O vídeo foi divulgado durante as eleições de 2018
Por Fausto Macedo e Rayssa Motta
Um laudo do núcleo de criminalística da superintendência da Polícia Federal em São Paulo concluiu que não há sinais de adulteração no vídeo íntimo atribuído ao governador João Doria (PSDB) nas eleições de 2018.
"O perito analisou a direção da iluminação, disposição de personagens e objetos e suas relações na imagem, assim como a continuidade do sinal de áudio, não encontrando sinais de adulteração nas imagens examinadas", diz um trecho do documento entregue no final do mês passado.
Em nota, o tucano afirmou que a Polícia Federal decidiu "ressuscitar" a investigação "justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais" e acusa uma tentativa de prejudicar sua pré-candidatura ao Planalto.
O documento foi produzido a pedido da Delegacia de Defesa Institucional da PF em São Paulo para tentar identificar as seis mulheres que aparecem na gravação, por meio de cruzamento com imagens de redes sociais e fontes abertas, o que segundo o perito responsável não foi possível. De acordo com o laudo, a gravação não tem qualidade suficiente, "gerando uma resposta nula pelo sistema".
"As imagens extraídas do material questionado têm baixa definição nas regiões de interesse e a baixa iluminação, os ângulos de enquadramento e as distâncias (câmera-pessoa) não favorecem à identificação de pessoas. Assim, essas imagens não apresentaram um resultado nos sistemas de banco de dados de imagens disponíveis e não são adequadas ao exame de Comparação Facial", afirma técnico responsável pela análise.
O vídeo repercutiu no segundo turno das eleições de 2018, quando Doria foi eleito governador, e usado para atacar a candidatura do tucano. Ele sempre negou a autenticidade de gravação e pediu a abertura de uma investigação sobre o caso. A movimentação nas apurações ocorre a sete meses das eleições que Doria pretende disputar como candidato a presidente.
COM A PALAVRA, O GOVERNADOR JOÃO DORIA
"Fui surpreendido hoje com a informação de que a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais.
Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária. A Revista Veja publicou em outubro de 2018 documento técnico que comprovou "alterações digitais" e manipulação. Um segundo laudo independente também comprovou a fraude desse vídeo.
É revoltante que Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida.
Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito.
Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura.
A determinação de construir um país mais justo, próspero e pacificado é maior do que a tentativa torpe de atacar a minha honra e da minha família."
O prefeito é casado e foi filmado em uma festa durante o fim de semana
Por Jayanne Rodrigues
O prefeito de Itaituba Valmir Climaco (MDB), cidade com aproximadamente 100 mil habitantes, localizada no sudoeste do Pará e alvo de garimpo ilegal, protagonizou mais uma polêmica nas redes. Desta vez, o gestor surgiu proferindo frases machistas durante um evento. Com um microfone nas mãos, ele disse: "pense em um lugar que tem tanta rapariga boa". Ele dá sequência ao discurso sexista declarando que "vai comer mais de 20", apontando para algumas mulheres que estão no local. A filmagem foi gravada no último sábado, 5, e viralizou nas redes.
Em entrevista ao Estadão, o gestor não negou o que disse e alegou que as falas "não passavam de uma brincadeira". Sobre referenciar as mulheres como "raparigas boas", ele reiterou que tratava-se de um elogio. Segundo Climaco, o episódio aconteceu durante uma festa promovida pelo vereador da Câmara Municipal de Itaituba Felipe Marques (PSL). "Eu cheguei lá 2h da manhã, estava todo mundo bebo, a mulherada Quem nunca tomou um porre na vida?", indaga.
Nas imagens, ele aparenta estar em uma área reservada da festa. De óculos escuros e visivelmente desinibido, ele é cercado por outros homens que aplaudem as frases que são disparadas sem qualquer constrangimento. "Eu tô aqui dizendo o seguinte, eu vou comer aquela, eu vou comer aquela". Em outro trecho do vídeo, ele aparece dançando e abrindo a camisa. Mais uma vez, a conduta do prefeito é ovacionada por parte do público.
O prefeito admitiu que a família dele, principalmente a mulher não apoiou o comportamento dele na ocasião. "A minha mulher não gostou, nem minha filha. Mas eu sou um homem de família. Não arranjei nenhuma mulher, não briguei. Eu estava bêbado, fazer o que?". A maneira encontrada pelo gestor para se retratar, conforme ele relatou, foi: gravar um áudio e mandar em aplicativos de mensagem para a população local. "Eu pedi desculpas".
Alvo de holofotes
Durante as eleições municipais de 2020, o chefe do executivo municipal viralizou nas redes sociais após comemorar a reeleição. Na gravação, ele aparece bêbado, sem camisa e festejando com outras pessoas.
