Texto conjunto diz que providências institucionais serão tomadas
Por Felipe Pontes
Os presidentes dos Três Poderes da República divulgaram, no fim da manhã de hoje (9), uma nota conjunta em defesa da democracia. No texto, eles dizem rejeitar os “atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas”.
“Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, diz a nota, que foi publicada no perfil oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em redes socais. “Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz, e da democracia em nossa pátria”.
Além de Lula, assinaram a nota o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.
“Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”, conclui o texto.
Os presidentes de Poder se reuniram no início da manhã desta segunda-feira (9), depois que as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário foram invadidas na tarde de domingo (8) e depredadas por vândalos e pessoas que não aceitam o resultado das eleições do ano passado e pedem um golpe militar no país.
Também participaram o ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, além dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli.
Governadores
À tarde, os presidentes de Poder devem participar também de reunião com os governadores de todos os estados. Após os episódios de ontem, o governador do Distrito Federal (DF) foi afastado pelo Supremo. Na manhã de hoje, a administradora do Plano Piloto – região central de Brasília –, Ilka Teodoro, deixou o cargo.
Ainda na noite de domingo (8), Lula visitou o Palácio do Planalto e a sede do Supremo. Em seu perfil oficial numa rede social, ele disse que “os golpistas que promoveram a destruição do patrimônio público de Brasília estão sendo identificados e serão punidos”. Ainda na tarde ontem (8), o presidente decretou intervenção federal na Segurança Pública do DF.
Videoconferência ocorreu nesta segunda-feira, 9
Com Assessoria
O vice-governador do Estado do Tocantins, Laurez Moreira, participou nesta segunda-feira, 9, por videoconferência, da reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL). O objetivo foi discutir as pautas de cada unidade participante do consórcio a serem apresentadas ao Governo Federal em data ainda a ser definida.
“Foi uma reunião bastante produtiva, pois foi possível tratar de pautas importantes de cada Estado integrante do consórcio e que posteriormente serão apresentadas ao Governo Federal”, ressaltou Laurez Moreira. Ele explicou ainda que o presidente do Consórcio, Hélder Barbalho, deverá discutir essas demandas previamente com o Governo Federal, a exemplo de pautas relacionadas ao desmatamento e ao (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ICMS. Na ocasião também será definida uma data para que cada Governador discuta as demandas específicas de seus respectivos Estados.
Acompanharam o vice-governador Laurez Moreira os secretários do Meio Ambiente, Miyuki Hyashida, e do Planejamento e Orçamento, Segislei Moura.
DIÁRIO OFICIAL TRAZ INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA DO DF
O governo federal publicou no final da noite de ontem, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o Decreto 11.377 que trata da intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal.
A intervenção foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após os atos de grupos radicais que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadirem e depredarem a sede dos Três Poderes, em Brasília. A intervenção vai até o dia 31
de janeiro.
MORAES AFASTA IBANEIS POR 90 DIAS
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na madrugada desta segunda-feira (9) afastar o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha do cargo por 90 dias.
No domingo (8), as forças de segurança do DF não contiveram vândalos bolsonaristas que invadiram e depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do STF.
Moraes tomou a decisão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator, ao analisar um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União.
O ministro disse que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para a arruaça eram conhecidos.
VICE ASSUME NO LUGAR DE IBANEIS
A vice-governadora Celina Leão (PP) assume, nesta segunda-feira (9), o governo do Distrito Federal, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o afastamento de Ibaneis Rocha do cargo por, inicialmente, 90 dias.
A decisão é um dos impactos dos ataques terroristas cometidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro às sedes dos três poderes, em Brasília, no domingo (8). Segundo o ministro, as invasões ao Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para os atos terroristas eram conhecidos.
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE LULA COM GOVERNADORES
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), disse que o Fórum dos Governadores sugeriu a realização de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula. Conforme noticiado mais cedo pelo Estadão/Broadcast, o presidente Lula agendou o encontro.
Segundo escreveu em sua conta oficial do Twitter, Fátima Bezerra disse que o pedido de reunião incluiu os ministérios competentes e os demais Poderes. "A hora é de se unir em defesa da democracia!", disse.
A decisão de pedido de reunião com o presidente foi feita após encontro do fórum na noite de ontem. "Fórum dos Governadores se reuniu agora à noite e reafirma sua indignação e repúdio veemente diante dos atos golpistas, terroristas ocorridos hoje em Brasília que afrontam a nossa constituição, expressa toda solidariedade e apoio às medidas tomadas pelo presidente Lula, os demais Chefes de Poderes e reafirma seu compromisso em defesa das instituições, colocando à disposição as forças de segurança nos Estados para somar no restabelecimento da ordem e da paz", afirmou a governadora.
