A DEGOLA

 

Por Edson Rodrigues

 

A casa caiu para os corruptos.  A Justiça brasileira iniciou o “limpa” que vinha sendo anunciado há tempos, desde que a Operação Lava Jato engrenou e tomou a forma de um tsunami contra a corrupção que havia tomado conta do sistema político.

 

Quadro O Julgamento de Salomão

A fila de envolvidos que estão sendo e continuarão seno condenado é grandiosa, com os principais órgãos fiscalizadores – TCU, CGU, TCE, TJ e TRE, STF, STJ e TSE – agindo em parceria com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, na caça dos políticos que praticaram crimes como improbidade administrativa e buliram com o dinheiro público nos estados, municípios e nas Câmaras Municipais.  Seja uma simples licitação, rejeição de contas, até a malfadada lavagem de dinheiro, com o diferencial de que agora, o entendimento de primeira instância tende a prevalecer até a última, ou seja, condenado uma vez, adeus!

 

Será difícil qualquer envolvido em suspeitas que tenha suas contas rejeitadas por colegiado, conseguir o registro de suas candidaturas, até por liminar.

 

Se, antes, o que se pedia eram que o povo votasse consciente, agora a Justiça está facilitando para que sobrem apenas os políticos dignos de receber votos, para a escolha dos eleitores.

 

TOCANTINS

No Tocantins a lista de políticos que não conseguirão o registro de suas candidaturas também promete não ser pequena.  Até o início de julho o TJ, o TRE e o TCE devem concluir os processos em andamento, com as denúncias levantadas pelo Ministério Público Estadual, que tem sido implacável na fiscalização e na apuração de denúncias.

 

O que foi encontrado, até agora, é tão grave, que várias ações para o bloqueio de bens estão sendo iniciadas, para evitar que o desvio do erário público leve estado e municípios à falência.

 

O Paralelo 13 está apenas aguardando a liberação da lista dos fichas-sujas para detalhar os crimes cometidos por cada um e ajudar ainda mais, você, eleitor, a fazer a melhor escolha no pleito de outubro próximo.

 

BRASIL

O certo é que as portas do inferno estão abertas para a maioria dos políticos brasileiros com cargos eletivos e até para seus assessores e “laranjas”.  Será mais fácil passar um elefante pelo buraco da agulha que um político corrupto conseguir um registro de candidatura no TSE.  Podem, até, conseguir uma liminar nos TREs da vida, mas quando chegar nas altas Cortes, a derrota é certa.

 

A Justiça brasileira se horizonta implacável com a corrupção e se esforça para mostrar que a condenação de Lula não foi perseguição a um político específico e, sim, o exemplo do que está por vir para toda a classe política brasileira.

 

O lema é “pau que dá em Chico, também dá em Francisco”.

 

Confira a lista dos políticos, assessores e laranjas com processo tramitando na Justiça:

 

MINISTROS

Eliseu Padilha (PMDB), Casa Civil

Gilberto Kassab (PSD), Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Moreira Franco (PMDB), Secretaria-Geral da Presidência da República

Roberto Freire (PPS), Cultura

Bruno Araújo (PSDB), Cidades

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Relações Exteriores

Marcos Pereira (PRB), Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Blairo Maggi (PP), Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Helder Barbalho (PMDB), Integração Nacional

 

SENADORES

Senador Romero Jucá Filho (PMDB-RR)

Senador Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG)

Senador Renan Calheiros (PMDB-AL)

Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

Senador Paulo Rocha (PT-PA)

Senador Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE)

Senador Edison Lobão (PMDB-PA)

Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Senador Jorge Viana (PT-AC)

Senadora Lidice da Mata (PSB-BA)

Senador José Agripino Maia (DEM-RN)

Senadora Marta Suplicy (PMDB-SP)

Senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Senador Dalírio José Beber (PSDB-SC)

Senador Ivo Cassol

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)

Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Senador Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)

Senador José Serra (PSDB-SP)

Senador Eduardo Braga (PMDB-AM)

Senador Omar Aziz (PSD-AM)

Senador Valdir Raupp

Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) — presidente do Senado Federal

Senador Eduardo Amorim (PSDB-SE)

Senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)

 

DEPUTADOS FEDERAIS

Deputado Federal Paulinho da Força (SD-SP)

Deputado Federal Marco Maia (PT-RS)

Deputado Federal Carlos Zarattini (PT-SP)

Deputado Federal Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA)

Deputado federal Milton Monti (PR-SP)

Deputado Federal José Carlos Aleluia (DEM-BA)

Deputado Federal Daniel Almeida (PCdoB-BA)

Deputado Federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA)

Deputado Federal Nelson Pellegrino (PT-BA)

Deputado Federal Jutahy Júnior (PSDB-BA)

Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS)

