Disse o governador ao assina Ordem de Serviço para pavimentação da T0-030 em Natividade.

 

Por Suzana Barros

 

Mais de 500 tocantinenses da região sudeste reuniram-se na histórica cidade de Natividade, na manhã desta sexta-feira, 18, na abertura do III Encontro do Planejamento Plurianual (PPA) 2016-2019. Durante a solenidade, o governador Marcelo Miranda assinou Ordem de Serviço para a pavimentação do trecho da rodovia T0-030, que liga Paranã a Príncipe, e anunciou que fará uma segunda reforma administrativa. O evento contou com a participação da primeira-dama e deputada federal, Dulce Miranda, de lideranças e autoridades das esferas municipal, estadual e federal. 

Em seu pronunciamento, Marcelo Miranda destacou a importância das discussões e da definição de prioridades, especialmente neste período delicado em que a economia do País e do Tocantins se encontram. Ele compartilhou a impressão que vem obtendo do cenário atual, relatando o empenho do governo federal em amenizar o quadro. “Estamos em constantes reuniões em Brasília, com governadores, com a presidenta Dilma, com o presidente da Câmara, em busca de alternativas viáveis. É um momento em que precisamos contar com a união, empenho, compreensão e compromisso de todos os segmentos”, disse ele, acrescentando: “vou fazer reforma administrativa, sim. Vou fazer a segunda reforma, na verdade. Vou procurar trabalhar para honrar a folha de pagamento”, declarou.

O governador destacou ainda o empenho de sua gestão para conseguir recursos e manter o desenvolvimento do Estado, apesar da crise. “Temos feito viagens frequentes a Brasília e São Paulo buscando, junto aos ministérios, recursos para manter o Estado em desenvolvimento. No Ministério da Fazenda, por exemplo, estamos lutando para conseguir a liberação de R$ 250 milhões para retomar obras de pavimentação e também da reforma do Hospital Geral de Palmas [HGP]”, pontuou.

 

PPA

 

A fala do secretário de Estado de Planejamento e Orçamento, David Torres, foi reforçada pela apresentação de um vídeo institucional, que elencou dados socioeconômicos da região e explicou sobre o PPA. “É uma peça de planejamento exigido por lei. A partir desses levantamentos, traçaremos, por exemplo, nossas metas físicas. Isso facilitará o melhor acompanhamento das ações da gestão, especialmente através das Salas de Governo, instrumento que permitirá acompanhamento de cada ação”, esclareceu.

Ao reconhecer a grandiosidade das discussões, o prefeito de Natividade, Albani Cerqueira, agradeceu ao governador pela oportunidade da cidade abrigar o fórum do sudeste do Estado. “É uma oportunidade que temos para apresentar nossas demandas. O PPA é o instrumento certo em períodos como este que vivenciamos, quando temos que definir prioridades”, afirmou.

As discussões e os levantamentos continuam na tarde desta sexta, quando os participantes vão discutir e apresentar as prioridades para as suas cidades, subdivididas em seis eixos temáticos: Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente; Desenvolvimento Regional, Urbano e Industrial; Segurança, Assistência Social e Direitos Humanos; Saúde; Gestão Pública; e Educação e Conhecimento.

O Encontro Regional já ouviu moradores e representantes das regiões do Bico do Papagaio e norte do estado. Após o sudeste, será a vez da região sul, nordeste, noroeste, centro-oeste, centro e Jalapão.

 

Municípios envolvidos

 

Além de Natividade, o encontro direcionado à região sudeste abrangeu as cidades de Almas, Arraias, Aurora do Tocantins, Chapada da Natividade, Combinado, Conceição do Tocantins, Dianópolis, Lavandeira, Novo Alegre, Novo Jardim, Paranã, Pindorama do Tocantins, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre do Tocantins, Rio da Conceição, São Valério da Natividade, Taguatinga e Taipas do Tocantins.

 

Posted On Sábado, 19 Setembro 2015 06:13 Escrito por O Paralelo 13

Jarbas Coutinho A cidade de Natividade, na região sudeste do Estado, sediará o terceiro encontro para elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016/2019. O encontro será realizado nesta sexta-feira, 18, na Escola Estadual Dr. Quintiliano da Silva, a partir das 9 horas, com a presença do governador Marcelo Miranda, equipe de Governo, prefeitos e representantes dos 19 municípios da região. Divididos em seis salas com eixos temáticos diferentes, os participantes vão discutir e apresentar as demandas de suas respectivas localidades para serem inseridas no documento. Os eixos temáticos são: desenvolvimento agrícola e meio ambiente; desenvolvimento regional, urbano e industrial; segurança, assistência social e direitos humanos; saúde; gestão pública; e educação e conhecimento. O PPA é um instrumento de planejamento que define as diretrizes, objetivos e metas da gestão pública para um período de quatro anos. É a partir dessas consultas que o Governo enumera as prioridades para investir melhor os recursos públicos e atender às demandas da população. O encontro regional já passou pelas regiões do Bico do Papagaio e norte do Estado. Após o sudeste, será a vez da região sul, nordeste, noroeste, centro-oeste, centro e Jalapão. Órgãos envolvidos Estão envolvidas no PPA, as secretarias de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan); de Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação (Sedruh); de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur); da Segurança Pública (SSP); do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro); da Educação (Seduc); da Saúde (Sesau); do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh); da Defesa e Proteção Social (Sedeps); da Comunicação (Secom); da Cultura (Secult); além do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Agência Tocantinense de Saneamento, entre outras, conforme a demanda da região.

