Mas o canal não só não deu o direito, como também mostrou que realmente buscou todas as fontes possíveis em suas reportagens
Neste sábado (12), o 'Jornal Nacional' exibiu uma reportagem em formato de editorial se defendendo das acusações feitas pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com informações do 'Jornal do Povo', o setor jurídico ligado ao PT, pediu um direito de resposta à Globo. Porém o canal não só não deu o direito, como também mostrou que realmente buscou todas as fontes possíveis ao noticiar eventos como a investigação da Operação Lava Jato e a investigação do Ministério Público a respeito do Triplex, em São Paulo.
Apresentado por Alexandre Garcia e Sandra Annenberg, o 'Jornal Nacional', primeiro relatou que o canal realmente entrou em contato com a assessoria do Instituto Lula, solicitando uma nota sobre os últimos acontecimentos, inclusive revelou detalhes da tentativa de contato. Em um tom incisivo, os apresentadores mostravam a resposta da equipe de Lula, que veio no formato de um link. Em seguida, trechos da nota divulgada pela assessoria do ex-presidente foram exibidos.
O telejornal também exibiu e-mails enviados aos advogados do político, que leu a nota divulgada praticamente na íntegra, fazendo apenas adaptações para tornar o texto jornalístico.
Alexandre Garcia revelou que o direito de resposta ao qual o presidente pediu teria mais de vinte parágrafos, em sua maioria fazendo ironia ao trabalho jornalístico feito pela emissora. O jornalista disse que Lula reclamou de sua imagem ter sido denegrida, mas que o telejornal, assim como os demais órgãos da imprensa apenas parafrasearam o que promotores do Ministério Público haviam dito. O telejornal terminou a matéria dizendo que continuará informando o povo a verdade, doa a quem doer. Rapidamente, o assunto ficou entre os mais comentados da internet.
O presidente metropolitano do PR de Palmas, Raul Filho, teve seu nome aclamado por um grande público, durante evento de filiações do partido e que lotou o auditório da Assembleia Legislativa, nesta sexta (11). Lideranças regionais e da Nacional, seguiram a euforia dos militantes e anteciparam o ex-prefeito de Palmas como pré-candidato na Capital.
O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues (PR), considerou a chegada de Raul Filho para o PR como motivo de festa para a família republicana. “É sem dúvidas o futuro prefeito de Palmas, por tudo o que fez e que ainda tem muito o que contribuir com essa bela cidade”, afirmou. Para o senador Vicentinho Alves, Raul Filho tem grande aprovação e vantagem na frente dos outros candidatos em relação as pesquisas. O presidente regional republicano destacou uma de suas belas tacadas na política tocantinense, que foi trazer Raul Filho para o PR.
- O Raul foi assediado por diversos partidos, hoje tenho o orgulho e agradeço a ele por ter acreditado em nosso projeto - afirmou o senador tocantinense.
Já Raul Filho, enalteceu o evento citando a filiação do deputado federal Vicentinho Júnior como novo membro do PR. “A base de um partido é feita pelos filiados, o ingresso do jovem deputado tem como promessa e responsabilidade de fortalecer os projetos do PR. Hoje o partido na capital chega a quase quatro mil filiações. Essa energia é que nos dá força para continuar caminhando”, destacou o presidente metropolitano.
Raul ainda refletiu sobre um trecho do hino nacional que prega – paz no futuro e glória no passado – e definiu essa frase como missão do PR. “Paz para o futuro tocantinense é assim que vamos com o PR, propor para a sociedade um plano de governo, que respeite e que tenha uma agenda para ouvir o povo”, finalizou.
Também estiveram prestigiando o evento, o senador Wellington Fagundes (PR-MT), o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), além de lideranças regionais do PR tocantinense.
Assessoria de Comunicação
Em coletiva nesta quinta-feira os promotores disseram que a ação "não tem caráter político" . Lula está nas mãos de Sérgio Moro, que pode decretar prisão de ex-presidente
O ex-presidente Lula teve o pedido de prisão preventiva decretado pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo. A solicitação ainda será analisada pela Justiça e trata-se do caso triplex. Nesta quinta-feira, os integrantes do MP que investigam o petista concederam entrevista coletiva para comentar a ação proposta por eles de improbidade Administrativa e falsidade ideológica. Além de Lula também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.
Nesta tarde, em entrevista a jornalistas, o promotor Cássio Conserino, um dos responsáveis pela denúncia, evitou responder se havia pedido a medida cautelar contra o petista. "Só vamos falar sobre a denúncia", disse.
Na denúncia de 102 páginas assinada por Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo a Promotoria detalha as suspeitas levantadas ao longo das investigações que ouviram mais de 20 testemunhas, incluindo engenheiros responsáveis por reformas no imóvel e até zeladores do edifício Solaris.
No texto do pedido, os promotores afirma que Lula se vale de sua condição de ex-presidente para se beneficiar". "Necessária ainda a prisão cautelar para conveniência da instrução, pois igualmente demonstrado que o denunciado se vale de sua condição de ex Presidente da República para se colocar 'acima ou à margem da lei'".
