A transferência foi 1 pedido do MPF (Ministério Público Federal) e determinada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. Preso em julho do ano passado no âmbito da operação Sépsis, Funaro negocia acordo de delação com o MPF. O retorno para a PF é para que o operador fique à disposição da Justiça.

 

Por Fábio Serapião

 

O corretor Lucio Bolonha Funaro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e voltou para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal na última quinta-feira, 17, e autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, para o período que vai de hoje, 21, até a sexta-feira, 25.

Em negociação de sua colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.

O corretor Lucio Bolonha Funaro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e voltou para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal na última quinta-feira, 17, e autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, para o período que vai de hoje, 21, até a sexta-feira, 25.

 

Em negociação de sua colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.

 
Parceiro do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro já vem prestando depoimentos no âmbito das Operações Sépsis, na qual foi preso em 1.º de julho de 2016, e na Cui Bono?.

 

Um depoimento de Funaro foi utilizado na denúncia dps los procuradores Anselmo Cordeio Lopes e Sara Moreira contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de Justiça.

 

Só do Grupo J&F, segundo planilha entregue pelo empresário Joesley Batista em sua delação, Funaro recebeu cerca de R$ 170 milhões nos últimos 12 anos.

 

À Lava Jato, o corretor promete explicar quais políticos participaram dos esquemas que resultaram nesses pagamentos e qual a suposta participação do presidente Michel Temer.

Posted On Terça, 22 Agosto 2017 05:45 Escrito por

 

Porto Nacional, aos 20 dias do mês de agosto de 2017

 

Em busca de apoio para sua candidatura ao governo, senadora procura o PT. Marcelo desata nós da Saúde e Temer encurralado

 

Poe Edson Rodrigues

 

Para que a senadora tocantinense Kátia Abreu seja efetivamente expulsa do PMDB, falta, apenas, a homologação pelos membros do Diretório Nacional, onde seu desafeto e alvo de duras críticas, o presidente da República, Michel Temer, tem a maioria absoluta.  Portanto, a saída da parlamentar do partido são favas contadas.

 

Kátia Abreu sempre se mostrou uma política destemida, segura dos seus desejos e obstinada e sem medo de quem quer que seja.  Mesmo com sua virtual expulsão do PMDB, não convém apostar que ela não consiga ser candidata ao governo do Estado.  Mesmo sem partido, a senadora pode considerar garantido o apoio do PT, tem em suas fileiras o PSD do seu filho Irajá Abreu, recebeu convite do senador Álvaro Dias, do Podemos, de onde receberia o comando do partido no Tocantins, no lugar de Carlos Gaguim, e deu sinais de que tem grandes possibilidades de se filiar ao PDT, garantindo, assim, um bom tempo no Horário Eleitoral Gratuito de Radio e TV, que significa muita coisa, mas não é nada sem uma boa nominata de deputados estaduais e federais.

 

Fechada essa soma, Kátia ainda tem grandes possibilidades de cooptar grandes aliados, principalmente se Lula conseguir ser candidato à presidência da República.  O principal deles é o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), recentemente nocauteado pelo senador Ataídes Oliveira, presidente do PSDB estadual e pelo prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que comandaram uma debandada de sete dos nove prefeitos do PSB, esvaziando de vez a candidatura do prefeito de Palmas ao governo do Estado.

Sem os seus prefeitos e com uma imensa rejeição da classe política tocantinense, à qual chamou de “vagabundos”, só resta a Amastha o “colo” de Kátia Abreu, com a ressalva de que, para conseguir essa aproximação, deve ter que fazer um pedido público de desculpas pela sua “língua solta”.  Se for assim, fica a pergunta: quem é o “vagabundo” da história??

 

PÉ NA ESTRADA E RECEPÇÕES DIFERENTES

O governador Marcelo Miranda já iniciou sua agenda de viagens ao interior do Estado, onde já passou por Araguaína, Barrolândia e Dianópolis,  onde foi recebido com muita hospitalidade e presença popular, sempre entregando obras, assinando ordens de serviço e ouvindo as lideranças e a população locais em busca de mais elementos para o seu projeto de governo a partir de 2019.

