O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou no Brasil na segunda-feira passada, vindo das índias e com isso continuar o processo de embarque do Centrão ao seu Governo. Com sempre ele não perdeu a oportunidade de falar abobrinhas no exterior.
Por Antônio Coelho de Carvalho
Lula assumiu a presidência do G20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo) em uma cúpula tensa, marcada por atritos envolvendo o conflito da Ucrânia e pela ausência de dois líderes importantes – Vladimir Putin (presidente russo) e Xi Jinping (presidente chinês).
Ofensa
Sem exceções em suas viagens, o presidente Lula sem cerimônia mente a respeito do Brasil ou cria narrativas para defender países com viés esquerdista e ditaduras. Em sua última viagem à África ele ofendeu o Congresso Nacional e o Judiciário ao tentar reeditar a história das pedaladas fiscais que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Acostumado
Não é a primeira vez, nem será a ultima que o petista tenta reescrever a história, vendendo-se de mentiras e com isso confundir a população e até a comunidade internacional, dando a entender que a Justiça teria declarado agora que as pedaladas fiscais não existiram, sim elas existiram levaram a cassação da ex-presidente.
Farsa
O Partido dos Trabalhadores, (PT), apresentou uma proposta ao Congresso Nacional para tentar desfazer o impeachment de Dilma. A presidente do partido deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), alegou na proposta que a decisão do Tribunal Federal de Recursos da Primeira Região (TRF-1) “deixa claro que o impeachment foi uma grande farsa. Já Lula disse, durante sua viagem pelo continente africano que “o Brasil deve desculpas à presidente Dilma, porque ela foi cassada de forma leviana”. O que de fato aconteceu foi que (TRF-1) se eximiu de julgar a ex-presidente Dilma Rousseff. Que foi julgada e condenada pelo Congresso Nacional.
Milionário
Outra mentira em Angola foi quando Lula, que adora contar lorotas para a plateia, mandou mais uma. Disse que não é frustrado “por ser pobre”. Ele mentiu: nas eleições, o milionário petista declarou R$7.423.725,78 em bens. Ao invés de ficar a contar suas lorotas Lula deveria reparar o Brasil e os brasileiros dos prejuízos causados por Dilma, disse o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), aqui no caso é o sujo falando do mal lavado.
Prova dos nove fora
Que as pedaladas existiram é fato concreto, tanto que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai discutir se Dilma Rousseff (PT) poderia ter continuado com seus direitos políticos mesmo após o impeachment. O Supremo marcou o julgamento para os dias 15 a 22 deste mês. Em seu julgamento no Senado sob a presidente do Ministro do (STF) Ricardo Lewandowski e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) a dosimetria não existiu, resgou-se a constituição, Dilma não teve os direitos políticos cassados, como determina a Carta Magna.
Companheiros
Não é segredo para ninguém que Lula ao mesmo tempo em que articula sua base de apoio no Congresso, sendo forçado a ceder nacos de poder ao Centrão, ele se empenha na permanente estratégia de aparelhar o Estado brasileiro, trazendo de volta à administração pública amigos, antigos companheiros de partido e sindicalistas. A mudança na Leis da Estatais foi somente para acomodar o companheiro Aluízio Mercadante (PT), condenado (tráfico de influência e obstrução à justiça) teve conversas gravadas... esse sem reversão.
Boquinha
Já Esses ai não conseguiram
Outro companheiro que está em situação mais complicada é o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que foi condenado junto a ex-presidente Dilma, e não pode assumir cargo no governo federal. Mas Lula é um cabra bom, não deixa companheiro na chuva, por muito ele acalentava um plano de emplacar o ex-ministro Guido Mantega que foi a figura central no caso das "pedaladas fiscais" no comando da Vale, a maior empresa privada do país, não deu certo, (não foi aceito nem a peso de ouro) logo esse recuso do TRF1 em não julgar a companheira Dilma, terá um efeito, reverso, e será feito uma manobra para descolar um boquinha para Mantega, anotem.
