Os políticos, detentores de mandatos ou não, juntamente com os dirigentes partidários e os pré-candidatos às eleições Estaduais de outubro de 2022, além dos candidatos à reeleição, todos estão em busca de viabilizar suas candidaturas a um cargo eletivo, buscando todas as formas de aparecer ou de serem notados pelo povo.
Por Edson Rodrigues
Lembro a esses políticos a história do saudoso Tancredo Neves: certa feita um candidato a prefeito da cidade de Três Pontas lhe perguntou qual o segredo para ser um candidato forte e viável. Tancredo, sabiamente, respondeu: "viabilize sua candidatura com infraestrutura financeira e partidária, forme um forte grupo de apoio entre os candidatos a vereador, e depois, só depois, anuncie sua candidatura”. Na outra semana um outro candidato a prefeito da mesma cidade e do mesmo partido lhe pediu a mesma “receita”, e recebeu a mesmíssima resposta. A 45 dias das Convenções Partidárias Tancredo mandou fazer uma pesquisa para saber quem seguiu seu conselho e “fez a lição”. Com os resultados nas mãos cantando, chamou os dois candidatos e apresentou os dados da pesquisa. O segundo candidato, que agiu como o candidato de si próprio que não seguiu os conselhos de Tancredo, conseguiu apenas 14% de migalhas de intenções de voto. Já o primeiro candidato, que seguiu à risca os conselhos recebidos, conseguiu 58% das intenções de votos E o restante, 28%, eram do candidato de oposição.
Trocando em Miúdos não basta querer ser candidato. Precisa de apoio, estrutura partidária e financeira, mas, principalmente, precisa do povo.
TOCANTINS
As várias pré-candidaturas ao governo e ao Senado, juntamente com as pré-candidaturas proporcionais à reeleição ou candidatos em busca de um primeiro mandato, todos, democraticamente, estão buscando ocupar seus espaços e demarcar seus territórios. Esses são trabalhos de “plantação”, mais ou menos o que prega a receita do saudoso e sábio Tancredo Neves, cada um fazendo com que sua candidatura possa ser viabilizada junto às suas bases para todos os cargos em disputa.
Senador Eduardo Gome governador Mauro Carlesse deputado Jair Farias em inauguração no Bico do Papagaio
É certo que todos têm o direito democrático, assegurado na Constituição Federal, de pleitear uma candidatura, cabendo ao eleitor o papel de julgar quem pode, quem é o melhor, e quem merece receber a “carta branca” para ser o representante do povo nos Parlamentos e no governo do estado.
RONALDO DIMAS
O pré-candidato a governador, Ronaldo Dimas, em uma declaração à imprensa disse: "não abro mão de minha candidatura a Governador para ninguém". Correto. Ele está correto. Se ele falasse o contrário seria eliminado transmitiria insegurança aparecer os apoiadores.
Ex-prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas
O ex-prefeito de Araguaína é considerado um dos melhores prefeitos da capital dos negócios e do boi gordo, e está andando por todo o Estado na tentativa de viabilizar sua candidatura, à espera das definições das regras das próximas eleições de outubro de 2022, que serão decididas pelo Congresso Nacional até o próximo dia 2 de outubro, momento em que todos os candidatos a um cargo eletivo nas eleições de 2022 ficarão cientes se será Distritão ou Distritão Misto ou se serão mantidas as regras das eleições municipais de 2022, podendo, até mesmo, haver a volta das coligações proporcionais.
Portanto, muitas dúvidas ainda pairam sobre as eleições de 2022, assim como sobre a pré-candidatura de Dimas.
EDUARDO GOMES
Os títulos foram aprovados por unanimidade pela Câmara Municipal de Sítio Novo, presidida pelo vereador Sinhozinho Farias.
O líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e Senador mais votado nas últimas eleições do Tocantins, Eduardo Gomes, chegou a região do Bico do Papagaio para cumprir uma agenda de trabalho, sempre com seu estilo apaziguador. O senador esteve em Sítio Novo, junto com o governador Mauro Carlesse e do deputado Jair Faria, e foi recepcionado por vários prefeitos da Região. Gomes participou da inauguração do hospital da cidade, da entrega de kits alimentação, de títulos de regularização de terras, da inauguração das obras de reforma e ampliação da Escola Municipal Jarbas Passarinho, no Distrito Olho D’água do Coco, além de visitas ás obras de calçamento de várias ruas da cidade e da inauguração da quadra poliesportiva Augusto Leal de Almeida, e anunciou um Parque Aquático a ser construído na Região, que levará o nome do saudoso deputado federal Júnior Coimbra.