 

Aliá, para isso, Marcelo Miranda também esteve em Brasília, onde manteve encontros com o presidente da República Michel Temer, ministros, membros da bancada federal tocantinense e representantes de entidades financiadoras, como a Caixa Econômica Federal, para garantir os recursos necessários às obras que pretende implantar, como a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, considerada estratégica para a economia de todo o Estado.

 

Marcelo também conseguiu o que pode ser considerado o avanço mais importante para a Saúde Pública Tocantinense nos últimos tempos, que foi a disponibilização de mais 86 leitos hospitalares no HGP, dando fim às incômodas tendas que ladeavam a edificação da unidade hospitalar, sendo que esse foi apenas o primeiro passo entre muitos avanços reservados para a área com maior demanda do governo.

O governo estadual, aliás, conquistou com muita humildade e  ações assertivas um recuo do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse, que voltou a ter um relacionamento amistoso com o Executivo Estadual, como manda a democracia.

 

Por falar em viagens, o ex-presidente Lula também está com o pé na estrada, na Região Nordeste do Brasil.  A diferença é que o ex-presidente enfrentou problemas já na primeira parada, em Salvador, onde foi impedido por um juiz local de receber u título de “honoris causa”, por parte Universidade da Bahia, e precisou de uma “escolta” de militantes petistas para fugir de protestos e manifestações e foi expulso pelos freqüentadores de um restaurante onde pretendia almoçar.

 

A intenção de Lula é mostrar que, pelo menos agora, é candidatíssimo às eleições presidenciais de 2018, contando com o fato que preocupa os analistas políticos e juristas de todo o Brasil, que é o não julgamento em segunda instância da condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro, de nove anos e seis meses de prisão e o confisco de mais de 15 milhões de reais em bens. Se esse julgamento não ocorrer até o mês de maio, acontecendo depois dessa data, Lula poderá ser candidato e recorrer em pleno curso da campanha.

 

Essa condição pode transformar Lula em mártir e tumultuar o governo do eventual eleito para a presidência, coisa que tanto especialistas quanto juristas, consideram o pior cenário para o Brasil.

 

TEMER REFÉM

Enquanto isso o presidente da República, Michel Temer, está refém de um Congresso onde a maioria dos seus membros está untada pela lama que eclode da corrupção.  Alguns já condenados em primeira instância e outros como avos de investigações por corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, incluindo aí a senadora Kátia Abreu e seu filho, deputado federal Irajá Abreu.

 

Temer só vem conseguindo manter-se no poder a aprovar uns poucos pontos de suas reformas, graças ao processo escancarado de cooptação de votos, via cargos administrativos, enquanto o Congresso discute a reforma política.

 

Não importa o que seja aprovado, de distritão, distritão misto, se três bilhões de reais para o fundo partidário, o que importa, agora, para Temer é ganhar musculatura política, adquirir gordura e conquistar reforços, utilizando-se, inclusive, da força da “caneta” no Diário da União, para agraciar apoiadores e defenestrar infiéis.

 

Pelo menos em relação ao Diário Oficial, achamos que esse também é o caminho para Marcelo Miranda “reconfigurar” o seu governo.

Assim eu vejo....

Posted On Domingo, 20 Agosto 2017 07:16 Escrito por

 

Investigação confirma aposentadoria irregular de Dilma

Na manhã de 1 de setembro de 2016, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas e uma secretária pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff entraram pela porta dos fundos de uma agência da Previdência na Asa Sul, em Brasília. No dia anterior, o Senado havia formalmente cassado o mandato de Dilma Rousseff.

Gabas, já ex-ministro do moribundo governo petista, chamou a atenção dos funcionários da agência ao surgir na porta e logo se isolar na sala do chefe da agência. O que o ex-ministro da Previdência faria ali? Vasculhando o sistema do INSS, um grupo de servidores logo descobriu algo errado: no intervalo de poucos minutos que o ex-ministro e a secretária de Dilma estiveram na agência, o processo de aposentadoria da ex-presidente foi aberto no sistema e concluído sigilosamente. Graças ao lobby de Gabas e a presença da secretária, que tinha procuração para assinar a papelada em nome da petista, em poucos minutos, Dilma deixou a condição de recém-desempregada para furar a fila de milhares de brasileiros e tornar-se aposentada com o salário máximo de 5 189 reais. Ao tomar conhecimento do caso, o governo abriu uma sindicância para investigar a concessão do benefício.

