Apenas no mês de abril, o agronegócio exportou US$ 14,9 bilhões
Por Mariana Tokarnia
A balança comercial do agronegócio brasileiro apresentou superávit de US$ 43,7 bilhões no acumulado do ano, até abril, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O setor foi o responsável por puxar o saldo positivo da balança comercial brasileira, que apresentou um superávit de mais de US$ 20,2 bilhões no acumulado do ano, também até abril de 2022.
A balança comercial é calculada com base nas importações e as exportações. De acordo com os dados divulgados pelo Ipea, as exportações do setor do agronegócio este ano foram de US$ 48,7 bilhões, o que representa uma alta de 34,9% em relação ao mesmo período de 2021. As importações registram estabilidade em relação ao ano passado, com alta de 0,7%, chegando a US$ 5 bilhões. O saldo dos demais bens foi um déficit de US$ 23,5 bilhões.
Apenas no mês de abril, o agronegócio exportou US$ 14,9 bilhões, o que, de acordo com o Ipea, contribuiu para um superávit de US$ 13,6 bilhões no saldo da balança comercial do setor, crescimento de 15,2% frente ao mesmo mês de 2021. Já as importações brasileiras do setor totalizaram US$ 1,3 bilhão no mês, com alta de 11,7% na comparação com abril de 2021.
Os demais bens fecharam o mês de abril com déficit de US$ 5,5 bilhões, US$ 3,7 bilhões a mais que no mesmo período de 2021. Ainda assim, a balança comercial total encerrou abril com saldo positivo de US$ 8,1 bilhões.
Produtos
A soja lidera as exportações do agronegócio no país. Na análise do Ipea, em relação a abril do ano passado, no entanto, a soja em grão registrou significativa queda no volume exportado por conta da sobreoferta de carne suína da China, o maior consumidor do produto, usado principalmente como ração. Com o aumento na oferta de carne, a China precisou congelar o excedente e reduzir os investimentos na reposição do rebanho, o que reduziu também a demanda por rações.
Apesar da queda no volume exportado, a soja teve um aumento de 41,8% no preço do grão, ante abril de 2021.
A sobreoferta de carne suína na China afetou também as exportações brasileiras do produto, que ficaram aquém das registradas em 2021. Já a demanda chinesa por carne bovina fez com que os preços médios desse produto seguissem elevados. A carne de frango teve aumento de 27,2% no preço médio e de 5,6% na quantidade exportada.
Em relação às importações brasileiras no agronegócio, o trigo aparece na liderança, em patamares semelhantes aos de anos anteriores. A safra recorde em 2021/2022 e a demanda internacional aquecida fizeram com que o trigo produzido no Brasil fosse também vendido a outros países principalmente em março e em abril.
Em abril, a entrada de adubos e fertilizantes no país foi 72,4% superior ao verificado em igual período de 2021, resultando em aumento de 6,4% no acumulado do ano.
O Ipea destaca ainda que, no total, o valor das importações cresceu 11,7% em abril, puxado pelo aumento geral de preços. Dos 16 produtos acompanhados nesta edição, 14 tiveram alta de preços, enquanto nove tiveram queda nas quantidades, incluindo quatro dos cinco itens mais expressivos da pauta de importações: pescados, produtos hortícolas, papel e malte.
O paciente teria apresentado erupções cutâneas, um dos sintomas da doença. O brasileiro está em isolamento em uma clínica de Munique
Com Agências
Brasileiro de 26 anos, que esteve em Portugal e Espanha, está em isolamento numa clínica em Munique. Com vários casos confirmados na Europa, este é o maior e mais extenso surto da doença já visto no continente.
A Alemanha registrou seu primeiro caso de varíola dos macacos, informou nesta sexta-feira (20/05) o Instituto de Microbiologia da Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs. O vírus foi detectado na quinta-feira num brasileiro de 26 anos.
Ele chegou na Alemanha após viagem com origem em Portugal, passando pela Espanha, e estava há uma semana em Munique, no sul da Alemanha, aonde chegou depois de passar por Düsseldorf e Frankfurt. O paciente teria apresentado erupções cutâneas, um dos sintomas característicos da doença. O brasileiro está em isolamento numa clínica na cidade.
Em comunicado, a instituição ressalta que as autoridades sanitárias da Europa e da América do Norte vêm detectando um número crescente de casos de varíola dos macacos desde o início de março, o que suscita receios de que a doença, habitualmente presente apenas em algumas regiões da África, esteja se alastrando.
