Balanço de cinco anos: no primeiro semestre de 2018 eram 1.646 discentes matriculados; neste semestre o número se aproxima de 4 mil
Por Carlos Bayma - Dicom Unitins
A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) dia após dia vem se consolidando como instrumento de transformação social, oferecendo ensino de qualidade e ampliando a oferta de serviços para a sociedade tocantinense. Investimentos em estruturas físicas, bibliotecas, laboratórios, mobiliários, frota, salas de aula e muito mais. São cinco câmpus nas cidades de Araguatins, Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso, novos cursos, além da abertura dos Polos de Educação Tecnológica do projeto TO Graduado, contemplando mais 11 municípios do Estado, além da Capital.
Uma demonstração desse crescimento é o número de estudantes atendidos pela instituição nos cursos de graduação. Em 2018 a Unitins tinha 1.646 alunos matriculados para o primeiro semestre letivo. Já para o semestre 2023/1 o número é de quase 4 mil, um aumento de 237%. Por essa e muitas outras razões, a equipe gestora da Unitins tem muito a comemorar, consciente da dinamicidade da vida e que a cada dia surgem novos desafios.
O reitor da Unitins, professor Augusto Rezende, explica que “a evolução do número de matrículas faz parte de um planejamento estabelecido em 2018, quando detectamos a necessidade de ampliarmos a oferta de vagas na Unitins. Então, montamos um plano que passava pelo oferecimento de vestibulares no meio do ano, no caso do Câmpus Palmas; abertura de novos câmpus, no caso o Câmpus Paraíso, com cursos novos; e, também, a ampliação de cursos em outros câmpus, como Pedagogia, em Palmas, Medicina em Augustinópolis, tudo isso elevou a quantidade de alunos”.
Ele completa que “como parte da estratégia da oferta também temos a execução do convênio com o Corpo de Bombeiros, com um curso específico para os Militares aprovados nos últimos concursos públicos do Estado; e o Projeto TO Graduado, de interiorização do ensino superior no Tocantins. A Unitins comemora a efetividade dessas estratégias enquanto oferta, disponibilidade de abertura de vagas, de possibilidade de levar educação superior. E isso nos deixa muito gratos e satisfeitos pela comunidade atender a essa ampliação e escolher a Unitins para cursar seu ensino superior”.
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, ressalta que a educação em todos os níveis é prioridade para o Governo e que a Unitins vem demonstrando a justa e eficiente aplicação dos recursos públicos ao atender cada vez mais pessoas com a oferta do ensino superior em 16 cidades do estado, contemplando todas as regiões do Tocantins. "É um orgulho para nós ver esse salto qualitativo e quantitativo da nossa Universidade Estadual. Quanto mais pessoas tiverem acesso ao ensino superior público e de qualidade, melhor para o nosso povo, melhor para o nosso Estado. Isso reflete no desenvolvimento regional e a Unitins é destaque nessa área. Educação transforma e a nossa Unitins tem levado transformação de vida para milhares de tocantinenses", destaca o governador.
Para a pró-reitora de Graduação, professora Alessandra Ruita Czapski, “hoje a Unitins tem uma identidade firmada na sociedade tocantinense como uma identidade de qualidade, de crescimento, e os números que apresentamos de 2018 para cá, em que temos mais de quatro mil alunos, representa todo esse processo qualitativo capitaneado pela nossa Reitoria que instituiu os ritos de universidade, instância de Conselhos, processo seletivo público para entrada de professores. Isso privilegia o trabalho dos pró-reitores, subsidia o trabalho dos coordenadores e faz com que a universidade mostre toda a sua face qualitativa”.
“Temos muito orgulho desse crescimento que a Unitins vem alcançando, pois isso vai proporcionar oportunidades de formação de nível superior, mudança e transformação da realidade das regiões e da própria vida dos nossos alunos, visto isso, também, esse processo de interiorização universitária que culminou na elaboração do TO Graduado, e que possibilita capilarizar um ensino de qualidade para mais 11 cidades tocantinenses”, comemora Alessandra.