Gomes reservou um tempo para se reunir com prefeitos, conversar com lideranças políticas de diversos partidos e deixou o cristalino que irá trabalhar para a construção de uma candidatura que reúne os principais líderes políticos e empresariais do Estado Para apoiar um candidato ao governo que tenha respaldo da população Tocantinense e que represente o melhor para o Tocantins, trazendo novas oportunidades de desenvolvimento, geração de emprego e renda para a população.
CIDADÃO SITIONOVENSE
O senador foi homenageado com o título de Cidadão Sitionovense, ocasião em que teceu alguns comentários emblemáticos em seu discurso de agradecimento, afirmando que “daqui duas semanas entrará em funcionamento uma usina de asfalto no Bico do papagaio. Já são Mais de R$ 33 milhões de obras reais na Região. O leilão da BR 153 é invejado por todo Brasil, vamos ter 75% da outorga e investir na duplicação, isso é uma realidade para todo o Bico do Papagaio, pois o Tocantins não existe sem este seu pedaço lindo e pujante. Precisamos resolver os problemas de internet em algumas regiões do Estado. Nós estamos trabalhando, enquanto outros só fazem criticar. Temos que trocar um metro de crítica por 2km de solução para não ter nosso trabalho mal interpretado, somos todos amigos e estivemos juntos em algum momento. Sou bom de briga é para arrumar recurso, fora isso minha briga é contra a fome e desemprego. Temos tudo no Estado do Tocantins para dar certo”, finalizou.
SIQUEIRA CAMPOS E MAURO CARLESSE
Eduardo Gomes, após passar pelo Bico, foi até Araguaína onde almoçou com seu amigo Ronaldo Dimas e outros companheiros, e retornou a Brasíli, devendo voltar ao Estado nos próximos dias para participar das festividades do aniversário do “eterno governador” José Wilson Siqueira Campos.
Em sua passagem rápida pelo Bico do Papagaio, Gomes mostrou que fala a mesma língua de Mauro Carlesse, chegando a citar que os dois foram eleitos por uma mesma chapa e, desde então, têm mantido um ótimo relacionamento político, conseguindo participar de várias audiências com ministros e autoridades federais, conseguindo benefícios importantíssimos para os 139 municípios do Estado.
Diante dos fatos acima narrados, o quadro sucessório para o governo para o Senado e para deputados estaduais e federais mostra que todos têm as mesmas chances, dependendo apenas da “plantação” que cada um fará e quantos votos cada um colherá. O processo democrático que se encerra em outubro de 2022 terá o povo como único e principal juiz, mas, para isso precisa ter todos os elementos para poder formular seu julgamento.
Apesar de não tocar no assunto sobre ser candidato a governador, a cada dia Eduardo Gomes passa a ser considerado a pessoa ideal para assumir o Estado em 2022. Esse sentimento entre a maioria esmagadora das lideranças tocantinenses é um fato, um sentimento, que dificilmente o senador deixará de atender, pois é o eco das ruas e o desejo dos principais líderes nos Executivos e Legislativos municipais e no segmento empresarial.
Seu jeito conciliador de ser e sua forma de fazer política, municipalista e com trânsito livre em Brasília, faz dele o único tocantinense conhecedor dos atalhos brasilienses que podem facilitar a retomada do Estado do Tocantins.
Gomes tem o perfil que todos os políticos têm buscado para liderar as campanhas para o governo em 2022, capaz de realizar um governo verdadeiramente de coalizão e união, com projetos capazes de alavancar o desenvolvimento sustentável do Estado do Tocantins.
Ou seja, até outubro de 2022 caberá aos políticos que pretendem ser eleitos expor, da melhor forma, suas ideias, seus planos de ação, de governo, suas prioridades e saber ouvir o povo para, dele, receber o apoio que precisa para ser eleito.
O tempo dirá!
Por hoje é só.
