As obras de reconstrução da pavimentação urbana avançam nas cidades da região central do Estado, com mais de 60% já concluídas em Miranorte, cerca de 40% em Miracema e de 72% em Paraíso do Tocantins. Em Miracema – município com população estimada em 20.684 habitantes – as obras estão acontecendo no momento na Rua Bela Vista, próxima ao Rio Tocantins, por onde passam diariamente centenas de caminhões, vindos de outros municípios.
Em função desse movimento, o local está recebendo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (asfalto quente), mais reforçado que a lama asfáltica, aplicada nas ruas e avenidas por onde não passam tantos caminhões.
Moradora da Rua Bela Vista, a aposentada Luísa de Araújo Sousa aprovou o trabalho, realizado pelo governo do Estado por meio da Agência de Máquinas e Transportes (Agetrans). “Isso aqui estava cheio de buraco, agora está ficando muito bom, bem melhor do que o que estava antes”, destacou.
Para o gari José dos Santos Pereira a cidade está mais bonita. As obras, segundo ele, estão facilitando seu trabalho, já que antes os buracos dificultavam a varrição da cidade. “Isso aí é bom demais para nós. A cidade está mais bonita e o nosso trabalho, mais fácil”, comemora.
Para o secretário executivo da Infraestrutura, Murilo Coury, o trabalho de reconstrução de 100% do pavimento de ruas e avenidas vai aliviar o sofrimento da população da primeira capital do Tocantins.
Avanço das obras
Em Miracema, serão reconstruídos 304.795 m² de asfalto. Desses, 137,157 m² já estão concluídos – faltando apenas a sinalização horizontal – o que representa cerca de 40 % do total.
Para Paraíso, dos 504 mil m² previstos, já foram recuperados mais de 350 mil m² de asfalto. Já em Miranorte, mais de 130 mil m² - dos 200 mil m² previstos - já estão reconstruídos.
Com informações da ATN
Foto Manoel Junior
Um grupo de trabalho será criado para propor mudanças na lei que trata das atividades do conselho
Uma reformulação geral nas regras que regem o Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional foi o tema de audiência pública hoje (1º), promovida pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, com a participação de membros da sociedade civil e outras pessoas envolvidas com o tema.
O principal resultado do encontro foi a formulação de um documento com sugestões de mudanças, que será encaminhado ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O documento inclui também uma lista com dez nomes sugeridos em consenso pelas mais de 50 entidades que colaboram com a frente parlamentar para serem os representantes da sociedade civil no conselho.
Segundo a presidenta da frente, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), atualmente as cinco vagas destinadas às entidades da sociedade civil no conselho são preenchidas com nomes que não as representam. “As indicações são feitas diretamente pelo presidente do Senado, sem consultar ninguém. É critério dele se uma pessoa representa a sociedade civil ou não. E na maioria das vezes não representa, são empresários de mídia”, alega.
A presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ana Luiza Fleck Saibro, também criticou que as vagas destinadas à sociedade civil no conselho acabem sendo ocupadas por representantes da mídia privada que, na opinião dela, nem sempre têm interesse que o órgão evolua. Uma das soluções, segundo ela, é entregar pelo menos uma dessas vagas a pessoas ligadas aos canais públicos de comunicação.
“O que se resolveu é mandar um documento ao presidente do Senado pedindo que o conselho tenha pelo menos um representante da mídia pública, além de que ele garanta que não haverá a descontinuidade do conselho”, disse.
Além disso, um grupo de trabalho será criado para propor mudanças na lei que trata das atividades do conselho. Segundo Ana Luiza, todos têm consciência de que este é um ano difícil para alcançar a aprovação dessas mudanças, “mas as propostas já vão sendo discutidas para um segundo momento”.
Um dos pontos a serem abordados nessas propostas de alteração legislativa está o caráter meramente consultivo do conselho, que tem sido fator de descontentamento entre os membros do movimento pela democratização da comunicação. “Acho que a legislação que rege o conselho é muito limitativa. O conselho é muito limitado na sua atuação”, explicou o vice-presidente do conselho, Fernando César Mesquita, que também participou do encontro.