WANDERLEI COLOCA PM DO TOCANTINS À DISPOSIÇÃO
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) vai participar às 18 horas de reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir os atos de terrorismo promovidos por bolsonaristas golpistas nesse domingo, 8, em Brasília. Lula convidou para a conversa governadores e prefeitos de capitais.
Wanderlei já colocou um pelotão de choque Polícia Militar e cinco homens da inteligência da Polícia Civil de prontidão para integrar as forças de segurança no Distrito Federal.
Além disso, pontos estratégicos no Tocantins, como Aeroporto de Palmas, Ponte FHC e a distribuidora de combustíveis em Luzimangues, estão com policiamento ostensivo e de inteligência para impedir qualquer ação terrorista no Estado como as que ocorreram nesse domingo.
LULA SE REÚNE COM BARROSO E ROSA WEBER NO STF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no final da noite de ontem em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), onde conversou com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, além do ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, e outros ministros do Executivo Federal. As autoridades vistoriam e conversam sobre a depredação da sede dos Três Poderes após invasão de grupos radicais bolsonaristas neste domingo.
Antes de ir ao STF, Lula foi verificar os estragos no Palácio do Planalto. Lá, o presidente se reuniu com os ministros da Justiça, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio, da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Também estava presente à reunião a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
GILMAR MENDES QUER PUNIÇÕES A AUTORIDADES
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou em nota divulgada na noite de ontem, que a República "foi exposta a monumental vexame" e que tanto aqueles que financiaram quanto os que executaram a invasão às sedes dos Três Poderes "precisam ser punidos". Mas, de acordo com o ministro, a maior responsabilidade "recairá sobre as autoridades omissas".
"Desde as 'domingueiras' de 2019, passando por um ou dois setembros impatrióticos até chegarmos a acampamentos golpistas de porta de quartel, foram muitos os ataques às instituições e aos seus membros", destacou. Gilmar Mendes afirmou que os omissos estão com as "mãos sujas" por não combaterem o golpismo e que as leis e o processo penal "eternizarão" seus nomes.
BOLSONARO NEGA “INCITAÇÃO” E RELEMBRA ATOS DA ESQUERDA
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) repudiou as acusações contra ele realizadas pelo atual chefe do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em função dos atos de grupos radicais e violentos bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília ontem. Segundo Bolsonaro, Lula não tem provas das acusações que fez.
Mais cedo, Lula atribuiu a Bolsonaro o incentivo e estímulo aos atos antidemocráticos na capital do País, citando "vários discursos" do ex-presidente estimulando atos como o ocorrido hoje.
O ex-presidente, que está nos EUA, disse que os atos de hoje não fazem parte da democracia, mas os comparou aos protestos realizados pela esquerda em 2013 e 2017. "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra."
EDUARDO GOMES SEGUE LEAL E ÉTICO
Apesar do reconhecimento de sua capacidade extrema como articulador político, feita pelo líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, e da possibilidade de ser convidado a integrar a cúpula da Casa Alta apoiando o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Eduardo Gomes não respondeu nem que sim nem que não, mas deu um descascador de ovos de presente para Randolfe Rodrigues.
Quem conhece Eduardo Gomes sabe que ele jamais sairá de sua linha ética e leal aos seus princípios. Sua legenda, por enquanto, é o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas o seu partido é, e sempre foi, o do povo tocantinense.
PARA O TOCANTINS E PELO TOCANTINS
Desde que optou por ser um homem público, Eduardo Gomes sempre primou por sua lealdade ao Tocantins e ao seu povo. Como líder do ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, foi o parlamentar tocantinense que mais carreou recursos federais para o Estado e os 139 municípios.
É conhecido no Congresso Nacional como um político que honra seus compromissos e que tem trânsito livre em todas as esferas dos Três Poderes e que sempre se manteve longe das fofocas e picuinhas inerentes à política.
Que continue assim, honrando o nome do Tocantins.
COMANDO DO MDB TOCANTINENSE NAS MÃOS DE MIRANDA
O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu, em Brasília, a confirmação veemente de que o comando do MDB no Tocantins permanecerá nas mãos do ex-governador Marcelo Miranda até o fim de 2024.
