O ministro do Tribunal de Contas da União , Augusto Nardes, que teve áudio vazado neste domingo, 20, sobre “um movimento forte nas casernas”, citando suposta conversa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e dando a entender que os militares estariam se preparando para impedir a posse do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve longa trajetória na política brasileira antes de chegar ao TCU.

 

Com Estadão

 

Nardes já atuou como vereador, deputado estadual e federal, e foi o relator responsável pela análise das contas presidenciais da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo que indicou as pedaladas fiscais e serviu de base para o impeachment da chefe do Executivo em 2016.

 

Filiado ao PP, Nardes foi indicado ao cargo no TCU ainda em 2005, quando era deputado federal. Na época, ele venceu outros três candidatos por votação secreta na Câmara, e conquistou a posição. Sua vitória foi confirmada pelo Senado Federal e, em setembro do mesmo ano, ele foi nomeado ao cargo pelo presidente Lula.

 

Em 2015, Nardes foi o ministro do TCU responsável pela análise das contas da ex-presidente Dilma, quando foram relatadas as pedaladas fiscais que levaram ao impedimento de Dilma. Na ocasião, Nardes afirmou que as pedaladas “distorceram a realidade fiscal” e que a responsabilidade de Dilma era “direta”. Na mesma época, peritos do Senado que avaliaram as manobras fiscais a pedido da Comissão Especial do Impeachment, indicaram, porém, que não houve interferência da presidente.

 

O ministro do TCU foi alvo de inquérito sobre o pagamento de propina a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), vinculado ao Ministério da Fazenda. Em 2019, esse inquérito foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Anteriormente, o procurador-geral da República, Augusto Aras, já havia se posicionado pelo arquivamento.

 

O nome de Nardes também foi citado em uma delação premiada da Operação Lava Jato. Em 2018, o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso afirmou que o ministro girou R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, alvo da investigação. O irmão do ex-subsecretário, Juscelino Gil Velloso, também delator, contou que pagou ‘mensalidade escolar’ a Nardes e revelou entrega de dinheiro em Brasília.

 

Nardes é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, nos quatro anos de governo, teve acesso livre ao chefe do Executivo.

 

Áudio vazado

O áudio vazado, revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, dá a entender que os militares estariam preparando um golpe para impedir a posse do ex-presidente Lula. “Em questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso (haverá) um desenlace bastante forte na nação, imprevisíveis, imprevisíveis”, disse, na gravação.

 

 

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 12:28 Escrito por

Diz o dicionário que “nó cego é todo aquele que se mostra difícil ou impossível de desatar”.

 

Por Luciano Moreira

 

Pois não existe definição melhor para definir a situação criada no País pelo STF, Supremo Tribunal Federal, que não seja “nó cego”, após resolver se sobrepor aos ataques do presidente Jair Bolsonaro, passando a atuar com severidade e força desproporcionais ao que os brasileiros estão acostumados, deixando margem para que a população associe a “descondenação” de Luiz Inácio Lula da Silva, sua soltura e sua vitória nas urnas à uma ação premeditada, para tirar o acusador, Bolsonaro, do poder.

 

Fazia parte do noticiário político de todos os dias a repetição de que a democracia no Brasil está sob ameaça direta e permanente. A oposição, a mídia e o “centro equilibrado”, que anunciava querer salvar o país ficando distante dos “extremos”, estavam convencidos de que o culpado pelo desastre era o governo — claro, quem mais poderia ser? Ninguém foi capaz, a partir de então, de fazer uma relação objetiva e factual, uma por uma, dessas ameaças, que, hoje, podem, sem medo de errar, incluir o próprio STF.

 

Não são bolsonaristas – muito menos lulistas – que estão dizendo.  É a mídia internacional.  Em matéria recente, o The New York Times – NYT –, nada menos que o mais respeitado veículo de comunicação do mundo, começou a enumerar os atos do STF, capitaneado pelo seu presidente, ministro Alexandre de Moraes, citando-os como “à beira do abuso” ou “muito acima do tom”.