Transparência
Durante o programa “Conversa com o Presidente”, sua live semanal, Lula defendeu que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) passem a ser sigilosos e não abertos e transmitidos como ocorre atualmente. “A sociedade não tem que saber como é que vota o ministro da Suprema Corte. O cara tem que votar, ninguém precisa saber, votou a maioria — 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2. Não precisa ninguém saber, porque aí cada um que perde fica com raiva, cada um que ganha fica feliz”, disse. Lula acumula casos de falta de transparência no governo e agora quer voto sigiloso no STF. Os gastos das viagens nacionais e internacionais do presidente, a lista de entradas e saídas do Ministério da Economia, a relação dos 3,5 mil convidados que participaram do coquetel de posse no Itamaraty no início do ano são alguns exemplos em que o petista contraria a promessa de campanha de aumentar a lisura e o acesso às decisões do governo federal. São apenas alguns entre outros, pra quem reclamara de sigilo impostos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ele está se saindo bem.
Tribunal de Haia
Nas vergonhas que Lula passa a ultima foi ele falando balela ao dizer que Vladimir Putin não seria preso caso viesse ao Rio de Janeiro, em 2024, para participar da reunião do G20, o que gerou muita polemica, uma vez que o Brasil e signatário do Tribunal Penal Internacional. Ele foi criado pelo Estatuto de Roma, é um organismo internacional permanente, com jurisdição para investigar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão. Lula diz “desconhecer” a existência do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas ele mesmo indicou a juíza Sylvia Steiner, que foi juíza do Tribunal Penal Internacional entre 2003 e 2016. Lula também entrou com representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no mesmo Tribunal o que não deu em nada. Existe uma corrente de analista que veem essa declaração como um balão de ensaio para o Brasil sair do TPI.
Dinheiro
Maduro confirma entrada da Venezuela no Banco dos Brics, o anúncio foi feito pelo presidente venezuelano durante sua passagem pela China e encontro a presidente do banco Dilma Rousseff, “Visitamos o magnífico e imponente edifício que é a sede do Banco dos Brics e lá encontramos uma grande amiga da Venezuela, a presidente Dilma Rousseff”, destacou Maduro. A visita tem o objetivo de mobilizar recursos para investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes. Essa e a estratégia do banco para o período entre 2022 e 2026 . Aumentar o Financiamento do Desenvolvimento para um Futuro Sustentável. Só Deus pode saber o futuro da Venezuela.
Dólares
Já o companheiro Alberto Fernández presidente da Argentina já recebeu um PIX de U$ 600 Milhões de Dólares, dinheiro esse que chega em boa hora, a Argentina passa por uma séria crise financeira e escassez de dólares, o que dificulta a compra dos produtos brasileiros. Estamos emprestando dinheiro para eles comprem nossos produtos, até aí nada de mais, o seria bom memso seria se eles pagassem e não derem o cano como outros vizinhos que o PT ajudou. continuam inadimplementos nos pagamentos a Venezuela (US$ 740 milhões), Moçambique (US$ 122 milhões) e Cuba (US$ 261 milhões), em um valor total de US$ 1,1 bilhão acumulado até junho de 2023. Outros US$ 497 milhões estão por vencer desses países.
Anulação
A decisão do ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF), que levou a anulação das provas da delação da Odebrecht, disparou uma revisão completa da história do judiciário e na política brasileira. Os milhões que foram devolvidos aos cofres públicos, qual será o destino, voltaram as mãos dos acusados, em suas contas no exterior. Os crimes cometidos, a delação de 70 executivos da empreiteira e dos processos contra os mais de 400 políticos acusados de corrupção, vão por água abaixo, são muitas perguntas. Em sua decisão o ministro chama a prisão de Lula pela Lava Jato de “armação” e pede providências contra os agentes públicos envolvidos. O que colocou a Polícia Federal no encalço do ex-juiz Sergio Moro e o do ex-procurador Deltan Dallagnol.
Contra
A canetada do ministro Toffoli, levou Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) protocolou uma petição para recorrer da decisão, que no dia 6 de setembro, de tardezinha, na boquinha da noite, antes de um feriado nacional, o ministro anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht no âmbito da Lava Jato. Ficou acordado que a Odebrecht deveria pagar R$ 2,72 bilhões ao longo de 22 anos, com correção pela taxa Selic, podendo atingir cerca de R$ 6,8 bilhões ao final do prazo, segundo a CGU. Outros acordos também foram firmados entre a empresa e autoridades de outros 12 países, mas sem que passassem pelo crivo do Ministério da Justiça brasileiro.