Presidente da República confirmou que o Progressistas se tornou uma possibilidade de filiação
Por Bárbara Baião
A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retornar ao Progressistas (PP) para disputar uma possível reeleição em 2022 provoca desconfianças em lideranças da sigla. Ouvidos de forma reservada pela CNN, parlamentares pontuam que o líder do Executivo tem demonstrado intenção de controlar as siglas com as quais tem negociado aderir.
A conduta de Bolsonaro já rachou o partido pelo qual ele se elegeu, o PSL, e o Patriota, ao qual tentou se filiar. No entanto, o PP é conhecido por desprezar dogmas e ter um grande alinhamento entre os seus integrantes, até na discrição.
De uma dezena de políticos ouvidos pela CNN, apenas um se dispôs a falar, o senador Esperidião Amin (PP-SC). Ele torce pela junção do presidente à sigla, apesar de considerar cedo para a relação evoluir.
"Ninguém se perde no caminho de volta para casa", diz, fazendo menção à filiação passada de Bolsonaro à legenda.
"Quanto ao momento de uma escolha de um partido, especialmente de um importante como o Progressistas, creio que isso deve ser bem medido e avaliado, em função das possíveis repercussões com outros partidos da base de apoio."
Aliados do PP
Além de estar alinhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Bolsonaro confirmou que o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), será nomeado ministro-chefe da Casa Civil.
O presidente da República também admitiu nesta sexta-feira (23) que o Progressistas é uma possibilidade de filiação para uma provável disputa das eleições presidenciais de 2022. Porém, ele não chegou a confirmar que participará da corrida eleitoral.
"Tentei e estou tentando um partido que eu possa chamar de meu. E se for disputar a presidência, [é preciso] ter o domínio do partido e está difícil, quase impossível. Então o PP passa a ser uma possibilidade de filiação nossa", disse em entrevista à rádio 92.1 FM, do Mato Grosso do Sul.
Manifestantes também carregam faixam pedindo a aceleração da vacinação
Por Agência O Globo
Manifestantes no centro do Rio de Janeiro pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro
Manifestantes foram às ruas em pelo menos 10 capitais do Brasil para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro . Entre as reivindicações, estão o impeachment do presidente, mais celeridade no plano de vacinação e aumento do valor do auxílio emergencial , que hoje varia entre R$150 a R$375.
Manifestantes em Goiânia
Frases como "Fora, Bolsonaro", ou gritos como “Vacina no braço” e “Comida no prato” fazem coro na manifestação que acontece em meio à mudanças no governo e acusações de corrupção na compra de vacinas.
Capitais com registro de ato:
Rio de Janeiro
Recife
Salvador
Belém
Curitiba
Palmas
Teresina
Goiânia
Campo Grande
Boa Vista
No Twitter, a #24JForaBolsonaro já soma 81 mil Tweets, sendo o 4º assunto mais falado do momento, atrás das Olimpíadas.
No Rio de Janeiro, a concentração do ato teve início por volta das 10h na Avenida Presidente Vargas, em frente ao monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares. De lá, eles seguiram em caminhada rumo à Praça da Candelária. Veja:
Segundo o jornal Estado de São Paulo, a ameaça do ministro da Defesa, general Braga Netto, contra a realização das eleições aumentou a aderência aos protestos. O ministro teria dito à congressistas que "sem voto impresso não haveriam eleições em 2022".
É possível notar faixas pedindo que o presidente da Câmara, Arthur Lira, analise os mais de 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro.
Segundo o G1, a maioria dos manifestantes usam máscara como medida de proteção contra o coronavírus. No entanto, em alguns momentos, houve aglomeração.
Deputado rebateu fala da petista, que afirmou que “Brasil precisa se livrar de Bolsonaro”
Com Poder360
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) rebateu nesta 6ª feira (23.jul.2021) uma publicação no Twitter da presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), sobre o encontro do congressista com a deputada alemã Beatrix von Storch. Segundo ele, a “abstinência de corrupção” faz petista ter “devaneios”.
Eduardo Bolsonaro trocou farpas no Twitter com senadora Gleisi Hoffmann© Wilson Dias/Agência Brasil Eduardo Bolsonaro trocou farpas no Twitter com senadora Gleisi Hoffmann
Na publicação, Gleisi chamou de “deplorável” o encontro, que também teve a presença da presidente da CCJ e deputada Bia Kicis (PSL-DF). Beatrix von Storch é uma das líderes do partido de extrema-direita AfD. Ela também afirmou que o “Brasil precisa se livrar de Bolsonaro e do bolsonarismo”.
