de 2023 por um servidor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Acre. Segundo a PF, a consulta foi feita em um computador da corporação.

 

Ela foi a responsável originalmente pela condução do inquérito das fake news e milícias digitais, conduzido por Moraes e atacado por bolsonaristas. A delegada Denisse e o ministro Moraes não quiseram comentar o assunto.

 

 

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

 

 

Posted On Domingo, 15 Setembro 2024 06:25 Escrito por

Decisão envolve recurso de homem condenado a 26 anos por feminicídio

 

 

Por André Richter

 

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (12) validar prisões imediatas de condenados pelo Tribunal do Júri. Com a decisão, criminosos que forem condenados por homicídio passarão a cumprir a pena imediatamente, sem o direito de recorrer em liberdade.

 

Para a maioria dos ministros, o princípio constitucional da soberania dos vereditos do júri autoriza a execução imediata da pena.

 

A prisão imediata só vale para condenações pelo júri. Nos demais casos, a prisão para cumprimento de pena continua da forma aplicada atualmente, ou seja, somente após o fim de todos os recursos possíveis.

 

O caso começou a ser julgado em agosto do ano passado no plenário virtual, quando foi registrada maioria de votos pela prisão imediata. No entanto, o julgamento foi suspenso para ser retomado no plenário físico.

 

Ontem (11), o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, votou a favor da prisão imediata. O ministro Gilmar Mendes abriu a divergência e afirmou que a execução antecipada da pena viola a presunção de inocência dos acusados.

 

Na sessão desta quinta-feira, o julgamento foi finalizado com a maioria de votos pela prisão imediata. O entendimento do relator foi seguido pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

 

Edson Fachin e Luiz Fux também se manifestaram pela prisão imediata, mas só para condenações superiores a 15 anos.

 

Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, que votaram antes da aposentadoria, se manifestaram contra a prisão imediata.

 

Durante a sessão, o ministro Alexandre de Moraes citou casos nos quais o homicida chega preso preventivamente ao julgamento, mas sai do tribunal em liberdade após a sentença condenatória. O ministro também disse que a falta de prisão imediata coloca em risco a vida dos jurados.

 

"Não podemos deixar que permaneça essa situação de impunidade em que, a partir de recurso atrás de recurso, a pessoa já condenada pelo júri fique anos e anos solta", afirmou.

 

A ministra Cármen Lúcia, única mulher no STF, também votou pela prisão imediata e disse que a democracia não tem gênero. A ministra defendeu a punição contra os feminicídios e disse que, "quando uma mulher é violentada, todas são".

 

"No assassinato de mulheres, joga-se álcool no rosto, esfaqueia-se no rosto, atira-se no rosto para abalar a imagem. Isso acontece conosco. Comigo e com todas as outras. Não é porque sou juíza do Supremo que não sofro preconceito. Sofro. Isso acontece todos os dias neste país", afirmou.

 

A decisão da Corte envolve um recurso de um homem condenado a 26 anos por feminicídio. O acusado matou a ex-companheira com quatro facadas após um desentendimento pelo término do relacionamento. Ele foi condenado ao cumprimento imediato de pena, mas a defesa entrou com recurso.

 

 

Posted On Sexta, 13 Setembro 2024 05:24 Escrito por O Paralelo 13

Após a desistência dos promotores de Justiça Tarso Rizo Oliveira e Marcelo Ulisses Sampaio de concorrerem ao pleito para escolha do procurador-geral de Justiça (biênio 2025/2027), o promotor de Justiça Abel Andrade Leal Júnior permanece como candidato único

 

 

Com Assessoria

 

 

Os requerimentos foram protocolados no Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) do Tocantins na quarta-feira, 11. A Comissão Eleitoral homologou as desistências, que foram publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira, 12.

 

A eleição acontece em 11 de outubro, estando aptos a votar os procuradores e promotores de Justiça do MPTO ativos na carreira.

 

O resultado será encaminhado pelo procurador-geral de Justiça ao governador do estado, no primeiro dia útil após a votação, que tem até 15 dias para nomear, conforme a Lei Orgânica do MPTO (Lei Complementar n. 51/2008). A posse do novo PGJ será realizada em 14 de dezembro, em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça.

