Manifestação foi feita em parecer favorável a ação da Defensoria Pública da União (DPU), que também pede pagamento de danos morais coletivos

 

Com Assessoria do MPF

 

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça, na última quinta-feira (9), parecer favorável à ação da Defensoria Pública da União (DPU) a fim de que a distribuidora de energia Celpa (Centrais Elétricas do Pará) seja impedida de fazer exigências ilegais para prestar o serviço de troca de titularidade, que é a substituição, na conta de energia, do nome de um antigo cliente pelo nome do novo cliente.

 

Segundo a ação da DPU, para prestar esse serviço, a Celpa vem exigindo que os novos clientes paguem as dívidas dos ex-clientes e que apresentem documentos ou que adotem procedimentos – como a autenticação em cartório – não previstos na regulamentação estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Para o procurador da República Ricardo Augusto Negrini, autor do parecer, essas exigências são abusivas e extrapolam o limite da boa-fé. Segundo ele, as informações disponíveis no processo judicial deixam claro que a Celpa “violou e viola, de forma sistemática, toda a coletividade de usuários do serviço público”.

 

“Resta clara a infringência ao disposto no artigo 31, inciso I, da Lei 8.987/1995, que dispõe ser incumbência da concessionária ‘prestar serviço adequado, na forma prevista nesta lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato’”, alerta o membro do MPF.

 

Danos morais – O MPF também se declarou favorável ao pedido da DPU para que a Justiça Federal obrigue a Celpa e a Aneel a pagarem R$ 100 mil em danos morais coletivos provocados práticas ilegais.

 

O procurador da República Ricardo Augusto Negrini registrou no parecer que basta uma consulta ao site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) para encontrar diversas demandas judiciais em que a Celpa foi condenada justamente por essas práticas.

 

No processo, a DPU ressaltou que a ação foi ajuizada por causa de diversas reclamações de consumidores à Defensoria. Segundo a DPU, muitos desses consumidores também já prestaram queixas ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Pará e à Aneel.

 

Sobre o pedido referente ao dano moral coletivo, a DPU alegou que estes são devidos “em virtude da grave ofensa ao direito humano de possuir energia, zombar da justiça e da tolerabilidade ao obrigar o consumidor a assunção de dívidas perante terceiros”.

 

Omissão da Aneel – Ainda em relação os danos morais, a Aneel disse no processo que a agência não pode ser obrigada a pagá-los porque não é responsável por atos praticados pelas concessionárias. No parecer, o MPF contestou essa alegação.

 

“No caso concreto, percebeu-se claramente a ineficácia da autarquia no que tange à sua atividade regulatória, sendo certo que os abusos cometidos pela outra ré (Celpa) deveriam ter sido alvo de forte reprimenda. Dessa forma, ao se omitir em sua função de órgão regulador, a Aneel deve responder a título de dano moral coletivo, mesmo não sendo diretamente responsável pelo serviço prestado ao consumidor”, defendeu o MPF.

 

“Vale registrar que bastaria um simples posicionamento proativo da Aneel diante da situação, reiterada e notória, de cobranças abusivas da Celpa por débitos do responsável anterior, para que toda essa situação tivesse sido evitada, resguardando-se o direito de inúmeros consumidores e prevenindo o ajuizamento das ações individuais e desta ação coletiva”, observa o membro do MPF no parecer.

 

Entenda o caso – A ação foi ajuizada pela DPU em julho de 2018, contra a Celpa e a Aneel. Três meses depois, em outubro, decisão liminar (urgente) assinada pela juíza federal Hind Kayath proibiu a continuidade das cobranças ilegais.

 

“Como visto, pelo menos em exame perfunctório [não aprofundado], evidencia-se prática abusiva consistente na negativa de mudança de titularidade de contas em decorrência da exigência de documentação que não encontra amparo na Resolução Normativa nº 414/2010 [da Aneel], prejudicando um número crescente de consumidores neste estado do Pará”, registrou a juíza federal na decisão.

 

A Celpa e a Aneel juntaram contestações. Após a apresentação do parecer do MPF, o processo segue para nova análise da Justiça.

 

 

Posted On Segunda, 13 Mai 2019 17:17 Escrito por

A Fiscalização da Receita Federal autuou R$ 186,87 bilhões em tributos sonegados, em 2018. O valor é 9,2% menor do que o lançado em 2017 (R$ 205,87 bilhões). A expectativa da Receita, entretanto, era de uma recuperação menor: R$ 149,34 bilhões.