A bolada vez
A Advocacia Geral da União (AGU) pretende abrir processos administrativos contra os procuradores da Lava Jato e contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-PA) para apurar a responsabilidade civil “pelo uso de provas ilícitas para punir e causar prejuízos à União e outros agentes”. A determinação foi feita pelo ministro Dias Toffoli, na decisão que ele anulou provas da força-tarefa e afirmou que a prisão do presidente Lula foi uma “armação”. A informação foi dada pelo G1. Sergio Moro, reagiu nas redes sociais: “A corrupção nos governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de 6 bilhões foram devolvidos à Petrobras”.
Só vou ficar bem quando foder com o Moro', dizia Lula na prisão.
Cachorrão é preso
Membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e procurado pela Interpol é suspeito do atentado contra duas juízas paraguaias, no sábado, 9, em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Waldemar Pereira Rivas, o “Cachorrão”, é acusado de ser o mandante da execução do jornalista Léo Veras, em fevereiro de 2020, em Pedro Juan. As juízas, Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, tiveram a casa em que moram alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo.
Jornalista morto com 12 tiros
O jornalista Lourenço Veras, mais conhecido como Léo Veras, jantava com a família, em fevereiro de 2020, quando um grupo invadiu sua casa. Após receber os primeiros tiros, o jornalista correu para os fundos do imóvel, mas foi alcançado. Ele foi atingido por 12 disparos. Os atiradores fugiram em um Jeep de cor branca, veículo que estava em nome de Rivas. Brasileiro que morava em Pedro Juan, Veras denunciava o tráfico de drogas e armas na fronteira, área de atuação do PCC.
Mais uma viagem
Menos de uma semana depois de voltar da Índia, o presidente Lula embarcará para Cuba na próxima sexta-feira, 15 de setembro, onde se reunirá com uma parte significativa do mundo em desenvolvimento: o G77, formado por 134 países. Esperamos que ele não cometa tantas gafes, mas é da personalidade dele é só deixar ele fale que Lula mostra sua verdadeira face
Subsídios para energia solar e Pequenas Centrais Hidrelétricas, em discussão no Senado, podem gerar um custo adicional para os consumidores de energia de R$ 4 bilhões ao ano, nos próximos 22 anos, aponta levantamento realizado pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
Com Estadão
Segundo a entidade, serão R$ 238 bilhões em subsídios, que é a soma dos cerca de R$ 150 bilhões já previstos com o adicional de R$ 88 bilhões que os senadores podem acrescentar, o que vai elevar a conta de luz em 5,4% no período.
A prorrogação dos subsídios foi proposta no PL (Projeto de Lei) 2.703/2022, de autoria do deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP).
Originalmente, o texto tratava da extensão do prazo para ter acesso aos benefícios na instalação de painéis solares na categoria de GD (Geração Distribuída), que abarca micro e minigeração. Os interessados teriam 12 meses adicionais para acessar descontos previstos na Lei 14.300.
Um adendo à proposta, no entanto, conferiu as mesmas vantagens para novas centrais hidrelétricas de até 50 MW (megawatts) no Centro-Oeste.
Aprovado com urgência na Câmara, o texto agora está sob a relatoria do senador Otto Alencar (PSD-BA) na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
A expectativa era que o PL seria engavetado na Casa, pois os senadores têm sido mais sensíveis para barrar propostas da Câmara que elevam custos para os consumidores de energia. O lobby dos segmentos beneficiados, porém, tem sido muito forte, e o PL começou a andar.
Os subsídios previstos na lei original já custam R$ 6,8 bilhões ao ano na conta de luz. Com o adicional em avaliação no Congresso dentro do PL 2.703, a conta sobe para R$ 10, 8 bilhões ao ano, de 2024 a 2045, para os consumidores de energia.
Cerca de R$ 1,6 bilhão seria destinado para subsídios, cobrados dentro da CDE (Conta de Desenvolvimento Econômico) que recai na conta de luz. Outro R$ 1,4 bilhão, em média, cobriria a sobrecontratação das distribuidoras (o valor poderia varia para mais ou menos, a depender do volume de projetos).