Nesta sexta-feira, VEJA obteve as conclusões dessa investigação. No momento em que o PT trava uma luta contra a reforma da previdência, os achados da sindicância não poderiam ser mais desabonadores à ex-presidente petista. Segundo a investigação, aposentada pelo INSS desde setembro do ano passado, Dilma Rousseff foi favorecida pela conduta irregular de dois servidores do órgão que manipularam o sistema do INSS para conseguir aprovar seu benefício e ainda usaram influência política para conseguir furar a fila de benefícios.

Despacho assinado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, aplica punições ao ex-ministro Carlos Gabas, responsável por Dilma ter furado a fila do INSS, e à servidora Fernanda Doerl, que manipulou irregularmente o sistema do INSS para regularizar o cadastro da petista.

Por ter usado da influência de ex-ministro da Previdência para furar a fila de agendamentos do INSS a fim de acelerar o processo de aposentadoria de Dilma, Carlos Gabas foi suspenso do serviço público por 10 dias. Servidor de carreira do órgão, Gabas está cedido para o gabinete do petista Humberto Costa (PE), líder da minoria no Senado. Com a punição assinada pelo ministro Osmar Terra, ele não poderá trabalhar nesse período e terá o salário descontado em folha. “As apurações demonstraram que as ações do indiciado (Gabas) contribuíram para agilizar a concessão do benefício, assegurando seu deferimento em condições mais favoráveis ou benéficas que o usual”, registra o relatório final da sindicância: “O servidor atuou como intermediário junto à repartição pública, fora das exceções permitidas em lei, em atitude incompatível com a moralidade administrativa”, complementa

 

Para aliados, impasse no PSDB e críticas do centrão ao Planalto ameaçam a governabilidade de Temer

A junção dos cacos da cena política forma um retrato que inspira cuidados ao presidente Michel Temer. Se a ala que apoia o governo derrubar Tasso Jereissati da presidência do PSDB e preservar seus quatro ministros, o tucano cairá atirando — e o centrão continuará com fome de cargos. Se Temer, por sua vez, decidir sacar o partido da Esplanada, poderá contemplar os parceiros que lhe restam, mas ficará cada vez mais refém de siglas que têm o fisiologismo como gene dominante de seu DNA.

Para dirigentes de grandes partidos, o cenário é movediço e aponta para uma dificuldade crescente da manutenção da governabilidade no Congresso — e isso em meio à expectativa de uma segunda denúncia de Rodrigo Janot.

Presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves (MG) se recolheu em meio à confusão que tomou conta de seu partido. Disse a aliados que usaria o fim de semana para pensar sobre o que iria fazer. Não cogita, por enquanto, renunciar ao posto na sigla e antecipar a escolha de novo dirigente.

Tucanos acreditam que até o início da próxima semana Tasso se convencerá de que o melhor será pedir para sair da presidência. Há uma ala no partido tentando mostrar ao senador que ele é “muito maior do que uma interinidade”.

Hoje, o mais cotado para assumir o posto é o deputado Giuseppe Vecci (GO).

 

As manobras petistas na PGR

Há duas semanas, a futura chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, foi procurada por emissários da Lava Jato de Curitiba. Na bagagem, os integrantes da maior operação de combate à corrupção da história recente do País levaram uma denúncia. No epicentro do escândalo, a entourage do ainda procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o relato, há cerca de um ano e meio, Janot e sua equipe desenvolveram um roteiro paralelo às investigações da Lava Jato com o objetivo de favorecer o PT e seus principais líderes. Nos últimos dias, sem a anuência da turma de Curitiba, o grupo do procurador-geral resolveu protelar a homologação da delação da OAS, cujo conteúdo – “nitroglicerina pura” para Lula e o PT – já está à disposição da PGR para ser encaminhada ao STF há mais de 10 dias, para dar prioridade máxima à conclusão de forçados acordos com o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro operador do PMDB, Lúcio Bolonha Funaro. O objetivo da ação seria o de fortalecer uma suposta nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Os aliados de Janot querem, a qualquer preço, que as delações de Funaro e Cunha envolvam Temer e a cúpula do PMDB, mesmo que para isso tenham que agir ao arrepio da lei.