Maior surto da doença na Europa
Com vários casos confirmados no Reino Unido, Itália, Suécia, Espanha e Portugal, este é o maior e mais extenso surto de varíola dos macacos já visto na Europa. Ainda não se sabe se há uma conexão entre os casos individuais e o surto atual e, em caso afirmativo, qual é essa relação.
O Canadá foi um dos países mais recentes a relatar casos suspeitos da varíola de macacos, depois que Espanha e Portugal confirmaram 28 e 23 infecções, respectivamente. Os dois países também investigam dezenas de casos suspeitos.
Já o Reino Unido confirmou 20 casos desde 6 de maio e os Estados Unidos um, afirmando que o paciente havia estado no Canadá. A Suécia e a Itália confirmaram um caso. A França e a Bélgica também registraram as primeiras infecções nesta sexta-feira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em contato com autoridades de saúde europeias sobres os possíveis surtos.
Uma grande parte ou possivelmente todos os casos até agora afetam homens. O instituto aconselha viajantes que retornam da África Ocidental a consultarem um médico imediatamente se notarem qualquer alteração incomum na pele, principalmente homens que mantiveram relações sexuais com outros homens.
Praias de água doce, parques e praças com acesso democrático à população
Com Assessoria
Com estimados 313.349 habitantes, Palmas ostenta o título de última capital planejada do século XX. Fundada em 20 de maio de 1989, apenas sete meses após a emancipação do então Norte goiano e consequente criação do Estado do Tocantins pela Constituição Brasileira de 1988, a jovem cidade cresceu entre as Serras do Carmo e do Lajeado, e o Rio Tocantins – que 13 anos mais tarde daria lugar ao Lago de Palmas, um dos principais cartões-postais do Estado. Uma cidade que investe em suas belezas naturais e compartilha, com acesso democrático, com seus moradores e visitantes.
Apesar de tão nova, Palmas é uma cidade com histórias para contar. Seja pela natureza exuberante estampada nas praias de água doce e nas inúmeras cachoeiras geladasque nascem nas serras; seja por sua gastronomia baseada nos sabores do Cerrado; ou ainda pela vocação para o turismo de eventos e negócios, visto sua localização estratégica, no coração do Brasil. E tudo isso ao alcance de todos os cidadãos.
Essa, talvez, seja uma das principais características da capital tocantinense: acesso democrático ao que de melhor a cidade tem para oferecer. Praias de água doce, parques, praças, academias ao ar livre, ciclovias, quadras esportivas, áreas verdes e, de quebra, o pôr do sol mais lindo do Brasil. Tudo isso ao alcance do cidadão de graça.
“Palmas é uma cidade perfeita para a atividade física ao ar livre, além dos locais e equipamentos para as práticas, as avenidas são largas, temos estradão nas serras ou estradas no entorno do lago”, avalia o servidor público, líder sindical e cliclista Milton Rocha. Há sete anos Milton adotou a prática cotidiana do pedal, percorrendo em média 80 quilômetros por dia. “Desde 2005 prático atividade física regular por recomendação médica. E vejo o número crescente das pessoas preocupadas em fazer algum exercício, inclusive muitos buscando o ciclismo.” Nascido em Barrolândia (cerca de 76 km de Palmas), Milton mora na Capital tocantinense desde 1999.
Outra pessoa apaixonada por Palmas é Adriana Ferraz, fonoaudióloga, que mora em Palmas há mais de 20 anos. “O que eu mais gosto em Palmas é a natureza, você anda alguns metros e já encontramos uma praça, uma área verde onde podemos jogar uma toalha e fazer um piquenique. Quando estou em outra cidade, fico procurando esse verde, essa natureza tão presente no nosso dia a dia aqui.”
Lago de Palmas
O represamento do Rio Tocantins com a construção da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães (UHE Lajeado) presentou Palmas com um imenso lago de 8 quilômetros de largura. São mais de 13 quilômetros de extensão na área urbana da capital que abrangem quatro praias com infraestrutura para lazer. A mais central, Graciosa, concentra dezenas de embarcações que ficam lotadas de turistas o ano inteiro. Na região norte da cidade fica a Praia das Arnos, com a maior extensão para banho. Na região sul estão as Praias do Prata e do Caju, famosas por seus quiosques com rica gastronomia regional.
Parques e praças
Palmas é uma cidade que literalmente brotou no meio do Cerrado. Nesse contexto, ela dá livre acesso para seus moradores e visitantes a ambientes naturais de beleza única. Os parques municipais Parque dos Povos Indígenas e do Cesamar proporcionam uma experiência com a natureza, com suas árvores e frutas do Cerrado e seus animais, as Araras-canindé, corujas e capivaras. E, ao mesmo tempo, estruturas de academia ao ar livre, pistas para caminhadas e prática de skate, quadras esportivas e espaço com diversos brinquedos para as crianças.