As polêmicas em situações de embriaguez e proferindo discursos machistas não são os únicos motivos para a viralização de Climaco na internet. O prefeito é envolvido em diversos processos judiciais. Em 2019, a pedido do Ministério Público Federal, ele foi condenado por crime ambiental em Altamira, cidade no sudeste do Pará. No mesmo ano, a Polícia Federal apreendeu 583 kg de cocaína dentro de uma fazenda do gestor.
A pedido de Lula, partido investe em canais de interlocução com o segmento para tentar quebrar a resistência ao petista
Por Gustavo Côrtes
O PT criou núcleos de evangélicos em 21 Estados para tentar recuperar, nas eleições de 2022, os votos que perdeu entre os mais pobres em 2016 e 2018. O próximo passo é a criação de comitês que unam líderes neopentecostais aos demais partidos de esquerda, como o PSB, com o qual petistas negociam formar uma federação. Homem de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, comanda as articulações.
O objetivo é adaptar a comunicação das campanhas aos valores desses segmentos para quebrar a resistência à candidatura Lula ao Palácio do Planalto. Segundo a coordenadora do Núcleo de Evangélicos do PT (NEPT), deputada Benedita da Silva (RJ), o grupo busca reverter a noção de que cristãos deste segmento são avessos à sigla: "No governo Lula, os evangélicos melhoraram de vida e os dízimos das nossas igrejas aumentaram".
O fortalecimento dos canais de interlocução com evangélicos foi um pedido de Lula. Em 2016, o PT perdeu mais da metade das 630 prefeituras que controlava. Desde então, a legenda estuda estratégias para conciliar seu discurso com demandas do eleitorado evangélico e entre os mais pobres. A perda de apoio entre eleitores de baixa renda foi considerada fundamental para o impeachment de Dilma Rousseff e para a derrota de Fernando Haddad para Jair Bolsonaro em 2018.
No período de Lula na Presidência (2003-2010), líderes evangélicos se aproximaram do governo, mas, com a eleição de Dilma, o cenário mudou. Em meio às denúncias de corrupção da Lava Jato, pastores ligados a legendas conservadoras fustigavam o PT. Um dos meios de ataque foi a chamada agenda de costumes, associando a sigla a temas como aborto, liberação de drogas e "ideologia de gênero". Com a crise econômica a partir de 2015, a pregação teve efeito devastador para o petismo, sobretudo entre os mais pobres, faixa na qual os evangélicos são mais fortes.
Agora, o PT se aproxima de evangélicos de fora do partido, como o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, que tentou se eleger vereador em São Paulo, em 2020, com apoio do deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), aliado de Bolsonaro. Em dezembro, o religioso se reuniu com Lula por mais de duas horas, em São Paulo. Paulo Marcelo se aventurou na política pelo Podemos, que hoje abriga o ex-juiz e algoz do petista Sérgio Moro, hoje também pré-candidato a presidente. Com 4.486 votos, o pastor não se elegeu, apesar de ter gasto R$ 384 mil do fundo eleitoral em sua campanha. Agora, ele atua nos bastidores da comunidade neopentecostal em defesa do PT.
Uma das primeiras missões de Paulo Marcelo é participar da nova programação petista voltada ao público evangélico a ser lançada este mês. Como revelou o Estadão, a legenda vai estrear um podcast e um programa de entrevistas e música gospel que vão ao ar pela TVPT, canal do partido no YouTube, e redes sociais quinzenalmente. Da Assembleia de Deus-Ministério do Belém, Paulo Marcelo também deve acompanhar Lula em caravanas pelo País. A ideia é que o pastor aproveite sua experiência de pregador itinerante e faça reuniões com evangélicos pentecostais de igrejas menores, muitas delas localizadas nas periferias das cidades.O pregador já teve entrevero com a Justiça. Em 2014, foi preso em Foz do Iguaçu (PR) por suspeita de posse de arma e drogas. Segundo Benedita, as conversas ocorreram por iniciativa de Paulo Marcelo, que apresentou ideias para fortalecer a candidatura Lula no segmento evangélico. "Não houve nenhuma autorização dada a ele", disse a deputada.
Origem e formação
Em suas origens, o PT teve forte base religiosa. As Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica constituíram uma das bases do partido - outras foram o novo sindicalismo, liderado por Lula, e organizações de esquerda fora da legalidade. As CEBs, inspiradas na Teologia da Libertação, promoviam ações sociais nas periferias das grandes cidades e ajudavam na organização comunitária e formação de lideranças, nos anos 1970, 80 e 90. Durante muito tempo, foram conhecidos no partido como "PT de Missas", em trocadilho com "PT de Massas".