Deputado Federal Felipe Maia (DEM-RN)

Deputado Federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS)

Deputado Federal Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)

Deputado Federal Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)

Deputado Federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)

Deputada Federal Yeda Crusius (PSDB-RS)

Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)

Deputado Federal José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão

Deputado Federal João Paulo Papa (PSDB-SP)

Deputado Federal Vander Loubet (PT-MS)

Deputado Federal Rodrigo Garcia (DEM-SP)

Deputado Federal Cacá Leão (PP-BA)

Deputado Federal Celso Russomano (PRB-SP)

Deputado Federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)

Deputado Federal Pedro Paulo (PMDB-RJ)

Deputado federal Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)

Deputado Federal Paes Landim (PTB-PI)

Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB-GO)

Deputado Federal Alfredo Nascimento (PR-AM)

Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-SP)

Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB-PE)

Deputado Federal Zeca do PT (PT-MS)

Deputado Federal Vicente Cândido (PT-SP)

Deputado Federal Júlio Lopes (PP-RJ)

Deputado Federal Fábio Faria (PSD-RN)

Deputado Federal Heráclito Fortes (PSB-PI)

Deputado Federal Beto Mansur (PRB-SP)

Deputado Federal Antônio Brito (PSD-BA)

Deputado Federal Décio Lima (PT-SC)

Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)

 

GOVERNADORES

Governador do Estado de Alagoas Renan Filho (PMDB)

Governador do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)

Governador do Estado do Acre Tião Viana (PT)

 

TCU

Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo Filho

PREFEITOS

Prefeita Municipal de Mossoró/RN Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora do Estado

EX-POLÍTICOS, FIGURAS PÚBLICAS e OUTROS

Valdemar da Costa Neto (PR) — ex-deputado.

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República.

Edvaldo Pereira de Brito, ex-candidato a senador pela Bahia em 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Codemig (MG)

Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal)

Guido Mantega (ex-ministro)

César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro

Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu, ex-ministro

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy (PMDB)

Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal de Blumenau/SC

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do Estado de Rondônia

Ulisses César Martins de Sousa, ex-Procurador-Geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, filho de Romero Jucá

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

Eron Bezerra, marido da senadora Grazziotin

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Farmácia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

José Feliciano

Posted On Quarta, 18 Abril 2018 10:41 Escrito por

“O vereador está na ponta, é quem tem o primeiro contato com apopulação. Ele quem fiscaliza e legisla em benefício dos cidadãos As Câmaras são pilares fundamentais da representação democrática. Por isso,nosso respeito e admiração”

 

Com Assessoria

 

Destacou a deputada estadual Luana Ribeiro (PSDB) durante a abertura do Seminário sobre Planejamento, Orçamento ePolíticas Públicas, realizado na noite desta segunda-feira, 16, na Assembleia Legislativa.

 

O Manual do Vereador é uma coletânea de 255 páginas com informaçõessobre legislação e funcionamento das Câmaras Municipais. O consultor da Empresa Parlamento Assessoria, Genner Morais, que auxiliou na elaboraçãodo livro, elogiou a iniciativa. “É preciso qualificar os nossos gestores e este Manual tem o objetivo de ser um livro de consulta diária: com a Constituição e informações necessárias para uma boa legislatura”, explicou.

 

A presidente da Escola do Legislativo, Maria de Jesus Costa e Silva, disse que a realização do seminário se deu pela demanda dos próprios vereadores. “Esperamos que este evento possa contribuir com o conhecimento e sua aplicabilidade, tornando mais eficiente a função de Legislar”, frisou.

 

Já o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), Manoel Pires dos Santos, instituição órgão parceira do seminário, destacou a relevância do evento para dirimir dúvidas quanto o respeito às leis. “Que tenhamos uma discussão completa para que os senhores vereadores possam levar essas informações adquiridas aqui aos seus municípios”, disse.

 

Representado a União dos Vereadores do Tocantins (UVET), o vereador Jairo Ribeiro Araújo falou sobre as dificuldades de legislar nos municípios e, que, eventos assim ajudam os vereadores em suas funções.

 

Participantes

 

Também participaram da composição da mesa, o presidente da Associação Brasileira de Escolas do Legislativo e de Contas (ABEL), Florian Madruga; o superintendente dos Defensores Públicos, Fábio Monteiro; o coordenador geral de Planejamento e Relações Institucionais do Instituto Brasileiro (IBL), Francisco Etelvino Biondo; o diretor-geral do Instituto de Contas (Iscon), Roger Luis Monteiro Tolentino.

