O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira, 21, que haverá uma "pequena" mudança ministerial na segunda-feira (26). Em entrevista nesta manhã à Jovem Pan Itapetininga, o chefe do Executivo afirmou que os novos ministros foram escolhidos "com critério técnico", sem dar mais detalhes

 

Com Estadão Conteúdo

 

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. nesta terça-feira, 20, Bolsonaro tem sido pressionado pelo Centrão a mexer na articulação política do governo e a substituir os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni. Segundo apuração, um dos nomes cogitados para a cadeira de Ramos é o do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do Progressistas. Aliados do governo avaliam que Bolsonaro precisa contemplar o Senado, principalmente agora quando está acuado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

 

"É para a gente continuar administrando o Brasil", comentou Bolsonaro sobre a nova mudança. O chefe do Executivo pontua que sabia que assumir a Presidência "não era fácil, mas realmente é muito difícil". "Não recomendo essa cadeira para os meus amigos", declarou. Bolsonaro avalia que seu estado de saúde está bom, após internação na semana passada por conta de uma obstrução intestinal - e disse que vem trabalhando na mudança que será anunciada na semana que vem.

 

Candidato em 2022

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse não ter certeza sobre sua candidatura à reeleição em 2022 e evitou se lançar para o pleito do ano que vem. "Não sei nem se vou ser candidato", declarou em entrevista à Jovem Pan Itapetininga na manhã desta quarta-feira, 21, contra o movimento de formação eleitoral pelos seus possíveis adversários.

 

"Tem um candidato aí que se lançou, eu não me lancei ainda", afirmou o presidente. Em críticas à imprensa e à veiculação constante de críticas ao seu governo, o presidente pontuou esse "outro candidato", em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "já falou e continua falando que vai fazer o controle social da mídia, interferir nos currículos das Academias Militares e promover os oficiais generais por um critério democrático".

 

Bolsonaro ainda repudiou as falas de seu possível adversário no pleito de 2022, que criticou o bloqueio econômico dos Estados Unidos ao governo de Cuba. "Se Cuba ama tanto o socialismo, por que ele acusa o americano de fazer embargo, que é um país capitalista?", perguntou o presidente. "Bem, é uma história muito longa por aí", disse.

 

Pesquisas eleitorais recentes têm revelado o derretimento da popularidade de Bolsonaro em meio a denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19. O mais recente golpe sofrido pelo governo foi a divulgação de vídeo no qual o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello aparece em reunião com intermediários da compra de doses da vacina Astrazeneca. O material contradiz o depoimento do antigo chefe da pasta, que disse não ter participado de tratativas pela aquisição dos imunizantes por questões éticas.

 

Urna eletrônica

 

O presidente também voltou a falar contra o atual sistema eleitoral e prometeu uma transmissão ao vivo, para a qual a imprensa também será convidada, para provar que houve fraudes nas eleições de 2014. Derrotado naquele pleito, Aécio Neves (PSDB-MG), já descartou a hipótese de irregularidades na apuração dos votos.

 

Segundo Bolsonaro, a transmissão ocorrerá no fim da semana que vem. "Não pode ser essa semana, porque o apresentador estava com covid, demos azar", concluiu.

 

 

 

Posted On Quarta, 21 Julho 2021 13:03 Escrito por O Paralelo 13

 

A possível entrada de Ciro Nogueira no governo, no entanto, é vista como uma manobra arriscada até mesmo por seus pares

 

Por Lauriberto Pompeu e Vera Rosa

 

O presidente Jair Bolsonaro tem sido pressionado pelo Centrão a mexer na articulação política do governo e a substituir os ministros Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral). Um dos nomes cogitados para a cadeira de Ramos é o do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do Progressistas. Aliados do governo avaliam que Bolsonaro precisa contemplar o Senado, principalmente agora quando está acuado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

 

A possível entrada de Ciro no governo, no entanto, é vista como uma manobra arriscada até mesmo por seus pares. Motivo: ele comanda o principal partido da base aliada e Bolsonaro nunca poderia demiti-lo, sob pena de perder apoio. Para o lugar de Onyx um nome citado é o do senador Davi Alcolumbre (AP), que também é do DEM.

Além de abrigar a CPI da Covid, o Senado também vai avaliar em agosto, após o recesso parlamentar, a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Alcolumbre preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Mendonça será sabatinado, e tem mostrado resistências à indicação dele para a vaga no Supremo.

 

Dirigentes do Centrão avaliam que Onyx só trabalha para construir sua candidatura ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022, e não ajuda na articulação política. Além disso, a percepção desses aliados é que a forma como ele atacou o deputado Luis Miranda (DEM-DF) - que acusou o governo de acobertar um esquema de corrupção nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin - provocou efeito bumerangue e acabou levando Bolsonaro para o meio da crise.

 

Onyx tem muitos desafetos no Centrão e não são poucos os que dizem que ele tem exposto o governo a situações vexatórias. Em março, por exemplo, o ministro disse que lockdown não funciona para frear a disseminação da covid-19 porque insetos podem transportar o vírus. Foi desmentido em seguida por especialistas.

