O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avalia não levar adiante a pré-candidatura ao Palácio do Planalto, e se concentrar nas articulações para se reeleger ao comando do Congresso, em fevereiro de 2023. Aliados veem Pacheco fora da corrida presidencial, mas o PSD deve mantê-lo como pré-candidato, enquanto negocia alianças políticas
Por Daniel Weterman
Uma delas pode ser firmada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PT oferece apoio para a recondução de Pacheco à frente do Senado como moeda de troca para uma composição eleitoral com o PSD na disputa presidencial.
Interlocutores acreditam que Pacheco tem muito a perder sendo candidato a presidente, enquanto comanda o Senado e o Congresso. O senador está na metade do mandato e pode tentar um novo mandato como presidente do Senado.
Uma decisão sobre a pré-candidatura presidencial do PSD só deve ser anunciada a partir de março. Embora o presidente do partido, Gilberto Kassab, trate publicamente o nome de Pacheco como candidato ao Planalto, a legenda não fez um lançamento oficial da pré-candidatura do senador. A cúpula petista indicou que poderá subir no palanque de candidatos do PSD nos Estados caso o partido apoie a candidatura de Lula.
Terceira via
A incerteza de Pacheco em ser candidato à Presidência é mais um indicativo de possível afunilamento na chamada “terceira via”. Outros pré-candidatos desse campo, que tentam se viabilizar como contraponto à polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro, devem deixar a corrida eleitoral.
Além do assédio do PT, o convite de Bolsonaro ao suplente de senador Alexandre Silveira (PSD-MG), aliado de Pacheco, para a liderança governo no Senado desgastou o presidente do Congresso. Integrantes da bancada do PSD na Casa não aceitam que o partido esteja na liderança do governo Bolsonaro e veem a conversa como um gesto de Pacheco de que não será candidato ao Planalto.
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin negociou uma filiação ao PSD, mas o partido queria que o ex-tucano concorresse ao governo paulista, e não como vice na chapa de Lula. Alckmin mantém agora negociações mais avançadas como o PSB. Lula tem insistido numa retomada das conversas entre PSD e Alckmin e pretende se reunir com Kassab nos próximos dias.
O dirigente insiste que Pacheco será candidato a presidente. “Alckmin está envolvido no projeto do Lula no primeiro turno, e nós vamos ter candidatura própria”, afirmou Kassab ao Estadão/Broadcast. “Nós só estamos esperando passar fevereiro. Ele é presidente do Senado, tem a tribuna para falar todo dia com o Brasil.”
Palanques
Nos acordos regionais há pressões contra e a favor de uma candidatura presidencial do PSD. Em Minas, reduto de Pacheco, Lula negocia um apoio da candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ao governo estadual. Na Bahia, o PSD está próximo de apoiar o senador Jaques Wagner (PT) para o governo do Estado, mas o PT estaria disposto a abrir mão da candidatura própria e apoiar o senador Otto Alencar (PSD) na disputa com ACM Neto. No Paraná, por outro lado, Ratinho Junior (PSD) tentará a reeleição no palanque de Bolsonaro.
“Se o partido não cumprir a sua premissa de ter candidato, seja para que lado for, vai causar uma ruptura e um desconforto interno. Por uma questão estratégica, o partido terá candidato à Presidência da República e ao governo de São Paulo”, afirmou o deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP).
Sem Alckmin, o partido avalia lançar o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth, na disputa pelo governo paulista.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta terça-feira, 1º, com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Segundo apurou o Estadão, eles conversaram sobre o posicionamento do PSOL a respeito da candidatura do petista ao Planalto – a sigla ainda não fechou com Lula.
Por Luiz Vassallo
A Executiva Nacional do PSOL debaterá o apoio ao PT nas eleições de 2022 em uma reunião nas próximas semanas. Representantes de ambos os partidos também vão marcar uma rodada de conversas. Até lá, a esquerda também adiará uma decisão a respeito da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
Fernando Haddad (PT) é o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT. Além de Boulos, pelo PSOL, Márcio França (PSB) tem reafirmado sua pré-candidatura. A expectativa, entre petistas, é de que um eventual apoio de Boulos a Haddad, e a desistência de França, que mudaria sua candidatura ao Senado, poderiam unir partidos de esquerda em São Paulo.
Lula e Boulos conversaram sobre o posicionamento do PSOL a respeito da candidatura do petista ao Planalto – a sigla ainda não fechou com Lula. © Ricardo Stuckert/Reprodução Twitter Lula e Boulos conversaram sobre o posicionamento do PSOL a respeito da candidatura do petista ao Planalto – a sigla ainda não fechou com Lula.
O Estadão apurou que Boulos e Lula não conversaram sobre a candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, porque, dentro do PSOL, este ponto não estaria em negociação com os petistas.