 

O evento

 

Resultado de uma parceria entre a Assembleia Legislativa, TCE-TO e o Instituto Legislativo Brasileiro (IBL), o seminário acontece até a próxima quarta-feira, 18, na Assembleia Legislativa. A realização é da Escola Legislativa,Com foco na capacitação de vereadores e seus assessores, o evento tem como objetivo principal transmitir conhecimentos sobre os mecanismos de elaboração, execução e controle do planejamento governamental, bem como a fiscalização e a aplicação eficiente dos recursos públicos.

 

A programação é voltada ao conhecimento sobre temas específicos, a exemplo do PPA (Plano Plurianual), LDO (Leis das Diretrizes Orçamentárias), LOA (Lei Orçamentária Anual), LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e Divulgação do IBL/Interleg (Com informações da assessoria de imprensa da deputada)

Posted On Terça, 17 Abril 2018 17:42 Escrito por

A agricultura familiar de 88 municípios tocantinenses será beneficiada com a entrega de 94 novos tratores equipados com carreta e outros implementos do programa Terra Forte, que aconteceu durante o lançamento da 18ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) que será realizada de 8 a 12 de maio no Centro Agrotecnológica de Palmas. Com o tema O futuro na Agroindústria Sustentável, o lançamento da feira aconteceu no auditório do Palácio Araguaia, pelo governador Marcelo Miranda.

 

Com Assessoria

 

Na ocasião, o governador Marcelo Miranda destacou a importância do apoio da bancada federal do Tocantins para a liberação dos recursos do programa e entregou durante a solenidade 94 tratores equipados com grades, carretas, que visam o fortalecimento do programa Terra Forte, direcionado à Agricultura Familiar. Nesta primeira etapa, foram beneficiados 88 municípios tocantinenses, mas a expectativa é de que todos os 139 municípios sejam atendidos com o equipamento.

Promovida pelo Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Clemente Barros, titular da pasta explicou que já existem 230 tratores distribuídos aos municípios de todas as regiões do Estado. Essa quantidade será somada aos 94 novos tratores entregues pelo governador. “O programa tem resultados extremamente importantes. O programa Terra Forte no ano passado gradeou cerca de 60 mil hectares. Isso representa mais de 12 mil alqueires para a agricultura e, especificamente, para o pequeno produtor. Esse programa é direcionado para ao pequeno agricultor, já que o grande consegue andar sozinho”, explicou.

 

Agrotins

A Agrotins deste ano deve contar com mais de 650 expositores, entre empresas e órgãos públicos. A expectativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) é de uma movimentação financeira em torno de R$ 700 milhões em negócios e um público de 100 mil visitantes.

Em seu discurso, o titular da Seagro destacou a trajetória de desenvolvimento do Estado em prol da agricultura familiar. “É do conhecimento de todos nós o rápido crescimento do agronegócio do nosso Estado. Nos últimos 10 anos dobramos o nossa área plantada, triplicamos a nossa produção. Em 2007, exportamos 150 milhões de dólares apenas, em 2017 chegamos a 950 milhões de dólares. Segundo o levantamento da CONAB, colheremos nesta safra cerca de 4 milhões e quinhentas mil toneladas de grãos em uma área de um milhão e quatrocentos mil hectares. As nossas safras, sempre estão crescendo mais em função do aumento da produtividade do que na abertura de novas áreas, o que demonstra as inovações tecnológicas adotadas pelos nossos produtores”, disse Clemente Barros.

 

O gestor destacou ainda o crescimento em 67% que o Tocantins adquiriu na capacidade de armazenamento de grãos, a parceria do setor privado, a consolidação do parque multimodal da Ferrovia Norte Sul em Porto Nacional. Frisou também sobre a recuperação da malha viária, fundamental para o escoamento dos grãos.

 

O programa

O programa Terra Forte é coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), e objetiva a modernização de empreendimentos coletivos agroindustriais em Projetos de Assentamento da Reforma Agrária, criados ou reconhecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Superintendência Regional de Tocantins (Incra), em todo o território nacional. No Tocantins, o programa atende 14.400 famílias de agricultores familiares. Já existem 240 tratores e máquinas trabalhando em todo

Segundo o governador, a feira é um importante fator de fortalecimento do agronegócio para o Estado e para o Brasil, e as expectativas para essa edição são as melhores. “É mais uma oportunidade para divulgar e transferir para o setor produtivo conhecimentos tecnológicos proporcionados pela pesquisa agropecuária e industrial”, ressaltou, lembrando que a Agrotins constitui oportunidade de atrair investidores e movimentar a economia.

 

O Deputado Federal Vicentinho Júnior participou da solenidade no palácio e ressaltou que 20 municípios foram indicados por ele e pelo Senador Vicentinho Alves a serem contemplados com a aquisição dos tratores com recursos de emenda de bancada, aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016 e empenhados em dezembro do mesmo ano, são eles: Aliança do Tocantins, Bom Jesus do Tocantins, Goiatins, Itaguatins, Monte do Carmo, Ponte Alta do Tocantins, Riachinho, Sampaio, Sandolândia, São Miguel do Tocantins, Itapiratins, Dianópolis, Lagoa da Confusão, Luzinópolis, Mateiros, Palmeirópolis, Pedro Afonso, Presidente Kennedy, São Bento e Tupiratins.