Evasão
A Unitins vem buscando aumentar sua oferta de serviços no Estado, mas sem descuidar de uma questão que muito preocupa as instituições de ensino superior: a evasão universitária. O Núcleo de Apoio Psicossocial e Educacional da Unitins (Nape) oferece apoio ao estudante, buscando identificar as necessidades e motivações que levam ao abandono do curso e, assim, junto à equipe gestora, proporcionar condições para a não desistência.
O pagamento das bolsas de iniciação científica, por exemplo, recentemente reajustadas, é de muita importância para evitar a evasão. No período de pandemia da Covid-19, a Unitins lançou o Programa de Inclusão Digital, que emprestou 63 computadores para os estudantes mais necessitados. Em 2022, a Unitins também lançou um Edital de Concessão de Auxílio Financeiro.
A vice-reitora da Unitins, professora Darlene Castro, sempre demonstrou preocupação e empenho com a questão. “Sabemos que a evasão afeta os sistemas educacionais e constitui-se como um grande desafio para todas as Instituições de Ensino Superior, em especial no período de pandemia. Nesse contexto, a universidade buscou várias alternativas para a permanência do nosso acadêmico, reavaliando e adaptando a proposta pedagógica de cada curso, o apoio dos núcleos psicossociais de cada câmpus, bem como um investimento na capacitação do nosso corpo docente”, destaca.
Falar na sucessão municipal de 2024 em Palmas sem mencionar o seu passado e o seu futuro deixa o assunto incompleto e sem contextualização
Por Edson Rodrigues
Há pouco mais de 34 anos, um helicóptero que havia decolado da cidade de Miracema, capital provisória do então recém-criado Estado do Tocantins, sobrevoava o distrito de Canela, pertencente ao município de Taquaruçu, cujo prefeito era Fenelon Barbosa. A bordo da aeronave, o primeiro governador eleito do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos, seu filho, Eduardo Siqueira Campos, e auxiliares do governo. do helicóptero caíam sacos de cal, para demarcar, entre a serra do Lajeado e a margem direita do Rio Tocantins, o local onde seria construída a Capital do Estado do Tocantins, Palmas, que exigiu humildade e compreensão de Fenelon Barbosa, ao aceitar transformar a cidade de Taquaruçu em distrito da nova Capital.
Siqueira Campos
Percebam que há dois personagens “principais” na cena narrada. O então governador, Siqueira Campos e o então prefeito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa. Logo, tratar da próxima sucessão municipal da Capital, em um momento em que as famílias dos dois principais personagens da história da criação da Capital do Tocantins estão em plena atividade política, tira, de forma irreparável, a legitimidade dos nomes que serão colocados pelos partidos e grupos políticos, para a escolha dos cidadãos palmenses para administrar a Capital nos quatro anos que se seguirem a 2024.
RECONHECIMENTO
Fenelon Barbosa
Primeiro, precisa ficar claro que as famílias Siqueira Campos e Barbosa foram cruciais para que Palmas fosse o que é hoje, uma Capital consolidada, empreendedora, progressista e que não para de crescer. São famílias que se dedicaram às famílias que escolheram Palmas como lar e trataram de proporcionar as condições para que isso acontecesse.
Na gestão de Fenelon Barbosa, assim que Taquaruçu passou a ser distrito de Palmas e a Câmara Municipal foi transferida, sabiamente orientado pela primeira-dama, saudosa Dona Maria Rosa e pelo seu secretário de Governo, Wagner Praxedes, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, contratou 70% da população de Taquaruçu como mão de obra para a construção da nova Capital, beneficiando as pessoas que confiaram nele como administrador de Taquaruçu e mostrando que a transformação da cidade em distrito seria benéfica para todos.
Enquanto isso, Dona Maria Rosa distribuía lotes e material de construção para as famílias de baixa-renda, para que se instalassem em Taquaralto, que, à época, tinha apenas 18 casas, um posto de gasolina, uma igreja e um cemitério.
Essa dedicação da família Barbosa vem desde que Taquaruçu era distrito de Porto Nacional e, uma vez encampado pela Capital, Palmas, o distrito que já tinha eleito então jovem estudante do Colégio Estadual Florêncio Aires e filho de Fenelon e Maria Rosa, Wanderlei Barbosa, vereador de Porto Nacional, agora distrito de Palmas tratou de elegê-lo, novamente, seu representante na Câmara Municipal.