Outro atrativo em Palmas são suas praças, mais de 90 equipamentos instalados no município, com pistas de caminhadas, espaço para as crianças com brinquedos, quadras esportivas e a beleza do Cerrado. Já é um passeio ir na praça brincar com os filhos, fazer um piquenique ou fazer um tours de praça em praça de bike pela cidade, utilizando as ciclovias já construídas. Morar ou visitar Palmas possibilita vivenciar a modernidade da cidade planejada, mas também, os sons, cheiros e gostos do Cerrado tocantinense.
PF apreende R$ 930 mil em operação que apura indício de atuação de juízes em esquema de corrupção
Operação realizada sexta-feira (20) combate o esquema de corrupção. Segundo a Polícia Federal, 'grandes devedores' da União foram beneficiados em decisões judiciais entre os anos de 2012 e 2016.
Com Assessoria da PF
Cerca de 90 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em domicílios investigados nas cidades de Fortaleza/CE, Brasília/DF, São Paulo/SP, Recife/PE e Dourados/MS.
As investigações tiveram início no ano de 2019, a partir de notícia da Procuradoria da Fazenda Nacional, e apontaram indícios de participação de magistrados, advogados e empresários devedores do Fisco Federal em ações em curso na Justiça Federal entre os anos de 2012 a 2016 e que resultaram em prejuízo bilionário aos cofres da União.
Foram investigadas suspeitas de ilicitudes na condução de processos de execuções fiscais dos grandes devedores da União; vínculos suspeitos entre magistrados e advogados; fluxo financeiro suspeito; falsificação documental com simulação de intimações da União, com prejuízo à Fazenda Nacional em benefício de empresários.
Os investigados, a partir da individualização da sua conduta e da colheita de indícios e provas, poderão responder inquérito policial pelo cometimento, em tese, dos crimes de corrupção ativa e passiva - artigos 317 e 333 do Código Penal; lavagem de dinheiro - artigo 1º da lei 9.613/98 e organização criminosa - art. 2º da lei 12.850/13, com penas de até 42 anos de prisão. As investigações continuam com análise do material apreendido.
O nome da operação remete à técnica de pintura “shadow painting”, em que se busca dar a ilusão de profundidade pelo contraste entre sombra e luz. Com isso, os investigados simulavam estar à luz do caminho público, mas na verdade se encontravam às sombras da lei.
Desdobramento
A PF informa que a equipe policial que cumpriu Mandado de Busca e Apreensão em escritório de advocacia, em São Paulo/SP, apreendeu o valor de R$ 930.000,00 em espécie com suspeitas de origem ilícita, sendo providenciado depósito bancário à disposição do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. A investigação continua para apurar a procedência desses valores apreendidos e vínculo com os fatos investigados.
Com falas como "inquérito do fim do mundo", em referência ao inquérito das fake news, "STF se tornou o principal partido de oposição" e críticas à decisão que tornou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) novamente elegível, a toada do evento foi de crítica ao Supremo Tribunal Federal e ao Judiciário de modo geral.
Com Estadão
As falas ocorreram no "Fórum Segurança Jurídica", organizado pelo Instituto Unidos Brasil (IUB), que reúne empresários de diferentes setores e é liderado por Nabil Sahyon, presidente da Associação de Lojistas de Shopping Centers (Alshop).
Participaram o advogado Ives Gandra Martins e o ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello.
Advogado e professor emérito da Universidade Mackenzie, Ives Gandra tem se destacado nos últimos anos por posicionamentos polêmicos, como a defesa de que o artigo 142 da Constituição permitiria uma intervenção das Forças Armadas em caso de conflito entre os Três Poderes.
Recentemente também foi criticado ao defender o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF.
"O maior partido de oposição passou a ser o Supremo Tribunal Federal, porque a oposição perde, recorre e ganha respaldo", disse Ives Gandra, ao citar nominalmente o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cujo partido já acionou o STF diversas vezes contra ações do governo Bolsonaro.
Ives Gandra disse que chama isso de influência do Poder Judiciário, que deveria, ao invés de tomar as decisões, apontar que os temas levados à corte seriam de função exclusiva do Legislativo. Foi fortemente aplaudido. Ao final, os organizadores entregaram uma homenagem a ele.
Antes disso, Nabil Sahyon incentivou os presentes a divulgarem as ideias disseminadas nas falas dos palestrantes "para seus milhões de seguidores" nas redes sociais. Compareceram ao evento cerca de 300 pessoas, entre empresários e entidades convidadas.