 

Conforme o deputado federal, o investimento demandou mais de R$ 15 milhões, recursos oriundos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do programa Terra Forte. “Este é o nosso objetivo, permitir que os agricultores aumentem sua renda e tenham melhores condições de vida. O principal investimento do Tocantins é naquele que faz o Estado crescer, o produtor rural”, disse Vicentinho Júnior.

 

Tratores

Os 94 tratores entregues nesta manhã são frutos dos primeiros investimentos do repasse de R$ 14.625 milhões, oriundos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), voltados para aquisição de máquinas e equipamentos para o programa Terra Forte. O programa objetiva a modernização de empreendimentos coletivos agroindustriais em Projetos da Reforma Agrária. No Tocantins, o programa atende 14.400 famílias de agricultores familiares e já existem 240 tratores e máquinas que atendem os 139 municípios. Cada conjunto atende em média 60 propriedades.

 

A Feira

Considerada a maior feira do Agronegócio da Região Norte, a Agrotins tem como objetivo difundir conhecimentos gerados pela pesquisa agropecuária, com vistas à transferência de tecnologia aos produtores rurais e à sociedade. Durante o evento, serão apresentadas vitrines tecnológicas com indicação de novos cultivares adaptados à realidade do clima e solo da região e, economicamente viáveis. Também serão realizadas palestras e cursos voltados para a área rural, exposição e julgamento de raças de animais e torneios. Constitui ainda uma oportunidade para conhecer e adquirir o que existe de mais moderno em máquinas e implementos agrícolas e até veículos.

 

A Feira é promovida pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e da Pecuária (Seagro), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (CDE); tendo parceria com a Universidade do Tocantins (Unitins), a Prefeitura de Palmas, a Embrapa, o Ministério da Agricultura e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Posted On Terça, 17 Abril 2018 07:31 Escrito por

A exatos seis meses da eleição presidencial deste ano, pelo menos 16 nomes já se colocaram publicamente na disputa. Os partidos devem anunciar seus pré-candidatos até o início de agosto, quando termina o prazo para cada legenda definir as candidaturas nas convenções

 

Por Paulo Victor Chagas

 

Dentre os concorrentes ao pleito, há ex-presidentes, senadores, deputados, ex-ministros e até um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.

 

Aldo Rebelo - Solidariedade

O partido Solidariedade lançou nesta segunda-feira (16), na capital paulista, a pré-candidatura do ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, à Presidência da República. “O Solidariedade é uma legenda que tem identidade com meu pensamento, minha trajetória, meus valores e com as perspectivas que eu tenho”, disse Aldo Rebelo.

 

Segundo ele, sua candidatura pretende buscar a união nacional em torno dos grandes interesses do país. Aldo destacou que vê como necessária a junção das forças políticas da direita e esquerda em prol do Brasil. “Desde que os objetivos sejam comuns: a retomada do crescimento da economia, o desenvolvimento do país, a redução das desigualdades e a valorização da democracia, pois sem isso não há solução para nenhum dos impasses que o Brasil vive no momento”, disse.

 

Alagoano, Aldo Rebelo iniciou sua trajetória política em movimentos contra a ditadura militar e no movimento estudantil dos anos 80. Foi deputado federal por seis mandatos consecutivos, chegando a presidir a Câmara dos Deputados entre 2005 e 2007. Foi também ministro nas áreas de Ciência e Tecnologia, Esporte e Defesa.

 

Álvaro Dias - Podemos

O senador Álvaro Dias será o candidato do Podemos. Eleito senador em 2014, pelo PSDB, Álvaro Dias migrou para o PV e, em julho do ano passado, buscou o Podemos, antigo PTN. Com a candidatura do senador, a legenda quer imprimir a bandeira da renovação da política e da participação direta do povo nas decisões do país por meio de plataformas digitais.

 

“Nós temos que rediscutir a representação parlamentar. Não somos senadores demais, deputados e vereadores demais? Está na hora de reduzirmos o tamanho do Legislativo no país, tornando-o mais enxuto, econômico, ágil e competente”, afirmou Dias, em entrevista concedida esta semana no Congresso Nacional.

 

O político, de 73 anos, está no quarto mandato de senador. De 1987 a 1991, foi governador do Paraná, à época pelo PMDB. Na década de 1970, foi deputado federal por três legislaturas e, antes, foi vereador de Londrina (PR) e deputado estadual no Paraná. Álvaro Dias é formado em História.