 

O NYT cita, por exemplo, a censura completa do Partido da Causa Operária (PCO) nas redes sociais por posts na internet que xingavam Moraes e pediam a dissolução do STF, além da sentença de 9 anos de cadeia contra o deputado federal Daniel Silveira, após “ameaças” proferidas em vídeo publicado nas redes sociais. A motivação de Alexandre de Moraes é a “defesa da democracia”, diz o jornal, e atribui a “tomada de poder” do STF no Brasil como uma reação a supostas ameaças de Bolsonaro e à possibilidade de o presidente não aceitar os resultados das urnas, no dia 2.

 

POLICIAMENTO IDEOLÓGICO

Além dos atos controversos do STF, as ONGs que, supostamente, monitoram a situação da democracia pelo mundo afora, passaram a citar o Brasil como local “em risco”, num monitoramento ideológico atravessado, sem muita coerência entre discurso e prática. O interessante é que essas “organizações de vigilância” raramente se interessam pelo atual estado das liberdades democráticas na Venezuela, Cuba ou China, mas se escandalizam o tempo todo com o Brasil. Num planeta com 200 países, vivem socando a gente entre o 190º e o 200º lugar na lista dos piores, ou coisa parecida.

 

Como diz o colunista J.R. Guzzo, “a única coisa que não se diz, naturalmente, é quem, de fato, ameaça à democracia no Brasil de hoje. Não é o Poder Executivo nem o governo federal: é o Supremo Tribunal Federal. Cada vez mais, é o STF quem governa de fato o país: decide o que é a lei, sem levar em conta o que o Congresso possa ou não dizer, aproveita-se da subserviência, da cumplicidade e do medo que hoje reinam no Poder Legislativo e dá a si mesmo o comando de uma ditadura de fato. O STF prendeu um deputado federal no exercício do mandato, anulando a sua imunidade parlamentar, e um jornalista, ambos por delitos de opinião — isso faz do Brasil o único país da América Latina a ter presos políticos, ao lado da Venezuela e de Cuba. Um dos seus ministros conduz um inquérito inteiramente ilegal para apurar “atos antidemocráticos” — sem a participação do Ministério Público, operado por policiais pessoalmente comandados a ele, sem controle de ninguém, sem prazo para acabar, sem o pleno direito de defesa para os indiciados”.

 

Guzzo sobe o tem do alerta ao afirmar que “usando o TSE, o Poder Supremo acaba de abrir um inquérito administrativo contra o presidente da República — e, ainda por cima, quer inclui-lo entre os investigados no processo ilegal sobre os “inimigos da democracia”, aquele que se coloca acima de todas as leis do Brasil. É mais um ato de guerra contra o Executivo, com a certeza de que todo mundo vai continuar de cabeça baixa. O STF desfaz decisões do governo e leis aprovadas no Congresso, sob a alegação que são “inconstitucionais”. Interfere diretamente em qualquer área da administração pública. Opera como polícia. Investiga, acusa e julga, tudo ao mesmo tempo. Age como partido político — atendendo requerimentos da oposição, sempre que ela é derrotada em alguma votação, e mandando tanto o Executivo como o Legislativo obedecerem às ordens dos ministros. O presidente do Senado não quer abrir a CPI da Covid, valendo-se do direito que lhe é conferido pela lei? O STF manda abrir, o Senado cala a boca e o governo passa a ser hostilizado todos os dias, durante seis meses, por uma operação política de extermínio — e que dá a si própria a licença de cometer qualquer tipo de

 

PROTESTOS E MANIFESTAÇÕES

Essa situação de “protagonismo forçado” do STF parece não ter hora para acabar. Em um momento em que até Jair Bolsonaro se recolheu entre as paredes do Palácio do Planalto para “curtir a fossa” da derrota e o seu minstro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, diz que já prepara a volta de Bolsonaro ao poder em 2026, quase que reconhecendo a derrota nas urnas em outubro passado, é o STF que vem tomando medidas cada vez mais ditatoriais, como foi com o bloqueio de contas e bens de empresas e de pessoas, que supostamente estariam financiando atos contra o resultado das eleições, realizando atos nas rodovias mais importantes do País.

 

Justamente por serem empresários e empresas, o STF esqueceu que há trabalhadores que serão prejudicados com os bloqueios de contas.  Só no Mato Grosso são mais de 5 mil famílias que estarão sem receber seus salários por conta de uma decisão de Alexandre de Moraes.