Os consumidores ainda teriam de arcar com algo em torno de R$ 1 bilhão em impostos ao ano.
“Esse volume de subsídios afeta, inclusive, a inflação do país, porque mais de 200 milhões de brasileiros, que ganham menos, estão pagando subsídios para os 2 milhões que ganham mais e não precisam desse tipo de ajuda”, afirma Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
O índice oficial de inflação referente a agosto, divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi puxado justamente pela alta no preço da energia.
Em carta enviada aos senadores nesta terça, a entidade explica que os subsídios para as energias renováveis perderam o sentido, uma vez que os projetos dessas fontes atualmente são rentáveis.
Também diz que, no caso da Geração Distribuída, os subsídios equivalem à transferência de renda. São pagos por consumidores sem recursos para financiarem essa geração privada e beneficiam consumidores com alto poder aquisitivo e até grandes empresas que têm acesso ao crédito para bancar a instalação dos painéis.
“Não há razão econômica, social ou ambiental para a ampliação de subsídios a uma modalidade que já prosperou, superando as suas próprias projeções de crescimento, graças aos benefícios já concedidos”, diz a carta enviada aos senadores.
Micro e minigeração distribuída já somam 23,5 GW (Gigawatts) instalados, mais de duas usinas de Itaipu, segundo balanço setorial divulgado nesta terça pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Somente em 2023, 446,9 mil sistemas foram instalados em todo o país, com uma oferta de 5,3 GW.
Quando apresentou a proposta, Russomanno argumentou que os geradores de GD teriam sido prejudicados pelo atraso da Aneel na regulamentação da lei. Também seria uma alternativa para quem foi prejudicado por distribuidoras que estavam demorando para fazer a conexão, colocando em risco a concessão dos benefícios previstos na lei.
A Aneel e as distribuidoras sempre refutaram a argumentação, alegando que os benefícios estavam garantidos para quem entrou no prazo legal.
Neste caso, a prorrogação, afirmam especialistas, favoreceria quem busca vantagens para ingressar no negócio de fazendas de GDs.
Esse segmento oferece energia mais barata para grandes redes de varejo, pequenas empresas, bancos, entre outros empreendimentos, usufruindo dos descontos sustentados principalmente pela conta de luz de consumidores residenciais.
Com a chamada reforma fiscal o Governo Lula provoca um verdadeiro arrocho econômico na maioria esmagadora dos municípios brasileiros, especialmente os de pequeno porte, que dependem do FPM para cumprir seus compromissos financeiros. Do jeito que a coisa anda, a maioria dos 139 municípios tocantinenses não terá condições de manter suas portas abertas para atender os compromissos mínimos com a população, fornecedores e servidores municipais.
Por Edson Rodrigues
Um verdadeiro caos já se instalou nos municípios brasileiros. Nos 36 anos de existência de O PARALELO13 nunca vimos uma crise financeira de tal magnitude nos municípios brasileiros. Isso está ocorrendo, na prática, pelas medidas econômicas tomadas pelo governo de Luis Inácio Lula da Silva. A situação está ruim e a tendência é piorar. Segundo nota da Associação Goiana de Municípios (AGM), o desequilíbrio entre as receitas e as despesas é tão grande que muitas prefeituras já preveem o atraso no pagamento dos salários de servidores. O crescimento da arrecadação e dos repasses do Estado e da União é bem inferior ao crescimento dos gastos. A balança está desequilibrada.
Diante dessa situação os municípios goianos vão aderir a uma mobilização nacional e, para tanto, na próxima quarta-feira (13), as prefeituras deverão ser fechadas e os prefeitos vão se concentrar na Assembleia Legislativa de Goiás as 9 horas da manhã.
A manifestação tem por objetivo fazer um alerta as autoridades e informar e conscientizar a população para tudo que está acontecendo, pois no final ela será a mais prejudicada.
Como solução para o problema que enfrentam os municípios apresentam seis reivindicações básicas e, dentre elas, estão o aumento da participação do FPM, redução da alíquota patronal do INSS para os municípios menores, atualização dos programas federais defasados, ampliação da Reforma da Previdência para os Municípios, dentre outras.