 

Posted On Quinta, 17 Setembro 2015 18:22 Escrito por O Paralelo 13

O senador Vicentinho Alves, primeiro secretário da mesa do Senado e presidente estadual do PR, esteve ontem com a presidente Dilma Rousseff, momento em que agradeceu a presidenta Dilma, por ter prestigiado o partido com a indicação do correligionário e amigo pessoal do senador tocantinense Dr. Valter Casemiro da Silveira e Silva, como diretor de Obras do Dnit.

 

Por: Edson Rodrigues

 

O senador tocantinense faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff no senado, além de integrar a cúpula política do Congresso Nacional, sendo homem de confiança do presidente Renan Calheiros.  Essa posição atingida pelo senador tocantinense, lhe dá uma enorme visibilidade no conjunto governista, o que o possibilita abrir as portas dos ministérios e lutar com maiores possibilidades de sucesso pela liberação de recursos oriundos de emendas parlamentares, beneficiando não só seus parceiros do governo federal, com o Estado do Tocantins e seus municípios.

 

PRIORIDADE

No momento, o senador trabalha com os técnicos do governo federal num projeto para garantir no Orçamento da União, recursos para a construção da nova ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional. Essa iniciativa mostra uma parceria entre o senador e o governador Marcelo Miranda, e é uma prova de que as disputas pessoais e partidárias não impedem que ambos busquem soluções para a pavimentação de estradas e outras obras beneficiem a boa gente do Tocantins.

 

RETROVISOR

Nesta última noite de terça-feira, em uma longa conversa com o nosso amigo e conterrâneo, senador Vicentinho, ele nos revelou sua felicidade em receber os novos filiados, como os filhos do saudoso senador João Ribeiro, o político municipalista que já mais ajudou os municípios tocantinenses, João Ribeiro e Diego Ribeiro. Para o senador Vicentinho “isso é dádiva do nosso pai celestial. Estou muito feliz”, disse-nos, acrescentando que o PR tocantinense acaba de emplacar comissões provisórias nos municípios tocantinenses, aguardando a sansão da reforma política encaminhado pelo Congresso, para que seja aprovada pela presidenta Dilma Rousseff: “só então definiremos uma agenda para fazer um mutirão de filiações no Estado”. O senador acha que isso deva acontecer dentro dos próximos dias.

 

Posted On Quinta, 17 Setembro 2015 17:17 Escrito por O Paralelo 13

A categoria se reuniu em assembleia para discutir as respostas dadas às pautas do indicativo de greve pelo executivo. A decisão foi apresentar contrapontos relativos à realidade apresentada e buscar ações do executivo.   Por Gabriela Melo
Em assembleia na última terça-feira, 15, no Rancho Bahia, os professores da rede de ensino municipal discutiram os rumos do indicativo de greve e as respostas encaminhadas pelo poder público municipal. Na ocasião, foram debatidas as incoerências nas afirmações do documento encaminhado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), dentre elas o funcionamento do ar condicionado em períodos de aula, a discussão do Projeto Salas Integradas referente aos monitores e o pagamento do 1/3 de férias.   Segundo os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), o Projeto Salas Integradas não é adequado no formato de aplicação atual, pois precariza a educação, coloca os professores em situação desfavorável de trabalho e pelo desgaste causado deve apenas ser revogado. A resposta do 1/3 de férias também não teria sido coerente com a pauta, visto que não estão pedindo o pagamento de quem ainda não completou 12 meses de trabalho, mas dos que possuem o direito a esse pagamento e ainda não receberam, como estabelece a lei.   O técnico educacional da escola Paulo Freire, D’Almeida, apresentou a licitação elaborada para os aparelhos de ar condicionado nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que, segundo ele, consta que os equipamentos deveriam ser entregues, instalados e estar em pleno funcionamento, mas não estão. “Não adianta ter ar condicionado e não funcionar, é uma condição mínima de trabalho que não temos”, afirmou.   O vereador professor Júnior Geo (PROS) esteve presente e apoiou a categoria. Para ele, a decisão de manter o indicativo de greve foi coerente para que realmente haja diálogo e não apenas propaganda para desviar da realidade, pois a categoria enviará os contrapontos e caso não solucionados, haverá a possibilidade de greve. “Só quem sabe a realidade da sala de aula é quem está lá. Portanto, devem ser escutados para permitir que a educação funcione com qualidade”, ressaltou o parlamentar.   O indicativo de greve na tribuna Júnior Geo levou o acontecido à sessão na Câmara Municipal de Palmas nesta quarta-feira, 16, e comentou a presença volumosa de professores unidos em busca de soluções.  Para o vereador, a decisão foi sensata e dá a gestão um prazo para repensar as respostas das pautas e exercer o diálogo. “Poderiam ter deflagrado uma greve ontem, mas acreditaram que ainda havia espaço para negociação com a gestão municipal. A greve não é de interesse de ninguém, é de interesse de todos que o problema seja sanado, incluindo a gestão que só tem a ganhar com uma educação de qualidade”, afirmou.