 

Ao invés de suplantar os protestos e manifestações, as ações do STF estão é insuflando a massa e, se os bolsonaristas já estavam esquecendo da derrota nas urnas, o STF está fazendo questão de relembrar e de fazer “doer” ainda mais a perda, criando um clima de insatisfação geral e com risco de ficar ainda pior, nas ações e nas consequências.

 

Enquanto isso, depois de negar reiteradamente, o PL, finalmente, assumiu que vai contestar o resultado das eleições presidenciais, colocando em questão a possibilidade de falhas em algumas urnas eletrônicas, o que pode gerara uma auditoria ou um processo que evitaria a diplomação e posse dos eleitos, até que fosse julgado o mérito da acudação.

 

MORAES REPERCUTE

O NYT continua suas publicações, afirmando que Alexandre de Moraes é “reincidente“ em atitudes fora do tom, citando o caso dos empresários alvos de operação da Polícia Federal por mensagens no WhatsApp antes da eleição do dia dois de outubro. “Foi uma exibição bruta de força judicial”, classifica o jornal. O NYT aponta que oito brasileiros tiveram seus sigilos bancários, telefônicos e digitais quebrados, contas bancárias congeladas, além de terem censurados seus perfis nas redes sociais porque um membro do grupo disse preferir “um golpe de Estado ao retorno do PT” e outro membro responder a essa mensagem com um GIF de homem aplaudindo.

 

“O Sr. Moraes prendeu cinco pessoas sem julgamento por postagens nas redes sociais que ele disse terem atacado as instituições brasileiras”, relata o New York Times. “Ele também mandou remover milhares de posts e vídeos com pouco espaço para recursos. E, neste ano, dez dos 11 ministros sentenciaram um parlamentar a quase nove anos de cadeia por fazer o que eles chamaram de ameaças [contra o STF] durante uma live”.

 

Agindo da mesma maneira que seu presidente, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a operação da Polícia Federal (PF) que apurava um suposto esquema de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro na Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

Ora, em um país dividido, em que o atual presidente se policia para não colocar mais “lenha na fogueira”, se isola, evita dar declarações públicas, para evitar que seus seguidores mais radicais vejam “recados” nas entrelinhas, o STF deveria estar cuidando de manter um clima minimamente amistoso, abrindo espaço para o diálogo e a volta da segurança institucional.

 

Não é mandando paralisar investigações sobre corrupção e punindo severa e descabidamente quem quiser, que o STF vai gerar o clima que o País precisa para a transição de governo.

 

Os caminhoneiros iniciaram uma greve geral que, se caminhar como a anterior, vais se ramificando, de onde nasce, desta vez, no Mato Grosso, para os estados vizinhos, até começar a ter reflexos em todo o País. Os bolsonaristas mais aguerridos mantém acampamentos na frente dos quartéis das Forças Armadas, e muita gente mais equilibrada, já começou a mudar o tom das declarações, justamente por conta das ações do STF. 

 

Quem mais o STF vai querer irritar?

 

 O que precisa para um pouco de bom sendo “baixar” nas cabeças dos togados?  Afinal, não será uma “ditadura da toga” que vai evitar uma ditadura institucional.

 

Que Deus nos ajude!!

 

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 07:04 Escrito por

As novas gerações de jovens, homens e mulheres portuenses, residentes no município, precisam estará tentos em relação às próximas eleições municipais, no que tange aos nomes do próximo prefeito e dos próximos vereadores, que estarão, a partir de 2025, gerindo o futuro da cidade pelos próximos quatro anos, até dezembro de 2028.

 

Por Edson Rodrigues

 

A hora é de agir e começar a definir o que se quer para o futuro do nosso município.  E o primeiro passo é iniciar uma observação meticulosa da atual gestão, de Ronivon Maciel, e dos nossos vereadores.  Se não houver ações arrojadas, se não for dada uma guinada positiva na direção dos rumos da cidade, será preciso mudar, rapidamente de opção.

 

Pessoalmente, não temos nada contra o atual prefeito, Ronivon Maciel, porém, como veículo de comunicação e formador de opinião pública – principalmente por sermos portuenses – é chegada a hora de dar o alerta, de tocar o alarme entre os nossos eleitores, pois já passou da hora de Porto Nacional ter uma administração municipalista na essência da palavra.