Vale ressaltar que Marcelo Miranda e Dulce Miranda são os membros do MDB tocantinense mais próximos da cúpula do MDB nacional e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
COMPOSIÇÃO DO NOVO GOVERNO WANDERLEI BARBOSA
Demonstrando cada dia mais amadurecimento político, o governador Wanderlei Barbosa deve aguardar a eleição da Mesa-diretora da Assembleia Legislativa para anunciar qualquer mudança no seu quadro de auxiliares.
Segundo o apurado pelo nosso Observatório Político, até lá o governador vai conversar individualmente com os líderes políticos que estiveram junto a ele na campanha vitoriosa pela reeleição e lhe garantiram a vitória no primeiro turno.
Até lá, o silêncio será seu maior aliado.
PORTO NACIONAL PRECISA MUDAR O RUMO
Triste de um governo que não tenha um parlamento forte e atuante, assim como uma oposição forte e atuante.
O prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, sofre desses dois males. Sem parlamento e sem oposição, não sabe que rumo dar à sua gestão, que segue pífia e cambaleante.
Em 2024, os eleitores portuenses precisam cortar o mal pela raiz, e mudar o rumo da política da cidade.
GOVERNO LULA DÁ AVISO PRÉVIO ANTECIPADO
Na primeira reunião ministerial do seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos seus 37 ministros que “quem fizer qualquer coisa errada será convidado a sair do governo”.
Segundo o próprio Lula, a regra é a mesma para todos os escalões governamentais e, além de se retirar do governo, aquele que cometer atos não republicanos irá responder sozinho aos rigores da Lei.
O recado foi dado...
BOM RELACIONAMENTO É A ORDEM
O segundo recado de Lula na reunião ministerial foi para que seus 37 ministros recebam e tratem bem todos os senadores, deputados federais e estaduais de todos os estados e de todos os partidos.
Lula foi enfático em afirmar que seu governo precisará de todo apoio possível da Câmara e do Senado para poder atender aos anseios dos cidadãos brasileiros.
Como “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, é de se esperar que, pelo menos neste início, o governo Lula defira um excelente tratamento aos congressistas, independentemente da cor partidária.
Alexandre de Moraes decide afastar o governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, por 90 dias. Ministro do STF entendeu que governo do DF foi conivente com golpistas que invadiram e depredaram sedes dos três poderes. Atos 'desprezíveis' não ficarão impunes, escreveu Moraes.
Com G1
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na madrugada desta segunda-feira (9) afastar o governador do Distrito Federal do cargo por 90 dias.
No domingo (8), as forças de segurança do DF não contiveram vândalos bolsonaristas que invadiram e depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do STF.
Polícia enfrenta criminosos durante ato violento em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters
Moraes tomou a decisão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator, ao analisar um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União.
O ministro disse que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para a arruaça eram conhecidos.
“A escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira", escreveu Moraes na decisão.
O ministro afirmou ainda que os ataques aos prédios e às instituições da República foram "desprezíveis" e não ficarão impunes.
"Os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos", afirmou o ministro.
Moraes disse que o afastamento de Ibaneis se justifica diante do cometimento de crimes como: atos preparatórios de terrorismo, associação criminosa, dano, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
"A democracia brasileira não será abalada, muito menos destruída, por criminosos terroristas", completou.
Logo após os atos de vandalismo, Ibaneis gravou um vídeo pedindo desculpa ao presidente Lula e aos demais poderes.
Nas eleições do ano passado, o clã dos Abreu – leia-se ex-senadora Kátia e senador Irajá - não fizeram nenhum deputado estadual nas chapas proporcionais do PP, muito menos do PSB, partidos que comandam no Tocantins.
Por Edson Rodrigues
“Namoraram” com todas as pré-candidaturas e candidaturas, convenceram o empresário Edson Tabocão a se aventurar na política, fizeram declarações contra tudo e contra todos, a favor de tudo e a favor de todos para, no fim, Kátia Abreu terminar preterida pelo Palácio Araguaia, que escolheu Dorinha Seabra como sua candidata ao Senado e Irajá Abreu tentar um “golpe de mestre” que se mostrou mais insignificante que um traque, ao sabotar a candidatura do deputado federal Osires Damaso e se lançar candidato ao governo.
A situação de isolamento político que Kátia e Irajá vivem, hoje, no Tocantins, é fruto das suas próprias ações, que deixaram os eleitores com a pulga atrás da orelha em relação ao clã. Mas, ao que parece, eles não souberam entender – nem digerir – o fato de que foram seus próprios atos que os colocaram no limbo político.
