Os candidatos a prefeito e a vereador em todos os municípios tocantinenses precisam, nesta reta final de campanha, ter controle emocional para toda a tensão, os conflitos e os desencontros que, certamente, vão ocorrer, em menor ou em maior escala, aos de maior e menor orçamento, aos de grandes e pequenas infraestruturas fornecidas pelos partidos, enfim, a todos
Por Edson Rodrigues
As brigas, as confusões e, principalmente, o endividamento precisam ser evitados para que o processo sucessório se reserve aos seus efeitos políticos, apenas, na vida de cada um dos candidatos.
O Observatório Político de O Paralelo 13 decidiu construir este Olho no Olho com a finalidade de fazer esse alerta aos candidatos a prefeito e a vereador, para que não se desesperem, não se descontrolem e não saiam atrás de agiotas, bancos e financiadoras, na tentativa de ganhar a eleição, sabendo que não pode ser dessa maneira, e acabem correndo o risco de, além de ficar endividado, ser preso por prática de caixa dois e por compra de voto.
As autoridades eleitorais estão em campo, observando todos os movimentos suspeitos, principalmente dos candidatos com fama de serem muito ricos. As operações financeiras, do pix ao saque na boca do caixa, estarão sendo monitoradas 24 horas por dia.
BRIGAS DESNECESSÁRIAS
Tanto os candidatos quanto suas equipes, da assessoria aos baba-ovos, devem evitar as brigas desnecessárias, as agressões verbais ou a familiares, que possam ser enquadradas fora das quatro linhas da Legislação Eleitoral.
A eleição acaba em seis de outubro. A vida profissional e pessoal, continua.
Brigas e desavenças por causa de candidatos, partidos ou eleições, são a maior prova de que quem as pratica não entende nada de política.
GANHAR E PERDER
As eleições do dia seis de outubro compõem os atos democráticos mais importantes garantidos em nossa Constituição Federal. Todos aqueles que estiverem aptos a votar, a comparecer na cabine de votação e digitar os números de sua preferência nas urnas, devem exercer esse direito que, ao mesmo tempo é um dever, demonstrando ser consciente, inteligente, que tem autonomia e que quer fazer parte daqueles que valorizam a conquista dos direitos democráticos e a vida daqueles que lutaram, foram perseguidos e tiveram sua liberdade cerceada, senão a vida tirada, pelo fim da ditadura e pela volta da democracia.
Não transfira seu direito nem a sua responsabilidade a terceiros. Não vote em branco nem anule seu voto. Escolha seus candidatos, com o critério que achar mais conveniente.
Exerça seu direito e cumpra com seu dever de cidadão.
A crise interna do IBGE ficou explícita nos últimos dias, após servidores reclamarem de falta de diálogo com a gestão do economista
Com Jornal de Brasília
Servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) protestaram na manhã desta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, contra a gestão do presidente do órgão, o economista Marcio Pochmann.
A Assibge, entidade sindical que representa os funcionários do instituto, convocou o ato em resposta ao que chamou de “medidas autoritárias” de Pochmann, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A crise interna do IBGE ficou explícita nos últimos dias, após servidores reclamarem de falta de diálogo com a gestão do economista. A presidência do instituto, por sua vez, disse que as acusações de autoritarismo são “infundadas”.
O ato desta quinta reuniu lideranças sindicais e técnicos em frente à sede do IBGE, na avenida Franklin Roosevelt, no centro do Rio. Pochmann está em viagem. A assessoria dele não detalhou os compromissos.
A agenda semanal divulgada pelo IBGE cita, por exemplo, encontros da presidência no NBS, o escritório de estatísticas chinês, de quarta (25) a sexta (27).
No ano passado, Pochmann elogiou a elaboração de dados no Oriente, citando a China, o que despertou críticas de analistas que veem falta de transparência do país asiático na área.
Em entrevista à Folha em abril, o economista disse que a gestão do IBGE não tinha “instituição de preferência”. “A China tem coisas interessantes, vamos acompanhando, como tem também nos Estados Unidos, no México, em Portugal, na Colômbia”, afirmou na ocasião.
Uma das medidas associadas a Pochmann (foto) que desagradaram os servidores do IBGE foi a criação de uma fundação pública de direito privado, a IBGE+. Há quem considere a nova organização uma espécie de “IBGE paralelo”.
Ainda há dúvidas sobre as tarefas que podem ser desenvolvidas pela nova fundação. O estatuto da IBGE+ prevê, por exemplo, a possibilidade de parcerias, acordos, contratos e convênios com órgãos públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros.
A Assibge diz temer a possibilidade de arrecadação junto ao setor privado no futuro. Ao defender o projeto, a gestão Pochmann citou as atuais restrições de verba que atingem o IBGE.
De acordo com a presidência, o instituto tem mais de 90% do orçamento comprometido com folha salarial e benefícios e gasta menos de 5% diretamente em suas pesquisas.
“A Fundação IBGE+ permitirá o recebimento de recursos para atender a pesquisas ou projetos desenvolvidos com ministérios, bancos públicos e autarquias, antes impossível devido a dependência de ‘orçamento'”, disse a presidência nesta semana.
O sindicato também reclamou da forma como foram anunciadas mudanças no regime de trabalho do IBGE e da possível transferência de funcionários para um prédio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Horto, zona sul do Rio. O endereço é considerado de difícil acesso via transporte público.