 

O general Ramos, por sua vez, vem sendo apontado por governistas como o ministro que deu informações erradas ao presidente sobre a votação do fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, na semana passada, fazendo com que Bolsonaro acusasse o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), de "atropelar o regimento" na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

 

O deputado presidia a sessão que sancionou a LDO e o fundo que agora Bolsonaro promete vetar. O presidente o chamou de "insignificante" e atribuiu a ele a aprovação da verba "astronômica" para financiar campanhas eleitorais.

 

Depois das críticas, Marcelo Ramos - que publicamente mantinha posição neutra em relação ao Palácio do Planalto - se declarou na oposição e agora está analisando os mais de 100 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Em entrevista ao Estadão/Broadcast Político, o deputado disse que a Câmara precisa delimitar até onde o presidente pode ir. "Se não fizermos isso, Bolsonaro vai avançar e marchar sobre a democracia", afirmou.

 

Apesar da pressão de dirigentes do Centrão - que estão retornando a Brasília, nos próximos dias, para conversar com o presidente - , ainda não se sabe como e quando será a reforma na equipe. Ramos, por exemplo, é amigo de Bolsonaro, que sempre quer mantê-lo por perto e, no máximo, pode trocá-lo de cargo.

 

 

Posted On Quarta, 21 Julho 2021 05:23 Escrito por O Paralelo 13

Depósito de R$ 4 milhões e 700 mil para aquisição dos equipamentos foi realizado pelo Ministério da Agricultura

 

Com Assessoria

 

Foi realizado nesta terça-feira, 20 de julho, o pagamento de R$ 4.775.000,00 (Quatro Milhões Setecentos e Setenta e Cinco mil reais) referentes a compra de 36 tratores para o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins). A aquisição dos tratores foi realizada com recursos do Ministério da Agricultura, direcionados por emendas parlamentares do senador Eduardo Gomes e do deputado federal do Carlos Gaguim.

De acordo com o deputado Carlos Gaguim a conquista e o pagamento desses recursos faz parte de um trabalho forte em prol do Tocantins que ele e o senador Eduardo Gomes tem desenvolvido. “Tenho certeza que este maquinário fará muita diferença na vida dos tocantinenses”, destacou

 

 

Posted On Quarta, 21 Julho 2021 05:19 Escrito por O Paralelo 13

Doria e Eduardo Leite, que pretendem concorrer às prévias, porém, evitaram contestar fala do presidente do partido

 

Com Agência O Globo

 

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, foi cobrado por tucanos em razão da declaração dada ao GLOBO de que o partido pode abrir mão da candidatura à Presidência da República em nome da unidade das forças de centro . Mas apesar das reações, os candidatos que pretendem disputar as prévias da legenda, marcadas para novembro, evitaram contestar o dirigente e mostraram alinhamento nesta terça-feira ao defenderem o diálogo com as outras siglas.

 

— A colocação foi sensata. O Bruno apoia as prévias que vão definir quem será o candidato do PSDB. O candidato vitorioso nas prévias sairá fortalecido para compor a melhor via. E com isso terá a oportunidade de dialogar com outros partidos que possam conjugar e compor esse centro democrático, que não é nem Lula nem Bolsonaro, nem extrema esquerda nem extrema direita — afirmou o governador de São Paulo, João Doria , em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco, estado de Bruno Araújo.

 

Os quatro pré-candidatos do PSDB à Presidência da República: João Doria (SP), Eduardo Leite (RS), Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio Neto (AM)

 

O tom conciliador adotado por Doria, porém, não foi visto entre os seus aliados. Reservadamente, tucanos que apoiam o governador paulista nas prévias chegaram a dizer que Araújo atua alinhado com o deputado federal Aécio Neves (MG) para colocar o PSDB próximo ao centrão e na órbita do presidente Jair Bolsonaro. Também descartam qualquer possibilidade de o partido não estar na cabeça de chapa na disputa presidencial do próximo ano.

 

— A decisão de ter candidatura própria já está superada. A disputa agora é sobre quem será o candidato. Não existe possibilidade de o partido não ter candidatura — disse o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, aliado de Doria.

 

Militantes do partido também contestaram a fala do presidente com o argumento de que o PSDB, pelo seu histórico, não pode abrir mão de encabeçar a chapa. Por outro lado, a direção entendeu que a frase de Araújo foi uma sinalização importante para outras legendas de centro porque afasta o argumento de que o partido sempre busca a hegemonia dentro do campo.

 

Outro postulante ao posto de presidenciável da legenda, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, enfatizou a necessidade de conversas com outras siglas, mas destacou que a candidatura tucana não pode ser “construída para atender vaidades”, numa referência que pode ser lida como um recado a Doria. “O PSDB em 2022 fará o que é melhor para o Brasil, e não o que é melhor para o partido. Candidatura à Presidência deve ser projeto para o país, não para atender vaidades. Mas não tenho dúvida de que o PSDB oferecerá candidatura forte eleitoralmente, construída a partir das prévias”, escreveu Leite, no Twitter.