 

Ciro Gomes - PDT

Pela terceira vez concorrendo ao posto mais alto do Executivo, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes vai representar o PDT na disputa presidencial. Ao anunciar o seu nome como pré-candidato na última quinta-feira (8), o pedetista adotou um discurso contra as desigualdades e propondo um “projeto de desenvolvimento” para o país.

 

“Não dá para falar sério em educação que emancipe, não dá para falar sério em segurança que proteja e restaure a paz da família brasileira sem ter compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, disse, no ato de lançamento da pré-candidatura.

 

Ciro Ferreira Gomes tem 60 anos e é formado em Direito. Ele foi governador do Ceará por dois mandatos, ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco e da Integração Nacional no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, ocupou a prefeitura de Fortaleza e o cargo de deputado estadual. Em 1998 e 2002, ele foi candidato à Presidência, tendo ficado em terceiro e quarto colocado, respectivamente.

 

Fernando Collor - PTC

O senador e ex-presidente da República Fernando Collor vai concorrer pelo PTC. Ele foi presidente da República entre 1990 e 1992, quando sofreu impeachment e foi substituído pelo então vice-presidente Itamar Franco. Foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto direto após o regime militar (1964-1985).

 

Depois de ter os direitos políticos cassados, ele se candidatou ao Senado em 2006, tendo sido eleito, e reconduzido ao cargo em 2014. Antes de ocupar a Presidência, o jornalista e bacharel em Ciências Econômicas, formado pela Universidade Federal de Alagoas, foi governador de Alagoas (1986) e deputado federal (1982).

 

Em discurso em fevereiro na tribuna do Senado, Fernando Collor de Mello disse que sua pré-candidatura é a retomada de uma missão pelo país. E afirmou que pretende alavancar novamente o país, mediante um novo acordo com a sociedade. “Isso só será possível com planejamento e com sólido programa social que seja tecnicamente recomendável, politicamente viável e socialmente aceito”, destacou.

 

Flávio Rocha - PRB

O empresário Flávio Rocha é o pré-candidato pelo PRB, legenda ao qual se filiou em março.

 

Pernambucano, Flávio Gurgel Rocha exerce atualmente a função de CEO do Grupo Guararapes, um dos maiores grupos empresariais do país. “Nós temos sim a responsabilidade de colocar o Brasil nos trilhos da prosperidade. Essa prosperidade é resultado de liberdade econômica e política. É para isso que estou de casa nova, no PRB", disse Rocha no dia do lançamento da pré-candidatura.

 

Já foi eleito deputado federal por duas vezes (1987-1990/1991-1994) e membro da Assembleia Nacional Constituinte. Foi um dos fundadores do IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo). Ele é casado e pai de quatro filhos.

 

Geraldo Alckmin - PSDB

Após a desistência de outros quadros da sigla, o PSDB oficializou, no último dia 20, a pré-candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Esta será a segunda vez que ele disputará a vaga. Em dezembro do ano passado, em uma movimentação para unir os demais quadros tucanos em torno de sua candidatura, Alckmin foi eleito presidente nacional do PSDB.

 

Na entrevista coletiva em que anunciou a pré-candidatura, Alckmin afirmou que irá destravar a economia e colocou como prioridades a desburocratização, uma reforma tributária, retomar a agenda da reforma da Previdência e reduzir os juros.

 

Geraldo Alckmin tem 65 anos, é formado em medicina e é um quadro histórico do PSDB em São Paulo. Ele começou a carreira como vereador em Pindamonhangaba, no interior do estado. Foi prefeito da cidade, deputado estadual e deputado federal na Assembleia Nacional Constituinte. Vice-governador de 1995 a 2001, ele assumiu a administração paulista após a morte de Mário Covas, sendo reeleito em 2002. Disputou o Planalto em 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 2º turno. Eleito em 2010 para mais um mandato à frente do governo de São Paulo, Alckmin foi reeleito em 2014.

Guilherme Boulos - PSOL

Depois de uma consulta interna que contou com outros três nomes, o PSOL decidiu lançar a pré-candidatura de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), após ele se filiar à sigla no início do mês de março. Repetindo a estratégia das últimas eleições de apresentar uma opção mais à esquerda que os demais partidos, o PSOL participará com candidato próprio à corrida presidencial, que em 2010 e 2014 teve os nomes de Plínio de Arruda Sampaio e Luciana Genro na disputa.

 

Segundo Boulos, é preciso levar a indignação dos cidadãos para dentro da política. Como bandeiras de campanha, ele elencou o combate aos privilégios do “andar de cima” da economia e a promoção de plebiscitos e referendos de consulta à população sobre temas fundamentais. “Nós queremos disputar o projeto de país. Não teremos uma candidatura apenas para demarcar espaço dentro da esquerda brasileira. Vamos apresentar uma alternativa real de projeto para o Brasil”, afirmou.