Desde agosto do ano passado, como mostrou o Estadão, o PSOL tem flertado com uma aliança com o PT para 2022. O partido estaria disposto a não lançar candidato próprio à Presidência da República. Boulos foi o nome mais expressivo nas últimas eleições. Foi derrotado em segundo turno por Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, em 2020, e foi o candidato à Presidência em 2018.
Além de divergências programáticas, há resistência entre membros do PSOL ao nome do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para vice em uma eventual candidatura de Lula. Durante o encontro, Boulos reforçou a Lula críticas que tem feito sobre a parceria com Alckmin. A aliança também foi criticada pelo presidente do PSOL, Juliano Medeiros, em entrevista recente ao Poder 360. Segundo Medeiros, Alckmin não compartilha os mesmos “valores” do PT.
Em nota, o partido anunciou que o objetivo é 'unir a terceira via e fortalecer a construção de um projeto sólido e plural de Brasil'
Com Agências
A Executiva Nacional do Podemos autorizou a discussão com o Cidadania para a formação de uma federação entre as duas legendas. Em nota, o partido anunciou que o objetivo é "unir a terceira via e fortalecer a construção de um projeto sólido e plural de Brasil".
"Esta é uma etapa importante para a consolidação de uma nova frente unida pelo futuro do Brasil, que poderá congregar uma única e forte candidatura à presidência, com convergência de ideias e de princípios, transformando em realidade a tão desejada expectativa de um Brasil justo para todos", diz a nota da legenda presidida por Renata Abreu. Atualmente, os dois partidos mantêm pré-candidatos à presidência. Sérgio Moro, pelo Podemos, e Alessandro Vieira, pelo Cidadania. Caso aprovada a federação, Vieira abdicaria da candidatura ao Planalto.
Como mostrou o Estadão, a Executiva do Cidadania se reunirá nesta terça-feira, 01, para convocar o diretório nacional - que possui 112 integrantes - a decidir sobre o tema das federações. Além de Podemos, PSDB, PDT e MDB também dialogam com o partido presidido por Roberto Freire. Já o Podemos possui conversas com o União Brasil.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a publicar uma mensagem cumprimentando o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e Freire "pela ótima decisão de criar uma federação partidária". A manifestação, contudo, foi prontamente contestada por Vieira, que incluiu o Podemos como opção de acordo. A federação com o PSDB sofre resistência de Vieira e dos diretórios estaduais da legenda, mas tem o apoio de Freire.
Recentemente, Vieira chamou atenção por sair em defesa de Moro e pedir que a Procuradoria-Geral da República investigue o ministro do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas por suposto abuso de autoridade. Dantas é relator do processo no TCU que apura o contrato de Moro com a consultoria Alvarez & Marsal.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), tiveram uma longa conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta 2ª feira (31.jan.2022) em São Paulo. A dupla alagoana defendeu que o MDB declare apoio ao petista já no 1º turno “se o partido não tiver um candidato competitivo”.
Por Nicholas Shores
Renan Calheiros afirmou ao Poder360 que a aliança com Lula colaboraria com a formação dos palanques estaduais. Também a descreveu como uma forma de não “correr riscos”, referindo-se à possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reeleger.
Apesar de o senador falar sobre a candidatura própria do MDB em termos abstratos, a legenda lançou em dezembro a pré-candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência.
A senadora inaugurou sua agenda política de 2022 na semana passada, em uma série de encontros também na capital paulista, entre eles com o ex-presidente Michel Temer (MDB).
“Estou disposto a colaborar [com Lula] e acho que, consequentemente, se não houver mudança nas pesquisas, é importante que o MDB, que é o maior partido, que mais elegeu prefeitos na última eleição, discuta o que deve fazer”, disse Calheiros. “Para além da pré-candidatura da senadora Simone, que é uma senadora competente e tem cumprido um bom papel no Senado Federal […], acho que, se não tiver um candidato competitivo, é melhor antecipar a aliança com Lula.”
Na mais recente pesquisa PoderData, Tebet teve 1% das intenções de voto. Lula liderou o levantamento com 42%, chegando a um empate técnico com o somatório das intenções de voto dos demais pré-candidatos.
Calheiros afirmou que vai conversar com companheiros e dirigentes do MDB para avaliar os encaminhamentos que a sigla pode adotar a depender do cenário que se desenrolar nos próximos meses.
Quer decida efetivar a candidatura de Tebet ou uma eventual aliança com Lula, o partido formalizará sua posição no período das convenções partidárias, entre julho e agosto.
O Poder360 perguntou à senadora e a sua assessoria se ela gostaria de comentar as declarações de Calheiros, mas não obteve resposta.
Cenário geral
A conversa entre Lula, Renan Calheiros e Renan Filho girou em torno de uma avaliação geral do cenário político e econômico do país, segundo o senador.