Posted On Quarta, 16 Setembro 2015 15:46 Escrito por O Paralelo 13

A procuradoria ainda pode recorrer para que a questão seja decidida pelo plenário do tribunal

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, não admitiu um recurso da Procuradoria Geral da República para manter com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que acusam a petista de ser "beneficiária de valores de natureza criminosa".

Lewandowski entendeu que não cabia questionamento feito pelo MP contra a decisão que determinou a redistribuição dos indícios contra a congressista para outro ministro do tribunal assumir a relatoria. A procuradoria ainda pode recorrer para que a questão seja decidida pelo plenário do tribunal. Com a decisão, as provas serão analisadas pelo ministro Dias Toffoli.

O caso provocou a primeira divergência entre Teori e a PGR na condução dos inquéritos da Lava Jato, que investigam a participação de políticos com foro privilegiado no esquema de corrupção da Petrobras.

Teori entendeu que não há relação com o esquema de corrupção da Petrobras os indícios de que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) teria se beneficiado de desvios por meio do Fundo Consist, como apontou o juiz federal do Paraná Sergio Moro.

A preocupação de investigadores que acompanham a Lava Jato é que isso abra uma brecha para que advogados questionem a preferência de Moro para analisar casos que não tenham relação direta com a Petrobras, mas que são considerados braços do esquema.

O Fundo Consist era operado por uma empresa que teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, que era comandado pelo marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo. Ao menos R$ 50 mil desse fundo, segundo as investigações, teriam sido repassados em favor da senadora e de pessoas ligadas a ela.

Como parte das acusações envolve o ex-vereador petista de Americana Alexandre Romano, a PGR pediu ao STF para dividir o caso para ele responder no Paraná sobre a tentativa de ocultação de provas, conforme denúncia, e o Supremo continuar a avaliar a situação de Gleisi.

Teori entendeu que o caso não tem relação direta com a Lava Jato, afirmando que "os fatos descritos neste procedimento [sobre Gleisi] também não mostram relação de pertinência imediata com as demais investigações já em andamento sob minha relatoria, notadamente com as relacionadas às fraudes no âmbito da Petrobras, o que evidencia, em princípio, a inexistência de conexão necessária".

O ministro pediu ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que enviasse o caso para outro ministro ser o relator e decidir sobre o desmembramento. Por sorteio, o caso foi parar nas mãos do ministro Dias Toffoli. A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, recorreu da decisão de Lewandowski de redistribuir o caso, o que fez Toffoli devolver os indícios contra a senadora para a Presidência do STF.

 

ARGUMENTOS

Para a Procuradoria, as acusações contra Gleisi têm relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o Fundo Consist passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na operação, e teria se misturado com o esquema da Petrobras.

"Há a demonstração de um liame mínimo de conexão dos pagamentos dos valores envolvendo as propinas da Petrobras administradas por João Vaccari e estas envolvendo a Consist. [...] Este procedimento de "créditos" e "débitos" com valores recebidos estão dentro de um contexto bastante similar do esquema central e modus operandi das condutas sobretudo de João Vaccari", diz o MP.

Os investigadores apontam ainda que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, indicou dentro do esquema apurado na Lava Jato que os valores pagos a título de propina eram desconectados da "conta-corrente" que mantinha com o PT.

"Nota-se que o caso acima envolve muitos dos mesmos operadores de toda a Operação Lava Jato, especialmente João Vaccari e Milton Pascowitch dentro de um procedimento padrão e único de captação de valores ilícitos, todos interligados umbilicalmente."

No fim de agosto, Moro enviou documento ao STF afirmando que indícios de que os desvios envolviam escritórios do advogado Guilherme Gonçalves, responsável pela coordenação jurídica das campanhas eleitorais da petista, a Consist e, ainda, empresas de fechada.

Ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi é alvo de investigação no STF por suposta ligação com o esquema de corrupção na Petrobras descoberto pela Lava Jato.

De acordo com os investigadores, cerca de 10% do faturamento líquido da Consist foi repassado ao advogado, que utilizou esses recursos para pagamentos associados à senadora, como o salário de seu motorista.

 

Posted On Quarta, 16 Setembro 2015 05:17 Escrito por O Paralelo 13
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