Governador Wanderlei Barbosa e Fenelon, Leo Barbos e Marilon Barbosa
Esse jovem vereador se tornaria presidente da Câmara Municipal de Palmas, deputado estadual, vice-governador e, hoje, governa o Estado do Tocantins eleito com esmagadora maioria, pelo povo tocantinense.
Outro filho de Fenelon e Maria Rosa, Marilon Barbosa, também foi eleito vereador e presidente da Câmara Municipal, e o neto do primeiro prefeito de Palmas e da sua primeira-dama, Léo Barbosa, filho de Wanderlei Barbosa, é, hoje, deputado estadual.
Nenhum membro da família Barbosa enriqueceu às custas do erário público ou sequer teve seu nome envolvido em qualquer tipo de ato não republicano, o que enche de orgulho não só a própria família Barbosa, mas todos aqueles que votaram neles ao longo da história política da Capital.
EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS
A história política de José Wilson Siqueira Campos e sua luta pela criação do Tocantins, todos já conhecem. Por isso vamos falar de seu filho, Eduardo Siqueira Campos, primeiro prefeito eleito da Capital, Palmas.
Jovem, bonito, carismático, humilde e sonhador como seu pai, Eduardo assumiu a prefeitura de uma cidade que ainda estava sendo criada, com a missão de dar continuidade à sua construção, e foi sensível o suficiente para perceber que precisaria de uma equipe de auxiliares capacitados para o desafio que iriam encarar. Seus dois principais auxiliares foram Carlos Braga, advogado, ex-prefeito de Mara Rosa e ex-presidente do Idago, para ser seu secretário de Governo, o ex-deputado estadual por Goiás e advogado, Adjair de Lima para secretário de Finanças, Sadi Cassol para secretário de Indústria e Comércio, Juarez Giovanetti para secretário da Educação e outros nomes capacitados para as demais pastas.
Equipe de secretários e colaboradores de Eduardo Siqueira Campos frente a prefeitura de Palmas
Com essa equipe, deu início à pavimentação dos bairros, implantação de rede de saneamento básico, obras grandiosas, como o Parque Cesamar, a Feira Coberta do Aureny II, mais de trezentas casas populares, o Espaço Cultural, o Ginásio Ayrton Senna, várias pontes urbanas e rurais, arborização frutífera no centro de nos bairros, e começou a dar à Palmas a “cara” de uma cidade, apoiando a fixação de famílias oriundas de outros estados, investindo em atrações turísticas como a Praia da Graciosa, acessos às cachoeiras de Taquaruçu, incentivando as festividades populares e religiosas, criando um sentimento de pertencimento à crescente população, sendo apoiado pelo governo do Estado, por nomes como Marco Antônio Costa, Gilson Cavalcante e Luiz Rogério Pompeu, o popular Cajazeira, dentre outros.
Eduardo e Siqueira Campos
Eduardo Siqueira Campos fez de Palmas um grande canteiro de obras, gerando empregos e criando uma classe de trabalhadores orgulhosa de estar construindo sua própria cidade, os populares “orelhas secas”, oriundos do Pará, do Maranhão, de Goiás, que encontraram em Palmas e em Eduardo Siqueira Campos, a conjunção perfeita para as oportunidades que precisavam, e começaram, na base da pá e da picareta a levantar o senho que hoje se transformou em uma das capitais mais bonitas do Brasil.
Eduardo e o entoa secretário Carlos Braga
Eduardo deixou seu governo com mais de 70% de aprovação popular, e a certeza de que, assim como a família Barbosa, a família Siqueira Campos merece o seu lugar na história da Capital do Tocantins, assim como todo o reconhecimento pela longa folha de serviços prestados aos palmenses.
E o Observatório Político de O Paralelo 13 é testemunha ocular disso!
São famílias que desde que assumiram mandatos pelas mãos do povo jamais enriqueceram, dilapidaram o patrimônio público, se envolveram em escândalos de corrupção e, o mais importante, jamais causaram qualquer mancha ao nome do Tocantins ou de Palmas.