Irajá Abreu em campanha para o governo do Tocantins, depois sabotar a candidatura do deputado federal Osires Damaso e ser Fragorosamente derrotado
Mais jovem, mais impetuoso e mais visceral que a mãe, Irajá Abreu resolveu “emburrar” com a situação que se instalou em sua carreira política após a derrota nas eleições e, simplesmente, deixou de se considerar representante dos eleitores que confiaram a ele a condição de senador da República pelo Tocantins.
Mais de 50 Máquinas em local improprio, paradas, o mato tomando conta, pneus começam a a secar.. o dinheiro público parado
Corre uma informação nos bastidores de que lideranças políticas e prefeitos que apoiaram Irajá estariam se sentindo traídos pelo senador. Para dar força a esses boatos, circulam fotos nas redes sociais de maquinário pesado, composto por caminhões caçamba, pás-carregadeiras, retroescavadeiras, patrols e outros equipamentos, em um total de mais de 50 itens, conseguidos por Irajá junto à Codevasf, inativas e sem operação, em um pátio da capital, que o senador resolveu não entregar aos municípios aos quais elas eram destinadas. O mato já está se entranhando nas engrenagens e pneus ficando ressecados, peças perdendo lubrificação, no pátio da Codevasf, na Região Norte de Palmas, arriscando jogar fora ou, no mínimo, ter que reformar material novo, por pura falta de interesse de um político derrotado nas urnas.
Ou seja, uma vez derrotado nas urnas, Irajá Abreu simplesmente está “fazendo birra”, deixando de melhorara a vida de milhares de cidadãos que poderiam estar sendo beneficiados por esse maquinário.
Seriam milhares de quilômetros de rodovias melhoradas, intervenções pontuais em recuperação de estradas vicinais e outras obras que estariam sendo adiantadas ou terminadas, mas que, por inação de Irajá Abreu, deixam de ser realizadas.
UM POUCO DE MATURIDADE
Na foto, Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Mora Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso em passeata das Diretas já. Foto: Geraldo Guimarães/Estadão
O certo é que Irajá Abreu dá exemplos de uma imaturidade política inesperada para uma pessoa tão bem preparada, criada na política e que teve o melhor ensino que o dinheiro pode pagar.
Ao invés de espelhar em grandes líderes políticos, Irajá Abreu se fecha em seu casulo de personalidade e deixa de cumprir o papel de representante do povo, do seu Estado e dos municípios de sua base eleitoral.
Ex-governadores Henrique Santillo e Iris Rezende
Será que Irajá Abreu não conhece as histórias e os exemplos de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Franco Montoro, Henrique Santillo e de tantos outros, que mesmo perdendo uma eleição se mantiveram na vanguarda da luta contra a ditadura e pela liberdade do povo.
Ex-governador Siqueira Campos
Aliás, nem precisa ir muito longe. Aqui nas “terras de Teotonio Segurado”, Siqueira Campos, Marcelo Miranda, Carlos Patrocínio, João Ribeiro e o senador Eduardo Gomes sempre trouxeram recursos federais para os municípios tocantinenses, independente de cor partidária. O próprio governador Wanderlei Barbosa distribuiu milhões de reais aos 139 municípios, independente de serem governistas ou oposicionistas. Todos demonstraram e demonstram ser representantes dignos não apenas de seus grupos políticos, mas de todo o povo tocantinense.
EDUARDO GOMES DA EXEMPLO
E não é por falta de exemplo que Irajá Abreu está agindo como “criança mimada”. Seu colega de Senado, Eduardo Gomes, além de ter uma atuação quase heroica no auge da pandemia de Covid-19, mandando para o povo tocantinense dos 139 municípios, o máximo de recursos que conseguiu junto ao governo federal, um avião repleto de insumos e equipamentos hospitalares, UTIs e outras ações pontuais, no apagar das luzes do governo de Jair Bolsonaro, do qual foi líder no Congresso Nacional, ainda conseguiu liberar mais milhões e milhões de reais para os municípios e para o governo do Estado.
Assim se comporta um verdadeiro líder, lembrando que Eduardo Gomes abriu mão de ser candidato ao governo para apoiar um companheiro, perdeu a eleição e continuou trabalhando da mesma maneira com que sempre atuou, pelo bem de todo o povo tocantinense.
Basta o senador Irajá Abreu olhar para o lado e seguir o exemplo e, não, ficar se apequenando em atitudes “birrentas” e vingativas.