Mesquita, assim como Erundina e outros, acredita que o conselho deve poder propor mudanças legislativas de maneira mais ativa, e não apenas ser consultado sobre projetos que já tramitam na Câmara e no Senado como ocorre atualmente. Mesmo assim, nesse ponto, houve divergências.
“Eu estou no conselho, tenho mandato e vejo que nós estamos decidindo sobre projetos de lei que jamais serão votados, que fazem parte de milhares de projetos de lei que tramitam no Congresso e que nunca são votados. Porque hoje, praticamente, só se vota medida provisória e emenda em medida provisória. E tem bons projetos, e nós nos manifestamos. Eu tinha proposto que o conselho fizesse uma sugestão de regulamentação da Constituição naquilo que diz respeito à comunicação social. Mas fui voto vencido, está se discutindo um marco regulatório que não vai sair, porque não vale a pena”, disse Mesquita ao fim da reunião.
Apesar disso, ele disse acreditar que outros pontos terão encaminhamento de maior sucesso. Entre eles, a possibilidade de antecipação da escolha dos novos membros do conselho, que precisa ser votada em sessão do Congresso Nacional. Segundo Mesquita, isso causa preocupação, porque estamos em ano eleitoral, quando essas sessões ocorrem de maneira mais esporádica, o que pode levar o conselho a suspender os trabalhos por alguns meses. “Mas o presidente Renan é uma pessoa muito sensível, cordata, e eu acho que ele vai acabar concordando em apressar o início desse processo de escolha e eleição dos integrantes”, disse.
Com Agência Brasil
No último dia de prazo para formação de alianças eleitorais no País, o Partido Progressista de Paulo Maluf decidiu trocar o apoio dado ao PT de Alexandre Padilha por Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo.
Em nota divulgada pelo diretório estadual do PP, o partido liderado por Maluf diz que a decisão foi tomada pela maioria absoluta de membros da legenda no Estado.
A justificativa do PP é que com Skaf a sigla terá mais chances de eleger uma bancada maior de deputados federais.
O apoio do PP à Alexandre Padilha foi dado a um mês atrás, em evento cercado de constrangimentos por parte dos petistas em estarem apertando novamente a mão do antigo desafeto Paulo Maluf, que comanda com mãos de ferro o PP em São Paulo.
No evento, Maluf disse que não se importava com a posição de Padilha nas pesquisas e que, a decisão de apoiar o petista, vinha da vontade de mudança e trabalho do ex-ministro da Saúde.
Porém, nos bastidores comenta-se que o fato de Padilha estar estacionado em apenas 3% das intenções de voto em São Paulo pesou na decisão de Maluf de pular para o barco do PMDB de Paulo Skaf, que tem até aqui 21% das intenções de voto – Geraldo Alckmin (PSDB) tem 44%.
Com a saída do PP da coligação petista, Padilha perde ao menos um minuto do tempo de TV na campanha, coligando-se apenas com PCdoB e PR.
Paulo Skaf, por sua vez, terá a companhia do PSD, do PROS e do PDT, ambos partidos da base de apoio de Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
Para tentar apagar o incêndio e manter o PP na aliança petista, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional da sigla, viajou para São Paulo na tentativa de demover Maluf de abandonar a coligação.
Nogueira diz que á contrário à decisão do PP e que o problema entre a sigla e o PT em São Paulo está na composição da chapa majoritária.
O PT diz que só vai se pronunciar nesta terça-feira (01) sobre o assunto.
O ex-governador José Roberto Arruda foi confirmado candidato ao governo do Distrito Federal na chapa encabeçada pelo PR. A definição coube à Executiva do partido que anunciou a decisão na convenção regional da sigla na manhã de ontem.
Condenado por improbidade administrativa no ano passado, Arruda afirmou, em seu discurso, diz ter sido vítima de um “golpe orquestrado pelos adversários”. Diante de milhares de pessoas que se espremiam dentro e fora de um ginásio de esportes em Taguatinga (DF), o ex-governador disse que irá provar sua inocência.
Líder das intenções de voto no DF, Arruda deverá ter cerca de 5 minutos de propaganda no rádio e na televisão. Sua coligação será composta por PRTB, PR, PTB, PMN e DEM.