 

Com Agência Brasil

 

A expectativa de atuação, neste ano, é de R$ 164,96 bilhões. Para fazer a projeção, a Receita considera a média dos últimos 3 anos, acrescido de 10%.

 

De acordo com o subsecretário de Fiscalização, Yagaro Jung Martins, 2017 foi um ano atípico devido ao movimento grevista de auditores fiscais em 2016. “Os auditores vinham realizando as auditorias em 2016, mas não estavam encerrando os lançamentos. Isso ocorreu no início de 2017”, explicou.

 

Dos créditos tributários que estavam sonegados, R$ 181,5 bilhões foram resultado de trabalho de auditorias externas e R$ 5,3 bilhões por meio de revisão de declarações.

 

Houve redução no número de auditorias em 2018 (8.494) em relação a 2017 (11.935). De acordo com Martins, isso ocorreu devido a redução do número de auditores fiscais.

 

Segundo Martins, foi possível superar a expectativa de recuperação de créditos mesmo com um menor número de auditores, devido a investimentos na capacitação dos servidores e uso de ferramentas de tecnologia. “Menos auditores chegaram a um número maior de lançamentos tributários”, destacou.

 

Grandes contribuintes

Do total de créditos tributários lançados pela Receita, R$ 149,032 bilhões são de grandes contribuintes. Entram na lista as empresas que tiveram receita buta maior que R$ 200 milhões, débitos tributários declarados acima de R$ 25 milhões, débitos previdenciários declarados acima de R$ 25 milhões ou massa salarial acima de R$ 65 milhões.

 

Segundo a Receita, os grandes contribuintes representam 0,01% do total, mas correspondem 60% da arrecadação federal. E do total de créditos tributários recuperados, 80% são dos grandes contribuintes.

 

De acordo com Martins, grandes empresas costumam ser assessoradas por escritórios de advocacia que prometem reduzir ou eliminar pagamentos de tributos, o que nem sempre está de acordo com a legislação. “Há uma operação de planejamento tributário agressivo”, disse.

 

“A sociedade precisa entender que o crime de sonegação fiscal e de corrupção são a mesma coisa. Na corrupção, o desvio de dinheiro público ocorre depois de entrar no orçamento. Na sonegação são os mesmos recursos públicos desviados antes de entrar no orçamento”, acrescentou.

 

Pessoas físicas

Segundo a Receita Federal, a autorregularização das pessoas físicas bateu recorde em 2018. O número chegou a 2,75 milhões. Outros 330.077 foram autuações de contribuintes que caíram na malha fina. “Uma vez que contribuintes tomaram conhecimento desse indício de irregularidade através do extrato da declaração, para evitar serem autuados, retificaram a declaração. A grande maioria prefere corrigir sua situação”, disse Martins.

 

Entretanto, segundo Martins, “aqueles que preferiam correr o risco” de cair na malha fina, pagaram mais para o Fisco: R$ 3 bilhões. No caso da autorregularização, foram lançados R$ 1,357 bilhão.

 

 

Posted On Segunda, 13 Mai 2019 17:13 Escrito por

Cartão de consumo antecipado já pode ser adquirido

 

Com Assessoria

 

Uma das instituições mais antigas do Tocantins, o Lar Batista FF Soren, completa 77 anos com festa beneficente no dia 25 de maio. A festa é toda organizada por voluntários que repetem esse gesto há oito anos como forma de angariar fundos para para melhorar a infraestrutura do complexo Lar Batista.

 

O principal atrativo do evento é o festival gastronômico, composto por mais de 30 pratos salgados e doces, dentre eles comida regional, comidinha de food trucks, petiscos, churrasco, além de sucos, água e refrigerantes.

 

A expectativa do comitê organizador da festa é reunir cerca de cinco mil participantes, como ocorreu na edição passada.“Contribuir com essa iniciativa é muito simples. Os interessados só precisam reservar um tempo para estar com sua família no nosso espaço para consumir as delícias preparadas no festival. Além de comprar os pratos, os participantes também vão encontrar um ambiente movido pela solidariedade e pela alegria, além de ver a satisfação de todos que integram o Lar Batista com a chegada da festa, pois esperamos por ela o ano todo”, enfatiza o diretor do Lar Batista, Robson Rocha.