 

Um dos líderes do movimento pelo direito à moradia no Brasil, Boulos ficou conhecido nacionalmente após as mobilizações contra a realização da Copa do Mundo no país, em 2014. Como liderança do MTST, ele organizou a ocupação de áreas urbanas, em especial no estado de São Paulo. Formado em Filosofia e Psicologia, Boulos tem 35 anos.

 

Jair Bolsonaro - PSL

Deputado federal na sétima legislatura, Bolsonaro se filiou ao PSL na última quarta-feira (7). Considerado polêmico por suas bandeiras, Jair Bolsonaro defende a ampliação do acesso a armas e um Estado cristão, além de criticar modelos de família, segundo ele, "não tradicionais”, como casamento homossexual.

 

“Nós temos propósitos, projeto e tudo para começar a mudar o Brasil. Nós somos de direita, respeitamos a família brasileira. Está na Constituição que o casamento é entre homem e mulher e ponto final. Esse pessoal é o atraso, uma comprovação de que eles não têm propostas e que a igualdade que eles pregam é na miséria”, afirmou, durante o ato de filiação ao PSL. De acordo com o partido, ainda não há uma data de lançamento oficial da pré-candidatura.

 

Nascido em Campinas, Jair Messias Bolsonaro tem 62 anos. Ele é formado em Educação Física e militar de carreira. Ele foi para a reserva das Forças Armadas em 1988, após se envolver em atos de indisciplina e ser eleito vereador pelo Rio de Janeiro. Desde 1991, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Foi eleito deputado em 2014 pelo PP, mas migrou para o PSC.

 

João Amoêdo - Novo

Com 55 anos, João Amoêdo é o candidato pelo partido Novo, que ajudou a fundar. Formado em engenharia e administração de empresas, fez carreira como executivo do mercado financeiro.

 

Amoêdo foi um dos fundadores do Partido Novo, que teve seu registro homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. A disputa presidencial em 2018 será a primeira experiência política dele.

 

Entre as principais bandeiras de Amoêdo, assim como do Partido Novo, estão a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do Estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. "É fácil acabar com a desigualdade, basta tornar todo mundo pobre. Ao combater a desigualdade você não está preocupado em criar riqueza e crescer, você só está preocupado em tornar todo mundo igual. O importante é acabar com a pobreza e concentrar na educação básica de qualidade para todos", diz o candidato em sua página oficial na internet.

 

José Maria Eymael - PSDC

Já o PSDC confirmou no último dia 15 de março a pré-candidatura do seu presidente nacional, José Maria Eymael, que vai concorrer pela quinta vez.

 

Além de fundador do PSDC, José Maria Eymael é advogado e nasceu em Porto Alegre. Sua trajetória política começou na capital gaúcha, onde foi um dos líderes da Juventude Operária Católica. Em 1962, filiou-se ao Partido Democrata Cristão (PDC) e atuou como líder jovem do partido.

 

 

Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo. Em 1990, conquistou o segundo mandato na Câmara dos Deputados. Como parlamentar federal, Eymael defendeu a manutenção da palavra Deus no preâmbulo da atual Constituição Federal durante a Assembleia Constituinte, considerado um marco em sua trajetória política.

 

Levy Fidelix - PRTB

Outro candidato recorrente ao pleito é o jornalista e publicitário Levy Fidelix, representando o partido do qual é fundador: PRTB. Abordando temas em defesa da família e dos “bons costumes”, ele buscará aproveitar o momento de insatisfação dos brasileiros com a corrupção para se dizer um candidato “ficha limpa”.

Fidelix concorreu ao cargo nas eleições de 2014, 2010 e de 1994.

 

Antes de criar o PRTB, Fidelix participou da fundação do Partido Liberal (PL), em 1986, quando se lançou na carreira política e disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Depois, migrou para o Partido Trabalhista Renovador (PTR), quando também concorreu a um mandato de deputado federal, no início dos anos 90. Apresentador de televisão, professor universitário e publicitário, Fidelix já concorreu três vezes à prefeitura da capital paulista e duas vezes ao governo do estado.

 

Manuela D’Ávila - PCdoB

A deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D'Ávila, será a candidata pelo PCdoB. A ex-deputada federal, por dois mandatos, teve a pré-candidatura lançada pelo partido comunista em novembro do ano passado. Esta é a primeira vez que o PCdoB lançará candidato próprio desde a redemocratização de 1988. Um dos motes da campanha será o combate à crise e à “ruptura democrática” que, segundo a legenda, o país vive.