 

Perfil Abel Andrade

 

Abel Andrade Leal Júnior nasceu em Ipiaú (BA). Ingressou no Ministério Público do Tocantins (MPTO) em 04/06/2001. Ao longo da carreira, atuou nas Promotorias de Justiça de Araguacema, Paranã, Colinas do Tocantins, Tocantinópolis, Itaguatins, Guaraí e Porto Nacional. Foi subprocurador-geral de Justiça e membro do Conselho Superior do Ministério Público. Atualmente, é titular da 2ª Promotoria de Justiça da Capital. Também é chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, coordena o Núcleo de Apoio Remoto às Promotorias de Justiça (NAProm) e preside diversas comissões e comitês no MPTO.

 

 

 

Posted On Sexta, 13 Setembro 2024 05:14 Escrito por

João Rodrigues Filho atua no Ministério Público há 35 anosJoão Rodrigues Filho atua no Ministério Público há 35 anos

 

 

Com Assessoria do TJ

 

 

O procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins João Rodrigues Filho foi escolhido e nomeado pelo governador Wanderlei Barbosa como o mais novo desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO). João Rodrigues ocupará a vaga reservada ao Quinto Constitucional – Classe Ministério Público.

 

O anúncio foi feito pelo chefe do Poder Executivo nesta quarta-feira, dia 11. A escolha teve como base uma lista tríplice enviada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins em março deste ano.

 

Após o anúncio, o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, parabenizou o procurador João Rodrigues pela conquista e desejou sucesso e êxito na nova e significativa etapa da carreira. “Que a trajetória do Dr. João Rodrigues Filho seja sempre caracterizada pelo compromisso com a Justiça e o bem comum, como tem demonstrado ao longo de mais de três décadas como membro do MPTO, instituição na qual contribuiu para o seu engrandecimento. Estou certo de que sua atuação também irá fortalecer ainda mais o Judiciário tocantinense”, declarou o PGJ.

 

João Rodrigues Filho disse que irá enaltecer a classe do MP no judiciário “Após 37 anos de dedicação ao Ministério Público, encerro este capítulo com a convicção de ter cumprido meu dever. No Judiciário, pretendo seguir os mesmos princípios e valores que orientaram minha atuação no MP, buscando sempre aplicar a justiça de forma íntegra. Como membro do Tribunal de Justiça do Tocantins, pretendo honrar e exaltar a classe do Ministério Público, representando o quinto constitucional previsto na Constituição”.

 

Perfil

 

João Rodrigues Filho é do interior de Goiás. Ingressou no Ministério Público do Estado de Goiás em 08/05/1987. Com a criação do Tocantins, fez a opção por vincular-se ao MP do novo estado. Atuou como promotor de Justiça titular em Paraíso do Tocantins e Gurupi. Em 16/02/1998 foi promovido ao cargo de 2º procurador de Justiça pelo critério de antiguidade. Ao longo da carreira, ocupou funções de destaque, como as de subprocurador-geral de Justiça, corregedor-geral e membro do Conselho Superior do Ministério Público.

 

Entenda

 

A lista sêxtupla foi formada pelo Conselho Superior do Ministério Público e definida em sessão extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2023. No dia 31, a lista foi entregue pelo procurador-geral do MPTO à presidente do TJTO.

 

Em sessão do Pleno, no dia 18 de março, a corte realizou votação e formou uma lista tríplice composta pelos seguintes membros do MPTO: João Rodrigues Filho (procurador de Justiça), José Demóstenes de Abreu (procurador de Justiça) e Leila da Costa Vilela Magalhães. Em seguida a lista foi encaminhada ao governador.

 

Ao final, coube ao chefe do Poder Executivo estadual realizar a escolha de um nome para desembargador.

 

Quinto Constitucional

 

Com previsão no artigo 94 da Constituição Federal de 1988, a regra do Quinto Constitucional prevê que 1/5 (um quinto) dos membros de determinados tribunais brasileiros (Tribunais Regionais Federais e o Tribunal de Justiça de cada Estado e do Distrito Federal e Territórios) seja composto por advogados e membros do Ministério Público Federal ou Estadual, a depender se Justiça Federal ou Estadual.

 

Os integrantes do Ministério Público precisam ter, no mínimo, dez anos de carreira, e os advogados, mais de dez anos de exercício profissional, notório saber jurídico e reputação ilibada.

 

 

Posted On Quinta, 12 Setembro 2024 14:37 Escrito por
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