Em 2010, Arruda se tornou o primeiro governador a ser preso. Na ocasião, era filiado ao DEM. Ele ficou na cadeia por dois meses. O governador estava sendo investigado por envolvimento em esquema de caixa dois e distribuição de propina no DF, no que ficou conhecido como “mensalão do DEM”. Sua prisão decorreu de denúncia de que tentou subornar uma testemunha do caso.
A pressão contra Arruda havia aumentado com a divulgação, em 2009, de um vídeo em que ele recebia dinheiro em espécie de um dirigente de uma estatal do DF. Arruda deixou o DEM para evitar a expulsão e o Tribunal Regional Eleitoral do DF cassou o seu mandato de governador por infidelidade partidária.
Os mesmo que estão considerando Siqueira um leproso só vão a convenção se ele não for. Será que as criaturas vão deixar isso acontecer?
Por: Edson Rodrigues
Sou testemunha ocular e participativa da história da criação, instalação e consolidação do Estado do Tocantins, assim como o jornal O Paralelo 13, que teve a sua primeira edição em circulação no ano de 1987, um ano antes da criação do Estado pelo Congresso Nacional.
Eu e meu irmão, o escritor Edivaldo Rodrigues, ora afastado da editoria por ocupar o cargo de secretário de Comunicação da prefeitura de Porto Nacional, fundamos esse veículo de comunicação orientados, tão somente, pelo intuito de viabilizar informações que contribuíssem para o crescimento e desenvolvimento do Tocantins, não só como unidade federativa, mas como uma instituição forte e progressista, com um povo instruído e participante dos processos inerentes ao seu dia-a-dia.
Sou seu diretor-presidente desde então. O jornal esta na mesma cidade, no mesmo endereço, desde sua criação, com a mesma linha editorial e durante esses anos sempre nos pautamos pelo respeito ao nosso povo, às instituições, aos dirigentes sociais e aos possuidores de mandatos e cargos eletivos.
Já tivemos embates jurídicos com diversos personagens do teatro político, inclusive com o ex-governador Siqueira Campos e com auxiliares de seus governos, mas sempre dentro da ética e do respeito mútuos e, por isso, sempre fui respeitado por ele, pois, apesar dessas discordâncias pontuais, nunca faltamos com o repeito um com o outro, mesmo nos embates que chegaram até ao STF.
Podemos afirmar com tranquilidade que se houve algum vitorioso nesses embates, foi o povo tocantinense, que pôde acompanhar um verdadeiro exercício de democracia entre o poder instituído e a imprensa cumprindo o seu papel.
Fazemos este relato para esclarecer aos chegantes e paraquedistas que não constam em nenhuma fotografia de nenhum cenário do que foi a luta pela criação do Estado do Tocantins e de Palmas, e não tem seu nome registrado em nenhum ato ou documento que o vincule a qualquer iniciativa pela questão, que Siqueira Campos não é leproso, não é ficha suja – como alguns que insistem em se colocar como baluartes da honestidade e da boa vontade, fazendo de tudo para pegar um resquício da luz jogada nos principais atores da luta pela emancipação - e não pode ser jogado aos leões!
Siqueira tem uma invejável vida pública de mais de 50 anos, que começou como vereador em Colinas do Tocantins, se consolidou com cinco legislaturas como deputado federal, sendo que em uma delas foi um dos constituintes (honra de poucos políticos brasileiros!), autor da emenda da criação do Estado do Tocantins, e chegou ao seu auge como o primeiro governador eleito, que viabilizou o Estado e suas instituições, criou e instalou a capital, Palmas, interligou o Tocantins, via rodovias pavimentadas, aos estados fronteiriços e, por consequência, ao restante do País e, mesmo derrotado politicamente em alguns embates, se manteve altaneiro e trabalhando pelo Tocantins.
Não obstante o relatado acima, José Wilson Siqueira Campos tem como seu principal patrimônio uma história que, talvez, nenhum cidadão com tantos cargos políticos assumidos possa igualar: Siqueira tem sua ficha limpa e manteve seu patrimônio financeiro sem agregar fazendas, empresas, muito menos fortunas financeiras.