Isso já é mais que o bastante para que essas duas famílias tenham lugar cativo na mesa de discussões acerca do futuro de Palmas, com o ex-prefeito e ex-senador, Eduardo Siqueira Campos tendo seu nome lembrado para ser candidato a prefeito ou coordenar uma frente formada por homens e mulheres de ação, visionários e capacitados a discutir a melhor forma de se promover o crescimento econômico e social de Palmas a partir de primeiro de janeiro de 2025.
OUTROS NOMES
Deputada Janad Valcari
Juntamente com essas famílias, há outros nomes que, ao longo da história política de Palmas, se capacitaram para serem lembrados na hora da definição dos nomes que serão colocados à disposição do povo para a escolha por meio do voto, seja como articuladores, coordenadores ou até mesmo candidatos, como os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra, Dorinha Seabra, Janad Valcari, Jr. Geo, Valdemar Jr., Vanda Monteiro, dentre outros.
Janad Valcari, por exemplo, empresária, ex-vereadora, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e atual deputada estadual já está na estrada construindo seu grupo político, junto a lideranças empresariais, religiosas, estudantis e agropecuárias, tendo, inclusive, alguns nomes já selecionados para serem candidatos a vereador em uma chapa encabeçada por ela, numa candidatura que pode se tornar muito forte, uma vez que já possui infraestrutura pessoal e, filiada ao PL, terá à sua disposição um polpudo fundo eleitoral e uma grande parcela do Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV,
Já o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amasth, que apregoou pelos quatro cantos de Palmas que a classe política estava “velha”, e coleciona várias derrotas depois que deixou a prefeitura para ser candidato a governador, precisa mudar seu jeito de fazer política para ser aceito à mesa de discussões, mostrando amadurecimento e se retratando com todos os que, de alguma forma ofendeu com sua língua ferina.
FUTURO GESTOR DE PALMAS
Enfim, com a possibilidade cada vez mais palpável de haver um segundo turno nas eleições municipais em Palmas, ninguém será eleito prefeito sem, antes, passar por debates, apresentar planos de governo realizáveis e razoáveis, mostrar que tem um bom grupo político e um discurso condizente com suas ações, elencando as prioridades e encantar os eleitores, uma vez que o número de candidatos será grande e será preciso se destacar dos demais logo nos primeiros dias de campanha.
Serão necessários pactos e uniões entre lideranças e grupos políticos feitos da forma mais inteligente e perspicaz possível, pois em eleição que tem segundo turno, ´quase suicídio sair batendo em todos os adversários, pois pode ser um deles que irá garantir a vitória ao fazer uma aliança com um dos dois competidores que irão para a rodada final.
Trocando em miúdos, o próximo governo de Palmas terá, obrigatoriamente que ser um governo de coalizão, com representatividade junto às classes política, empresarial, industrial, estudantil e religioso.
Para ser vencedor, no primeiro ou no segundo turno, o nome não decide, mas o contexto, sim, decide quem será o próximo prefeito de Palmas.
O tempo confirmará esta previsão.
Com Assessoria
A Secretária Executiva da SETAS (Secretaria do trabalho e Desenvolvimento Social) Terezinha Andrade, assumiu a pasta nesta segunda-feira13, onde despachou com servidores, atendeu a população ouvindo suas demandas e participou de reuniões.
Segundo Terezinha Andrade, esse é um grande desafio que vale a pena abraçar. A SETAS é um órgão que realiza um grande trabalho social, diz a secretária.
"Ao lado do nosso governador Wanderley Barbosa, do Secretário Jonisklei Calaça e nossos colaboradores, estaremos desenvolvendo projetos, programas e políticas públicas que garantam os princípios fundamentais básicos da cidadania e da dignidade da pessoa humana, visando a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Estou grata pela confiança e pronta para ajudar". Completa a secretária.