“Encontro de deputados bolsonaristas com parlamentar alemã nazista é deplorável. Combinam em tudo, xenofobia, discurso de ódio e postura antidemocrática. Não podemos deixar esse tipo se política se consolidar por aqui. O Brasil precisa livrar-se de Bolsonaro e do bolsonarismo”, escreveu Gleisi mais cedo.
Ao rebater a petista, o filho do presidente Jair Bolsonaro relembrou a história de que beneficiados pelo escândalo da Odebrecht tinham apelidos para ninguém desconfiar para quem ia o dinheiro de contratos superfaturados. O nome da deputada federal apareceu em delações de ex-executivos da empresa. Gleisi chegou a se tornar réu em inquérito da Lava Jato, mas foi absolvida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em junho de 2018.
“É um prazer receber insultos de uma pessoa que tem o nome na lista de propina da Odebretch(Amante/Coxa). Se o PT não tivesse roubado tanto dinheiro e fechado tantas UTIs teríamos melhores condições de combater a pandemia. A abstinência de corrupção a faz ter devaneios”, disse Eduardo.
Após revés no Patriota, o presidente também tem mantido conversas com o PSC, PTB e Pros, além do PL. Mas a ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil aumenta a chance de acerto com o PP
Por Ingrid Soares
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (23/7), que sua filiação ao Progressistas é uma "possibilidade". A declaração foi feita em entrevista à rádio Grande FM. O mandatário destacou, ainda, que gostaria de ir para um partido sobre o qual tivesse domínio, mas disse que isso "está difícil".
"Tentei e estou tentando um partido que eu possa chamar de meu e possa, realmente, se for disputar a Presidência, ter o domínio do partido. Está difícil, quase impossível. Então, o PP passa a ser uma possibilidade de filiação nossa", relatou.
Porém, o presidente afirmou que ainda não tem nenhum partido certo para ingressar. "Infelizmente, ainda não tenho. Gostaria de tê-lo, mas por enquanto não apareceu nenhum partido. A busca de um partido é algo bastante normal."
Bolsonaro já afirmou que, na próxima semana, fará uma "pequena reforma ministerial", na qual está prevista a ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil. O general Luiz Eduardo Ramos, que atualmente comanda a pasta, irá para a Secretaria-Geral, e Onyx Lorenzoni deixará esse cargo para ocupar o novo Ministério do Emprego e Previdência, a ser criado.
O presidente também minimizou, ontem, a aliança com o Centrão, sacramentada com a indicação do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil. O mandatário defendeu que a nomenclatura "Centrão" é um nome pejorativo, e admitiu fazer parte do bloco.
Ciro Nogueira é um dos expoentes da ala do Centrão e, atualmente, preside o Progressistas (PP). A ida dele para a Casa Civil vai preparar o caminho para a filiação de Bolsonaro, atualmente sem partido. Além disso, aliados acreditam que Nogueira pode ajudar na interlocução de Bolsonaro com o Centrão em um momento de fragilidade da relação do governo com o Congresso.
Ao jornal O Globo, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que a proximidade que o presidente e Ciro passarão a ter diariamente facilitará a migração para a legenda. Bolsonaro também já foi filiado ao partido por 16 anos. No entanto, o filho "01" do chefe do Executivo lembrou à publicação que o PP mantém alianças com o PT em estados do nordeste.
"O PP é um grande partido que sempre nos acolheu muito bem. Mas o convite ao Ciro não tem a ver com a possível ida para o PP. Ocorreu porque Ciro é um excepcional nome, que transita muito bem no Congresso. Tem a nossa confiança. O próprio Ciro já tinha falado, antes do convite para a Casa Civil, que estava aberto para conversar sobre a ida do Bolsonaro para o PP. Pela proximidade, já que passará a estar mais próximo na rotina do dia a dia, o PP tende a estar em conversas mais próximas para a filiação do presidente Bolsonaro do que os outros partidos com os quais há conversa", observou.
No último dia 20, o presidente afastado do Patriota, Adilson Barroso, afirmou ao Correio que o presidente Jair Bolsonaro não mais se filiará ao Patriota por conta da mudança no comando da sigla. O chefe do Executivo tem mantido conversas com os partidos PSC, PTB e Pros, além do PP e do PL.