O petista discorreu sobre alianças eleitorais, a vaga de candidato a vice-presidente em sua chapa, a possibilidade de o PT formar uma federação com outros partidos e a montagem de seu programa de governo, mas Calheiros não quis detalhar o que ouviu sobre cada um desses temas.
O senador destacou “a vontade” de Lula para disputar a eleição presidencial. “Ele sabe das dificuldades que enfrentará se ganhar e, também, de como é complexo fazer um bom governo. Mas está confiante de que essas coisas possam acontecer.”
Renan Calheiros relatou a CPI da Covid no Senado, que mirou seus esforços principalmente em investigar se o governo federal teria sido omisso no combate à pandemia. Apoiadores do presidente Bolsonaro costumam classificar o colegiado como “CPI do Lula”.
Em julho do ano passado, o petista elogiou os trabalhos da CPI, afirmando que o colegiado prestava um “serviço extraordinário à sociedade brasileira”. Para ele, os senadores “estavam finalmente desnudando o monstro que foi plantado no Brasil”.
Nas redes
O petista compartilhou um registro da reunião em suas redes sociais.
Renan Filho também fez uma publicação sobre o encontro. Classificou a conversa como “boa” e, assim como seu pai, defendeu que, caso o MDB não tenha “candidatura viável” no campo nacional, “o melhor caminho é fazer uma aliança com Lula”.
Segundo o governador de Alagoas, os 3 também trataram sobre o desenvolvimento de Alagoas e do Nordeste. Nas eleições de 2018, o Nordeste foi a única região do Brasil em que o petista Fernando Haddad derrotou Jair Bolsonaro.
Finalmente, após muitas especulações, o Partido dos Trabalhadores do Tocantins assumiu como sua a pré-candidatura de Paulo Mourão ao governo do Estado.
Por Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 vinha acompanhando as movimentações e as opiniões do analistas políticos, que apontavam as ações da senadora Kátia Abreu no cerne da cúpula estadual do PT como uma espécie de “intervenção branca”, por conta da sua ligação umbilical com a ex-presidente Dilma Rousseff, que teria exigido à cúpula nacional da legenda que apoiasse sua amiga para o Senado, no Tocantins.
Mas, eis que, para surpresa geral da nação, Lula, que endeusou Dilma Rousseff quando precisou que ela fosse eleita presidente do Brasil, iniciou, pessoalmente, uma fritura política da ex-presidente dentro da cúpula nacional do PT, afirmando que faltaria “jogo de cintura” à sua ex-pupila.
Lula simplesmente passou a ignorar os posicionamentos de Dilma, colocando-a no andar mais alta o freezer petista, o que, para Kátia Abreu significa a perda de todo o apoio que esperava do Partido dos Trabalhadores em sua busca pela reeleição.
Por outro lado, o único deputado federal já eleito pelo PT na história política tocantinense, Célio Moura, (foto) sentiu-se à vontade para sair da toca e “erguer a bandeira” da candidatura de Paulo Mourão ao governo, devidamente confirmada pelos diretórios estadual e nacional.
Quanto à situação de Kátia Abreu, Célio Moura foi taxativo ao afirmar que ela pode, sim, ser a candidata ao senado, apoiada pelo PT, mas apenas se isso for decidido na formação da Federação Partidária encabeçada pelo PT.
Resumindo os [últimos acontecimentos, quem comandará a Federação Partidária em solo tocantinense é a cúpula do diretório estadual, sob o comando do deputado Célio Moura, que deixou claro, também que “a locomotiva sucessória do PT no Tocantins seguirá seu rumo sem interferências e que se Kátia Abreu não estiver filiada a um dos partidos que comporão a Federação Partidária com o PT, não terá nenhum tipo de apoio da legenda”.
A HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA
Depois de passar por muitas humilhações nas últimas três semanas, inclusive com “direito a pedir música”, com “Eu não sou cachorro, não”, de Waldick Soriano, mas permanecendo em sábio silêncio, apenas observando, de longe, a tentativa de fritura interna, as ações e insinuações de Kátia Abreu, com um pé no Palácio Araguaia e outro em uma hipotética candidatura do senador Irajá Abreu ao governo, realizando tratativas com pré-candidatos a deputado estadual e federal e em conversações com os deputados da base do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, Paulo Mourão, agora, pode se firmar em sua candidatura ao governo, com seu partido, o PT, em sua retaguarda.
KÁTIA E SEUS “NOIVADOS” POLÍTICOS
Em outras palavras, como o Observatório Político de O Paralelo 13 vem noticiando nos últimos meses, os pré-candidatos que estão, hoje, na corrida sucessória para outubro, podem ser outros quando as Convenções Partidárias terminarem, em julho. E, diante desse fato, fica a curiosidade em saber quantos outros “noivados” políticos a senadora Kátia Abreu fará, na tentativa de manter seu mandato a partir de 2023. Ela já quase chegou ao altar com Ronaldo Dimas, está em pleno “namoro” político com o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, e iniciou um forte “flerte” político com o PT.