Ministério Público de São Paulo denunciou criminalmente Lula e sua mulher Marisa Letícia no caso do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. A denúncia foi protocolada na Justiça, em São Paulo, nessa quarta-feira. A Promotoria sustenta que o petista cometeu crime de lavagem de dinheiro ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel - oficialmente registrado em nome da empreiteira OAS.
A acusação tem base em investigação realizada pelos promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat. O promotor diz ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que pode caracterizar crime de lavagem de dinheiro.
A reforma, contratada pela empreiteira OAS, alvo da Operação Lava-Jato, custou R$ 777 mil, segundo o engenheiro Armando Dagre sócio-administrador da Talento Construtora. Os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.
Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou à Justiça eleitoral possuir uma participação em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil. A cooperativa é a Bancoop que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS. A Polícia Federal e a Procuradoria da República suspeitam que a empreiteira pagou propinas a agentes públicos em troca de contratos fraudados na Petrobras.
Lula está nas mãos de Sérgio Moro, que pode decretar prisão de ex-presidente
Investigação do esquema de corrupção na Petrobras chega ao ex-presidente, que teve condução coercitiva pela PF para depor, acirra ânimos e amplia pressão sobre governo. Após as buscas na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Instituto Lula, caberá ao juiz Sérgio Moro avaliar se os materiais recolhidos ontem pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal confirmam o envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no esquema de corrupção da Petrobras. O juiz não tem um prazo para apresentar a conclusão das investigações, mas caso entenda que existam provas suficientes para demonstrar a participação do ex-presidente, Moro poderá pedir a prisão.
“O juiz entendeu que não é o caso de prender o presidente Lula, uma vez que será preciso se aprofundar nos elementos probatórios. As consequências de prender um líder político são enormes. Moro está atrás de provas que ainda não apareceram”, avalia o jurista criminalista Luiz Flávio Gomes.
Com Agência Estado
Sob o comando do Procurador Geral do Tocantins, desde dezembro de 2014, Clenam Renaut Pereira de Melo, o Ministério Público tem sido peça fundamental no combate aos casos de corrupção. Em entrevista ao O Paralelo 13, dr.ClenamRenaut apresentou o trabalho que vem desenvolvendo frente ao Órgão. Segundo ele, “o Ministério é um batalhador incansável no combate a corrupção, pois a corrupção é o fator responsável por uma série de deficiências no País”, destacou.
O Procurador explicou que o Órgão recebe diariamente diversas denúncias, no qual são investigadas, e se procedentes abertos inquéritos. De acordo com ele, o País vive uma situação de colapso econômico, na gestão, e no Tocantins o Ministério tem trabalhado para combater estes problemas. “Temos um grupo de combate ao crime organizado. Trabalhamos ainda com tecnologia de ponta para detectar possíveis falhas e fraudes, para que os corruptos e corruptores sejam punidos”, pontuou ele.
Improbidades administrativas
O MPE ajuíza centenas de ações civis públicas de improbidade administrativa, de grupos que buscam ludibriar o estado e municípios. Servidores públicos que se corrompem, gerando enriquecimento ilícito. Em todo o Tocantins há inúmeros casos de prefeitos, e ex-gestores públicos que respondem processos por improbidade administrativa”. Este ano, conforme o procurador geral, o número de denúncias chegam a dobrar, devido o processo eleitoral. “Nossos promotores de justiça e servidores, tem se qualificado para que façamos um trabalho a altura da expectativa da população, que coíba qualquer ato de corrupção durante o processo eleitoral”, explicou.
Operação Lava jato
A situação é estarrecedora, a cada delação premiada aumenta a indignação nacional, com a quantidade de pessoas envolvidas neste escândalo. “Coisas que nunca imaginávamos que aconteceria no país, têm ocorrido, a exemplo disso é a queda no dólar devido os últimos acontecimentos. Outro fator que tem causado espanto é ver que alguns envolvidos continuam presos. O Ministério Público defende a agilidade na Lei, pois é muito comum réus levarem anos até a condenação, em alguns casos até a prescrição do crime.
Caso Ipueiras
O Ministério Público recebeu a denúncia de improbidade administrativa da atual gestão de Ipueiras. Conforme os denunciantes há um descaso com bens públicos, no qual inúmeros veículos foram abandonados em oficinas, enquanto isso a sociedade necessita destes veículos. Qual o papel do Ministério?
O Ministério Público, por meio de uma comissão especializada, com o máximo de agilidade irá apurar as denúncias realizadas pelos vereadores. Caso as investigações comprovem atos de improbidade, os responsáveis serão indiciados e punidos, como temos trabalhado em todos os casos que envolvem improbidade municipal.
Os vereadores são peças fundamentais de fiscalização, pois apresentam as supostas irregularidades municipais para que façamos um trabalho eficiente. “É importante aplaudir os vereadores do Estado do Tocantins, pois são eles que lutam em prol de um estado mais igualitário”, finalizou o procurador geral do Ministério Público.