Baseados apenas neste breve relato sobre a história deste ícone, não tem como nos calar, diante da irresponsabilidade de alguns recém-nascidos políticos que estão poluindo o ambiente político tocantinense, talvez por não terem condições de voltar de onde vieram sem enfrentar as barras da Justiça.
O ex-governador tentou realizar um sonho ver seu filho, o ex-deputado federal, ex-senador e ex-prefeito de Palmas, o primeiro prefeito eleito de nossa capital, Eduardo Siqueira Campos. Para isso, o ex-governador renunciou ao seu último mandato e, assim, tornar seu filho elegível, atitude que, no fim, acabou não resultando no esperado, pois diante das dificuldades financeiras herdadas das administrações anteriores, o seu governo teve muito desgaste popular, o que inviabilizou seu sonho.
Outra de suas pretensões seria se candidatar ao Senado, um direito de todos, que acabou lhe sendo negado.
Por isso, é quase desumano – e nada ortodoxo – jogar o ex-governador aos leões, ficar esnobando e humilhando este grande ícone.
Outra coisa que nos causa tamanha estranheza é o fato de alguns “companheiros” do ex-governador Siqueira Campos, inclusive – e principalmente – aqueles que são “criaturas” do ex-governador e que jamais teriam suas vidas como homens públicos, estarem acompanhando essa “fritura” caladinhos, omissos como marionetes, ignorando todo o absurdo que está sendo feito com a história política do Tocantins, para não perder o apoio de um “importador de auxiliares”, apoio esse que pode se mostrar efêmero em um futuro bem próximo.
Essa atitude nada mais é que uma covardia das mais vis que se pode perpetrar.
Chegou ao nosso conhecimento, na última madrugada, que o “importador de auxiliares” colocou como condição para a sua participação na convenção de amanhã, que escolherá os candidatos da base governista, que Siqueira Campos não esteja presente. Isso é uma afronta gritante à história política do Tocantins e servirá de marco para que se conheça a índole de cada um dos atores políticos que orbitam o poder. Se o atual governador Sandoval Cardoso se curvar à essa exigência estará derrubando por terra toda a confiança que lhe foi conferida e confirmando com todas as letras que os políticos tocantinenses se renderam a um novo “rei” e à sua corte de desconhecidos.
Por essa e por outras, cresce exponencialmente a importância de que o cidadão tocantinense de nascença ou de opção, que estará no próximo dia 5 de outubro, a escolher seus representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal, no Senado e no comando do Estado, faça uma profunda reflexão sobre suas escolhas, e revolva o fundo do seu baú de memórias políticas para poder tomar uma decisão – ou decisões – acertada.
Que me desculpem os nossos leitores, mas não há outro nome para esta eleição no Tocantins a não ser de “bacanal”, um prostíbulo, onde se negociam e se transferem colégios eleitorais como se fossem gado, uma propriedade privada.
Felizmente, não tenho nem nunca tive “rabo preso” com nenhum grupo político ou com nenhum candidato. Estou muitíssimo bem informado, e como jornalista, trabalho com informações privilegiadas. Deus levou meu amigo, irmão, professor e conselheiro, o saudoso Salomão Wenceslau, logo depois que, juntamente com outro amigo e irmão, Cleber Toledo, tínhamos feito um pacto de trabalhar juntos nesta eleição, por um pleito honesto e comprometidos em ser os fiscais da população em relação à idoneidade dos candidatos que vão concorrer e que serão nossos representantes junto aos poderes.
Mesmo com o passamento de Salomão, eu e Cleber reafirmamos nosso pacto com nossa amiga e irmã, Joana, viúva do Salomão. Assim, permanecemos firmes em nosso propósito e vamos buscar outros amigos, irmãos para conseguirmos nosso intento.
Se hoje estão jogando o ex-governador Siqueira Campos aos leões, já pensou como será o nosso amanhã?
Jamais pecaremos por omissão, por medo ou por covardia.
obs: este artigo será veiculado na próxima edição do jornal o paralelo 13, impresso.