 

“Trata-se de uma pré-candidatura que tem como algumas de suas linhas programáticas mais gerais a retomada do crescimento econômico e da industrialização; a defesa e ampliação dos direitos do povo, tão atacados pelo atual governo; a reforma do Estado, de forma a torná-lo mais democrático e capaz de induzir o desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho”, escreveu a presidente nacional do partido, Luciana Santos, ao lançar a candidatura de Manuela D'Ávila.

 

Manuela D'Ávila tem 37 anos e é formada em jornalismo. Ela é filiada ao PCdoB desde 2001, quando ainda era do movimento estudantil. Em 2004, foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre. Dois anos depois, se candidatou ao cargo de deputada federal pelo Rio Grande do Sul e se tornou a mais votada do estado. Em 2008 e 2012, disputou a prefeitura da capital gaúcha, mas ficou em terceiro e segundo lugar, respectivamente. Desde 2015, ocupa uma vaga na Assembleia Legislativa do estado.

 

Marina Silva – Rede Sustentabilidade

A ex-senadora Marina Silva vai disputar a Presidência pela terceira vez consecutiva. Integrante da sigla Rede Sustentabilidade, Marina tem como plataforma a defesa da ética, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

 

Ela é crítica do mecanismo da reeleição, que, segundo ela, se tornou um “atraso” no país. “Sou pré-candidata à Presidência para unir os brasileiros a favor do Brasil. Os governantes precisam fazer o que é melhor para o país e não o que é melhor para se perpetuar no poder. Chega de pensar apenas em interesses pessoais e partidários”, escreveu recentemente em seu perfil do Facebook.

 

Marina Silva militou ao lado do líder ambientalista Chico Mendes na década de 1980. Filiada ao PT, ela foi eleita vereadora de Rio Branco e deputada estadual, antes de ocupar dois mandatos de senadora representando o Acre. Por cinco anos, foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula e se desfiliou do PT um ano após deixar o cargo. Ela foi candidata ao Planalto em 2010 pelo PV e, em 2014, assumiu a candidatura do PSB à Presidência após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

 

Paulo Rabello de Castro - PSC

Até a semana passada no comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o economista Paulo Rabello de Castro deixou o cargo para confirmar a disposição de disputar à Presidência. Segundo o PSC, embora não tenha promovido um ato de lançamento, a legenda já trabalha com a pré-candidatura como oficial. Desde fevereiro, ele participa de eventos partidários pelo país junto ao presidente da sigla cristã, Pastor Everaldo, que concorreu à Presidência no pleito de 2014.

 

As principais bandeiras do PSC são contra a descriminalização das drogas e a legalização do aborto. “Temos uma sociedade cujos valores morais estão completamente invertidos. Onde a arma na mão do bandido é uma arma livre, mas a arma na sua mão é proibida. E eventualmente você vai preso por portá-la. Quando o bom comportamento da família é zombado pelas novelas pornográficas e toda pornografia é enaltecida, como preservar a família nacional", disse, durante recente ato.

 

Doutor em economia pela Universidade de Chicago, Paulo Rabello de Castro foi fundador da primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, a SR Rating, criada em 1993. Autor de livros sobre a economia e a agricultura brasileiras, o pré-candidato foi presidente do Lide Economia, grupo de empresários que têm em comum a defesa da livre iniciativa. Ele também coordenou o movimento Brasil Eficiente. Em 2016, foi indicado para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e comandou a instituição de pesquisa por onze meses, até assumir a presidência do BNDES, em maio do ano passado.

 

Rodrigo Maia - DEM

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ) é o pré-candidato pelo DEM. Maia tem buscado ser uma alternativa de centro e, em suas próprias palavras, “sem radicalismos”. Ele assumiu o comando da Câmara após a queda de Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato, e ganhou mais protagonismo político pelo cargo que ocupa, já que é o responsável por definir a pauta de projetos importantes, como a reforma da Previdência.

 

Segundo ele, a pauta da Câmara não será prejudicada devido à sua candidatura ao Planalto. “A gente tem responsabilidade com o Brasil, já deu demonstrações disso. O projeto político do DEM é legítimo e é feito em outro momento e local, não tem problema nenhum disso”, afirmou.

 

Filho do ex-prefeito do Rio, César Maia, o político está no quinto mandato como deputado federal. Em 2007, assumiu a presidência nacional do DEM, após a reformulação do antigo PFL. Rodrigo Maia ingressou, mas não chegou a concluir o curso de Economia. Foi secretário de Governo do município do Rio de Janeiro no final da década de 1990, na gestão de Luiz Paulo Conde, que à época era aliado de César Maia.

 

Vera Lúcia - PSTU

O PSTU, que nas últimas vezes concorreu com o candidato José Maria de Almeida (Zé Maria), lançará uma chapa tendo a sindicalista Vera Lúcia como candidata à Presidência.

