As entregas ocorrem neste final de semana
Por Laiany Alves
Seguindo cronograma de entregas e modernização do parque tecnológico das unidades hospitalares, o Governo do Tocantins entrega neste fim de semana, equipamentos aos Hospitais Regionais de Paraíso do Tocantins e de Miracema. Foram entregues 03 conjuntos de mesas cirúrgicas e bisturi elétrico em Paraíso e 02 conjuntos de mesas cirúrgicas em Miracema. Ao todo serão disponibilizados para os hospitais sob gestão estadual, 154 equipamentos, sendo 37 novas mesas cirúrgicas e 120 monitores multiparamétricos.
Adquiridas por meio de licitação, as mesas cirúrgicas tiveram um investimento total de R$4.267.900,00, recursos destinados pela bancada parlamentar federal do Tocantins. Já os monitores multiparamétricos foram enviados ao Tocantins, pelo Ministério da Saúde (MS). Já foram entregues e estão funcionando três conjuntos de mesas cirúrgicas no Hospital Geral de Palmas (HGP).
Para a diretora geral do Hospital Regional de Paraíso, Leiliane Alves, "o recebimento destes equipamentos é a consolidação de uma gestão pautada em resultados. Com esse aporte tecnológico poderemos melhorar a oferta dos serviços prestados na unidade, garantindo qualidade para nossos usuários”, disse.
Segundo a diretora geral do Hospital Regional de Miracema, Maria da Penha Bandeira, "os profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde estarão utilizando equipamentos que, hoje, é encontrado nas unidades privadas. Isso é investimento em qualidade para nossa população".
A entrega dos equipamentos está sendo realizada pela equipe da Superintendência de Gestão Administrativa (SGA) e faz parte da política de ampliação dos serviços de Saúde prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e darão celeridade na realização de procedimentos cirúrgicos ofertados pelos hospitais públicos do Tocantins.
A distribuição das mesas está programada e se dará da seguinte forma: Hospital Geral de Palmas (3) já entregues, Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (2), Hospital Regional de Porto Nacional (2), Hospital Materno Infantil Tia Dedé (2), Hospital Regional de Miracema (2), Hospital Regional de Gurupi (4), Hospital Regional de Paraíso (3), Hospital Regional de Guaraí (3), Hospital Regional de Augustinópolis (3), Hospital Regional de Araguaína (6) e os hospitais regionais de Alvorada, Araguaçú, Arraias, Dianópolis, Pedro Afonso, Xambioá e Hospital Maternidade Irmã Rita de Arapoema (1).
Declaração ocorre após presidente do TSE afirmar que o respeito ao resultado das eleições é ‘expressão inegociável da democracia’ Ministro, que preside o TSE, afirmou nesta 6ª que os resultados das eleições deste ano serão respeitados
Com Agências
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a criticar publicamente ministros do poder Judiciário. Um dos alvos da vez foi o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin. De acordo com o chefe do Executivo, o magistrado foi militante do Partido dos Trabalhadores e advogou em favor do MST.
Bolsonaro não pontuou, contudo, em quais ações o hoje ministro do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) teria sido contratado para responder pela defesa do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. "Sabemos da vida pregressa dele no Paraná", disse o presidente da República durante live realizada na noite desta 6ª feira (27.mai). "Era militante de esquerda", enfatizou.
Ainda sobre Fachin, Bolsonaro o acusou de ter sido um dos responsáveis por "ter botado o Lula para fora [da cadeia]" e de abrir espaço para o TSE firmar parcerias com empresas de checagem de fatos que, segundo ele, seriam ligadas a movimentos e partidos políticos vinculados à esquerda.
As falas contra Fachin ocorreram horas após o presidente do TSE afirmar que os resultados das eleições deste ano serão respeitados. "O acatamento do resultado do exercício da soberania popular é expressão inegociável da democracia pelo respeito ao sufrágio universal e ao voto secreto", declarou o ministro da tarde desta 6ª feira.
Outros alvos
Edson Fachin não foi o único a ser criticado por Jair Bolsonaro. Na mesma live, o presidente da República teceu comentários negativos a figuras como o ex-presidente Lula (que é o pré-candidato do PT ao Palácio do Planalto) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. A chamada (por ele) "imprensa tradicional", o Projeto de Lei das Fake News e o instituto de pesquisa Datafolha também estiveram na mira.
Em relação a Lula, disse que o que houve com os processos contra o petista anulados no âmbito da Lava Jato "não foi absolvição, foi descondenação"
Sobre Moraes, declarou: "Todo mundo sabe que o alvo [dele] sou eu. Queria que o senhor Alexandre de Moraes me apresentasse uma matéria produzida pelo 'gabinete do ódio'".
O Projeto de Lei das Fake News, que tramita no Congresso, foi classificado como "um tipo de regulação que nos levará a uma prisão fora da cela". Já sobre o Instituto Datafolha -- que divulgou pesquisa na 5ª na qual Bolsonaro aparece atrás de Lula nas intenções de voto -- , o presidente questionou: "Será que o Datafolha está fazendo joguinho?", após comentar matéria de anos atrás que apresentava declaração de Antonio Palocci, de que o PT pagaria propina para omitir pesquisas negativas à legenda.