 

A festa tem início às 17h, na sede da instituição, em Luzimangues, Porto Nacional (TO) e segue até a meia noite. A entrada é gratuita e para comprar os produtos vendidos nas barracas basta adquirir o Cartão de Consumo Antecipado que estão sendo vendidos no Lar Batista, na Segunda Igreja Batista de Palmas (Sibapa) e no Restaurante Renascer. Cartões de Consumo também estarão à venda no evento.

 

Desde a primeira festa, em 2012, foi possível realizar muitas benfeitorias no Lar (confira a lista completa neste link: 

https://goo.gl/Atnspk).

O LAR

 

O Lar Batista F. F. Soren é uma instituição pertencente à Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, uma organização religiosa, de natureza filantrópica, educacional e social, sem fins lucrativos, que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade pessoal e social, encaminhadas pela Vara da Infância e da Juventude e Ministério Público, desde 1942. O Lar foi fundado pelos missionários Francisco e Beatriz Colares, que construíram um templo, uma escola e uma casa de moradia em um bonito lugar às margens do Rio Manoel Alves Pequeno. Assim nasceu a cidade de Itacajá (TO), que abrigou o Lar Batista por 68 anos.

 

MUDANÇA PARA PALMAS

Desde 2010, o Lar está instalado no Distrito de Luzimangues, pertencente a Porto Nacional, porém a 20Km da capital, Palmas (TO). O complexo do Lar conta com salas multiuso, ambulatórios médico e odontológico, biblioteca, refeitório/auditório, lavanderia, chalés, sala de dança e inclusão social, praça de convivência com quadra esportiva e casas lares, que são residência das crianças.

 

 

Posted On Segunda, 13 Mai 2019 13:48 Escrito por

Com o pagamento, o Banco do Brasil prevê a reabertura do crédito consignado aos servidores em 20 dias

 

Por Élcio Mendes

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, se reuniu na manhã desta segunda-feira com o superintendente comercial do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Wahbe, para comunicar que o Governo está realizando o pagamento de cerca de R$ 28 milhões, em débitos da gestão anterior com o Banco, relativos ao crédito consignado dos servidores públicos. O governador Mauro Carlesse solicitou também que o Banco do Brasil retome operações de crédito consignado aos servidores.

 

“Isso é resultado da redução de despesas que fizemos. Com esse corte de gastos, está sendo possível quitar dívidas como essa dos consignados, que já estavam desde a gestão passada, e pagar contrapartida de obras que estavam paradas. Nesses pouco mais de 120 dias desse Governo, já estamos realizando várias ações para aquecer a economia, como os incentivos para as companhias aéreas, para a venda de caminhões e para o pescado. E agora, a reabertura de crédito para nossos servidores que poderão fazer seus investimentos de maneira segura, movimentando o comércio e gerando empregos”, disse o Governador.

 

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil, a instituição irá realizar os trâmites necessários e a previsão é de que em 20 dias, o crédito consignado já esteja novamente liberado aos servidores do Governo do Estado do Tocantins. Participaram também da reunião, o gerente do Banco do Brasil, João Marcos e o secretário de Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando.

 

 

Posted On Segunda, 13 Mai 2019 13:18 Escrito por

Uma das medidas do projeto não permite que ministros de Estado sejam indicados para a Corte; pacote ainda está sendo analisado pelo Congresso Por iG

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou nesse fim de semana que indicará o ministro da Justiça , Sérgio Moro, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Essa movimentação, no entanto, contraria um dos pontos pregados pelo pacote de 70 medidas contra a corrupção, que é apoiado pelo próprio ministro. As informações são do blog do jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo .

 

A proposta foi elaborada pelo grupo Unidos Contra a Corrupção, composto pela Organização Transparência Internacional, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membros do Ministério Público Federal (MPF). O projeto também é apoiado pelo coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e pelo próprio Sérgio Moro , ex-juiz de Curitiba.

 

A 29ª medida do pacote anticorrupção proíbe a indicação ao STF de quem tenha, nos quatro anos anteriores, "ocupado mandato eletivo federal ou cargo de procurador-geral da República, advogado-geral da União ou ministro de Estado". Sendo assim, o ex-juiz não poderia assumir a vaga por ter assumido o Ministério da Justiça.

 

Atualmente, o projeto está sendo analisado pelo Congresso Nacional e não há previsão de votação. Em dezembro do ano passado, Moro apareceu em uma foto com o livro "Novas Medidas Contra a Corrupção" em um avião a caminho do Rio de Janeiro, quando foi aceitar o convite para ser ministro de Bolsonaro.

Posted On Segunda, 13 Mai 2019 13:16 Escrito por