 

O gaúcho ainda enfatizou que as prévias vão apontar uma alternativa à polarização. “O PSDB não faz prévias para não ter candidato; faz para ter o melhor candidato. Não faz prévias para ser o dono da verdade, mas para construir coletivamente, desde o partido, uma alternativa a Lula e Bolsonaro. E assim será depois das prévias também com os demais partidos.”

 

Aécio, que já havia levantado a possibilidade de o PSDB não ter candidato, reafirmou a sua defesa de um único nome de centro na disputa.

 

— Para o Brasil, o melhor é que esse candidato seja o mais viável eleitoralmente, sendo ou não do PSDB. Por isso, essas prévias de novembro devem indicar um pré-candidato que deverá buscar convergências com outras forças políticas e da sociedade, para construir uma única candidatura com reais chances de vitória.

 

Sem citar nominalmente o governador de São Paulo, o deputado mineiro criticou a postura de Doria, seu adversário interno no partido.

 

— Exigir, como defendem alguns, que essa candidatura seja obrigatoriamente do PSDB, mesmo que ela não apresente qualquer viabilidade, única e exclusivamente para atender à vaidade e aos interesses pessoais de um pretenso candidato, nos levaria, inexoravelmente, ao isolamento, atendendo, aí sim, ao interesse das candidaturas de Lula e Bolsonaro e não aos interesses do país. Portanto, é hora de muita responsabilidade e desprendimento, algo que, pelo visto, alguns vêm demonstrando não ter.

 

Além de Doria e Eduardo Leite, também prentem disputar a prévia do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

 

 

Posted On Quarta, 21 Julho 2021 05:13 Escrito por O Paralelo 13

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (19) que não vai sancionar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada

 

POR RICARDO DELLA COLETTA

 

De acordo com o mandatário, o valor é "astronômico" e poderia ser mais bem empregado em obras de infraestrutura.

 

"É uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada", disse o mandatário, em entrevista à TV Brasil.

 

Embora tenha indicado, com essa declaração, um veto ao projeto, Bolsonaro não usou essa expressão se ele não se manifestar em 15 dias, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) entra em vigor mesmo sem aval dele, nos termos aprovados pelo Legislativo.

 

Eventual veto tende a provocar insatisfação do centrão, e o Congresso também pode derrubar a decisão do presidente.

 

No final de 2019, poucas horas depois de sinalizar que vetaria o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para 2020, Bolsonaro recuou, argumentando que poderia ser alvo de um processo de impeachment se modificasse o valor do fundo.

 

"O valor é astronômico. Mais R$ 6 bilhões para fazer campanha eleitoral. Imagine na mão do ministro [da Infraestrutura] Tarcísio [de Freitas] o que poderia ser feito com esse dinheiro", declarou Bolsonaro nesta segunda, em outro trecho da entrevista.

 

"Se esse recurso vai para a mão do [ministro] Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, você pode concluir as obras de água para o Nordeste."

 

O fundo eleitoral inflado foi aprovado de forma acelerada pelo Congresso, em meio às discussões da LDO. O relatório do projeto da lei orçamentária foi apresentado na madrugada de quinta-feira (15), aprovado em comissão do Legislativo pela manhã e, depois, à tarde no plenário do Congresso.

 

Novo, PSOL, Cidadania e Podemos foram os partidos que se manifestaram contra o aumento do fundo eleitoral na Câmara. Mas isso não foi suficiente para barrar a ampliação bilionária dos gastos com campanha eleitoral.

 

A estratégia de parlamentares foi estabelecer, de imediato, um cálculo mínimo para o fundo. Isso impede que o governo envie, no fim de agosto, uma proposta de Orçamento de 2022 com patamar abaixo do defendido por caciques partidários.

 

O governo, durante as discussões na quinta, não tentou barrar a votação.

 

Aliados do ministro da Economia, Paulo Guedes, defendiam que o valor ficasse no patamar de anos anteriores, próximo de R$ 1,8 bilhão. A ampliação do fundo desagradou a área econômica, que já encontra dificuldade de atender à demanda de recursos financeiros por parte de diversos ministérios.

 

O texto aprovado pelo Congresso permite o veto apenas ao artigo que prevê um piso mínimo para o fundo. É possível, portanto, vetar esse trecho, e ainda garantir a existência do fundo em 2022, com valor a ser negociado politicamente.

 

Se o governo optar pelo veto, ainda existirá uma reserva de parte do Orçamento para bancar a campanha, Mas o valor seria definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e seria somado a uma parcela das emendas de bancada (verba destinada por decisão do grupo de deputados e senadores de cada estado). O valor, então, não estaria previamente estabelecido.

 

Posted On Terça, 20 Julho 2021 06:06 Escrito por O Paralelo 13
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