A maioria dos brasileiros considera que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, deveria abandonar de imediato a retórica de que será candidato à Presidência da República em 2026 e apoiar outro nome na disputa. É o que aponta a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 5

 

 

 

Por Zeca Ferreira

 

 

 

Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados afirmam que Bolsonaro “deveria abrir mão da candidatura agora e apoiar outro candidato”. Entre os eleitores de direita, 55% compartilham dessa opinião. Já entre os eleitores bolsonaristas, o percentual cai para 38%.

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

 

Questionados sobre quem deveria substituir Bolsonaro nas eleições de 2026, os nomes mais citados foram o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com 17%, e o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 16%.

 

Na sequência aparecem o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 11%; o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que também está inelegível, com 7%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 5%; o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, com 4%; e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 3%.

 

A pesquisa também revelou que, atualmente, 45% dos brasileiros têm mais medo de uma eventual volta de Bolsonaro à Presidência do que da continuidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preocupa 40% dos entrevistados.

 

Outro dado do levantamento é o crescimento de Tarcísio em um cenário de segundo turno contra Lula. Nesse cenário, Lula aparece com 41% das intenções de voto, e Tarcísio, com 40%. O resultado representa um avanço de três pontos percentuais para o governador paulista em relação à pesquisa anterior, divulgada em março.

 

 

Posted On Quinta, 05 Junho 2025 14:47 Escrito por

Pesquisa mostra que, em um eventual segundo turno com Tarcísio, placar entre petista e governador paulista seria de 41% a 40%

 

Com Estado de Minas 

 

A escalada da desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a refletir com mais força no cenário eleitoral de 2026. É o que mostra a nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada ontem, quarta-feira (5/6). Com recorde de 57% de reprovação — o maior índice desde o início do terceiro mandato —, o petista vê sua vantagem sobre potenciais adversários diminuir em todos os cenários de segundo turno simulados.

 

Entre os nomes testados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o que mais cresce. Em um eventual confronto direto, ele aparece com 40% das intenções de voto, em empate técnico com Lula, que tem 41%. Em março, o petista tinha 44% contra os mesmos 40% de Tarcísio. Já no primeiro levantamento, em dezembro do ano passado, a diferença era expressiva: 52% a 26% a favor de Lula.

 

A pesquisa, feita entre os dias 29 de maio e 1º de junho com 2.004 eleitores, testou oito cenários de segundo turno. Lula aparece numericamente à frente em todos, mas com margens apertadas. Contra o governador Ratinho Jr. (PSD), por exemplo, vence por 40% a 38%. A vantagem sobre Michelle Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSDB) é de quatro pontos (43% a 39% e 40% a 36%, respectivamente). Contra Romeu Zema (Novo), a distância é maior: 42% a 33%. Já contra Eduardo Bolsonaro (PL) e Ronaldo Caiado (União Brasil), Lula vence por 10 pontos percentuais.

 

Mesmo fora da disputa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, ainda polariza o debate: em um cenário hipotético, empata com Lula em 41%. No entanto, 65% dos eleitores acreditam que ele deveria abrir mão da candidatura e apoiar outro nome. Tarcísio lidera as preferências como possível herdeiro, com 17%, seguido de perto por Michelle Bolsonaro, com 16%.

 

“O que vemos agora é um processo inédito neste mandato: pela primeira vez, a rejeição ao governo se transforma em rejeição eleitoral a Lula. Isso abre espaço para os nomes da direita crescerem no imaginário do eleitorado”, analisa o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest.

 

A possibilidade de reeleição do presidente também enfrenta resistência crescente. Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados se posicionam contra um novo mandato para Lula — alta em relação aos 62% registrados em março e aos 52% de janeiro.

 

Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 11% das citações — um leve aumento em relação aos 9% de março —, enquanto o número de indecisos ainda é alto, com 75%.

 

A Quaest também mediu o medo do eleitorado em relação aos dois principais polos políticos do país. Para 45%, o maior temor é a volta de Bolsonaro ao Planalto. Já o medo da permanência de Lula no poder caiu de 41% para 40%.

 

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou brasileiros com 16 anos ou mais em todas as regiões do país, por meio de questionários estruturados e entrevistas presenciais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

 

 

Posted On Quinta, 05 Junho 2025 13:34 Escrito por

A Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) reduziu, nos últimos 12 meses, o índice de Despesa Total de Pessoal (DTP) em sete centésimos percentuais, saindo de 1,51%, no 2º quadrimestre de 2024, para 1,44%, no 1º quadrimestre de 2025

 

 

Daq Assessoria

 

 

O resultado cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixa os limites de despesas em relação à Receita Corrente Líquida (RCL) em 1,59% (limite de alerta); 1,68% (limite prudencial); e 1,77% (limite máximo).

