Por Umbelina Costa e Wilma Modesto

Mais de três mil futuros condutores, do 6º ao 9º ano do ensino médio, já foram formados pelo Programa Trânsito Jovem, em todo o Estado. O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), através da Gerência de Educação para o Trânsito está levando ações de conscientização sobre um trânsito seguro a alunos de escolas estaduais e municipais do Tocantins. Mais de dez mil Manuais Escolares de Trânsito foram distribuídos nas escolas. O livro trata de pedestre, condutor, direção defensiva, infrações e penalidades, convívio social e meio ambiente, primeiros socorros, noções de veículos e sinalização. É o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) resumido de forma didática.

 

Em vigência desde 2016, a iniciativa do Detran envolve as 29 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), e já capacitou 815 alunos em Miranorte, 435 em Augustinópolis, 430 em Xambioá, 340 em Combinado, 223 em Paraíso, e 185 em Miracema. Somente em Palmas, onde o programa ainda está em andamento, 700 alunos estão participando. Nos municípios de Araguatins, Combinado e Xambioá o projeto continua a ser aplicado. Os alunos da zona rural de Xambioá também foram contemplados.

 

O Detran em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) está permitindo que o Programa Trânsito Jovem seja ampliado para outros municípios os quais serão multiplicadores, como Formoso do Araguaia, Lagoa de Confusão, Sítio Novo, Tocantinópolis, Colméia, Figueirópolis, Colinas, Alvorada e Aliança do Tocantins.

 

O conteúdo do livro é aplicado em sala de aula para todos os alunos, e é integrado às demais disciplinas. A equipe de pedagogos do Detran discute, previamente, com o corpo docente da escola onde o programa vai ser aplicado, sobre dias e horários de aulas, para que não haja interferência no conteúdo já previamente estabelecido.

 

O presidente do Detran, coronel Eudilon Donizete destaca que o programa tem o propósito de formar condutores conscientes para um trânsito mais respeitoso, trazendo assim a preservação de vidas. “O Manual Escolar de Trânsito é uma parceria com o Ministério da Cultura, através de um projeto produzido pelo Detran do Tocantins. O público jovem foi escolhido, porque são as maiores vítimas de acidentes de trânsito, daí a importância de se trabalhar a conscientização a partir da formação da mente de cada um”, disse.

 

Os mais de 10 mil manuais foram distribuídos em Pedro Afonso, 220, 350 em Combinado, 300 em Araguaçú, 250 em Dianópolis, 10 em Palmas, 650 em Xambioá, 1000 em Porto Nacional, 800 em Miracema, 600 em Augustinópolis, 650 em Araguatins, 300 em Natividade, 650 em Guaraí, 300 em Paraíso do Tocantins, 1100 em Miranorte, 500 em Arraias, 1500 em Araguaína, 800 em Gurupi, 600 em Taguatinga, e 250 em Lagoa da Confusão.

 

 

Posted On Sexta, 15 Setembro 2017 10:13 Escrito por

Equipe de professores das diversas áreas de conhecimento que irá ministrar aulas no projeto #ToNoEnem Aulão para os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, reuniu-se com a Secretária de Educação, na tarde desta quinta-feira, 14, para apresentação do Projeto Aulões/Enem.

 

Por Abrão de Sousa 

 

O projeto #ToNoEnem Aulão tem o objetivo de motivar e acompanhar os estudantes que irão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste ano. A Seduc tem previsão para atender aproximadamente 500 alunos, no lançamento do projeto, que acontecerá no dia 16 de agosto, no auditório do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas.

 

Para Luciano Iegi Bosco de Araújo, professor de matemática e física, do Colégio da Polícia Militar de Palmas (CPM), é uma satisfação participar do projeto. “Estamos animados com os aulões. É um trabalho que irá beneficiar nossos alunos”, afirmou.

 

O professor Paulo Martins, de redação, do Centro de Ensino Médio de Taquaralto, está confiante na proposta dos aulões. “Já consegui bons resultados no Enem com meus alunos, chegando a mais de 900 pontos. Com essa atividade, a expectativa de bons resultados aumenta”, comentou.

Para Euvaldo de Souza Carvalho, professor de matemática, o projeto com os aulões é importante. “Podemos mostrar para os alunos que eles são capazes. Trabalhando com eles conteúdos voltados para a prova, podemos mostrar que o preparo para a avaliação do Enem é fundamental”, comentou.

 

Na oportunidade, a professora Wanessa Zavarese Sechim, secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, comentou sobre os sonhos dos estudantes. “Conversei com muitos alunos sobre as aulas que eles recebem, das necessidades de se acreditar no futuro. Falo das propostas da Seduc que temos para ajudá-los na concretização dos sonhos. Além da necessidade de ouvir os professores, já que, com a contribuição deles, temos mais possibilidade de acertar”, comentou.

 

A secretária da Pasta agradeceu a iniciativa de todos os professores para a realização do projeto dos aulões voltados para o Enem e disse que todos estão de parabéns. “Precisamos realizar muitas ações, e sabemos que precisamos garantir a qualidade do trabalho”, concluiu a secretária.

 

 

Posted On Sexta, 15 Setembro 2017 10:05 Escrito por

 Empresário, um dos sócios do grupo J&F, e executivo do grupo, estavam em prisão temporária (até cinco dias). Procurador-geral decidiu rescindir acordo de delação premiada dos dois.

 

Com Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decretou há pouco a prisão por tempo indeterminado do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e do ex-executivo do grupo Ricardo Saud.

 

Ambos cumpriam prisão temporária desde o domingo passado e estão detidos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro a conversão do mandado em prisão preventiva. Com a decisão, eles devem ser transferidos para o presídio da Papuda, no Distrito Federal.

