As “oposições” caminham para uma derrota coletiva, haja vista que estão com mãos e mentes vazias, sem propostas que beneficiem a coletividade
Por: Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
A maioria dos pré-candidatos que atualmente já possui funções eletivas demonstra querer exclusivamente salvar o próprio mandato, pois não há alicerce suficiente que justifique a continuidade no poder.
A possível escolha do eleitor
Os 54% dos eleitores, que no processo suplementar para o mandato tampão se abstiveram, votaram nulo ou branco, nas eleições de outubro podem optar por outro caminho. Tudo indica que o eleitor poderá optar por uma estabilidade política e reeleger o governador Mauro Carlesse, mas isso dependerá significativamente do resultado da sua gestão até outubro.
Adeus às negociatas partidárias
Ao contrário das outras eleições, este ano será diferente. Com a nova legislação eleitoral não haverá mais “garupas”. Os partidos de aluguel perderam o valor, a importância. Os líderes, com profissão de “candidatos”, que disputavam os processos eletivos a cada dois, quatro anos, nas funções de vereadores, deputados estaduais, federais, Senado, presidente de comissão provisória de partido x ou y apenas em função de negociar coligações, perderam a mamata.
Eles estavam ali apenas para receber apoio financeiro para coligar e mobilizar a população. Pois acabaram as empreiteiras, a farra dos profissionais que vivem de candidatar-se. Hoje os recursos são oficiais, com prestações minuciosas de contas junto à Justiça Eleitoral. Talvez esta seja a dificuldade de “união” de grande parte dos membros dos partidos de oposição. E, encontrar um candidato que banque a sua candidatura, pelo visto, não vão encontrar. Principalmente os que não têm condições de reeleição e os novatos que não conseguem decolar. Para muitos é aconselhável copiar o rei Pelé e pendurar a chuteira. Não há mais a menor condição de despertar o eleitorado tocantinense.
Os que fazem por merecer
Não podemos deixar de citar as exceções à regra. Dentro dos partidos políticos, de oposição ou situação, existem homens bons, comprometidos com as causas sociais, focados em proporcionar desenvolvimento, gerar emprego e renda, melhorar as condições da saúde e segurança pública. Independente de onde estiverem, quais partidos políticos, o passado destes poucos avaliza uma candidatura ou reeleição.
Aos que estão há anos no poder e nada podem mostrar de trabalho prestado ao eleitor, desistam, pois a sociedade ciente de que este processo escolherá os seus representantes por mais quatro anos, não ficará omissa e tampouco escolherá alguém que teve a oportunidade e não prestou serviços à população.
Aos novatos na vida pública façam por merecer, inspirem confiança.
Fica a dica!