Gestor se reuniu com moradores nessa sexta-feira, 17; regularização fundiária e infraestrutura são principais necessidades elencadas
Por Adenauer Cunha e Guilherme Lima
O governador Wanderlei Barbosa visitou nessa sexta-feira, 17, comunidades tradicionais em São Félix do Tocantins e Mateiros, municípios da região do Jalapão. O gestor conversou com moradores dos quilombos do Prata e Mumbuca, que apresentaram as principais demandas de cada comunidade.
"Só há uma forma de saber o que as pessoas pensam: ouvindo-as. Não queremos e não vamos iniciar nenhum projeto que não tenha apelo popular. As pessoas precisam estar inseridas em tais projetos e, no caso do Jalapão, as comunidades tradicionais têm que ser protagonistas das próprias demandas. A população é que vai nos dizer o que devemos fazer", expressou o Governador.
No povoado do Prata, em São Félix, o governador Wanderlei Barbosa se reuniu com os moradores na praça central da comunidade. Dentre as demandas expostas, a mais urgente foi a regularização fundiária da área de aproximadamente 61 mil hectares.
A presidente da Associação dos Moradores, Luzia Passos, frisou que sem a titularidade da terra a comunidade tem sido pressionada pelo agronegócio e desmatamento ilegal que avançam na região. "Aqui nós vivemos por meio do extrativismo e agricultura familiar. Então, dependemos muito do Cerrado. É ele que produz o pequi, a mangaba, a fava d'anta e outros produtos. Com o desmatamento da região nós estamos tendo problemas com a extração e cultivo".
Governador conversou com moradores dos quilombos do Prata e Mumbuca e conheceu as principais demandas de cada comunidade
As famílias do Prata lutam pela regularização da área há décadas. Os primeiros documentos de propriedade na região foram emitidos ainda na década de 1980 pelo antigo Instituto de Terras de Goiás. O presidente do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), Robson Figueiredo, ressaltou que o Governo do Tocantins está empenhado em garantir a propriedade da terra à sua população tradicional por direito. "Existe uma equipe que inclui Itertins, Naturatins, Procuradoria do Estado, Ministério Público Federal e Defensoria Pública do Estado para discutir a regularização de todas as comunidades quilombolas do Tocantins. Estamos perto de resolver a situação do povoado quilombola Matões e estamos avançando para encontrar a solução mais adequada aqui também. Precisamos garantir a segurança jurídica para as comunidades tradicionais do Tocantins ", assegurou.
Obras
Os moradores do Prata também pediram melhorias de aparelhos e prédios públicos no local. No centro da comunidade, a reforma da antiga escolinha está parada há mais de um ano. O Governador visitou a construção e garantiu ajuda para conclusão da obra. "O Governo do Tocantins quer contribuir com a obra, sendo necessário para isso licitar e cumprir todas as etapas da lei, mas vamos apelar também aos nossos senadores, deputados federais e estaduais, porque se cada um aportar uma emenda para essa obra aqui nós concluirmos rapidamente", afirmou.
Governador Wanderlei Barbosa prestigia artesanato e cultura das comunidades
Os jovens da comunidade também solicitaram a reforma da quadra de esportes, uma importante opção de lazer para crianças e adolescentes da região. "Vamos enviar uma equipe de engenharia à comunidade para analisar a situação da estrutura e equipamentos esportivos. Pretendemos viabilizar uma parceria entre o Estado e a prefeitura, que é a responsável pela quadra de esportes, para reformar a estrutura e fornecer os equipamentos para prática esportiva", garantiu o superintendente dos Esportes, Juventude e Lazer, Atos Gomes.
O prefeito de São Félix, Marcos Oliveira, afirmou que pretende fazer parcerias com o Governo do Tocantins para assegurar a qualidade de vida das familias. “Aqui na comunidade existem muitas questões prioritárias, como o fortalecimento da agricultura familiar e do turismo de base comunitária, e a potencialização do artesanato. Esse diálogo com o Governo vai nos possibilitar um trabalho mais concreto e ágil com os moradores quilombolas”.
Mumbuca
Presidente do Itertins, Robson Figueiredo, ressaltou que o Governo do Tocantins está empenhado em garantir a propriedade da terra à sua população tradicional por direito
Na comunidade Mumbuca, a comunidade elencou a necessidade de assistência técnica para os problemas frequentes de queda de energia, internet e telefone no povoado, além de auxílio para a realização da festa da colheita do capim dourado, e ainda melhorias de estradas e construção de pontes para facilitar o acesso da população e turistas.