"Colocar esse vídeo no Brasil inteiro porque são os especialistas, são os patriotas que estão defendendo a mudança deste país", disse o presidente da associação.
A mesa foi dividida com a procuradora federal Thaméa Danelon, e a moderação foi feita pelo jornalista William Waack.
Ives Gandra disse ainda que, apesar de considerar que os atuais ministros do Supremo têm qualidades e valores, espera que o tribunal volte a ser como era até 2002. Ainda que sem citar Lula, neste ano ocorreram as primeiras indicações do então presidente, que ao todo pode fazer oito nomeações na corte.
"Eu tenho um sonho ainda que voltaremos a ter o Supremo que era o Supremo até 2002, quando em único mês tivemos aposentadoria de três ministros", disse. "Isso, ao meu ver, foi traumático."
Ao falar sobre o petista, ele disse que não tratava do mérito do processo, mas criticou o modo como a decisão que resultou na soltura foi tomada e disse que ao resgatar Lula como candidato para concorrer com Bolsonaro, o Supremo teria inviabilizado a terceira via.
"Se nós não tivéssemos o resgate da candidatura do presidente Lula, talvez nós tivéssemos uma terceira via viável", disse, defendendo que a decisão gerava insegurança jurídica.
"Independente das razões que levaram o Supremo a tomar essa posição, mas houve um impacto direto [na política], e ao mesmo tempo uma sensação para o povo que não entende direito, de como é que o Supremo quatro anos depois descobre que o juiz era incompetente?"
Na sequência, atribuiu o recuo no combate à corrupção à decisão do tribunal, sem mencionar interferências do governo Bolsonaro. "Aquele resgate terminou eliminando uma operação Lava Jato que, com os excessos que houve, tinha colocado o Brasil numa espécie de vitrine para o mundo inteiro."
"Agora, os senhores que são empresários sabem disso, um dos problemas que o Brasil está tendo para entrar na OCDE, é que a OCDE parte do princípio que nós não queremos mais combater a corrupção", disse, sendo aplaudido em seguida.
Ele também criticou o inquérito das fake news, que chamou de inquérito do fim do mundo, e a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sem citar a corte, que determinou a desmonetização de canais conservadores.
Em seu discurso, Marco Aurélio evitou fazer críticas específicas e contundentes, mas na parte de perguntas também chamou o inquérito das fake news de "inquérito do fim do mundo" e disse que ainda tinha esperanças na terceira via.
"Vamos acreditar e esperar realmente dias melhores e ver onde chegará esse inquérito, que é o inquérito do fim do mundo", afirmou.
"Se mostrou um inquérito que foi instaurado pela própria vítima, o Supremo, quando nós sabemos que inquérito é instaurado pela autoridade policial e não pela vítima em si" disse, também sendo aplaudido.
E em referência à fala de Ives Gandra sobre as eleições, Marco Aurélio finalizou: "Permita-me ainda, mestre Ives Gandra, dizer que, a partir da esperança, não tenho como morta a terceira via."
Anteriormente houve uma mesa com o ex-advogado-geral da União Luís Inácio Adams e o juiz federal Marlos Melek, que tratou de temas econômicos, como reforma trabalhista, tributação e liberdade econômica.
As empresas presentes ao evento não necessariamente integram o IUB. De acordo com o vice-presidente do grupo, Antônio Castilho, o grupo conta com mais de 300 apoiadores. Não há, porém, uma lista pública de membros ou associados.
Entre as apoiadoras que são públicas estão a transportadora Braspress, a empresa Multiplan, o escritório de advocacia Nelson Willians e o grupo Guararapes, que inclui a rede Riachuelo e tem o empresário Flávio Rocha como presidente do conselho.
Entre outros, compareceram nesta quinta o empresário Urubatan Helou, da Braspress; Ari Bolonhezi, da Home Doctor e Vander Giordani, da Multiplan.
O evento ocorreu no Clube Atlético Monte Líbano, na região de Moema, zona sul da capital paulista.
De acordo com a organização do evento, estiveram presentes membros da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e também de comerciantes.
Um dos participantes era Alfredo Cotait Neto, político do PSD e que é o atual presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
Também foram ao evento Marco Bertaiolli (PSD-SP), que falou sobre a frente parlamentar do empreendedorismo, Joaquim Passarinho (PL-PA), Alexis Fonteyne (Novo-SP) e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.
De acordo com o grupo, o propósito do IUB é reduzir o contencioso judicial no Brasil, especialmente à luz de novas legislações aprovadas, como a Lei da Liberdade Econômica e marcos regulatórios.