Republicanos acusam Biden de corrupção durante seu mandato como vice-presidente do país
Por iG Último Segundo
O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, solicitou nesta terça-feira (12) que a Casa abra um inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden. "Estou instruindo nossos comitês da Câmara a abrirem um inquérito formal de impeachment do presidente Joe Biden", disse McCarthy a jornalistas.
Biden é acusado por parlamentares republicanos de lucrar com empreendimentos internacionais do seu filho Hunter Biden entre 2009 e 2017, quando atuou como vice-presidente dos Estados Unidos. Por enquanto, nenhuma comprovação das acusações foi apresentada.
Em audiência na Câmara, um ex-parceiro de negócios de Hunter disse que ele vendia a "ilusão" de acesso ao poder enquanto Biden era vice-presidente.
"Estas são alegações de abuso de poder, obstrução e corrupção, e merecem uma investigação mais aprofundada por parte da Câmara dos Representantes", disse o presidente da Câmara.
A Casa Branca nega que haja motivos para uma investigação. Anteriormente, Biden chegou a zombar de republicanos que pediam pelo seu impeachment.
O deputado Jamie Raskin, principal democrata no Comitê de Supervisão da Câmara, disse que o pedido "é um esforço transparente para impulsionar a campanha de Donald Trump, estabelecendo uma falsa equivalência moral entre Trump – o ex-presidente quatro vezes indiciado – e Joe Biden".
De acordo com a legislação estadunidense, qualquer deputado pode pedir pela abertura de uma investigação contra o presidente. Feito isso, um comitê formado por parlamentares analisa a solicitação.
Se aceito pela comissão, o pedido de impeachment é levado à Câmara, onde precisa do apoio da maioria dos deputados para ir adiante. Se isso acontecer, tem início um processo no Senado.
Nesta Casa, um grupo de deputados exerce o papel de promotores do caso, acusando o presidente, enquanto os senadores se tornam os jurados. Há espaço para defesa, e o processo é supervisionado pela Suprema Corte.
Para o impeachment ser aprovado, dois terços dos senadores precisam considerar o presidente culpado.
Novas regras foram divulgadas hoje pelo conselho
Por Paula Laboissière
O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as regras para a publicidade médica. O novo texto permite, por exemplo, que o médico divulgue seu trabalho nas redes sociais, faça publicidade de equipamentos disponibilizados em seu local de trabalho e, em caráter educativo, utilize imagens de seus pacientes ou de banco de fotos.
A proposta, de acordo com a entidade, é assegurar ao médico o direito de mostrar à população a amplitude de seus serviços, respeitando as regras de mercado, mas preservando a medicina como atividade meio. A nova resolução autoriza ainda a divulgação dos preços das consultas e a realização de campanhas promocionais.
Imagens
Pelas novas regras, imagens de pacientes podem ser usadas, desde que tenham caráter educativo e obedeçam aos seguintes critérios: o material deve estar relacionado à especialidade do médico e a foto deve vir acompanhada de texto educativo, contendo indicações terapêuticas e fatores que possam influenciar negativamente o resultado.
A imagem também não pode ser manipulada ou melhorada e o paciente não pode ser identificado. Demonstrações de antes e depois devem ser apresentadas em conjunto com imagens contendo indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e possíveis complicações decorrentes da intervenção.
“Quando for possível, deve ser mostrada a perspectiva de tratamento para diferentes biotipos e faixas etárias, bem como a evolução imediata, mediata e tardia”, destacou o CFM.
A nova resolução também autoriza a captura de imagens por terceiros exclusivamente para partos, excluindo todos os demais procedimentos médicos.
Quando o médico utilizar imagens de banco de fotos, deverá citar a origem e atender às regras de direitos autorais. Já quando a fotografia for dos próprios arquivos do médico ou do estabelecimento onde atua, ele deve obter autorização do paciente para s publicação. Ainda assim, a imagem deve garantir o anonimato do paciente
Pós-graduação
O texto traz um parágrafo específico sobre como o médico deve divulgar suas qualificações. O profissional com pós-graduação lato sensu, por exemplo, pode anunciar o curso em forma de currículo, seguido do termo “não especialista” em caixa alta.