 

O Relatório de Gestão Fiscal, publicado no final de maio no Diário Oficial Eletrônico da Aleto, aponta que a redução da DTP se configura como tendência, já que os índices também variaram para baixo em quatro centésimos percentuais nos resultados do 2º para o 3º quadrimestre de 2024, saindo de 1,51% para 1,47%.

 

O presidente da Aleto, deputado Amélio Cayres (Republicanos), atribuiu o cumprimento do limite legal das despesas de pessoal no Poder Legislativo a uma série de ações articuladas com diversos departamentos, a exemplo do administrativo, contábil, financeiro e de controle interno. “Quando tomamos posse em 2023, determinei que a Diretoria Geral, com outros departamentos, fizesse um planejamento estratégico para reduzir despesas com pessoal e aumentar os investimentos”, afirmou.

 

De acordo com o diretor administrativo da Aleto, Antônio Braga Júnior, esse planejamento permitiu que o Poder Legislativo destinasse recursos para a modernização dos setores administrativos e gabinetes parlamentares, ampliação da sede da Aleto e realização de concurso público. “É por causa desse planejamento que estamos conseguindo dar posse neste ano a cerca de 50% dos servidores aprovados no concurso e a todos eles até 2026”, detalhou.

 

Prudência

Mesmo diante de uma conjunção de fatores favoráveis, o diretor contábil e de gestão fiscal da Casa, Waldir Demetrios, disse que a Aleto optou por atender ao princípio da prudência em seu planejamento orçamentário, projetando marcos de crescimento sempre abaixo do esperado. “Todo o nosso planejamento de despesa com pessoal nos últimos anos considerou o crescimento da RCL em 5%, quando, na prática, o crescimento foi muito maior”, esclareceu.

 

Equilíbrio

Como coordenador do planejamento estratégico do Poder Legislativo, o diretor-geral da Assembleia, Irisfran de Sousa Pereira, declarou que a expectativa é que os resultados da DTP do 2º quadrimestre de 2025 mantenham-se em equilíbrio, considerando que as ações de corte de despesas, aliadas à posse dos novos servidores, continuam em curso. “Vamos continuar com nosso planejamento, sempre buscando atender aos limites legais determinados pela LRF”, finalizou.

 

 

 

Posted On Quinta, 05 Junho 2025 06:17 Escrito por

Ministro atendeu pedido da PGR após fuga da parlamentar para a Europa

 

 

Do Site Migalhas

 

 

Ministro Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira, 4, a prisão preventiva da deputada Federal Carla Zambelli, após a parlamentar anunciar publicamente, em entrevista, que deixou o Brasil e que não pretende retornar.

 

 

A decisão atende a pedido da PGR - Procuradoria-Geral da República, que a considera foragida e alegou risco de reiteração delitiva, com objetivo de assegurar a aplicação da lei penal.

 

 

Segundo a PGR, a viagem de Zambelli demonstra "transgressão da decisão condenatória proferida pela mais alta Corte do país", e a prisão preventiva se justifica diante da insuficiência de outras medidas cautelares.

 

A Procuradoria também solicitou, e teve atendido, o bloqueio de bens, direitos e valores da parlamentar, a inclusão de seu nome na difusão vermelha da Interpol, a suspensão do passaporte e o sequestro de ativos para garantir a reparação dos danos relacionados à condenação.

 

Em declarações públicas, Zambelli afirmou que está na Europa para denunciar o que chama de "perseguição judicial, ditadura e censura".

 

Disse ainda que pretende seguir os passos do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, divulgando acusações contra ministros do STF a "todas as Cortes" europeias. Em vídeos, a parlamentar também voltou a questionar a lisura das eleições e a segurança das urnas eletrônicas.

 

Segundo Moraes, tais manifestações configuram "insistência nas condutas criminosas" já condenadas pelo STF.