 

Vera Lúcia, 50 anos, foi militante no PT e integrante do grupo fundador do PSTU.

 

O vice na chapa é Hertz Dias, 47 anos, militante do movimento negro.

 

MDB

Com a promessa de, pela primeira vez depois de 24 anos, apresentar ao país um candidato à Presidência da República, o MDB ainda não definiu oficialmente como formará a chapa para a disputa. Nesta semana, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles se filiou à sigla.

 

No entanto, ao deixar o comando do Ministério da Fazenda na sexta-feira (6), Meirelles não informou a qual cargo pretende concorrer. Mas é cogitado como opção ao lado do presidente Michel Temer.

 

O presidente Michel Temer não descartou a possibilidade de concorrer à reeleição. Nos últimos meses, o partido tem feito movimentos de resgate à história da legenda, que tem mais de 50 anos. Foi com esse intuito que mudou a sigla de PMDB para MDB. A decisão sobre a candidatura, porém, ainda não está tomada.

 

PSB

Após a morte do ex-ministro e então presidente nacional do partido, Eduardo Campos, em plena campanha eleitoral de 2014, o PSB passou por dificuldades de identificação e falta de lideranças nos últimos anos. Nessa sexta-feira (6), porém, a sigla recebeu a filiação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e tem nele a grande aposta de participar do pleito deste ano.

 

Como membro da Suprema Corte de 2003 a 2014, Joaquim Barbosa ganhou notoriedade durante o período em que foi relator do processo do mensalão, que condenou políticos de diversos partidos pela compra de apoio parlamentar nos primeiros anos de governo do PT. Antes, foi membro do Ministério Público Federal, funcionário do Ministério da Saúde e do Itamaraty.

 

De acordo com o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG), que tem participado das conversas com Barbosa, o nome dele fica eleitoralmente viabilizado, embora ainda seja necessário construir sua candidatura por todo o Brasil. “Ao se filiar, até pela viabilidade que já mostra, eu acho que o nome dele já fica irreversível. Acho que ele é o candidato capaz de unir o Brasil, tranquilizar, trazer a decência necessária contra essa divisão de lados [que o país vive]”, disse à Agência Brasil.

 

PT

Depois de ganhar as últimas quatro eleições, o PT anunciou a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas dificilmente conseguirá lançá-lo à disputa. Lula foi preso nesse sábado (7) para cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês de prisão.

 

Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Embora o cenário seja desfavorável, aliados defendem que Lula recorra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em busca de uma autorização para se candidatar, já que a Lei da Ficha Limpa prevê a impugnação das candidaturas de políticos condenados em segundo grau da Justiça.

 

Outros nomes cotados dentro do partido são do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além de optar por apoiar a candidatura de outro partido da esquerda.

 

Prazos

De acordo com a legislação, os partidos políticos devem promover convenções nacionais com seus filiados entre 20 de julho e 5 de agosto para que oficializem as candidaturas. A data final para registro das candidaturas pelos partidos políticos na Justiça Eleitoral é 15 de agosto.

 

* Colaborou Bruno Bocchini, de São Paulo

 

Posted On Terça, 17 Abril 2018 07:23 Escrito por

Na véspera do julgamento previsto no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito em que é denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e tentativa de obstrução da Lava Jato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, que no País todos os políticos são considerados, de antemão, culpados

 

Da Assseessoria

Aécio foi denunciado após aparecer em gravação do dono da JBS, Joesley Batista, pedindo R$ 2 milhões, que a PGR sustenta ser propina e o senador nega, alegando que o dinheiro foi resultado de um empréstimo firmado entre ele Joesley.

 

Se a denúncia for acatada nesta terça-feira, 17 pelo STF, o senador mineiro passa a ser réu. Além de Aécio, sua irmã Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e o advogado Mendherson Souza Lima também foram denunciados pela prática do crime de corrupção passiva.

 

No artigo publicado na Folha, Aécio diz que em 2017 precisou contratar advogados, então sua mãe colocou um apartamento à venda porque ele não possuía os recursos necessários. Sua irmã ofereceu o imóvel a alguns empresários, incluindo Joesley Batista.

 

O senador mineiro diz que a PF recuperou um telefonema, não citado pelo delator, no qual fica claro o objetivo do contato feito, que era a venda do imóvel. E diz estar arrependido de ter usado, "numa conversa criminosamente gravada e induzida por Joesley", vocabulário inadequado e fazer "brincadeiras injustificáveis e de mau gosto", das quais afirma estar arrependido profundamente. "Fui ingênuo, cometi erros e me penitencio diariamente por eles, mas não cometi nenhuma ilegalidade", argumenta Aécio.

Posted On Segunda, 16 Abril 2018 14:12 Escrito por
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