A líder comunitária Antônia da Silva agradeceu ao governador Wanderlei Barbosa pela atenção e apresentou ao gestor as principais necessidades do local. "O turismo é muito importante para nós, mas as famílias que vivem aqui também precisam de assistência. Além da dificuldade de locomoção por causa das estradas, também sofremos com a falta de comunicação, porque não temos sinal de telefone, e as quedas constantes de energia e internet, o que deixa a comunidade ainda mais isolada".
Algumas das demandas do Povoado Mumbuca foram respondidas já na reunião. A senadora professora Dorinha garantiu a doação de um caminhão para colheita do capim dourado e o diretor de relações institucionais da Energisa, Alan Kardec Moreira, informou que a instalação de uma subestação de energia na região da Chapada das Mangabeiras, já em execução, vai resolver o problema de falta de energia nos municípios do Jalapão.
Cultura
O Povoado Mumbuca ganhou fama pelo capim dourado - ícone cultural do Tocantins. A líder comunitária Dona Miúda foi a precursora do artesanato feito a partir da planta que se destaca pelo dourado intenso de suas hastes. Em homenagem à matriarca, o Governo do Tocantins anunciou a criação do Prêmio Dona Miúda - honraria que será entregue a produtores da cultura tocantinenses. A premiação será instituída por projeto de lei. A minuta está em estudo na Casa Civil e, em breve, será enviada à Assembleia Legislativa para aprovação.
O Sisepe-TO (Sindicato de Servidores Públicos do Estado do Tocantins) e outras entidades sindicais entregaram, nesta sexta-feira, 17 de março, uma contraproposta ao governo do Estado para reformar a previdência dos servidores públicos. A minuta da proposta foi entregue durante encontro organizado pelo governo do Estado no Igeprev-TO (Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins) com sindicatos e várias associações de classe.
Com Assessoria
Por imposição legal, o governo estadual precisa reformar o sistema, a fim de deixá-lo mais equilibrado e, também, para manter os certificados obrigatórios para obtenção de financiamentos nacionais e internacionais para investimentos. No entanto, a proposta inicial do governo é muito nociva para os servidores, deixando toda a carga com quem trabalha diariamente em prol do desenvolvimento do Estado.
“Nós não podemos aceitar que garantias fundamentais da reforma não estejam previstas na EC (Emenda Constitucional) e sim apenas em Lei Complementar ou Lei Ordinária. A fragilidade disso é como um cristal que caiu de um prédio. Fica muito fácil alterar depois”, destacou o presidente do Sisepe-TO, Elizeu Oliveira.
Além disso, a contraproposta do Sisepe é prevê pedágio (tempo a mais de trabalho) menor que os previstos pelo governo, assegura conquistas do Quadro Geral, não amplia em sete anos o tempo serviço das mulheres e apresenta diversos itens melhorados em relação ao cálculo dos benefícios.
Durante a sua fala na reunião, Elizeu Oliveira lembrou que a Reforma da Previdência nacional realizada em 2019 (balizador de todas as mudanças estaduais) foi feita toda por mudança constitucional, com a necessidade de mais 308 votos na Câmara dos Deputados (três quintos da casa) e mais de 49 votos no Senado.
Assim, segundo ele, as garantias dos servidores, que já vão perder nesse processo, não podem ficar à mercê de normas com possibilidade serem revogadas com maioria simples na Assembleia Legislativa.
Elizeu Oliveira lembrou que o Igeprev já foi alvo de muitos desvios, investimentos malfeitos e outras situações que ajudaram a criar uma defasagem nos cofres do instituto. “Também sabemos que ocorreram muitos problemas nessa Casa, ocorreram muitos desvios, muita irresponsabilidade”, destacou, ao ressaltar que o comando do Igeprev e o governo têm a necessidade de buscar responsabilizar os culpados e reaver parte dos recursos.
Confira, clicando aqui, a minuta na íntegra da contraproposta do Sisepe e demais sindicatos.