 

O ministro destacou que a fuga ocorreu às vésperas do julgamento dos embargos de declaração opostos à condenação, e da iminente decretação da perda de seu mandato parlamentar, indicando a intenção de frustrar a aplicação da pena imposta. Diante disso, determinou também:

 

bloqueio das redes sociais de Zambelli, com multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento pelas plataformas (Meta, X, YouTube, TikTok, Telegram, entre outras);

multa de R$ 50 mil por postagens que reiterem as condutas criminosas, mesmo que feitas por terceiros;

bloqueio de contas bancárias, ativos financeiros, veículos, imóveis, aeronaves e embarcações em nome da deputada;

bloqueio dos salários e verbas de gabinete para quitação da multa penal;

envio de comunicação à Interpol e às autoridades internacionais para localização e futura extradição.

 

 

Ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Carla Zambelli.(Imagem: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados | Gustavo Moreno/STF)

Condenação

 

Zambelli foi condenada em maio, por unanimidade pela 1ª turma do STF, a 10 anos de prisão em regime fechado e ao pagamento de R$ 2 milhões em indenização por danos morais coletivos.

 

Segundo os autos, ela contratou e financiou o hacker Walter Delgatti Neto - também condenado - para invadir sistemas do CNJ - Conselho Nacional de Justiça e inserir documentos falsos, incluindo um falso mandado de prisão contra o próprio ministro Alexandre de Moraes.

 

O objetivo seria desestabilizar o Poder Judiciário, gerar repercussão midiática e alimentar narrativas políticas.

 

A condenação inclui a perda do mandato, que dependerá de decisão da Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado.

 

A inelegibilidade por oito anos, no entanto, já é automática, nos termos da Lei da Ficha Limpa. A defesa da parlamentar apresentou recurso alegando cerceamento de defesa.

 

Outros processos

 

Além dessa ação, Zambelli é alvo de outros processos.

 

Em março, o STF formou maioria para condená-la por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, após episódio em que perseguiu e ameaçou um homem com arma em mãos na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

 

A pena fixada foi de cinco anos e três meses em regime semiaberto, mas o julgamento foi suspenso por pedido de vista.

 

No âmbito eleitoral, o TRE/SP já cassou seu mandato por disseminação de desinformação durante a campanha de 2022. A decisão ainda aguarda julgamento final no TSE.

 

O que diz a defesa?

 

Zambelli nega todas as acusações e alega ser vítima de perseguição.

 

Seu então advogado, Daniel Bialski, afirmou que havia sido informado de viagem da deputada para tratamento de saúde, mas renunciou à defesa por "motivo de foro íntimo".

 

Diante da renúncia de todos os advogados, Moraes nomeou a DPU para representá-la nos autos.

 

 

 

https://www.migalhas.com.br/quentes/431884/moraes-determina-prisao-de-carla-zambelli-e-acionamento-da-interpol

 

 

 

Posted On Quarta, 04 Junho 2025 14:33 Escrito por

Por  Raquel Landim  - Colunista do UOL

 

 

Bolsonaristas e líderes do centrão fizeram um acordo e querem eleger 44 senadores em 2026. Somando os mandatos de senadores desse grupo que só vencem em 2023, o bloco chegaria a 59 senadores.

 

Segundo apurou a coluna, o ex-presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a apoiar um senador bolsonarista e um aliado moderado em cada um dos Estados.

 

Um importante líder da oposição calcula que seria possível eleger 40 senadores no Centro-Sul, região onde o bolsonarismo é mais forte, e mais quatro no Nordeste, onde o lulismo prepondera.

 

Com essa maioria, o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), particularmente do ministro Alexandre de Moraes, pode entrar na pauta a partir de 2027.

 

Neste domingo (1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou preocupação com essa articulação da oposição pelo Senado.

 

"Para o Brasil, tem que pensar onde a gente pode eleger e pegar os melhores quadros e eleger senador, deputado, porque nós precisamos ganhar maioria no Senado. Porque, senão, vão avacalhar a Suprema Corte", disse Lula durante o Congresso do PSB.

 

ESQUERDA VÊ EXAGERO

 

Líderes da esquerda veem exagero nas contas da oposição, que hoje tem apenas 25 senadores. Um importante líder do governo reconheceu à coluna, no entanto, que existe a possibilidade de eles conseguirem atingir uma maioria de 41 senadores

 

"Nossa estratégia hoje é fazer senadores lulistas e não necessariamente apenas aumentar a bancada do PT", afirmou.

 

Os articuladores do governo estão fazendo um levantamento Estado por Estado e pretendem ter um levantamento dos candidatos mais viáveis para apresentar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana.

 

 

 

Posted On Terça, 03 Junho 2025 04:21 Escrito por
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