 

Para sustentar o novo pedido, Janot informou ao ministro que decidiu anular a imunidade penal que foi concedida por ele a Joesley e Saud por ter concluído que os acusados omitiram informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

 

Ontem (13), a defesa dos acusados pediu ao Supremo concessão de liberdade aos acusados. Na petição, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, refirmou que os acusados jamais cooptaram o ex-procurador da República Marcello Miller para atuar a favor da J&F e que não omitiram informações da PGR.

 

“Demonstrada, enfim, a absoluta ausência de indícios de ocultação de provas, cuja plausibilidade é presunção meramente hipotética, aguarda a defesa que os requerentes sejam colocados em liberdade, quando findo o prazo de cinco dias, permanecendo até lá e sempre à plena disposição desta Colenda Corte, bem como das autoridades investigativas, no fiel cumprimento dos termos do acordo de colaboração”, argumentou o advogado.

 

Na decisão, Fachin citou a situação de Joesley Batista. Para o ministro, além de ser acusado com Saud de omitir fatos criminosos na delação, Batista teve outra prisão decretada pela Justiça de São Paulo sob a acusação de manipular o mercado de capitais para beneficiar a JBS, uma das empresas do grupo J&F.

 

“Ao ser agraciado por sanção premial de não denúncia, e após a suposta prática de inúmeros delitos, o citado agente teria, mesmo assim, persistido na prática ilícita. Além disso, a alegada utilização da Procuradoria-Geral da República para propiciar a realização de infrações penais denota a periculosidade concreta do agente, o que, mormente quando inserido em contexto de organização criminosa, torna imperiosa a adoção da medida gravosa”, decidiu.

Posted On Sexta, 15 Setembro 2017 06:15 Escrito por

Os 7 são Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel, Henrique Alves, Eduardo Cunha, Rocha Loures e Ricardo Saud. PGR já havia denunciado presidente por corrupção passiva, mas Câmara rejeitou

 

Com Agência Brasil

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou há pouco ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Nesta segunda denúncia, Janot acusa o presidente dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.

De acordo com o procurador, Temer e parlamentares do PMDB, que também constam na denúncia, participaram de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara dos Deputados com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública.

 

Na acusação sobre obstrução de Justiça, Janot sustenta que Temer atuou para comprar o silêncio do doleiro Lúcio Funaro, um dos delatores nas investigações e que teria sido o operador do suposto esquema. A suposta interferência teria ocorrido por meio dos empresários da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, que também são acusados do mesmo crime.

 

Imunidade

Joesley e Saud foram incluídos na acusação de obstrução porque perderam hoje (14) a imunidade penal após o procurador concluir que os acusados omitiram informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

 

Durante a investigação, a defesa de Temer questionou os benefícios concedidos a Joesley Batista pela PGR no acordo de delação.

 

Tramitação

Com a chegada da denúncia ao STF, a Câmara dos Deputados precisará fazer outra votação para decidir sobre a autorização prévia para o prosseguimento do processo na Suprema Corte.

 

O Supremo não poderá analisar a questão antes de uma decisão prévia da Câmara. De acordo com a Constituição, a denúncia apresentada contra Temer somente poderá ser analisada após a aceitação de 342 deputados, o equivalente a dois terços do número de deputados.

 

A autorização prévia para processar o presidente da República está prevista na Constituição. A regra está no Artigo 86: “Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade”.

 

O prosseguimento da primeira denúncia apresentada pela PGR contra o presidente pelo suposto crime de corrupção não foi autorizada pela Câmara. A acusação estava baseada nas investigações iniciadas a partir do acordo de delação premiada da JBS. O áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista também foi uma das provas usadas no processo.

 

Posted On Sexta, 15 Setembro 2017 06:13 Escrito por

Os professores cobram o pagamento de direitos salariais como data base e retroativos, além da eleição para o cargo de diretor das escolas. Eles reclamam da falta de negociação e calculam que 50 escolas aderiram à greve e apenas 22 seguem funcionando normalmente Da Assessoria

O vereador professor Júnior Geo (PROS) ingressou na última terça-feira, 12, com uma ação popular na Justiça pedindo que seja anulado o processo de contratação de funcionários públicos para exercerem cargos na Secretaria de Educação. Segundo o vereador, o pedido da Ação Popular se deu em virtude da contratação irregular desses funcionários para substituir os servidores da rede municipal de educação que estão em greve desde o dia 5.   Na ação, o vereador argumenta que a contratação temporária de 100 servidores, de excepcional interesse público não foi devidamente justificada pelo Executivo. “Para haver a contratação de servidores é necessário que ocorra excepcionalidade, justificativa e apenas mediante processo seletivo. Não houve justificativa da excepcionalidade." afirmou.   Na última quarta-feira, 13, durante manifestação dos servidores na Câmara Municipal de Palmas, Geo destacou que “a progressão, a titularidade e a data base, somados, estão promovendo aproximadamente uma perda de mil reais no contracheque de cada servidor”. O vereador argumentou ainda que “se os demais parlamentares forem a favor dos servidores municipais, então que não votem nada de interesse do Executivo até que o problema da educação seja resolvido”.
Greve dos professores   Desde janeiro, os servidores aguardam a regularização do pagamento de seus direitos trabalhistas, entre eles as progressões, as titularidades, os retroativos e data base conforme institui o plano de carreira. Outras reivindicações como climatização das salas de aula e eleições diretas para diretores permanecem desde a última greve em 2015 que houve acordo e ainda assim, o Executivo não cumpriu. Os professores ocupam a Câmara Municipal de Palmas de forma pacífica desde a última quarta-feira, 13, e afirmam que não vão sair enquanto não houver uma negociação com o Executivo que atenda às necessidades estabelecidas.

Posted On Quinta, 14 Setembro 2017 17:25 Escrito por