A gestão Pochmann declarou que busca diminuir os custos de aluguel do IBGE. Também defende o retorno a jornadas presenciais pelo menos dois dias da semana.
As críticas da Assibge ao economista se somaram a recentes cartas de técnicos de pelo menos duas diretorias da casa (Pesquisas e Geociências). Nos textos, os pesquisadores se queixaram de falta de consulta nos processos decisórios.
O IBGE é o principal órgão de estatísticas do Brasil. Produz levantamentos como o Censo Demográfico, que pode subsidiar políticas públicas, além de indicadores de importância na área econômica, incluindo índices de inflação, taxa de desemprego e PIB (Produto Interno Bruto).
Nesta quinta, a presidência do IBGE publicou o terceiro comunicado nesta semana para rebater acusações. A nota está disponível no site da agência de notícias do instituto. Entre outros pontos, o texto diz que “diálogo não pode ser com exigências prévias”.
“A atual gestão do IBGE sempre se manteve aberta ao diálogo. Infelizmente, a Assibge rompeu o diálogo ao não aceitar reunir-se com a direção por duas vezes, não obstante o convite da direção do IBGE. E convite da direção sempre foi com pauta aberta, mesmo quando o tema era específico”, afirma.
São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com maior concentração de casos em 2024
Por Murillo Otavio
O candidato a vereador de Santo André, Luis Antônio de Jesus Barbosa, foi encontrado morto em Diadema nesta semana. No Rio de Janeiro, Joãozinho Fernandes, candidato a vereador pelo partido Avante, foi morto a tiros na Baixada Fluminense. De janeiro a 16 de setembro deste ano, o Brasil teve 455 casos de violência contra lideranças políticas, segundo pesquisa do Observatório da Violência Política e Eleitoral.
Entre janeiro e março, ocorreram 68 casos; de abril a junho, foram 155; e entre julho e setembro, 232 episódios. Do total de casos registrados nesse terceiro trimestre, que vai de julho até 16 de setembro, 173 foram contra candidatos nas eleições de 2024.
São Paulo é o estado que lidera a estatística, com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 20, e Piauí, com 14. Os casos registrados são diferenciados por tipos de violência: foram 94 casos de violência física, sendo 15 homicídios, 49 de violência psicológica, 19 de violência econômica e 11 simbólicas.
Partidos como o PL, PSB e PP concentraram o maior número de vítimas. O relatório destaca a gravidade da situação no contexto pré-eleitoral, reforçando a necessidade de maior proteção para lideranças políticas no país.
Com Assessoria
O advogado e candidato a vereador, Epitácio Brandão, se reuniu com advogados e amigos na noite desta terça-feira (24). No evento, Brandão falou sobre o andamento da campanha e reforçou seu compromisso com a valorização da advocacia.
Epitácio destacou a importância da confiança depositada pelos colegas em sua campanha. “É uma honra enorme receber tantos profissionais incríveis que acreditam nesse projeto para Palmas. É um sonho antigo ver essa cidade crescer ainda mais e isso só é possível com o apoio de vocês”, afirmou o candidato.
Ao final, Epitácio agradeceu o apoio recebido durante a campanha. “Agradeço a presença de cada um que esteve comigo nessa jornada, pedindo voto e apresentando nosso projeto. Não poderia deixar de destacar a enorme contribuição do meu amigo Dr. Zenil Drumond, que não apenas acredita em nossa proposta, mas também abre suas portas para que possamos discutir ideias e fortalecer o compromisso com nossa Capital”, declarou.
“Agradeço a todos que acreditam em nossas propostas e nos apoiam nesta trajetória, incluindo meus familiares, amigos e colegas advogados. Essa disposição de nos ajudar é muito valiosa. Não se esqueçam: no dia 06 de outubro, votem 22 para Janad e Pedro e 22111 para Epitácio Brandão”, complementou Epitácio.
Além de atacar o governador de Goiás, ex-presidente alfinetou Sandro Mabel chamando-o de "candidato da bolachinha"
Por Izabella Caixeta
Jair Bolsonaro (PL) reacendeu um atrito com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), chamando-o de “governador covarde” repetidas vezes. A fala ocorreu durante participação do ex-presidente em um comício em Goiânia nessa terça-feira (24/9), no qual declarava apoio à candidatura do deputado estadual Fred Rodrigues (PL) à prefeitura da capital.
“Nós na pandemia, fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir do vírus”, disse Bolsonaro.
A declaração faz referência à época da pandemia de COVID-19, quando Caiado foi contrário ao posicionamento do então presidente e recomendou medidas restritivas à população, como uso de máscaras e isolamento social.
Bolsonaro ainda aproveitou o discurso para frisar que a única candidatura de direita em Goiânia era a de Fred Rodrigues e alfinetar o opositor, Sandro Mabel (União), apoiado por Caiado. Sem citar nenhum nome diretamente, o ex-presidente fez referência à família de Sandro, fundadora da fábrica de biscoitos Mabel, vendida para a PepsiCo em 2011.
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“O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil. Essa presidente que o da rosquinha disse que foi uma boa presidente, conseguiu entregar a Petrobras para o Temer com uma dívida de 180 milhões de dólares”, declarou.
Na mesma noite o ex-presidente passou pela cidade de Aparecida de Goiânia para demostrar apoio aos candidatos aliados e socializar com apoiadores.