Por Pedro Caramuru e Daniel Galvão

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira, 30, que espera em até dois meses que o País retorne à normalidade, após crise causada pela covid-19, desde que as vacinas contra a doença sejam efetivas, algo comprovado pelos testes clínicos até então.

 

Entre os motivos para a retomada, o presidente citou a taxa de pessoas que já receberam ao menos uma das doses de vacina contra o novo coronavírus, atualmente, em 70% dos adultos elegíveis para receberem, ou 99,5 milhões de pessoas.

 

Em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, Bolsonaro reconheceu que "muitas" pessoas morreram para a doença, em contraste com declarações anteriores em que disse não ser "coveiro" ou contestar quais ações poderia tomar. "Foram muitas mortes. Ninguém esperava que chegava a esse ponto", completou o presidente.

 

Posted On Sábado, 31 Julho 2021 04:36 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Os líderes políticos detentores de mandatos eletivos no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa tocantinense que, na época das coligações proporcionais, buscaram legendas para terem Fundo Partidário para bancar suas campanhas eleitorais e se aproveitar da somatória de votos que compunham o quociente eleitoral, ficaram a ver a banda passar enquanto as regras eleitorais mudaram – pelas mãos dos próprios congressistas – nas eleições municipais do último ano e, hoje se tornaram reféns de uma possível Reforma Política a acontecer até o fim de setembro, pois, se nada for feito até o dia três de outubro, as normas permanecerão como estão.

 

Se não houver uma mudança nas regras eleitorais, muitos presidentes de siglas partidárias ficarão “líderes de si mesmos”, com Fundo Partidário irrisório e chances bem próximas de zero de uma vitória nas eleições de outubro de 2022 para os Legislativos Estadual e Federal. Uma verdadeira “sinuca de bico”.

 

A permanecerem as mesmas regras, a única saída seria saírem de suas legendas e se filiarem, todos juntos, ou quase todos, em um mesmo partido, onde será cada um por si, ou seja, quem for – realmente – bom de voto, se elege.  Caso a Reforma saia e mude para um “Distritão” ou “Distritão Misto”, será melhor para alguns deles, e péssimo para outros. Uma situação que vem tirando o sono dos parlamentares, cada vez mais, na proporção que o tempo passa.

 

A verdade é que os nobres deputados federais estão “provando do próprio veneno”, com o agravante que as “doses” desse veneno serão divididas com os deputados estaduais que sequer foram consultados.

 

Enquanto isso, os nobres vereadores assistem de arquibancada, sem conseguir esconder o riso, uma vez que estão vendo seus “algozes” passarem pelos mesmos obstáculos que foram impostos aos edis, aguardando que eles apareçam em busca de “apoio” eleitoral.

 

Desta vez, talvez, nem suplicando de joelhos eles conseguirão....

 

Até breve!

 

Posted On Sexta, 30 Julho 2021 07:56 Escrito por

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto, tanto em primeiro quanto em segundo turno, em todos os cenários pesquisados caso as eleições fossem hoje, aponta pesquisa divulgada ontem, quarta-feira (28) pelo banco Modalmais e instituto de pesquisa Futura Inteligência

 

Por Pedro Caramuru

 

No cenário de pesquisa estimulada que reuniu o maior número de presidenciáveis, 13 no total, Lula tem a menor vantagem sobre o atual presidente Jair Bolsonaro: 33,8% do petista contra 25,2% do atual chefe do Executivo. Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT) com 6,6% das intenções de voto e o ex-ministro Sérgio Moro com 6,3%.

 

Tecnicamente empatados em último lugar estão o ex-ministro Luiz Mandetta (DEM) com 3,4%, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com 3,0%, o ativista Guilherme Boulos (PSOL) com 3,0%, João Doria (PSDB) com 2,3%, Eduardo Leite (PSDB) com 1,4%, Simone Tebet (MDB) com 0,8%, Flávio Dino (PSB) com 0,8%, Tasso Jereissati (PSDB), com 0,6% e Rodrigo Pacheco (DEM) com 0,6%. Brancos são 7,9% e indecisos 4,5%.

 

A pesquisa também mensurou outros cenários com menos candidatos, quatro ao todo, o que levaria à concentração de votos. Nestes, a vantagem de Lula cresce de 8,6 pontos percentuais para entre 12,1 p.p. e 12,7 p.p. Já na pesquisa espontânea, Lula tem 30,1% das intenções de voto e Bolsonaro 24,0%. Neste cenário, indecisos são 25,4% e brancos, 9,8%.