Nomes de políticos com condenação serão publicados para que eleitores não sejam enganados por falsa publicidade eleitoral
Por Edson Rodrigues
Não será fácil para nenhum político ficha suja conseguir o registro de sua candidatura no TRE muito menos a chancela do TSE. Nas eleições municipais deste ano, eles terão que enfrentar a delação de seus adversários, a fiscalização que promete ser implacável, da imprensa, dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, da OAB, do TCE, do TJ e, mais que tudo, dos eleitores.
As eleições de outubro próximo serão marcadas, pela primeira vez na historio, pelo “olho no olho”, quando o eleitor vai sentar e ouvir as propostas e avaliar o teor de garantia e de credibilidade de quem as proporá.
Será mais fácil um elefante adulto passar pelo buraco de uma agulha que um ficha suja registrar e manter uma candidatura a vereador, vice-prefeito ou prefeito.
Sabe-se que 98% dos fichas sujas realmente praticaram atos de corrupção, de malversação do dinheiro público, de improbidade administrativa e que são gatunos, ladrões. Os 2% restantes estão ficha suja por erros contábeis sem intenção de peculato, sem prejuízos para o erário público, por licitações erradas, dispensas de licitação sem motivos legais, pagamentos feitos com recursos indevidos e outros atos que poderiam ter sido evitados se fossem políticos bem assessorados ou se fossem, eles mesmos conhecedores da legislação vigente e da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mesmo assim, perante a Lei, todos esses são fichas sujas e, em abril, terão seus nomes publicados pelo TSE em uma listagem, indicando que estarão impedidos de exercer funções públicas.
TOCANTINS
Em se confirmando os nomes aos quais O Paralelo 13 teve acesso, os eleitores e os próprios políticos tocantinenses terão surpresas desagradáveis. Além de extensa, a lista traz desde pequenos bagres até tubarões do “oceano” político estadual.
Uma força-tarefa, composta por membros da Igreja Católica, Ministério Público, OAB e Imprensa, que permanecerão de plantão para agir contra registros de candidaturas de fichas sujas, com o total respaldo de entidades classistas e da sociedade.
BONS CONSELHOS
Nas palavras do presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, “em momentos como esse, é importante também refletir a respeito das estruturas do nosso sistema político para que consigamos, no futuro, rumos melhores para o Brasil. A relação entre classe política e eleitores ganha destaque nos períodos eleitorais, como o das disputas municipais no segundo semestre deste ano. Nessas épocas, os interessados em se eleger invocam o "povo brasileiro" em propagandas e comícios. A população escolhe seus representantes de acordo com critérios variados, que vão da simples empatia até a imprópria troca do voto por favores.
Passada a eleição, no entanto, uma amnésia geral abate boa parte dos envolvidos nesse processo. Promessas são esquecidas. Grande parte do eleitorado não se lembra em quem depositou confiança. Assim, o Brasil chegou ao atual estágio da grave crise que o atinge em diversas áreas – na economia, na política, e, especialmente, na moral e na ética.
Cada um de nós, eleitores, pode dar sua contribuição para alterar esse quadro, adotando uma postura responsável na hora de escolher seus candidatos e, depois, cobrando dos eleitos que cumpram suas promessas, prestem contas depois, cobrando dos eleitos que cumpram suas promessas, prestem contas de suas ações e não adotem práticas reprováveis no trato com a coisa pública.
Cada cidadão tem responsabilidade por seu voto e defesa de seus ideais. A revolta contra os escândalos de corrupção e contra as maquiagens na condução dos governos é uma oportunidade ímpar para o estabelecimento de um novo padrão ético na política e na sociedade. Precisamos de mulheres e de homens que sirvam à política e não daquelas e daqueles que se sirvam dela.
Fora do período eleitoral, grande parte da classe política parece se isolar e não ver a realidade do povo. Sem a visão dos reais problemas do Brasil, alguns agentes políticos permitem que a ineficiência do Estado se perpetue alimentada por fatores como a corrupção, que drena recursos das políticas básicas de saúde, educação, segurança, saneamento e acesso à Justiça.
É longa a lista de episódios lamentáveis de descolamento entre o Olimpo do poder político e a realidade do povo brasileiro. Infelizmente, a própria presidente da República, líder máxima do país, é protagonista de vários deles. No mesmo dia em que fez um pronunciamento dizendo que o país precisa criar um novo imposto (a CPMF) para sair da crise, ela sancionou o orçamento da União com cortes em investimentos sociais. O imposto aumenta, mas o nível já pífio de devolução em serviço público pode até cair.
A OAB convida a sociedade a refletir sobre o poder do voto e sobre os políticos que exercem seus cargos escondidos atrás dos vidros escuros dos carros oficiais, a bordo de jatinhos e dentro de palácios bancados com dinheiro público, sem ouvir a voz da sociedade.
É preciso também avaliar a postura dos que mudam suas propostas de campanha e, no curso dos mandatos, incluem agendas não aprovadas pelo povo, como a criação de impostos. Sobretudo ao longo deste ano eleitoral, é preciso mostrar que a sociedade não aceita mais esse tipo de descaso com o voto”.
Fica a dica!