Na semana passada, a equipe anunciou que cortaria R$ 8,2 bilhões, mas o valor total será maior para incluir o reajuste de 5% aos servidores
Por Adriana Fernandes
O bloqueio no Orçamento deve ficar próximo de R$ 14 bilhões para incluir a previsão de despesas com o reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo, segundo apurou o Estadão. O detalhamento sobre quais programas e ministérios vão ser mais atingidos ainda não foi fechado e deve ser divulgado até segunda-feira, 30, mas a reportagem apurou que Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde devem ser os mais afetados.
O bloqueio é necessário para o governo cumprir o teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação. O valor deve ficar maior que os R$ 8,2 bilhões anunciados na semana passada porque já vai incluir a previsão de despesas de R$ 6,3 bilhões com o aumento aos servidores públicos. Com os R$ 1,7 bilhão já contingenciados em março, o bloqueio total deve subir para quase R$ 16 bilhões.
Os números de quanto cada ministério deverá bloquear do orçamento começaram a vazar depois que a Economia enviou ofícios oficializando o tamanho do bloqueio por órgão. Em um deles, ao qual o Estadão teve acesso, Educação teria que cortar R$ 3,2 bilhões; Ciência e Tecnologia, R$ 2,9 bilhões; e Saúde, R$ 2,5 bilhões. O número final, no entanto, ainda pode mudar porque é praxe os ministros tentarem negociar um alívio.
Também não está batido o martelo se no bloqueio já estará prevista a equiparação das carreiras da Polícia Rodoviária Federal às da Polícia Federal e um aumento adicional para os agentes penitenciários, como quer o presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição este ano. Segundo fontes a par do assunto, é bem provável que esteja.
Ontem, Bolsonaro disse que deve conceder um reajuste geral de 5% para todo o funcionalismo público, mas com exceções: a cúpula PRF passaria a ter isonomia com o topo dos agentes da Polícia FF e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) teria um reajuste "um pouco maior".
Segundo o Painel Estatístico de Pessoal, o salário de um agente da PRF vai de R$ 9,9 mil a R$ 16,5 mil, enquanto a remuneração de um agente da PF vai de R$ 12,5 mil até R$ 18,6 mil. Já os agentes do Departamento Penitenciário Nacional ganham entre R$ 5,6 mil a R$ 10,3 mil.
Não deve haver cortes de emendas de relator, chamadas de RP9, do orçamento secreto, revelado pelo Estadão, e nem das emendas parlamentares de bancada. O mais provável é que o corte recaia nas despesas de custeio e investimentos dos ministérios.
Além do reajuste aos servidores, o bloqueio foi maior agora porque o governo foi surpreendido este mês com uma conta de R$ 4,8 bilhões de sentenças judiciais a pagar a mais, terá que gastar mais R$ 2 bilhões com Proagro (programa de seguro agrícola) e outros R$ 2,3 bilhões com subsídios do Plano Safra.
Presidente criticou projeto de lei que torna crime o financiamento e a disseminação de fake news. Texto está sob análise de deputados
POR MAYARA OLIVEIRA
Entre outros pontos, a proposta fixa pena de 1 a 3 anos e multa para quem promover ou financiar, mediante uso de contas robôs e outros meios, a disseminação em massa de mensagens que contenham fake news.
Durante sua transmissão ao vivo nas redes sociais, excepcionalmente nesta sexta, o chefe do Executivo federal correlacionou o projeto a discursos recentes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a regulamentação da mídia. Segundo Bolsonaro, a regulação da mídia e das redes sociais será “uma prisão fora de uma cela”.
“O que eu entendo, até porque o outro lado, o lado aí do senhor Lula, ele tem falado constantemente em regular a imprensa, essa que está aí, a antiga imprensa, e também regular as mídias sociais. Qual a conclusão que eu tiro lendo esse projeto de forma mais apurada? Que a regulação da mídia e das redes sociais nos levará a uma prisão fora de uma cela”, afirmou Bolsonaro.
Pesquisa mostra diferenças entre eleitores do atual presidente Jair Bolsonaro e do pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva
Por Júlia Portela
Um levantamento do instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira (27/5) pelo jornal Folha de S. Paulo aponta que 73% dos entrevistados acreditam nas urnas eletrônicas. O índice teve uma queda de 9 pontos percentuais em relação à última pesquisa, em março.
Segundo o levantamento, outros 24% dos entrevistados não confiam na urna eletrônica e 2% não sabem. Entre os que confiam, 42% dizem confiar muito e 31%, pouco.
O número de pessoas que dizem não confiar nas urnas teve um aumento de sete pontos percentuais em relação a março. Os que não sabem eram 1%.
Em dezembro de 2020, 69% diziam acreditar na urna eletrônica e 29% diziam não acreditar.
Foram entrevistadas 2.556 pessoas com 16 anos ou mais presencialmente nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.