Em conversas preliminares, integrantes da organização dos novos comitês sugeriram batizar os grupos de conexão entre neopentecostais e a esquerda brasileira de "Comitês Populares de Luta". A decisão, no entanto, tem sido questionada internamente por atores receosos com a possibilidade de o nome afugentar potenciais aliados. "A gente quer um nome adequado para esse campo", afirmou o integrante da coordenação nacional do projeto, Geter Borges, que defende o título 'Comitê de Evangélicos pela Democracia'.
O NEPT treina militantes sobre como abordar os evangélicos. A proposta é fornecer um repertório mais amplo com o qual filiados tenham maiores chances de êxito nas tentativas de convencê-los a aderir às propostas do partido. "Em 2015, começamos a perceber a necessidade de um grupo com consistência ideológica maior. Fazemos trabalho de base para aumentar a compreensão política dos evangélicos", declarou Geter.
Em setembro do ano passado, o grupo promoveu o Encontro de Evangélicos com Lula, transmitido pelas redes sociais. Ao lado de Benedita e da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o ex-presidente ouviu mensagens de pastores aliados. Ao fim, fez um discurso em que defendeu seu governo. Neste ano, está prevista uma nova edição, ainda sem data definida.
Podemos abre procedimento disciplinar contra deputado Arthur do Val
POR TAYGUARA RIBEIRO
O deputado estadual Arthur do Val (Podemos) retirou a sua candidatura ao Governo de São Paulo, neste sábado (5), depois do vazamento de áudios sexistas sobre as mulheres ucranianas.
O parlamentar divulgou em rede social um pedido de desculpas ao dizer que o conteúdo das falas não foi correto com as mulheres brasileiras, ucranianas e com "todas as pessoas que depositaram confiança no meu trabalho".
Ele afirmou que entrou em contato com a presidente do Podemos, Renata Abreu, e pediu para retirar a sua pré-candidatura ao governo paulista.
Arthur do Val, que apoia a candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, disse que não pretende atrapalhar a terceira via.
"Faço isso por entender que nesse momento delicado da política nacional é necessário preservar o árduo trabalho de todos aqueles que se dedicam na construção de uma terceira via. O projeto não merece que minhas lamentáveis falas sejam utilizadas para atacá-lo", disse.
Segundo o parlamentar, os áudios que enviou foram um "erro num momento de empolgação", mas ele buscou desvincular suas falas do teor da viagem feita à Ucrânia.
Antes mesmo de divulgar a retirada da sua pré-candidatura, Arthur do Val sinalizou a possível desistência em um vídeo veiculado mais cedo no Youtube.
"Eu não quero atrapalhar a terceira via. Eu não quero atrapalhar o partido. Eu não quero atrapalhar ninguém. Se isso for melhor, tudo bem, eu retiro, não tem problema."
O deputado afirmou ainda ter o desejo que as pessoas o julguem "pelo que eu fiz e não pelo que eu não fiz".
"Foi errado o que eu falei. Não é isso o que eu penso. O que eu falei foi um erro num momento de empolgação", afirmou Arthur do Val ao chegar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Ele disse que não teve tempo no país nem para tomar banho e, embora tenha admitido que suas afirmações foram descabidas, afirmou ser preciso avaliar em qual contexto.
"Estou há três dias sem tomar banho. Eu fui [à Ucrânia] para fazer uma coisa, mandei um áudio infeliz e a impressão que passou foi a de que eu fui fazer outra coisa. Se as pessoas quiserem me julgar pelo meu áudio, acho que as pessoas têm esse direito. Só peço que as pessoas entendam o contexto", disse.
"Uma coisa é o Arthur que foi lá fazer a missão, fez e saiu. A outra coisa é o Arthur que já tinha saído e mandou um áudio num grupo privado para os amigos dele, de forma errada, descabida."
Em vídeo em rede social, mais tarde, o deputado disse que está tendo um dos piores de sua vida e deu a entender que poderia até deixar a política.
"Se acharem que não está legal também, eu paro, eu simplesmente paro."
Nos áudios, Arthur do Val diz que as ucranianas são "fáceis" de pegar por serem pobres e que a fila de refugiados da guerra tem mais mulheres bonitas do que a "melhor balada do Brasil".
As falas provocaram uma crise com desdobramentos também para a campanha do ex-juiz Sergio Moro, até então defensor de sua candidatura em São Paulo.
Moro indicou rompimento com Arthur do Val ao dizer que lamentava "profundamente as graves declarações" atribuídas ao deputado, youtuber também conhecido pelo apelido de Mamãe Falei e ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre).