Os interlocutores de Raquel Dodge enxergam nos métodos nada ortodoxos do time de Janot um movimento claro, objetivo e muito bem direcionado, mas de fins nada republicanos: um esquema montado e conduzido pelo procurador-geral da República destinado a favorecer o ex-presidente Lula e os principais líderes petistas nos processos em que são alvos. Ou seja, as delações da OAS que comprometem definitivamente Lula e Dilma e narra detalhes sobre o tríplex no Guarujá e o sítio em Atibaia, casos em que o ex-presidente já é réu, ficam para as calendas. Já as delações ainda sem provas concretas que possam comprometer o presidente Temer e seus aliados são aceleradas. Há quinze dias, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato sediado no Rio Grande do Sul já havia feito desabafo sobre o esquema do PT no Ministério Público a um ministro do STJ. O encontro ocorreu no saguão de embarque do aeroporto de Brasília. “Agora se sabe que a operação montada por Janot só não dominou completamente a Lava Jato porque houve uma forte resistência do pessoal de Curitiba”, sapecou.

O esquema funciona desde meados de 2015, com momentos de maior e menor intensidade. Ganhou musculatura depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e, nas últimas semanas, enfureceu os procuradores e agentes federais hoje mais alinhados com o coordenador da força-tarefa do MPF, Deltan Dallagnol. O estopim foi a maneira como se desenrolaram as tratativas para a delação de Eduardo Cunha. O acordo estava sendo negociado havia mais de três meses. São cerca de 100 anexos, que comprometem 20 políticos entre parlamentares e governadores. Os procuradores de Curitiba sustentam que já têm provas suficientes para apontar Cunha como chefe de uma organização criminosa e afirmam que o que ele está revelando agora já está bem caracterizado nas investigações da Lava Jato. Portanto, são contra oferecer ao deputado os benefícios da delação premiada. Apesar disso, os procuradores ligados a Janot procuram, desde julho, convencer Cunha a informar sobre uma conta ou um truste mantido em paraíso fiscal que pudesse ter ligação com o presidente Michel Temer e chegaram a oferecer ao ex-presidente da Câmara a possibilidade de ser colocado em liberdade até o final do ano. Como o peemedebista não trouxe à luz fatos que se enquadrassem às conveniências do grupo de Janot, na segunda-feira 14, os advogados de Cunha receberam a notícia de que as negociações estavam encerradas. Na última semana, procuradores próximos à futura comandante da PGR manifestaram que delações obtidas pelo esquema de Janot poderão ser alvo de revisões, o que será possível apenas com a anuência do Supremo Tribunal Federal. “Embora tenha sido indicado pelo PT e não esconda suas simpatias pelo partido, não acreditamos que o ministro Fachin, responsável por acompanhar a Lava Jato no STF, compactue com esse tipo de coisa”, afirmou um procurador ligado à Raquel Dodge na terça-feira 15.

 

Doria: ministros do PSDB devem continuar no governo

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) comparou as reações contrárias de políticos tucanos à propaganda do partido, que aumentaram a tensão e a cisão dentro da sigla, a "caneladas" em um jogo de futebol entre amigos. Ele afirmou, ainda, após participar da cerimônia de inauguração do SESC 24 de maio, que o PSDB não saíra fissurado desse episódio, mas fortalecido e mais próximo das demandas da população.

"Quando você disputa uma partida de futebol entre amigos em um sítio, de um lado ou de outro, sempre tem uma 'caneladazinha' ou uma machucadura, mas depois todos se reúnem em torno da pizza ou de um bom churrasco. No PSDB é assim, ninguém se odeia. As pessoas têm posições distintas, mas são do bem".

Doria se referia às críticas dos ministros tucanos Bruno Araújo, Antônio Imbassahy e Aloysio Nunes ao programa do partido, que foi exibido na noite de quinta-feira (17), e causou desconforto ao fazer críticas indiretas ao governo Temer. Segundo ele, os ministros fazem um bom trabalho e devem continuar no governo.