E Kátia ainda tem um “noivado político B”, que seria a candidatura do seu filho, Irajá Abreu, ao governo do Estado, saindo como candidata à deputada federal.
O certo é que Kátia pode provar do mesmo veneno que serviu a Ronaldo Dimas, sendo abandonada no altar pelo PT e por Wanderlei Barbosa e acabar tendo que “se virar nos 30” para conseguir um mandato eletivo no pleito de outubro.
RONALDO DIMAS FAZ GIRO NA REGIÃO SUDESTE...
Enquanto tudo isso acontece, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína e considerado um dos melhores gestores que já passaram pela cidade, é, inegavelmente, uma pessoa capaz e inteligente, gostem ou não gostem do seu jeito de fazer política.
E, por falar no jeito Ronaldo Dimas de fazer política, é, justamente, aí que mora o problema da sua pré-candidatura. Sua fama, segundo os bastidores, é de ser um político arrogante e ingrato, o que ofusca muito do bom gestor e das características que fariam dele uma ótima opção para o governo do Estado.
Suas duas administrações mudaram a cara de Araguaína e ficarão na história do município, e foram elas que garantiram uma boa largada de sua pré-candidatura, principalmente na Região Norte do Estado. Isso valeu uma aproximação de Kátia e Irajá Abreu, juntamente com o empresário Edson Tabocão.
Mas, depois que Wanderlei Barbosa assumiu o governo e Kátia tratou de se aproximar do Palácio Araguaia, a pré-candidatura de Dimas deu uma murchada significativa, que foi notada pelos bastidores políticos, mas ainda não foi decifrada, se foi um esvaziamento natural, por conta do seu estilo de política ou se foi um recuo estratégico, para observar e analisar as movimentações no tabuleiro político, já que Dimas acaba de iniciar um giro pela região Sudeste, uma região sofrida, principalmente nos últimos 12 anos, quando deixou de ter representantes natos nos parlamentos – Câmara Federal e Assembleia Legislativa – após seus eleitores resolverem eleger pára-quedistas. O Sudeste do Tocantins sofre muito, desde então, por culpa de seus próprios eleitores e de seus líderes políticos, que se prostituíram, seduzidos pelos “candidatos Copa do Mundo”, que só aparecem de quatro em quatro anos, e deixaram o povo órfão de bons representantes.
O grande porém nessa nova caminhada de Ronaldo Dimas é que ele pode estar produzindo provas contra si mesmo, publicando vídeos nas redes sociais com imagens das obras realizadas em sua gestão em Araguaína com recursos federais, estaduais e municipais que, dependendo da interpretação da Justiça Eleitoral, podem ser consideradas como campanha antecipada. Basta uma provocação por meio de outro partido, de um adversário ou, até mesmo, do Ministério Público Eleitoral à Justiça eleitoral.
DENÚNCIAS
Já diziam os saudosos Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Franco Montoro e Leonel Brizola, que todo governo precisa ter uma oposição atuante, séria e destemida. Esses políticos citados eram, para os militares, um “bússola” dos sentimentos da população e tinham espaço livre na grande mídia, pois faziam oposição aos militares com responsabilidade e ética.
Pois a oposição ao governo de Wanderlei Barbosa já está fazendo “ruído” nos bastidores e nas redes sociais, apontando casos de corrupção dentro do governo do Estado. Segundo os bastidores, as denúncias são alimentadas pelos “camaleões” que habitam os gabinetes e corredores do governo estadual, agindo como Judas a quem lhe estendeu a mão. Se as suspeitas são verdadeiras, de continuidade de prática de atos não republicanos, como pedidos de propina por membros e assessores do atual governo ainda não foram divulgadas provas. Vale ressaltar, porém, que essas denúncias não envolvem o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, e estariam acontecendo sem o seu conhecimento.
Nossa esperança é que esses denunciantes usem os mesmos métodos corretos e éticos da “oposição de verdade”, que o retorno de Ronaldo Dimas à busca de votos seja feita de maneira limpa, responsável e correta e que procure os órgãos responsáveis pelo zelo com o bem público.
Nós, de O Paralelo 13, e de toda a imprensa tradicional e séria do Tocantins, estaremos alertas e atentos para evitar a disseminação de denúncias sem fundamento, da mesma forma que daremos cobertura às que tiverem provas contundentes.
Sim à oposição séria e não ao denuncismo. É desse tipo de oposição e de prática política que o Tocantins precisa para um recomeço, para construção de uma nova história política, da qual o seu povo, ao invés de vergonha, tenha orgulho.
Oremos!!