 

RETROVISOR

Uma cidade que ostenta o título de “Capital da Cultura Tocantinense”, não pode ficar sentada sobre o passado, construído por homens como Dr. Antônio Coelho dos Santos, um visionário, cuja gestão gerou desenvolvimento para Porto Nacional, com obras estruturantes, realizadas com recursos próprios, na base da “mão na picareta”, como a estrada que liga a cidade até a BR – 153, e o prédio da prefeitura municipal.

 

Ou Olegário José de Oliveira, que trouxe para a cidade a água tratada da Saneago e iluminação pública para diversos bairros, além de construir a rodovia que liga Porto Nacional ao então distrito de Ipueiras. Dr. Euvaldo, que implantou colégios municipais por toda a cidade e seus distritos, assim como postos de saúde, com convênios com a UFG, trazendo vários médicos e residentes de Goiânia para o Hospital Regional de Porto Nacional, ou o saudoso Antônio Poincaré de Andrade, que investiu no esporte e no turismo, tornando nossa cidade conhecida no cenário regional e nacional, quando passou a receber milhares de turistas em fevereiro, para o Carnaval, e em julho, para a Praia de Porto Real.

 

PRESENTE E FUTURO DE PORTO NACIONAL

Caso o atual prefeito não consiga fazer a sua gestão decolar, independentemente do nome do futuro prefeito de Porto Nacional e dos vereadores que comporão a Câmara Municipal, nascidos ou não na cidade, ele terá que fazer uma gestão visionária, que possa se enquadrar nas antigas gestões que nosso município já teve, pois nada justificará uma gestão pífia com o cenário que se horizonta, em que o próprio governador Wanderlei Barbosa é filho de Porto Nacional, assim como três deputados federais e quatro deputados estaduais.  Nada será capaz de justificar se a cidade continuar estagnada no atoleiro em que se encontra.

 

Os presidentes de entidades classistas como CDL, Associação Comercial e Industrial de Porto Nacional, entidades como o Lions Club, Maçonaria, líderes religiosos, dirigentes de cooperativas e partidários, devem, desde já, começar a discutir com o próprio prefeito Ronivon Maciel e com os vereadores sobre as prioridades da cidade, pois não basta, apenas, elegê-los se não houver uma fiscalização efetiva sobre o trabalho de todos.

 

Porto Nacional precisa de ações efetivas, que resgatem o nosso passado político de importância e influência em toda a região.  Éramos uma cidade com representação política forte e marcante, desde os tempos de Goiás.  Hoje, por conta de diversas administrações passadas que foram omissas em suas responsabilidades, caminhamos para quase 12 anos de ostracismo administrativo. Ou a atual gestão decola rumo a um futuro promissor, ou a população de Porto Nacional vai precisar escolher outros representantes políticos.

 

Para se ver o quanto isso é imprescindível, basta fazer uma breve comparação com municípios como Araguaína, P1araíso do Tocantins, Colinas e Gurupi, para perceber o quanto Porto Nacional ficou para trás.

Temos uma economia que vem crescendo de forma nítida, gerando resultados positivos, mas sem um gestor que perceba isso como uma oportunidade para todos os portuenses, de nada adianta. Nossos parques industriais precisam sentir a presença e a intervenção das gestões públicas, criando condições para que mais empresas e indústrias venham para a cidade, gerando empregos e fazendo a economia se manter aquecida.

 

A partir de janeiro de 2023, O Paralelo 13 estará de corpo e alma imbuído na confecção de matérias de interesse público não só de Porto Nacional como de outras municipalidades, mostrando como cada uma está se comportando em relação às suas administrações, discutindo as demandas e prioridades de cada município.

 

Porto Nacional, claro, será o nosso foco principal, pois é onde moramos e estamos mais presentes, e identificamos, junto à população, a necessidade de se cobrar da gestão pública e dos vereadores, mais ação, menos falação e menos interesse próprio.

 

A cidade é do povo.  Mais que do povo de hoje, dos seus filhos e netos. 