 

O levantamento ouviu 2.006 eleitores ouvidos entre 23 e 26 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

 

Segundo turno

 

Nas intenções de voto para o segundo turno, Lula também venceria todos os outros candidatos. Contra Bolsonaro, Lula teria 51,3% dos votos totais e Bolsonaro, 32,9%. O atual presidente também perderia para o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). O pedetista tem 46,6% dos votos totais e Bolsonaro, 33,1%.

 

Rejeição

 

Entre os candidatos, Bolsonaro foi o que atingiu o maior índice de rejeição. Dos entrevistados, 49,1% dos eleitores - que podiam apontar um único candidato - disseram que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro e 26,3% apontaram o ex-presidente Lula. A pesquisa também aferiu que 65,9% dos eleitores disseram que Bolsonaro não merece ser reeleito e 30,3% que merece. Para Lula, 48,6% dos entrevistados disseram que o ex-presidente não merece ser eleito novamente e 47,6% que sim.

 

 

 

Posted On Quinta, 29 Julho 2021 04:51 Escrito por

Bolsonaro e Ciro Nogueira: a aproximação deve render dividendos políticos para ambos os lados

 

Por Ricardo Rangel

 

Foi o próprio Ciro Nogueira — aquele que enterrou o voto impresso e chamou Bolsonaro de fascista — que anunciou ter aceitado o convite de Bolsonaro para ser primeiro-ministro, ou melhor, chefe da Casa Civil. Até Napoleão Bonaparte, que coroou a si mesmo, foi mais sutil.

 

Para quem ainda não percebeu, é bom avisar: o governo PP começou. Ciro Nogueira controla todos os cargos e verbas de governo, o relacionamento com o Senado e o orçamento secreto do Senado. Arthur Lira controla o impeachment, o destino dos projetos de interesse do governo e o orçamento secreto da Câmara. Ricardo Barros controla a articulação de tudo o que interessa ao governo. E são todos indemissíveis.

 

O governo PP começou, e começou em grande estilo.

 

O convite de Bolsonaro a Ciro vazou antes mesmo de que o presidente tivesse tempo de organizar a casa para recebê-lo: o inquilino anterior no ministério, o general Luiz Eduardo Ramos, soube que estava defenestrado pelos jornais. Para evitar botar o general no olho da rua, Bolsonaro resolveu lhe dar o lugar de Onyx Lorenzoni. Para não mandar Lorenzoni, que sabe demais, embora, o presidente teve a ideia de desmembrar o ministério da Economia (a promessa eram 15 ministérios, já estamos em 23).

 

Sobrou humilhação pra todo lado.

 

Ramos foi o primeiro a se recuperar. Apesar de, nas próprias palavras, ter sido “atropelado por um trem”, declarou-se pronto a assumir a nova missão — que será, como se sabe, servir cafezinho ao doutor Ciro. Paulo Guedes tenta dar a impressão de que está de acordo com o esvaziamento de seu ministério, que teria o objetivo de “aumentar o emprego” (enquanto isso, faz o que pode para atrapalhar Lorenzoni). Lorenzoni, surpreendentemente, é o que se comporta da maneira mais inteligente: faz cara de paisagem.

 

No dia seguinte ao vazamento do convite a Ciro, e antes mesmo que o senador o aceitasse, vazou que Braga Netto havia ameaçado o Congresso tentando aprovar o voto impresso. Seguiu-se a tempestade conhecida. Dois dias depois, surgiu a notícia de que o general ganha 100 mil reais líquidos por mês. O PP não dará vida fácil aos generais.

 

Enfim, o PP está causando uma tremenda confusão.

 

E olha que Ciro Nogueira ainda nem tem data marcada para assumir.

 

Posted On Quarta, 28 Julho 2021 04:29 Escrito por

Nesta terça-feira (27) o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que assumirá o cargo de ministro-chefe da Casa Civil

 

Bolsonaro: Acredito que um terço dos meus ministros se lance candidato em 2022

 

Com Agência Estado

 

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta terça-feira, 27, que, apesar de seu governo, inicialmente, ter escolhido seus ministros baseado em questões técnicas, "pouco políticas", foi necessário se moldar em busca de apoio e entendimento do Congresso.

 

"Tive a oportunidade ímpar, como chefe do Executivo, de escolher nosso ministério, baseado em questões técnicas. Abandonamos um pouco a questão política, mas vimos que era necessário, cada vez mais, buscar o apoio e entendimento do parlamento brasileiro. Fomos nos moldando, mas, desde o início, aquela bandeira colocamos em prática: o efetivo combate à corrupção", disse o presidente em discurso na cerimônia de lançamento do Sistema de Integridade Pública do Poder Executivo Federal, realizada no final desta tarde no Palácio do Planalto.