"Eles devem manter sua posição. Agora estamos na fase da estabilidade para proteger as reformas. Participar ativamente para a reforma trabalhista seja aprovada o mais rápido possível e na sequência reabrir o debate sobre a reforma previdenciária, finalizar dentro do prazo a reforma política pelo menos com vista às eleições do ano que vem e iniciarmos o período no Congresso debatendo a reforma tributária", disse, apesar de a reforma trabalhista já ter sido aprovada e sancionada.

Segundo Doria, o senador Tasso Jereissati, presidente interino do PSDB e apontado como responsável pela propaganda, reforçou que a peça não era uma crítica direta a Temer ou a seu governo. Os dois estiveram juntos ontem em um evento com empresários em Fortaleza.

Doria também negou que seja contraditório criticar o presidencialismo de cooptação e continuar no governo. "A crítica é sempre construtiva, não é separatista. Não há ruptura, há um entendimento de que podemos melhorar, mas sempre com serenidade e equilíbrio."

Na cerimônia de inauguração da nova unidade do SESC, o prefeito afirmou que em breve vai anunciar um amplo projeto de revitalização do centro.

 

Bolsonaro viaja o país bancado pela Câmara

Pré-candidato à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem viajado pelo país com passagens aéreas bancadas pela Câmara para participar de atividades políticas. Em um primeiro momento, a assessoria do deputado afirmou que os deslocamentos eram pagos por Bolsonaro do próprio bolso. Depois, confrontada com a prestação de contas da cota parlamentar, a assessoria disse que as atividades têm relação com o mandato.

Os deputados federais têm direito a reembolso de despesas com passagens aéreas desde que exclusivamente vinculadas ao exercício da atividade parlamentar. A cota de Bolsonaro é de R$ 35,7 mil por mês.

Segundo a prestação de contas, o gabinete de Bolsonaro emitiu, em julho, passagens para o deputado viajar de Brasília para Campo Grande (MS), por R$ 804, e retornar ao Rio, por R$ 915. Ele foi recebido por uma multidão aos gritos de “Bolsonaro presidente”, mas disse que a viagem não tinha conotação eleitoral.

Em maio, o gabinete emitiu passagens de Brasília para Florianópolis (SC), por R$ 571, de Navegantes (SC) para o Rio, a R$ 1.179, de Brasília para Londrina (PR), por R$ 568, e de Maringá (PR) para o Rio, a R$ 1.097. Nas viagens, Bolsonaro fez palestras.

 

Posted On Domingo, 20 Agosto 2017 06:48 Escrito por

Com Agência Brasil

 

O plenário da Câmara aprovou há pouco, por 361 votos favoráveis, 68 contrários e 2 abstenções, o requerimento de encerramento da discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que muda as regras do sistema político-eleitoral. Em seguida, a sessão foi encerrada e a votação do texto-base, prevista para hoje (16), adiada.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agendou a próxima sessão para votação da proposta para terça-feira (22). Maia resolveu encerrar a sessão desta quarta-feira ao considerar o quórum de 430 deputados baixo. Nas negociações durante o dia, o presidente havia acordado que a PEC só seria votada com 480 deputados em plenário.

 

"Achei melhor encerrar [a sessão] e adiar para a próxima semana. É até bom, porque a gente ganha um tempo de ir construindo as convergências nesta matéria", disse Maia. "Com quórum de 430, a gente tinha o risco de falta de quórum, já que, nos destaques supressivos, quem tem que votar é quem quer manter o texto, tinha o risco de não aprovar nada na noite de hoje".

 

O presidente da Câmara disse ainda que é possível que seja retirado do texto o item que define mandato de dez anos para magistrados de tribunais superiores. Atualmente o mandato é vitalício. "Avançamos na retirada do 0,5% no texto do fundo, que é uma decisão importante, e avançamos num acordo de votar o texto principal e ir para o debate nos destaques. O que nós temos que organizar é que a gente possa ter resultados que atendam àquilo que é importante: reorganizar o sistema eleitoral brasileiro não só para 2018, mas também para 2020 e 2022", disse.