Somente pode se declarar como especialista o médico que tenha feito residência médica cadastrada na Comissão Nacional de Residência Médica ou que tenha sido aprovado em exame aplicado por uma sociedade de especialidade filiada à Associação Médica Brasileira. Nesses casos, o médico deverá informar o número do Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
Direitos e vedações
Ao fazer uma distinção entre publicidade e propaganda, a resolução esclarece quais informações devem estar disponíveis nas peças divulgadas pelos médicos, como nome, número do registro e do RQE (quando especialista). Além de visíveis nos estabelecimentos onde o médico trabalha, tais informações devem constar nas redes sociais mantidas por ele.
As selfies, antes proibidas, estão permitidas, “desde que não tenham características de sensacionalismo ou concorrência desleal”. O médico também pode repostar publicações de pacientes ou terceiros, que serão consideradas publicações médicas e deverão atender às regras da publicidade médica.
Permissões
Com as novas regras, o médico pode, por exemplo, mostrar em foto ou vídeo detalhes do seu ambiente de trabalho e de sua equipe, além de revelar resultados comprováveis de tratamentos e procedimentos, desde que não identifique o paciente.
O texto reforça que a postagem não deve adotar “tom pejorativo, desrespeitoso, ofensivo, sensacionalista ou incompatível com os compromissos éticos exigidos pela medicina para com suas instituições, outros colegas, especialidades ou técnicas e procedimentos”.
Além das postagens, o profissional pode participar de peças publicitárias das instituições e de planos e seguros de saúde onde trabalhe ou a quem preste serviço.
Aparelhos
O médico também tem o direito de anunciar aparelhos e recursos tecnológicos de sua clínica, desde que aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e autorizados pelo CFM.
As regras permitem ainda que o médico informe os valores das consultas, meios e forma de pagamento e anuncie abatimentos e descontos em campanhas promocionais. Seguem proibidos promoções de vendas casadas, premiações e outros mecanismos que desvirtuem o objetivo final da medicina como atividade meio, além da oferta de serviços por meio de consórcios e similares.
Cursos
O médico também pode organizar cursos e grupos de trabalho educativos para leigos, anunciando seus valores. O que continua proibido é a realização de consultas em grupo, assim como o repasse de informações que levem ao diagnóstico, procedimento ou prognóstico.
Cursos, consultorias e grupos de trabalho para discussão de casos clínicos ou atualizações também podem ser ofertados, mas devem ser exclusivos para médicos com registro. Estudantes de medicina estão autorizados a participar, deste que sejam identificados e assumam o compromisso de respeito ao sigilo e às normas gerais do grupo.
O profissional poderá anunciar a aplicação de órteses, próteses, fármacos, insumos e afins, desde que descreva as características e propriedades dos produtos utilizados. O anúncio também pode ser feito quando o médico for o criador ou desenvolvedor da órtese ou do insumo, desde que aprovados pela Anvisa e pelo CFM. Em todos os casos, é proibido o anúncio de marcas comerciais e dos fabricantes.
Proibições
O médico, quando não especialista, continua proibido de divulgar que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas. Ele também não pode atribuir capacidade privilegiada a aparelhagens e técnicas, nem divulgar equipamento ou medicamento sem registro na Anvisa.
O profissional não pode participar de propaganda enganosa de qualquer natureza, nem de publicidade de medicamento, insumo médico, equipamento e quaisquer alimentos. Além disso, as entidades sindicais e associativas não podem conferir selo de qualidade a produtos alimentícios, de higiene pessoal ou de ambientes e material esportivo.
O médico também não pode manter consultório no interior de estabelecimentos dos ramos farmacêuticos, ópticos, de órteses e próteses ou de insumos de uso médico. Quando for investidor em qualquer empresa desses ramos, não poderá ter, em seu consultório, qualquer material publicitário das empresas em que é acionista.
“Por fim, a resolução proíbe o médico de portar-se de forma sensacionalista e autopromocional e de praticar a concorrência desleal ou divulgar conteúdo inverídico”, concluiu o CFM.