 

Nesta manhã, o presidente reuniu-se com o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), cuja nomeação ao posto de ministro-chefe da Casa Civil deve ser oficializada em breve. Integrante do chamado 'centrão' e réu na Operação Lava-Jato, o parlamentar substituirá o general Luiz Eduardo Ramos, que seguirá no Planalto, na Secretaria-Geral da Presidência da República.

 

Nogueira, que compareceu à solenidade, foi aliado de Lula, principal antagonista de Bolsonaro no horizonte eleitoral de 2022. Em 2017, às vésperas do pleito presidencial de 2018, chamou o atual presidente de fascista e declarou apoio ao petista, a quem se referiu como o melhor presidente da história. Enalteceu programas sociais de transferência de renda, como Bolsa Família, responsável, em sua avaliação, por melhorar indicadores socioeconômicos do Nordeste, e o programa de moradias populares Minha casa Minha Vida.

 

Durante a solenidade, Bolsonaro destacou resultados de estatais e insistiu no discurso de que não existem acusações de corrupção contra o governo, apesar das recentes denúncias de irregularidades na aquisição de vacinas contra a covid-19 pelo Ministério da Saúde. Em escândalo recente, o ex-chefe da pasta Eduardo Pazuello teve seu depoimento à CPI da Covid, no qual afirmou não ter participado de negociações de compra de imunizantes, contraditado por vídeo em que aparece em reunião com intermediários interessados na venda de doses da Coronavac por valor superior ao oferecido pelo Instituto Butantan.

 

"Dois anos e meio (de governo) sem qualquer acusação de corrupção realmente é uma coisa fantástica. Mas não consideramos virtude, é obrigação. É o mínimo que podemos fazer com nossa população", disse Bolsonaro nesta tarde.

 

Bolsonaro: Acredito que um terço dos meus ministros se lance candidato em 2022

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prevê que cerca de um terço dos ministros de seu governo sejam candidatos nas eleições de 2022. Para ele, a perspectiva de vitória no pleito do ano que vem serve como estímulo ao trabalho dos chefes das pastas. "Eu já falei com eles. Quem quiser vir candidato, boa sorte. Eles sabem muito bem que eles têm chance de vitória se eu estiver bem", declarou nesta terça-feira (27) em entrevista à Rede Nordeste de rádio.

 

Entusiasta da candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao governo de São Paulo, Bolsonaro o elogiou pelo trabalho à frente da pasta e garantiu que teria sucesso em eventual gestão no Poder Executivo. "Está fazendo um brilhante trabalho. Depende dele. Se assumir um cargo no Executivo, dará um show", disse. Ao indicar Tarcísio, o presidente preteriria o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, que deixou o governo após pressões e já manifestou interesse pelo cargo.

 

Já quanto à possível disputa do ministro do Turismo, Gilson Machado, ao governo de Pernambuco demonstrou ceticismo, por considerar inviável vencer sem aliança com lideranças do Nordeste, mas projetou vaga no Congresso. "O Gilson talvez no Senado . Talvez. Não posso garantir porque não tenho conversado com ele sobre política."

 

Bolsonaro atribuiu o recente remanejamento nos ministérios, que resultou na substituição do general Luiz Eduardo Ramos pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) no comando da Casa Civil, à dificuldade do militar em negociar com o Congresso.

 

"(As reformas ministeriais) acontecem, não são programadas. O general Ramos é meu irmão. Agora, no linguajar com o parlamento, ele tinha dificuldade. É a mesma coisa que pegar o Ciro Nogueira para conversar com os generais do Exército Brasileiro", justificou.

 

Nogueira integra o chamado centrão, ala fisiológica do parlamento, e foi aliado de Lula, principal antagonista de Bolsonaro no horizonte eleitoral de 2022. Em 2017, às vésperas do pleito presidencial de 2018, chamou o atual presidente de fascista e declarou apoio ao petista, a quem se referiu como o melhor presidente da história. Enalteceu programas sociais de transferência de renda, como Bolsa Família, responsável, em sua avaliação, por melhorar indicadores socioeconômicos do Nordeste, e o programa de moradias populares Minha casa Minha Vida.

 

 

Posted On Quarta, 28 Julho 2021 04:25 Escrito por
Página 381 de 961