 

Mudanças

Saiba Mais
Entenda o que é o modelo "distritão"
A PEC propõe a mudança do sistema proporcional para as eleições de deputados e vereadores para a modalidade chamada “distritão”, no qual são eleitos os candidatos mais votados, sem considerar a proporcionalidade dos votos recebidos pelos partidos e coligações. Além disso, está no texto a criação de um fundo para financiar as campanhas eleitorais a partir de 2018.

 

Ao longo do dia, diversas reuniões entre lideranças partidárias foram feitas com a participação do presidente da Câmara em busca de entendimentos para viabilizar a votação. Ficou definido que só seria votado nesta noite o texto principal. Os destaques que visam modificar a proposta já estavam definidos que seriam apreciados na próxima semana.

 

De acordo com o líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), ficou acordado a retirada do dispositivo que institui o fundo e incluído um instrumento para o financiamento público de campanhas cujos recursos e valores serão definidos no Orçamento da União. Ainda segundo ele, há destaques para retirar as propostas do “distritão” e do distrital misto, que estaria previsto para entrar em vigor a partir de 2022.

 

Para ter efeito nas eleições de 2018, a PEC tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado, em dois turnos de votação em cada uma das Casas e promulgada até o dia 7 de outubro, um ano antes das eleições em primeiro turno.

 

 

Posted On Quinta, 17 Agosto 2017 06:51 Escrito por

Deputada federal mais votada da história do Tocantins para o mandato de 2015 a 2019, graduada em Direito, e atualmente vice líder do PMDB na Câmara dos Deputados, em Brasília Dulce Pagani Miranda continua lutando pela igualdade de gêneros e melhores condições para seu povo. 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Conhecida como a mulher do povo, secretária da Assistência Social, humanitária, a deputada que é natural de Procrane (MG), tem dois filhos e casada com o atual governador Marcelo Miranda, é a primeira dama do Tocantins.

 

Filiada a base política do presidente Michel Temer, a deputada eleita pelos Tocantinenses não tem planos para afastar-se da Câmara dos Deputados e retornar ao Tocantins para assumir uma secretaria de governo, revelou-nos uma fonte ligada a Dulce Miranda. Hoje ela é membro titular da Comissão de Seguridade Social e Família, da Secretaria da Mulher e da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher e, ainda, suplente na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

 

Uma fonte peemedebista nos explicou que lá em Brasília a deputada teria mais condições de ajudar o Estado, pois suas bases estão em Brasília, uma vez que lá há um acesso maior aos Ministérios, e com isso ela pode por meio de emendas parlamentares levar recursos aos municípios assim como tem feito, além de parcerias, e convênios com instituições dispostas a contribuir com o crescimento econômico e social do Tocantins.

 

Agora o País parece estar voltando à calmaria de antes, e a economia tem buscado estabilizar. Diante disso ela vê um crescimento para os municípios e como a gestão da deputada tem priorizado um trabalho municipalista, não há como abrir mão de uma função no qual ela foi escolhida pelo povo para representá-los.

 

Dulce fundou e coordenou o projeto Apoiando e Acreditando nas Famílias do Tocantins (AAFETO), coordenou o programa Comunidade em Ação, implementando ações para o desenvolvimento local integrado e sustentável. Fundou e coordenou o programa Mão na Massa, que implementou padarias comunitárias e qualificou cidadãos de vários Municípios do Estado do Tocantins.

 

A deputada criou a campanha Seja Solidário para a arrecadação de roupa e mantimentos para vítimas de enchentes. Coordenou o programa Ser Cidadão, atendendo comunidades carentes, levando equipe médica, cartório e equipes do judiciário para os municípios mais distantes do Estado.

 

Em Brasilia tem buscado dar continuidade a seus projetos e participa de várias comissões como da Frente Parlamentar da Primeira Infância, Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviço e Empreendedorismo; Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária e da Frente Parlamentar contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

 

Pela terceira vez primeira-dama do Estado do Tocantins, atuou como Secretária de Estado do Trabalho e Assistência Social do Tocantins (Setas) em 2003. Sua atuação sempre foi focada na assistência social técnica, qualificação profissional e geração de renda.

 

Posted On Quinta, 17 Agosto 2017 06:45 Escrito por
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