"O tratamento dispensado às mulheres ucranianas refugiadas e às policiais do país é inaceitável em qualquer contexto. As declarações são incompatíveis com qualquer homem público", afirmou o ex-juiz, acrescentando que as falas podem ser consideradas criminosas.
Outros integrantes do Podemos, incluindo a presidente do partido, Renata Abreu, e o ex-procurador Deltan Dallagnol também divulgaram nota com críticas às falas de Arthur do Val.
O deputado viajou à Ucrânia com a justificativa de conversar com a população local diante da guerra, contrapondo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que declarou neutralidade no conflito com a Rússia.
Arthur do Val chegou a fazer uma vaquinha para custear a viagem ao lado de outro líder do MBL, Renan Santos.
Em nota nas redes sociais, neste sábado, o MBL afirmou que "repudia o teor dos áudios do seu integrante", mas que isso não invalida o motivo da viagem à Ucrânia.
"Arrecadamos mais de R$ 250 mil para os refugiados que foram e estão sendo distribuídos", diz o texto. "Ainda assim, lamentamos o mal estar que causamos às pessoas, especialmente as mulheres que se indignaram sinceramente com os áudios. As pessoas, nossos mais sinceros pedidos de desculpas".
A namorada de Arthur do Val, Giulia Blagitz, encerrou seu relacionamento com o parlamentar após o vazamento das falas atribuídas a ele.
Na quarta-feira (2), Moro elogiou a iniciativa do deputado e de Renan Santos de viajarem ao Leste Europeu.
"O Dep. Arthur do Val e Renan Santos, do MBL, decidiram reportar in loco o conflito na fronteira da Ucrânia. Também angariaram ajuda financeira para amparar refugiados. É sempre louvável quando saímos do discurso e partimos para a prática", escreveu.
Nesta sexta, sinalizou seu rompimento. "Tenho uma vida pautada pela correção e pelo respeito a todos tanto no campo público quanto na vida privada. Portanto, jamais comungarei com visões preconceituosas, que podem inclusive ser configuradas como crime", disse Moro, indicando que não dividirá palanque com o parlamentar.
"Jamais dividirei meu palanque e apoiarei pessoas quem têm esse tipo de opinião e comportamento. Espero que meu partido se manifeste brevemente diante da gravidade que a situação exige", afirmou Moro.
A presidente do Podemos, Renata Abreu, divulgou nota dizendo serem "gravíssimas e inaceitáveis as declarações do deputado estadual Arthur do Val".
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou os áudios do parlamentar paulista. " O 'mamãe falei' preocupado com a imagem do Brasil? Não, ele quis dar uma de herói, pensando nas eleições, e cometeu o suicídio eleitoral. Acabou de sepultar o que havia restado de sua própria imagem. Game over".
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro disse ainda nas redes socias "minha solidariedade a todas as mulheres ucranianas pela postura sórdida desse imbecil do 'mamãe falei'".
O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Novo), que deixou o MBL no começo do ano passado, foi outro a criticar os áudios.
"As declarações atribuídas a Arthur do Val são deploráveis e injustificáveis. É difícil acreditar que um ex-colega de movimento se colocou nessa situação. Não há nada a fazer a não ser repudiar incondicionalmente a integralidade da sua fala".
Um dos áudios de Arthur do Val descreve como o deputado teria usado seus 730 mil seguidores no Instagram para se aproximar de mulheres ucranianas.
"Elas olham [para ele, Arthur] e vou te dizer: são fáceis porque elas são pobres. E aqui, cara, minha carta do Instagram, cheio de inscritos, funciona demais. Funciona demais. Depois eu conto a história", diz.
O youtuber foi o segundo deputado estadual mais votado de São Paulo nas eleições de 2018, com 478.280 votos na disputa. Em 2020, foi candidato a prefeito pela primeira vez e ficou em quinto lugar, com 9,8%.
Eleito deputado pelo DEM, Arthur do Val foi expulso do partido por críticas ao governador João Doria (PSDB) e sucessivas brigas com os colegas de plenário. Depois, se filiou ao Patriota para disputar as eleições municipais.
Da Assessoria
A deputada federal, Professora Dorinha (União Brasil), fez na manhã desta quinta-feira (03/03) uma visita muito especial ao ex-governador, ex-deputado federal e ex-prefeito, Moisés Avelino, e a ex-primeira dama, Dona Virgínia Avelino, também ex-prefeita de Paraíso do Tocantins, em sua propriedade rural, onde o casal vem se refugiando da pandemia.
“Tenho uma deferência muito grande ao dr. Moisés, grande homem, político histórico e com muita experiência e ensinamentos”, finalizou a parlamentar.
Na passagem por Paraíso do Tocantins, Professora Dorinha, ainda visitou o secretário municipal de Educação e Juventude, Deley Oliveira.