 

E ninguém quer ver comprometidos o futuro e o bem-estar social de seus familiares, vizinhos e concidadãos. Só falta cada um entender que são eles, os cidadãos, os eleitores, que tomem essa decisão.

 

E estamos aqui para ajudar no que puder.

 

Aguardem!

 

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 06:54 Escrito por

Assembleia de governadores elegeu o ex-presidente do Banco Central com 80,1% dos votos

Por: Larissa Lins

 

O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfjan foi eleito neste domingo (20.nov) presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma das principais fontes de financiamento para a América Latina e Caribe. Goldfjan recebeu 80,1% de apoio durante a assembleia de governadores, tornando-se assim o primeiro brasileiro a comandar o banco multilateral fundado há 63 anos.

 

Ele concorreu com outros quatro candidatos: Nicolás Eyzaguirre Guzmán, ex-ministro da Economia do Chile; Gerardo Esquivel Hernández, um dos diretores do Banco Central do México; Gerard Johnson, ex-funcionário do BID e natural de Trindade e Tobago e Cecilia Todesca Bocco, secretária de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina.

 

O brasileiro foi indicado para a vaga pelo ministro da economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, que usou as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) para conseguir apoio à candidatura. Goldfjan presidiu o Banco Central entre 2016 e 2019, durante o governo de Michel Temer, e ocupa hoje o cargo de diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

 

Apesar da indicação de Guedes, Ilan Goldfjan é visto como um nome técnico sem ligação explícita com o bolsonarismo. Os petistas estiveram neutros nessa eleição, mas na semana passada, o ex-ministro e integrante da equipe de transição de Lula, Guido Mantega, mandou um e-mail para a ex-secretária do Tesouro dos Estados Unidos, pedindo o adiamento das eleições para a presidência do BID. A ação não foi bem recebida pela coligação de Lula e Mantega deixou a equipe de transição.

 

 

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 06:51 Escrito por O Paralelo 13

Guerra Na Ucrânia

 

Equipe de especialistas planeja fazer uma avaliação nesta 2ª feira (21.nov) do impacto

 

Por: Guilherme Resck

 

A usina nuclear de Zaporizhzhia (ZNPP, na sigla em inglês), no sul da Ucrânia, sofreu um bombardeio neste final de semana, de acordo com o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Grossi. Edifícios, sistemas e equipamentos foram danificados pelas explosões. Algumas delas ocorreram próximo dos reatores.

Por outro lado, os níveis de radiação no local estão normais, não há relatos de vítimas, e as fontes de alimentação externas da ZNPP não foram afetadas. A equipe de especialistas da Aiea planeja fazer uma avaliação nesta 2ª feira (21.nov) do impacto do ataque na usina.

 

Na última manhã, houve mais de 12 explosões em 40 minutos na ZNPP. O bombardeio começou pouco antes das 18h no sábado (19.nov), foi interrompido e, depois, retomado às 9h15 deste domingo (20.nov), no horário local. Como resultado do ataque, várias partes da usina ficaram danificadas, conforme a administração desta. Entre elas, um prédio de armazenamento e resíduos radioativos, sistemas de irrigação de lagoas de resfriamento, um cabo elétrico para um dos reatores, tanques de armazenamento de condensado e uma ponte entre um reator e seu auxiliar.

 

Segundo Grossi, "mais uma vez, tivemos a sorte de não ter ocorrido um incidente nuclear potencialmente grave". "A próxima vez, podemos não ter tanta sorte. Devemos fazer tudo ao nosso alcance para garantir que não haja próxima vez". Zaporizhzhia é a maior usina nuclear da Europa e está ocupada pela Rússia.

 

O diretor geral da Aiea consultou líderes mundiais neste domingo sobre o ataque que terminou pela manhã. Ele defende que seja feita, neste momento, a implementação de uma zona de proteção e segurança nuclear ao redor de Zaporizhzhia. "Embora não houvesse impacto direto nos principais sistemas de segurança e proteção nuclear da usina, o bombardeio chegou perigosamente perto deles. Estamos falando de metros, não de quilômetros. Quem está bombardeando a Usina Nuclear de Zaporizhzhya está correndo riscos enormes e jogando com a vida de muitas pessoas", pontuou.

 

 

 

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 06:42 Escrito por O Paralelo 13